segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Lixões tomam contas das rodovias brasileiras. Eita povo mal educado, mal governado !



Gestores dizem estar preocupados com situação e buscam saída coletiva.
Resíduos domésticos aglomeram sem nenhuma forma de tratamento.

Waldson CostaCom informações do G1 AL
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Lixão de Japaratinga, município turístico, fica às margens da rodovia AL-465  (Foto: Waldson Costa/ G1)Lixão de Japaratinga, município turístico, fica às margens da rodovia AL-465 (Foto: Waldson Costa/ G1)
Com a capacidade esgotada e ainda recebendo regulamente resíduos, os lixões dos municípios de Porto Calvo e Japaratinga estão invadindo trechos da rodovia AL-465. Expostos a “céu aberto” e localizados em lugares impróprios, os lixões, que aglomeram todo o resíduo doméstico das duas cidades sem nenhuma forma tratamento, podem ser avistados a distância por quem tráfega pela principal via do Litoral Norte de Alagoas.
Em Porto Calvo, município de médio porte, que que fica a 96 km de Maceió, e possui  mais de 25 mil habitantes, em menos de uma década a gestão municipal fez uso de duas áreas para armazenar o lixo da cidade. Neste segundo local, que fica em uma área acidentada, que divide espaço com a vegetação e plantação de cana, os resíduos podem ser avistados a quilômetros de distância por quem passa na rodovia. Devido a quantidade, o lixo, que é lançado em uma área rural, chega até o acostamento da rodovia.

Clique aqui e veja galeria de imagem dos lixões de Japaratinga e Porto Calvo

Ao falar com a reportagem do G1, a procuradora da Prefeitura de Porto Calvo, Adriana Menezes, disse que as secretarias municipais de Agricultura e Meio Ambiente já estão trabalhando para buscar uma solução para a destinação do lixo. “Pegamos o município com muitos problemas. E um deles é essa questão do lixão. Sabemos que só teremos uma solução definitiva diante da formatação de um consórcio que envolverá outras prefeituras para substituir os lixões por aterro sanitário. Mesmo assim, já estamos trabalhando para amenizar o problema, até porque há diversas nascentes e rios que cruzam a região”, falou Menezes.
Lixão de Porto Calvo pode ser visto a quilômetros por quem tráfega na rodovia AL-465  (Foto: Waldson Costa/ G1)Lixão de Porto Calvo pode ser visto a quilômetros por quem tráfega na rodovia AL-465 (Foto: Waldson Costa/ G1
Já em Japaratinga, município turístico que possui pouco mais de 7 mil habitantes e que fica a 115 km da capital alagoana, o lixão ocupa a lateral da rodovia e também fica numa área acidentada. Outro problema, que também compromete a já esgotada capacidade é o aumento das toneladas de resíduos durante o verão, resultado do quantitativo de empreendimentos turísticos que há no município.

Na ocasião, o prefeito de Japaratinga, Newberto Neves, disse que já fez algumas intervenções para tentar melhorar a situação do lixão do município que não se encontra em local inadequado. “Assumi a prefeitura recentemente e encontrei o município uma bagunça. Temos conhecimento do problema do lixão e já fizemos alguns trabalhos para amenizar a situação e retirar o lixo que invadia a pista. O lixão não é o mais adequado, mas é o que temos de imediato”, expôs Neves.
Em Porto Calvo, resíduos do lixão que está abarrotado chega até a rodovia AL-465 (Foto: Waldson Costa/ G1)Em Porto Calvo, resíduos do lixão que está abarrotado
chega até a rodovia (Foto: Waldson Costa/ G1)
Consórcios
A contratação de consórcio entre prefeituras para implantação de aterros sanitários coletivos é uma das propostas para eliminar os lixões das cidades do interior. A mediada, discutida na esfera federal e estadual, com repercussão no âmbito municipal, pode reduzir os custos, já que aterros implicam em altos investimentos que não teriam como ser arcado por uma só administração municipal.

