Gestores dizem estar preocupados com situação e buscam saída coletiva.
Resíduos domésticos aglomeram sem nenhuma forma de tratamento.
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Com a capacidade esgotada e ainda recebendo regulamente resíduos, os lixões dos municípios de Porto Calvo e Japaratinga estão invadindo trechos da rodovia AL-465. Expostos a “céu aberto” e localizados em lugares impróprios, os lixões, que aglomeram todo o resíduo doméstico das duas cidades sem nenhuma forma tratamento, podem ser avistados a distância por quem tráfega pela principal via do Litoral Norte de Alagoas.
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Em Porto Calvo, município de médio porte, que que fica a 96 km de Maceió, e possui mais de 25 mil habitantes, em menos de uma década a gestão municipal fez uso de duas áreas para armazenar o lixo da cidade. Neste segundo local, que fica em uma área acidentada, que divide espaço com a vegetação e plantação de cana, os resíduos podem ser avistados a quilômetros de distância por quem passa na rodovia. Devido a quantidade, o lixo, que é lançado em uma área rural, chega até o acostamento da rodovia.
Clique aqui e veja galeria de imagem dos lixões de Japaratinga e Porto Calvo
Ao falar com a reportagem do G1, a procuradora da Prefeitura de Porto Calvo, Adriana Menezes, disse que as secretarias municipais de Agricultura e Meio Ambiente já estão trabalhando para buscar uma solução para a destinação do lixo. “Pegamos o município com muitos problemas. E um deles é essa questão do lixão. Sabemos que só teremos uma solução definitiva diante da formatação de um consórcio que envolverá outras prefeituras para substituir os lixões por aterro sanitário. Mesmo assim, já estamos trabalhando para amenizar o problema, até porque há diversas nascentes e rios que cruzam a região”, falou Menezes.
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Ao falar com a reportagem do G1, a procuradora da Prefeitura de Porto Calvo, Adriana Menezes, disse que as secretarias municipais de Agricultura e Meio Ambiente já estão trabalhando para buscar uma solução para a destinação do lixo. “Pegamos o município com muitos problemas. E um deles é essa questão do lixão. Sabemos que só teremos uma solução definitiva diante da formatação de um consórcio que envolverá outras prefeituras para substituir os lixões por aterro sanitário. Mesmo assim, já estamos trabalhando para amenizar o problema, até porque há diversas nascentes e rios que cruzam a região”, falou Menezes.
Já em Japaratinga, município turístico que possui pouco mais de 7 mil habitantes e que fica a 115 km da capital alagoana, o lixão ocupa a lateral da rodovia e também fica numa área acidentada. Outro problema, que também compromete a já esgotada capacidade é o aumento das toneladas de resíduos durante o verão, resultado do quantitativo de empreendimentos turísticos que há no município.
Na ocasião, o prefeito de Japaratinga, Newberto Neves, disse que já fez algumas intervenções para tentar melhorar a situação do lixão do município que não se encontra em local inadequado. “Assumi a prefeitura recentemente e encontrei o município uma bagunça. Temos conhecimento do problema do lixão e já fizemos alguns trabalhos para amenizar a situação e retirar o lixo que invadia a pista. O lixão não é o mais adequado, mas é o que temos de imediato”, expôs Neves.
Na ocasião, o prefeito de Japaratinga, Newberto Neves, disse que já fez algumas intervenções para tentar melhorar a situação do lixão do município que não se encontra em local inadequado. “Assumi a prefeitura recentemente e encontrei o município uma bagunça. Temos conhecimento do problema do lixão e já fizemos alguns trabalhos para amenizar a situação e retirar o lixo que invadia a pista. O lixão não é o mais adequado, mas é o que temos de imediato”, expôs Neves.
Consórcios
A contratação de consórcio entre prefeituras para implantação de aterros sanitários coletivos é uma das propostas para eliminar os lixões das cidades do interior. A mediada, discutida na esfera federal e estadual, com repercussão no âmbito municipal, pode reduzir os custos, já que aterros implicam em altos investimentos que não teriam como ser arcado por uma só administração municipal.
Atualmente em Alagoas apenas um consórcio, na região do Sertão, está em andamento para substituir lixões de municípios por aterros sanitários. A reportagem entrou em contato com a assessoria da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), que informou que a discussão em torno dos consórcios de lixo deverá ser retomada a partir da próxima gestão, que deve entrar em vigor em fevereiro após as eleições da instituição.
A contratação de consórcio entre prefeituras para implantação de aterros sanitários coletivos é uma das propostas para eliminar os lixões das cidades do interior. A mediada, discutida na esfera federal e estadual, com repercussão no âmbito municipal, pode reduzir os custos, já que aterros implicam em altos investimentos que não teriam como ser arcado por uma só administração municipal.
Atualmente em Alagoas apenas um consórcio, na região do Sertão, está em andamento para substituir lixões de municípios por aterros sanitários. A reportagem entrou em contato com a assessoria da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), que informou que a discussão em torno dos consórcios de lixo deverá ser retomada a partir da próxima gestão, que deve entrar em vigor em fevereiro após as eleições da instituição.
Professor Edgar Bom Jardim - PE