sábado, 16 de maio de 2015

Servidores do Tribunal de Justiça de Pernambuco insatisfeitos com salários e condições de trabalho. Fotos, Textos e Opiniões em Leia Mais.

Fotos e Charges do TJPE Servidores.

 por mais de um ano, mexeu com nossos brios. Apesar do cansaço, não vamos nos desmotivar. Vamos mostrar que ainda temos forças para gritar, para dizer não a esses desmandos. Não podemos baixar a cabeça, parar a mobilização e deixarmos que nos desmoralizem, que nos pisem, que nos humilhem mais ainda. Senhor presidente (com letra minúscula sim), o senhor pode ter usado o nosso dinheiro e tirado nossa esperança e nossa progressão, mas nossa garra e dignidade o senhor não vai tirar NÃO! Exigimos respeito, isso é o mínimo que o senhor pode nos dar. Essa batalha ainda não terminou. Continuemos a nossa luta. Vamos mostrar quem é que faz essa porcaria andar. No que me diz respeito, o tiro deles saiu pela culatra, pois após a decepção inicial, estou me sentindo com mais força, com mais raça, com mais garra para permanecer nessa luta. Vamos mostrar que envergamos mais não quebramos
— se sentindo determinada.
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  • Catharine Lima Operação tartaruga, já!!!!
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  • Andréa Pontes Greve !
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  • Ricardo AugustoQueria saber o que falta pra o sindicato passar a atacar??? O que falta pra o sindicato garantir o direito à greve??? O que falta para o sindicato deixar essa inércia e falta de vontade e começar a agir em benefício da categoria?? Já levamos calote de 5 anos de reposição, levamos calote em razão de não ser dado um aumento constante de Lei, em suas 2 ultimas parcelas, sob a alegação de que não se tinha dinheiro, mas nesse mesmo período vimos o TJ concedendo, majorando e dando retroativo auxílio moradia para os magistrados, mas na hora de majorar o nosso, voltou a não ter dinheiro. Depois vimos ser implantada a esperança de um plano de cargos de razoável pra bom ser prometido, informando sobre a necessidade de dinheiro pra implementar, passou um ano inteiro juntando esse dinheiro e na hora de pagar o servidor, mais uma vez, não se tem dinheiro, mas também mais uma vez, no mesmo período, ocorreu aumento de 14% para os magistrados e concederam auxílio moradia para todos, inclusive para os que já possuem casa própria na comarca em que exercem a sua jurisdição e já já vamos ver ser dado essa valor retroativo também, da mesma forma que ocorreu com o auxílio alimentação. 
    Então, pra juiz, apesar da maior falta de dinheiro que se esteja, tem dinheiro pra implementar todos os seus pleitos e benefícios, mas para os servidores, além de não se ter dinheiro pra nada, ainda se retira algo já conquistado. Então não me venham falar das conquistas dos magistrados, não desrespeitando a nenhum deles, dos quais tenho muito apreço, temos que ter a noção de que essas coisas são realizadas por determinação da cúpula, ou seja, dos desembargadores, mas não podemos deixar que isso continue ocorrendo. Ainda mais com auxílios imorais e ilegais. Se o TJ quer cortar gastos, porque não inicia determinado que o valor pago com auxílio moradia seja efetivamente comprovado os gastos?? Pois já que se trata de verba indenizatória, os gastos devem ser efetivamente comprovados , garanto que só com isso já vão economizar bastante, mas vai o servidor tirar uma licença de um dia que seja, pra vc ver se não vem descontado o valor referente ao transporte daquele dia da licença. Temos que lutar contra essas coisas sim, ainda mais da forma que são postas, já que ocorrem em detrimento dos servidores.
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  • Irene Gouveia Devemos continuar nas paralizaçooes!!!! Vamos deixar a sociedade gritar!! Os Advogados juntamente com a OAB, tomarem uma atitude. O presidente do TJ, sem saida. Essa deveria ser a nossa meta. Greve tartaruga nos outros dias. Tudo bem devagar....
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INTENSIFICAÇÃO!!!!!!! POR GUGA CARDOSO!!!!!!!
Companheiros e companheiras,
O momento é de INTENSIFICAÇÃO das mobilizações. É hora de lotar o fórum na terça-feira para deliberarmos o rumo da categoria. Contamos, nesse sentido, com a colaboração das entidades para disponibilizar também o transporte para as comarcas mais próximas da Região Metropolitana (a exemplo de Olinda, Paulista e Jaboatão), conforme consignamos em assembleia.
É preciso ter o pé no chão mas com o coração quente. Não temos absolutamente nada de concreto até então e o que esperam de nós é a desarticulação e o arrefecimento. NÃO TERÃO!
Acredito na consciência da classe nesse sentido. O TJPE e o Governo do Estado que se virem nessa crise institucional. O servidor é que não poderá ficar refém dela!
Por sinal, não aceitaremos esse discurso de que "o pleito dos servidores é legítimo", enquanto em paralelo colegas são coagidos diariamente nas suas unidades de trabalho com a ameaça de corte do ponto. Não se negocia com assédio moral no repertório. Aguardamos o ofício das entidades à Presidência do TJPE para que essa ameaça seja imediatamente interrompida.
Somos uma categoria e o sofrimento de um/a é (ou deve ser) o sofrimento de todos/as.
Avante!