Atualmente em Alagoas apenas um consórcio, na região do Sertão, está em andamento para substituir lixões de municípios por aterros sanitários. A reportagem entrou em contato com a assessoria da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), que informou que a discussão em torno dos consórcios de lixo deverá ser retomada a partir da próxima gestão, que deve entrar em vigor em fevereiro após as eleições da instituição.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Apartamento de idosa tem fogão ao lado de sanitário



Kong Kyung-soon, de 73 anos, mostrou seu minúsculo lar em Seocho-gu.
Cerca de 1,2 milhão de idosos vivem sozinhos na Coreia do Sul.

Com informações do G1
A sul-coreana Kong Kyung-soon, de 73 anos, mostrou o minúsculo apartamento onde vive sozinha em Seocho-gu, com apenas dois metros quadrados. O local é tão apertado que o fogão onde ela cozinha todos os dias fica logo ao lado do vaso sanitário.
A tradição familiar de reverenciar e cuidar dos pais e avós, que era muito forte no país de filosofia confuciana, tem sido deixada de lado nas novas gerações, apesar de a economia ter crescido. Cerca de 1,2 milhão de idosos vivem sozinhos na Coreia do Sul, o que representa mais de 20% da população de idosos do país.
Kong Kyung-soon, de 73 anos, vive sozinha no apartamento de 2 m² em Seocho-gu, na Coreia do Sul (Foto: Lee Jae-Won/Reuters)Kong Kyung-soon, de 73 anos, vive sozinha no apartamento de 2 m² em Seocho-gu, na Coreia do Sul (Foto: Lee Jae-Won/Reuters)
O fogão fica logo ao lado do vaso sanitário na casa da idosa sul-coreana (Foto: Lee Jae-Won/Reuters)O fogão fica logo ao lado do vaso sanitário na casa da idosa sul-coreana (Foto: Lee Jae-Won/Reuters)















domingo, 20 de janeiro de 2013

Sociedade brasileira é racista, afirma futuro presidente do Tribunal Superior do Trabalho



Para Carlos Alberto Reis de Paula, discriminação é 'uma questão cultural'.
Ministro assumirá em 5 de março o comando da Justiça Trabalhista.

Fabiano CostaDo G1, em Brasília
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Primeiro negro eleito para presidir o Tribunal Superior do Trabalho (TST), o ministro Carlos Alberto Reis de Paula qualifica a sociedade brasileira como "racista e discriminatória".
"É racista, discriminatória e usa de discriminação por um motivo muito simples: uma questão cultural", disse em entrevista ao G1.
Reis de Paula assumirá o comando da Justiça trabalhista no próximo dia 5 de março, em um momento em que, também pela primeira vez, outro negro, Joaquim Barbosa, chefia a mais alta corte do país, o Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro Carlos Alberto Reis de Paula, durante entrevista ao G1 em seu gabinete no TST (Foto: Fabiano Costa / G1)O ministro Carlos Alberto Reis de Paula, durante entrevista ao G1 em seu gabinete no TST (Foto: Fabiano Costa / G1)
Aos 68 anos – ele completa 69 anos em 26 de fevereiro –, o magistrado eleito por unanimidade para a presidência do TST revela que já foi alvo de racismo ao longo da vida, mas nunca foi discriminado no Judiciário. "Isso acontece, isso é o Brasil", disse.
O ministro se diz um defensor das políticas de cotas para o ingresso de negros nas universidades federais. Ele, no entanto, ressalta que é contra a implantação do sistema para o acesso ao serviço público. "O problema de cota não pode ser uma esmola. Cota é uma questão de justiça social", avalia.
Natural de Pedro Leopoldo (MG), município da regi ão metropolitana de Belo Horizonte, Reis de Paula foi o primeiro negro a ser indicado para um tribunal superior do país (o TST), em 1998. Mestre e doutor em direito constitucional pela Universidade Federal deMinas Gerais (UFMG), ele ingressou na magistratura, em 1979, como juiz do trabalho da 3ª Região (MG).

Casado pela segunda vez, Reis de Paula tem três filhas e cinco netos e é torcedor fanático do América mineiro. Atualmente, concilia as atribuições no tribunal trabalhista com o mandato de conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ministro, porém, diz que deixará a vaga no CNJ assim que assumir a presidência do TST.
Leia abaixo os principais trechos da entrevista.
G1 – Há um simbolismo no fato de um negro assumir pela primeira vez o comando do Tribunal Superior do Trabalho no mesmo momento em que o Supremo Tribunal Federal também é presidido por um magistrado negro?
Carlos Alberto Reis de Paula
 – É uma coincidência da história, mas é lógico que é um fato simbólico. Só se as pessoas não quiserem ler os fatos. Posso fazer várias leituras. Primeiro, posso olhar para os negros e dizer: é possível chegar lá à custa de trabalho individual, muito empenho e dedicação. Sempre que vou a algum lugar elegante, fico pensando: o negro é exceção. Quantos empresários negros existem no Brasil? Quantos homens de dinheiro e poder existem no país?
O fundamental é as pessoas tomarem consciência de que são racistas porque os fatos mostram isso. Espero que a minha gestão e a do Joaquim [Barbosa] mostrem que somos iguais aos demais e temos nossos valores."
Ministro Carlos Alberto Reis de Paula, do TST
G1 – O sr. acredita que os negros estão conseguindo conquistar mais espaço?
Reis de Paula
 – O Brasil ainda não teve um presidente da República negro. Tenho quase certeza de que vão cobrar muito mais do Joaquim [Barbosa, presidente do Supremo] e de mim do que dos outros. Terão muito menos benevolência nas críticas conosco. Não me assusto com isso. Vou viver minha vida com normalidade. Não quero fazer nada de extraordinário. Quero apenas fazer as coisas ordinárias de forma extraordinária.

G1 – O sr. já foi alvo de racismo?
Reis de Paula 
– Na minha carreira, não, mas na minha vida, sim. Isso acontece, isso é o Brasil. Mas aí você ascende ao cargo de ministro e ninguém mais o discrimina. Mas eu já fui sujeito de racismo.

G1 – Apesar da ascensão de negros a cargos importantes na estrutura da República, a sociedade brasileira ainda é racista?
Reis de Paula 
– É racista, discriminatória e usa de discriminação por um motivo muito simples: uma questão cultural. E o pior é que a sociedade não toma consciência porque isso está no seu subconsciente. A sociedade é racista. O fundamental é as pessoas tomarem consciência de que são racistas porque os fatos mostram isso. Espero que a minha gestão e a do Joaquim [Barbosa] mostrem que somos iguais aos demais e temos nossos valores.

G1 – Mesmo defensor das cotas raciais para acesso ao ensino superior, o sr. é contra as cotas para ingresso no serviço público. Por quê?
Reis de Paula
 – Sustento que devemos habilitar todos, sobretudo os negros, para que possam entrar na universidade, se qualificar e concorrer em igualdade com os outros. Mas essa visão não é apenas para negros, e sim para todos os que são discriminados. Pode ser também para índios e portadores de deficiências físicas. A partir do momento em que eu busco isso, não preciso mais reservar cotas. Não posso admitir cota para magistrado, por exemplo. A meu ver, essa é uma visão simplista. O problema de cota não pode ser uma esmola. Cota é uma questão de justiça social, é uma forma de reparar, mas não fazendo doações.
Pergunto: 44 horas semanais é uma jornada de trabalho pesada? São discursos, temas de passeata de rua. Não está nesse ponto a solução das questões trabalhistas, isso eu lhe garanto categoricamente. Acho razoável a jornada de 44 horas semanais. Eu, por exemplo, trabalho muito mais do que isso."
Ministro Carlos Alberto Reis de Paula, do TST
G1 – Empresários reclamam do suposto excesso de benefícios dos trabalhadores brasileiros. Segundo eles, esses direitos encarecem a mão de obra e, consequentemente, os produtos fabricados no país. Na sua avaliação, há exageros nas leis trabalhistas no Brasil?
Reis de Paula
 – Há um exagero na leitura dos fatos. Em cima do salário dos empregados, há várias incidências de tributos postas pelo governo. O empregado é que sai caro ou o governo é que faz o empregado sair caro? A primeira pergunta que temos de responder é essa. Um empregado brasileiro não é mais caro do que um empregado estrangeiro. O estrangeiro custa muito mais caro em poder de compra. Eu não trabalho com valores nominais. Quero saber é o que ele [empregado] compra com um salário mínimo de R$ 678. Esse é o raciocínio.