POR IRENE GOUVEIA:
Devemos continuar nas paralizaçooes!!!! Vamos deixar a sociedade gritar!! Os Advogados juntamente com a OAB, tomarem uma atitude. O presidente do TJ, sem saida. Essa deveria ser a nossa meta. Greve tartaruga nos outros dias. Tudo bem devagar..
FOI ASSIM QUE CONSEGUIRAM NO TJMG E TJES!!!!
Fonte:TJPE - Servidores//www.facebook.com

sexta-feira, 15 de maio de 2015

O povo paga bem


Professor Edgar Bom Jardim - PE

População de Bom Jardim reclama da Celpe

A Celpe  realiza serviço de manutenção de rede  na cidade de Bom Jardim. Tem sido muito grande os transtornos  vivenciados por moradores.  Vários postes com luzes apagadas. É possível que em julho deste ano o serviço pela manutenção  da rede elétrica passe a ser de responsabilidades das prefeituras em todo o  Estado de Pernambuco. Será mais um grande desafio para os municípios.  
Moradores do Alto do Carmo, centro, reclamam do apagão  nesta noite de sexta-feira (14/05).
No próximo domingo(17), a Celpe faz troca do transformador na Rua Manoel Augusto. Fique ligado!

Fotos: Lúcio Mário/ Hugo Andrade.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Morre o rei do blues


As palavras de Eric Clapton sintetizaram a dor de fãs e discípulos pela morte de B.B. King:  

– Eu quero expressar minha tristeza e dizer obrigado ao meu querido amigo B.B. King. Quero agradecê-lo por toda a inspiração e encorajamento que me deu ao longo dos anos. Não restam muitos que tocam daquela forma pura que B.B. fazia – disse um emocionado Clapton, 70 anos, em um vídeo publicado na sua página do Facebook, que na manhã de ontem alcançava 4 milhões de visualizações. 

O guitarrista britânico, que em 2000 lançou com B.B. King o álbum Riding with the King, recomendou ainda um disco que dá a dimensão da importância do mestre: B.B. King Live at the Regal (1965): 

– Foi onde tudo realmente começou para mim como jovem guitarrista.

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B.B. King morreu na quinta-feira, aos 89 anos, em razão de complicações de sua saúde, que começou a preocupar seus fãs após uma internação hospitalar, em abril, em razão de uma desidratação. Ele tinha diabetes tipo 2 e recebia cuidados médicos em casa.

Um dos últimos remanescentes do time de “lendas do blues”, King seguiu firme na estrada, no palco e nos estúdios enquanto a saúde permitiu. Em 2007, quando o diabetes e um problema nos joelhos passaram a restringir sua permanência em pé, prometeu “tocar até a morte”. Reduziu o número de shows, mas ainda fazia quase cem apresentações por ano já octogenário.

Fernando Noronha: o mundo perdeu um genuíno Rei
Solon Fishbone: B.B. King é a mais perfeita tradução da filosofia do menos é mais


Em sua trajetória de mais de 60 anos, King, com sua voz potente e suas performances vigorosas, fez pelo blues algo parecido ao que Louis Armstrong (1901 – 1971) fez pelo jazz: transcendeu o gênero para se firmar como um ícone da cultura pop. King percorria um espectro musical abraçado tanto por puristas do blues quanto por jovens roqueiros. Abraçou diferentes gerações subindo ao palco com Jimi Hendrix, Rolling Stones e U2, entre outros nomes.

A infância de Riley Ben King, nascido em 16 de setembro de 1925 em Itta Bena, Mississippi, foi parecida com a de milhares de meninos negros que trabalhavam nas plantações de algodão do sul segregacionista dos Estados Unidos. O jovem King, órfão, teve a sorte de contar durante a adolescência com o apoio protetor de Bukka White, seu primo. Este guitarrista, muito renomado na região, deu as primeiras aulas de guitarra ao futuro gênio e o levou a descobrir a grande cidade da música, Memphis, para onde se mudou em 1947.



O futuro B.B. King passou a conviver com nomes como Sonny Boy Williamson e tocava regularmente na Beale Street, conhecida como a Broadway da música negra nos EUA, onde mais tarde abriria um clube com seu nome. Sua carreira ganhou fôlego em 1949 ao ser contratado como DJ de uma rádio e ganhar o apelido que o eternizou, Blues Boy (B.B.). Com apoio de Ike Turner, King estreou com Three O’Clock Blues, seu primeiro hit, em 1951 e decidiu seguir carreira na música.

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Além das qualidades musicais, B.B. King, condecorado em 2006 com a “medalha presidencial da liberdade”, a principal distinção civil dos EUA, sempre fez questão de passar uma imagem positiva do músico de blues, sem problemas com drogas e violência que marcaram muitos contemporâneos seus.

Porto Alegre teve a oportunidade de reverenciar B.B. King nas três apresentações que ele fez na cidade: em 1986 e 1995, os shows foram no Gigantinho; em 1998, o palco foi montado no estacionamento da antiga cervejaria Dado Bier.

Eterna Lucille
 
Lucille, a grande paixão de B.B. King, teve diferentes curvas e cores. A história de amor começou em uma noite gelada de 1949, num  bar do Arkansas aquecido por latões com querosene. O jovem de 24 anos tocava no palco quando dois homens começaram a brigar. Teve início o incêndio e, em meio à correria, King deixou a guitarra no palco. Mas decidiu encarar as chamas para resgatá-la. A companheira ganhou o nome da mulher que foi pivô da disputa: Lucille.

Embora tenha usado modelos como a Fender Telecaster, King elegeu como sua favorita a semiacústica Gibson ES-355, fabricada a partir de 1958. 

– Com a possível exceção do sexo de verdade com uma mulher de verdade, nada me traz tanta paz de espírito quanto Lucille – disse King em uma de suas tantas declarações à parceira. 

Em 1980, a Gibson homenageou o mestre com o lançamento da B. B. King Lucille. Sua eterna garota foi celebrada  também na canção e no álbum homônimos de 1968.