G1 – Durante seu mandato, a presidente Dilma Rousseff implementou políticas pontuais de desoneração da folha de pagamentos, que beneficiaram cerca de 40 segmentos da economia. Na sua avaliação, o governo federal deveria promover uma desoneração mais ampla nos encargos trabalhistas para estimular a economia?
Reis de Paula 
– Não sou eu que vou pensar sobre administração macroeconômica. Todas essas alterações tiveram uma conotação econômica, não foi trabalhista. Acho que as questões trabalhistas teriam de ser analisadas em primeiro lugar pelos governos. Essas questões pontuais resolvem conjuntura, não resolvem estrutura.
G1 – Justiça do Trabalho, Ministério Público e governo federal deveriam trabalhar articulados para tentar erradicar os trabalhos escravo e infantil?
Reis de Paula
 – Esse é um dos vexames do país. O índice [de trabalho escravo e infantil] reduziu por causa da influência da OIT [Organização Internacional do Trabalho], mas o patamar ainda é alto. Não sou eu quem fala. Consulte o Ministério do Trabalho. A OIT trabalha com um termo que eu considero muito digno, que é o de "trabalho decente". Esse termo envolve não só a segurança no trabalho, mas também o trabalho valorizado, devidamente remunerado, e em condições dignas e humanas, o que afasta o trabalho escravo e infantil. Devemos despertar a nossa consciência.
O ministro Carlos Alberto Reis de Paula, em seu gabinete no TST (Foto: Fabiano Costa / G1)O ministro Carlos Alberto Reis de Paula, em seu
gabinete no TST (Foto: Fabiano Costa / G1)
G1 – O sr. é a favor da redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais sem diminuição de salário, bandeira histórica do movimento sindical?
Reis de Paula
 – Os sindicatos fazem muito charme com isso [a redução da jornada de trabalho], mas acho difícil passar no Congresso. Pergunto: 44 horas semanais é uma jornada de trabalho pesada? São discursos, temas de passeata de rua. Não está nesse ponto a solução das questões trabalhistas, isso eu lhe garanto categoricamente. Acho razoável a jornada de 44 horas semanais. Eu, por exemplo, trabalho muito mais do que isso.
G1 – O sr. pretende tomar alguma medida para acelerar a tramitação dos processos na Justiça trabalhista?
Reis de Paula
 – No Poder Judiciário, trabalhamos em cima de leis que não foram feitas por nós. Não sou legislador, não posso fazer nada contra a lei. Posso interpretá-la, de forma criativa, mas respeitando-a. Aí você me pergunta: demora? Demora. E por que demora? Porque a lei permite que demore. Eu sempre questiono: a quem interessa uma Justiça rápida no Brasil? Aos que não têm voz, costumo responder.
G1 – O sr. defende a regulamentação do direito de greve no serviço público?
Reis de Paula
 – A Constituição é de 5 de outubro de 1988. Ela já tem 24 anos. Direito de greve, para mim, decorre do trabalho. Vira e mexe, dizem: vamos regulamentar. Mas não passam de mobilizações. A vantagem de um direito sem regulamentação é que você faz o que quer. O problema é esse. A forma de descumprir a Constituição é se omitir.
G1 – Há carreiras públicas que estão extrapolando o direito de greve?
Reis de Paula
 – Os professores, por exemplo, têm direito de fazer greve, mas depois têm de compensar as aulas que não foram dadas. Por outro lado, o servidor público entra em greve e não compensa. Me conte um dia no Brasil que o Executivo tenha cortado o ponto de algum grevista ou servidor público.

G1 – O senhor vê restrições no meio jurídico aos magistrados da Justiça do Trabalho?
Reis de Paula
 – Quando eu estava na Faculdade de Direito da UFMG, dizia-se que a Justiça do Trabalho era uma justiça menor, de balcão de negócios. A verdade é que há maus olhares para a Justiça do Trabalho. O problema é que a Justiça do Trabalho não é conhecida. A sociedade não valoriza o trabalho. Se valorizasse, a Justiça do Trabalho seria extremamente valorizada no país. É um problema cultural.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 19 de janeiro de 2013

Obama culpa terrorista por mortes de reféns na Argélia



Presidente disse que ataque é lembrete de que Al-Qaeda ainda é ameaça.
Ele afirma que ajudará governo do país a evitar 'tragédias' do tipo no futuro.

Da France Presse
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 O presidente Barack Obama culpou os terroristas pelas mortes dos reféns na Argélia, observando neste sábado que o ataque foi um lembrete de que a ameaça da Al-Qaeda continua.
"Nos próximos dias, estaremos em contato com o governo da Argélia para ter uma maior compreensão do que aconteceu para que possamos trabalhar juntos e evitar tragédias como essa", acrescentou Obama em um comunicado divulgado neste sábado (19).
Mais cedo, o presidente da França, François Hollande, disse que a abordagem da Argélia havia sido a mais adequada por não ser possível manter negociações com o tipo de pessoas envolvidas no sequestro.
O presidente dos EUA Barak Obama durante evento em escola de Washington (Foto: Jewel Samad/AFP Photo)Obama durante evento em escola neste sábado
on (Foto: Jewel Samad/AFP Photo)
A ocupação de uma usina de gás na Argélia terminou neste sábado com um ataque final por forças especiais. Segundo o balanço oficial provisório do Ministério do Interior argelino, 23 reféns e 32 sequestradores foram mortos nos quatro dias de sequestro.
Nesse ataque final, as forças argelinas libertaram "685 funcionários argelinos e 107 estrangeiros" e mataram "32 terroristas". Não foram divulgados os números de possíveis rebeldes sobreviventes - presos ou foragidos.
Entre os 32 sequestradores mortos estão três argelinos, os outros eram de diversas nacionalidades, não especificadas e entre eles havia especialistas em explosivos, acrescentou o comunicado.
O exército recuperou um arsenal considerável, segundo o Ministério: "seis submetralhadoras, 21 fuzis, dois fuzis com mira telescópica, dois morteiros de 60 mm com munição, seis mísseis com rampa de lançamento, dois RPG7 com oito foguetes, 10 granadas dispostas em cintos explosivos".
Foram encontradas, além disso, "uniformes militares estrangeiros, munições e explosivos", acrescentou a nota.
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Professor Edgar Bom Jardim - PE

Sesc Pernambuco abre inscrições para seleção de estágio

Oportunidade de Trabalho


Os 134 selecionados, além de cadastro de reserva, irão atuar nas unidades do Sesc no Recife e em outras 12 cidades (Divulgação)
Os 134 selecionados, além de cadastro de reserva, irão atuar nas unidades do Sesc no Recife e em outras 12 cidades
O Sesc Pernambuco está com inscrições abertas até 27 de janeiro para seu Programa de Incentivo à Formação Profissional 2013, com duração de 3 a 10 meses. A carga horária é de quatro horas diárias ou vinte horas semanais e é preciso estar matriculado numa instituição de ensino superior credenciada e reconhecida pelo MEC e/ou pelo Conselho Estadual de Educação. 

Os 134 selecionados, além de cadastro de reserva, irão atuar nas unidades do Sesc em Pernambuco distribuídas nas cidades do Recife, Jaboatão, São Lourenço da Mata, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Petrolina, Araripina, Buíque, Surubim, Triunfo, Bodocó e Belo Jardim. Do total, 10% das vagas serão destinados a pessoas com deficiência.

O processo seletivo está dividido em três etapas: prova de conhecimentos, entrevista coletiva e prova prática de informática (apenas para candidatos de Arquitetura, Ciências Econômicas, Design e Psicologia).

Leia mais sobre estágios, cursos e concursos no Portal Admite-se

O público-alvo são estudantes nas áreas de humanas e saúde - graduandos dos últimos quatro períodos dos cursos de Administração, Biblioteconomia, Artes Cênicas - Teatro, Artes Plásticas/Artes Visuais, Arquitetura, Educação Física, Ciências Contábeis, Ciências Biológicas, Ciências Econômicas, Dança, Design, Jornalismo, Letras, Medicina, Música, Nutrição, Odontologia, Pedagogia, Psicologia, Química, Serviço Social e Turismo. A bolsa oferecida é de R$ 580 mensais, além de auxílio-transporte e recesso remunerado proporcional ao período de estágio.