De zerohora.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Gente é para brilhar e não morrer de fome

Foto:Fernanda Castro.
Nas discussões sobre economia é cada vez mais ausente o tema do bem-estar social. Se gente fosse elemento químico e constasse da tabela periódica poderia ter o símbolo G, assim como cobre tem Cu. Quem confundisse e optasse pelo contrário sairia das normas da simbologia, mas não da Economia.
Não sei se idade, profissão, rodas que frequento, ou simples falta de sorte, me fazem amiúde estar em meio a tais polêmicas. Não deve ser diferente com vocês no trabalho, redes sociais, blogosfera e vacas sagradas das folhas e telas cotidianas.
Duvido que alguma conversa comece por “você não imagina a pobreza que vi na região de Jaupaci”. Antes de explicar onde fica Jaupaci, que nada importa, ouviremos: “claro, o mainstream ainda não chegou até lá”.
Vêm, então, lições de como acertar o País. Modelo, setores público e privado, tripé, ajuste fiscal. Para isso nos escolarizamos, treinamos com o afinco exigido por um Dunga, e adquirimos o direito de esquecer os de baixo. As soluções sempre vêm de cima.
E assim seguimos terçando armas sobre PIB potencial, taxa neutra de juros, câmbio fixo ou flutuante, produtividade do trabalho, carga tributária, produção primária e valor adicionado, taxas de arbitragem, enfim, sempre de forma totalizante, ignorando se isso irá melhorar ou ferrar a gente trabalhadora. Que não se ofenda a senhora comentarista que passou no vestibular da renda.
Senhores sombrios vivem a discutir o melhor remédio para o Brasil. Nacional-desenvolvimentismo, neoclassicismo ou neoliberalismo leve e solto. Os poucos caminhos deixados às nações no sistema capitalista, que outro não há, e sempre selvagem que, deixem de besteira, em outro estágio nunca estará.
Nação de pouco mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de terras e rios inanimados, corporificados em único “gigante pela própria natureza”, a quem devemos dar de mamar apenas legislações inócuas e planilhas econométricas, até fazê-lo rico para, futuramente, tratar bem os serezinhos humanos que nele teimam em circular.
Repito, há décadas, me esfolam com receitas de como conduzir os destinos do País. Se despovoado de pobres. Ouço muito mais do que falo, embora péssimo aprendiz.
Como a todos isso parece impossível, se metes lá uma cunha sobre o modelo econômico e sugeres distribuição melhor de renda, logo ouves: preguiça, Nordeste, mal gosto cultural, acomodação trabalhista, perfil dos portugueses que aqui vieram colonizar, corrupção (sempre alheia), Constituição de 1988, impunidade, tetas do Estado no Bolsa Família.
Se o indivíduo que levou a cunha tiver acesso à Globo News e, portanto, se achar melhor que a escumalha, dirá que o Brasil só sairá dessa pela educação. Não terá lido uma estatística evolutiva ou histórica, mas citará América do Norte, Europa, Tigres Asiáticos e Gueixas Tigresas.
Fica provado: um país de deseducados só pode se ferrar. Não sabe fazer “lição de casa”. Tudo o que ganharam de maneira atabalhoada, agora, irão devolver: consumo das famílias, dinheiro na poupança, emprego com carteira assinada, inflação sem crescimento de renda.
Pelo menos até 2018, quando teremos novas eleições. Pouco importa se assim é desde o século XVI, meus senhores. Faltam apenas pouco mais de três anos para o nosso chá das cinco horas. Acompanham-no biscoitinhos econométricos.
Andanças Capitais
“Gente é pra brilhar, não pra morrer de fome”. Quando Caetano escreveu essa canção, em 1977, estava na fase mais “Odara” de sua produção artística. Ainda assim, qualquer partido político no Brasil, de esquerda ou não, a adotaria sem perceber que ela foge de qualquer chavão político.
Brilhar é mais do que comer, embora aqui nem mesmo isso.
A Comunidade Santa Bárbara, no Paraná, fica na BR-277, entre os municípios de Cascavel, de potente economia, e Catanduvas, de potente penitenciária.
Lá chegamos em Andanças Capitais para uma reunião com agricultores, propriedades médias de 90 hectares, a grande maioria plantada com grãos. Leve conversa (sem o detestável Power-Point) de como podem lucrar mais nos 90 hectares em média que plantam em família.
Conhecendo-os, em seu centro comunitário, os leitores poderão achá-los pobres, sem brilharecos do bobo consumo, porém, certamente sem fome.  Pãezinhos, salada de tomate e cebola em vinagre de vinho, e excelente churrasco de bisteca. O frio intenso e a gripe não me afastaram do chope.
Bom público. Uma concordância atestada pelo que faz Filó, a cachorrinha da minha família. Um dos presentes mostrou, sob o chinelo, machucado no pé, curado somente depois que deixou uma de suas ovelhas lamber por longo tempo suas feridas. Um chiste. Outro colono, matreiro, ao ouvir de uma camponesa sobre um fiscal que insistia que ela precisava fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) da propriedade dela, e ela retrucava que ainda tinha prazo, aconselhou: “Ué dona Jussara, faça como o Levy, ajuste o fiscal”!
cartacapita
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Secretaria de Cultura e Turismo recebe inscrições para Curso de Educação Ambiental em Bom Jardim