Os interessados devem se cadastrar no site www.sescpe.com.br até o dia 27 de janeiro, escolhendo a unidade do Sesc em que deseja estagiar e o local de realização das provas. A taxa de inscrição é de R$ 20. O comprovante de inscrição deverá ser apresentado no dia da prova, 3 de fevereiro, das 9h às 12h. 

Calendário

Até 27/01 – Inscrição
Até 28/01 – Prazo final para pagamento do prazo de inscrição
Até 29/01 – Confirmação da inscrição
03/02 – Prova de conhecimentos (1ª etapa)
A partir de 14/02/2013 – Resultado da 1ª etapa e convocação da 2ª e 3ª etapas
26 a 28/02 - Resultado Final e convocação dos aprovados
11/03 – Início do estágio

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Incêndios na Austrália



Mais de 125 incêndios florestais castigam o estado australiano de Nova Gales do Sul, 27 deles fora de controle, segundo a imprensa local.
Mas o tempo mais fresco neste sábado (19) trouxe alívio aos bombeiros que combatem as chamas na região sudeste do país.
As autoridades acreditam que raios de tempestades começaram muitos dos novos focos de incêndio, um deles no Parque Nacional Kuringai, na periferia norte de Sydney.
Helicópteros jogaram água nos incêndios, enquanto bombeiros em terra tentavam evitar que as chamas atingissem casas.
No estado de Victoria, um homem morreu queimado preso em seu carro.
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Bombeiro durante combate a incêndio em Pittwater, subúrbio de Sydney, neste sábado (19) (Foto: AP)Bombeiro durante combate a incêndio em Pittwater, subúrbio de Sydney, neste sábado (19) (Foto: AP)


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Representação no Congresso não corresponde à proporção de negros no País



Número passou para 10 de 1987 a 1991, para 16 entre 1991 e 1995 e caiu para 15 entre 1995 e 1998