Inscrições na Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes. Idade mínima 16 anos. Vagas Limitadas. A parceria do Governo Municipal, Sindicato Rural de Limoeiro e SENAR  irá  ofertar outros cursos no transcorrer do ano 2015.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Concurso Garoto & Garota Emancipação de Bom Jardim

Fonte:Secretaria de Turismo,Cultura e Esportes.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Monstro na Barragem de Pedra Fina. Leia Mais...

...... Será que é verdade
Imagem de Murilo Freire.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

GRE Vale do Capibaribe faz reunião com pais e alunos Intercambistas 2015.

Estudantes irão estudar no Canadá, Argentina e Chile.

O sonho de todo estudante da Rede  Pública Estadual é ser selecionado para fazer o intercâmbio patrocinado pelo Governo de Pernambuco, por meio do Programa Ganhe o Mundo. 
Mais uma vez a gestora da GRE Vale do Capibaribe, Edjane Ribeiro, realizou um grande encontro com  familiares dos 59 alunos intercambistas selecionados 2015, equipe do programa  e  técnicos educacionais. 
O encontro aconteceu na Escola Técnica de Limoeiro, nesta quinta- feira (14/05).

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Bom Jardim se organiza para FENEARTE 2015.

Reunião animada

Fotos: Rayza Gomes.


Prefeito Miguel Barbosa confirma presença de Bom Jardim na FENEARTE 2015

FENEARTE é uma grande vitrine para  negócios do artesanato.

Mesmo diante de um cenário econômico de dificuldades, o Governo do Município, atendendo aos anseios dos artesãos bonjardinenses e firme no propósito da política pública de cultura, turismo do município, pautada  no incremento  economia  empreendedora, solidária, criativa e na valorização do ser humano,  o prefeito Miguel Barbosa,  confirma a presença de Bom Jardim   na FENEARTE 2015.
A Feira Nacional de Negócios do Artesanato é a maior feira do tipo e do segmento na América Latina, unindo cultura, gastronomia, moda, decoração, música e artesãos de Bom Jardim, de  Pernambuco, do Brasil e de mais 35 países.
A feira será realizada no período de  02 a 12 de julho de 2015,  no centro de Convenções de Olinda.
Faça seu planejamento para visitar o stand.  Não deixe de conhecer este grande evento. Valorize nossos produtos, nossa gente e nossa cultura. Maiores informações com o Professor Edgar Severino dos Santos, Secretário de Turismo, Cultura e Esportes, no Centro Cultural Professora Marineide Braz.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Petroleiro fabricado em Pernambuco faz primeira viagem


Foto: Katherine Coutinho.
O quinto dos dez navios Suezmax encomendados pela Petrobras ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS), batizado de André Rebouças, partiu para sua primeira viagem nesta quinta-feira (14). A expectativa da direção do EAS é que outros dois navios sejam entregues ainda este ano. A cerimônia, que aconteceu no estaleiro, no Porto de Suape, em Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco, teve presença da presidente Dilma Rousseff e do governador Paulo Câmara, entre outras autoridades.
A presidente chegou por volta das 11h ao Recife, seguindo de helicóptero para Suape. Além da viagem inaugural, a presidente também participou do batismo do navio Marcílio Dias, que incluiu benção religiosa e quebra de champanhe. Dilma Rousseff veio acompanhada dos ministros Armando Monteiro Neto, de Indústria e Comércio, e Carlos Eduardo Braga, de Minas e Energia.
As recentes demissões e dificuldades que o Estaleiro vem passando foram lembradas pelo presidente do empreendimento, Harro Ricardo Schlorke Burmann. “Comemoramos a sobrevivência do EAS, que se mantém firme apesar do cenário econômico que enfrentamos. Projetamos já para o próximo ano os navios nove e dez. Serão 100% fabricados no Brasil por decisão conjunta da diretoria com a Transpetro, mantendo os empregos aqui em Pernambuco, não mais no exterior. Os cinco próximos navios serão 100% construídos no EAS ”, afirmou Burmann.
A meta, segundo o presidente do Estaleiro, é que o petroleiro Suezmax Marcílio Dias seja entregue ainda em agosto deste ano e o navio sete, que não tem nome ainda e está já no deque seco, chegue às mãos da estatal em dezembro. “Só neste ano temos previsão de crescimento de 70% de produção no pré-sal. É por isso que participar de projetos como esse é um bom negócio para todo o sistema Petrobras. Só com os oito primeiros navios [do Promef] deixamos de gastar U$ 35 milhões por ano com aluguel de embarcações”, apontou o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine.
A presidente Dilma Rousseff, em seu discurso, fez a defesa da produção nacional, em iniciativas como a do Promef, que reativou a indústria naval brasileira. “O que nós queremos é produzir no Brasil aquilo que pode ser produzido no Brasil. Esse foi o lema inicial que levou à reconstrução da indústria naval. Nós estamos produzindo no Brasil o que o Brasil tem condições de construir. Por isso a política de conteúdo local é algo que não pode ser afastado, é o centro de uma política de recuperação”, afirmou a presidente.
O navio André Rebouças – que tem o tamanho para poder passar pelo canal de Suez, por isso chamado Suezmax – tem capacidade para transportar 1 milhão de barris de petróleo, quase metade da produção diária brasileira. Do Porto de Suape, o petroleiro segue para abastecer em Salvador e depois vai para a Bacia de Campos (RJ), onde faz a primeira operação de carregamento de óleo cru.
Além do navio que partiu em viagem nesta quinta, o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) da Petrobras já recebeu de Pernambuco os navios João Cândido, Zumbi dos Palmares, Dragão do Mar e Henrique Dias. Os seis navios – incluindo Marcílio Dias – têm as mesmas dimensões: 274,2 metros de comprimento, 48 metros de boca e 17 metros de calado.
Homenagens
O navio que partiu em viagem nesta quinta recebe o nome de uma das grandes figuras do movimento abolicionista brasileiro, André Pinto Rebouças, que é também responsável por implementar no país técnicas como o uso do concreto armado na engenharia. Já Marcílio Dias foi um marinheiro do Rio Grande do Sul, que morreu na Batalha de Riachuelo, durante a Guerra do Paraguai, onde se destacou por atos de bravura.
Com Informações de G1.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

O dia seguinte ao fim da escravidão

Por Douglas Belchior

Imagine um amigo seu ou um parente que fosse tratado como um animal. Imagine as pessoas que você ama vivendo sem ter nenhum direito, podendo ser vendidos, trocados, castigados, mutilados ou mesmo mortos sem que ninguém ou nenhuma instituição pudesse intervir em seu favor. Imagine você, seu pai, sua mãe ou seu filho sendo tratados como coisa qualquer, como um porco, um cavalo, ou um cachorro. Imagine sua filha sendo levada ou mesmo ao seu lado, estuprada, todos os dias e depois, grávida à serventia do negócio de seu dono.