19/01/2013 15:04 - AGÊNCIA BRASIL
RIO DE JANEIRO – Enquanto no Brasil a proporção de negros na população ultrapassa os 50%, entre pretos e pardos, na Câmara dos Deputados a proporção fica em 8,9%, com 46 dos 513 representantes do povo. Apesar de ruim, o quadro melhorou nas últimas décadas.
De acordo com o primeiro Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil, publicado em 2008, na legislatura de 1983 a 1987 havia apenas quatro deputados negros. O número passou para 10 de 1987 a 1991, para 16 entre 1991e 1995 e caiu para 15 entre 1995 e 1998. O levantamento feito com base nos empossados em janeiro de 2007 mostra 11 deputados pretos, dos quais uma mulher, e 35 pardos, com duas mulheres. A publicação ressalta que 8,9% dos deputados eram negros, quando a proporção na população em 2006 era 49,5%.
No Senado, de 1987 a 1994 o único representante negro foi Nelson Carneiro. De 1994 a 1998 assumiu o mandato Abdias Nascimento e, de 1995 a 2002, a casa contou com Benedita da Silva e Marina Silva, as primeiras senadoras afrodescendentes do Brasil. Em 2007, haviam quatro senadores pardos e um preto. Na legislatura atual, entre os 81 senadores, o único que se autodeclara negro é Paulo Paim.
Um dos organizadores do relatório, o coordenador do Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Sociais (Laeser) do Instituto de Economia (IE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marcelo Paixão, explica que a análise apresentada no relatório foi feita com base em registro fotográfico, mas que não houve qualquer contestação ao método ou ao resultado.
“Não há contestação ao fato de que 92% do Congresso Nacional são formados por pessoas de pele clara, isso é uma coisa óbvia, você olha do alto do plenário do Congresso e vê os que estão lá presentes”. De acordo com ele, esse levantamento não foi feito na publicação seguinte, lançada em 2011, mas a realidade não mudou muito nesse período.
“Talvez não me surpreenderia se a realidade mostrada em 2008 tenha ficado ainda pior. A gente está começando a ter uma carência no Brasil de personalidades negras com capacidade efetiva de se eleger, de terem mais espaço na cena pública, com maior visibilidade. Nomes como Paim, Vicentinho, Benedita, todos recuaram muito. Veio a figura do Joaquim Barbosa, mas em outro eixo, uma outra forma, não dá para comparar muito o contexto. Então, a realidade descrita ali [no relatório] continua válida”.
De acordo com a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), atualmente há 30 negros na Câmara. Para ela, o problema atual da baixa representação vem de um processo histórico que começou com a escravidão. “Mas isso não é uma coisa que a gente possa construir facilmente. Tem todo um processo que nós entendemos como sendo fatores que implicaram a pouca presença da comunidade negra, principalmente nesses espaços políticos, que são espaços de decisões e, sendo [assim], não são espaços caracterizados para negros ou afrodescendentes”.
Ela lembra das lutas desde Zumbi dos Palmares, a Revolta da Chibata, a dos Alfaiates e movimentos abolicionistas que levaram, pouco a pouco, à conquista de espaço.“Hoje, na República, por exemplo, nós vamos encontrar o negro não só lutando por sua cultura, por sua identidade, mas por um espaço mais de poder, mais de decisão. E é evidente que essa construção está sendo feita. Hoje você tem, são poucos, mas você tem alguns negros que conseguiram superar essas fases e já estão aí nesses espaços construindo possibilidades e pautando esse caminho”.
Para a secretária de políticas de ações afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Ângela Nascimento, o problema da representatividade é ainda mais grave entre as mulheres. Ela acha que são necessárias ações afirmativas para corrigir as desigualdades.
“A gente compreende que, diante da participação da população negra, do significado da população negra na história deste país, é necessário que haja medidas que corrijam a sub-representação das mulheres negras nos cargos políticos. É fundamental que a gente atue para que elas tenham uma participação capaz de reverter esse quadro de desigualdade”.
Segundo levantamento do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), as mulheres pretas, pardas e indígenas são a maioria entre os 5,3 milhões de jovens de 18 a 25 anos que não trabalham nem estudam no país. Elas somam 2,2 milhões, correspondente a 41,5% desse grupo. Do total de jovens brasileiros nessa faixa etária (27,3 milhões), as negras e indígenas representam 8%, enquanto as brancas na mesma situação chegam a 5% (1,3 milhão).


Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Que Vergonha !

Fonte: Mural do Facebook  de Daniel Barbosa

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Dilma diz que vai acabar com a miséria



'É óbvio que não vai ser no dia 31 de dezembro de 2014', disse, no Piauí.
Em discurso de meia hora, Dilma exaltou parcerias com governador do PSB.

Renan Ramalho e Gilcilene AraújoDo  G1 P

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (18) que seu governo pretende por fim à pobreza extrema ainda no início de 2014, ano de eleições. Em discurso de cima de um palanque em Teresina, ao lado do governador Wilson Martins (PSB), a presidente disse que "é óbvio que não vai ser no dia 31 de dezembro de 2014 [fim do mandato]", mas antes, segundo afirmou.
"Nós vamos acabar com a pobreza extrema, na maioria dos estados do Brasil, ainda no ano de 2013. E vamos completar esse processo de tirar da pobreza no início de 2014. É possível e vai ser feito", disse a presidente, sob aplausos.
Após autorizar construção de adutoras e barragens em São Julião, Dilma vai para o corpo a corpo com populares, na primeira visita presidencial ao Piauí (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Após autorizar construção de adutoras e barragens em São Julião, Dilma vai para o corpo a corpo com populares, na primeira visita presidencial ao Piauí (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Segundo balanço divulgado em novembro pelo Ministério do Desenvolvimento Social, o governo estimava em 9,8 milhões o número de pessoas em situação de extrema pobreza, cuja renda é menor que R$ 70 por mês. Em dezembro, com a ampliação do programa Brasil Carinhoso, o número de miseráveis caiu para cerca de 2,5 milhões, segundo a assessoria da pasta.


Professor Edgar Bom Jardim - PE