Clóvis Moura (Moura, 1989, p.15-16), faz o relato sem personagens. Eu os incluí para pedir que imagine.

Você que já chorou diante das cenas que remetem o sofrimento de Jesus Cristo na sexta feira da paixão; Você que fechou os olhos frente às fortes imagens deDjango Livre; Você que se emocionou com 12 anos de escravidão, imagine.

Imagine – e saiba – que teu país e as riquezas que o conformam existem em função de 4 séculos de escravidão. E de tudo que deste período e deste sistema decorreu a partir de então.

Mas enfim, a escravidão acabou: 13 de maio, princesa Isabel e muita festa! Festa e promessa de abonança, tal qual desrespeitosamente a amiga Globo nos lembrou.

E no dia seguinte tudo seria diferente.

Desde que acompanho o movimento negro, aprendi que dia 14 de maio, o dia seguinte ao fim da escravidão, foi o dia mais longo da história. Aliás, dizem outros, é o dia que não terminou.

Depois de séculos de sequestros, escravidão e assassinatos, o que se viu nos anos pós-abolição foi a formação e o desenvolvimento de um país que negou e ainda nega à população negra condições mínimas de integração e participação na riqueza.

Sem terra, sem empregos, sem educação, sem saúde, sem teto, sem representação. Sequer a mais liberal das reformas, a agrária, fora possível no país das capitanias hereditárias. Vamos olhar para o campo e observar as fileiras ou os acampamentos de Sem Terra, maioria negras e negros. Vamos buscar na memória os rostos de quem conforma o pelotão que estremece São Paulo na justa luta por moradia capitaneada pelos movimentos de Sem-Teto nos dias de hoje: negras e negros! Bora olhar para as filas dos hospitais, para os que esperam exames e tratamentos, para os analfabetos ou para as crianças em idade escolar que estão fora da escola. Vamos olhar para a população carceráriae suas condições de existência. Vamos olhar para as vítimas de violência policial, para os números de desaparecimentos e homicídios. Vamos olhar para os dependentes do bolsa-família ou da previdência social. Vamos olhar para a pobreza. De fato, ela atinge a todos. Mas a presença de negras e negros nas condições narradas aqui, tem sido desproporcional e pouco se alterou desde 1888.

O dia seguinte, a década seguinte, os 127 anos seguintes ao fim da escravidão não foram suficientes para nos livrar de uma herança racista, reafirmada cotidianamente pelos descendentes dos colonizadores que sempre dirigiram o Brasil. Estes mantém a posse do latifúndio, hoje rebatizado agronegócio. Mantém o domínio dos grandes meios de comunicação, são donos das grandes empresas, bancos, conglomerados educacionais-empresariais, além de dirigir politicamente as maiores Igrejas. Com isso garantem o poderio econômico a supremacia política e a representação eleitoral de maneira a manter intocáveis seus interesses.

Nada diferente do que tem sido os últimos 127 anos. Ou os últimos 515?

E nesse dia seguinte ao 13 de maio, nesse dia depois do “fim da escravidão”, resistimos! E em saraus, cursinhos comunitários, coletivos negros, nas rodas de samba e candomblé, nos bondes funkeiros, no hip-hop, na poesia, na literatura, nas artes, na internet, no movimento negro, e aos pouquinhos, nas universidades, existimos.

E sendo assim, dotados de tamanha resiliência, imaginem a revolta!

negrobelchior.cartacapital.com
Professor Edgar Bom Jardim - PE