terça-feira, 23 de outubro de 2012

Sexualidade animal em exposição na França



É possível conferir 'flagras' de coelhos, raposas e ouriços durante a cópula.
Mostra científica ficará em museu de Paris até agosto de 2013.

Do Globo Natureza
11 comentários
Animais empalhados durante o ato sexual ou realizando rituais de sedução, para atrair um parceiro ou parceira para copular, estão expostos em um museu de Paris, na França, e integram a exposição “Feras Sexuais”, que detalha a reprodução de espécies selvagens.

Os visitantes podem "flagrar", por exemplo, o sexo de coelhos, ouriços e raposas, além de conhecer mais detalhes de como espécimes machos de lobos e faisões fazem para chamar a atenção da fêmea durante o período de reprodução.
A exposição ficará no museu científico “Palais de la Decouverte” até 25 de agosto de 2013.

Para ler mais notícias do Globo Natureza, clique em g1.globo.com/natureza. Siga também o Globo Natureza no Twitter.
Dois exemplares empalhados de ouriços durante o ato sexual fazem parte da exposição na França (Foto: Francois Guillot/AFP)Dois exemplares empalhados de ouriços durante o ato sexual fazem parte da exposição na França (Foto: Francois Guillot/AFP)
Casal de coelhos também faz parte da mostra sobre a vida sexual dos animais (Foto: Francois Guillot/AFP)Casal de coelhos também faz parte da mostra sobre a vida sexual dos animais (Foto: Francois Guillot/AFP)
Casal de raposas durante ato sexual; exposição na França mostra detalhes sobre a sedução e o sexo dos animais (Foto: Francois Guillot/AFP)Casal de raposas durante ato sexual; exposição na França mostra detalhes sobre a sedução e o sexo dos animais (Foto: Francois Guillot/AFP)
Um exemplar macho de faisão abre as asas, durante ritual de sedução (Foto: Francois Guillot/AFP)Um exemplar macho de faisão abre as asas durante ritual de sedução (Foto: Francois Guillot/AFP)
À esquerda, um macho da ave emu; à direita, um espécime macho de lobo. Posição de ambos mostra como esses animais agem para seduzir as fêmeas (Foto: Francois Guillot/AFP)À esquerda, um macho da ave emu; à direita, um espécime macho de lobo. Posição de ambos mostra como esses animais agem para seduzir as fêmeas (Foto: Francois Guillot/AFP)

Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Acidentes envolve estudante de Surubim -PE



Van com estudantes de Surubim se envolve em grave acidente com seis mortos em AL

Do Blog da Integração FM

charlesnasci@yahoo.com.br

Uma van que seguia de uma cidade em Alagoas para Surubim, no Agreste de Pernambuco, bateu de frente com um carro na BR-104, na zona rural do município de Branquinha, Zona da Mata alagoana.

Foto: Reprodução
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a colisão envolveu um veículo corsa Classic, de cor prata e placa NLV- 0286 e uma van que transportavam estudantes do colégio Marista Pio XII, da cidade de Surubim, que voltava de um encontro em Maceió.

Ao todo, dez ficaram feridos – eles receberam os primeiros socorros ainda no local do acidente e foram levados para o Hospital Dagoberto Uchôa Lopes de Omena, na cidade de Murici. Os passageiros da Van passam bem, apenas uma aluna teve uma fratura na perna e não correm risco de morte. Os seis passageiros do carro morreram na hora. Os corpos foram levados para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Alagoas.


Com informações do G1 PE


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Surubim lamenta morte de Sérgio Ricardo



Morre O Locutor Sérgio Ricardo


De estilo contundente, Sérgio Ricardo era bastante conhecido em toda a região pelo famoso bordão "tá falando com ele". Locutor faleceu aos 44 anos vítima de um câncer no pulmão e outro no estômago
 (Foto: Facebook/Reprodução)


Acaba de falecer no Recife o radialista Sérgio Ricardo de França Lima (foto), aos 44 anos. Ele estava internado no Hospital Barão de Lucena desde o mês de julho em tratamento contra um câncer de pulmão e outro de estômago. Sérgio Ricardo é um dos principais nomes do rádio em Surubim, onde atuou nas rádios Integração FM e na comunitária Pop FM.
Também trabalhou na Casinhas FM, aqui no município, e na Farol FM, de Taquaritinga do Norte.
De estilo contundente, costumava fazer programas populares, com questionamentos das gestões municipais, bem como de entrevistas políticas. 
O sepultamento ocorre nesta terça-feira (23), em horário ainda a ser definido pela família.



Professor Edgar Bom Jardim - PE

Francisco Julião, o bonjardinense do século xx

 Vou tentar fazer uma cirurgia nesta sociedade que está enferma, e ver se é possível rasgar esse tumor, que é o camponês pobre, sem terra, abandonado, sem justiça, sem nada, pensava Julião.
Julião, Fidel e Alexina

Francisco Julião Arruda de Paula nasceu a 16 de fevereiro de 1915, filho de Adauto Barbosa de Paula e Maria Lídia Arruda de Paula. Bacharelou-se em Direito em 1939 e no ano seguinte montou um escritório de advocacia em Recife. Com o fim do Estado Novo e a redemocratização do país, ingressou no Partido Republicano (PR).
Em 1947 desligou-se do PR, aderindo pouco depois ao Partido Socialista Brasileiro (PSB).
A presença de Julião conferiu dinamismo à seção pernambucana do PSB. Em 1954 foi o primeiro parlamentar eleito por essa legenda no estado, ao conquistar uma cadeira na Assembléia Legislativa.
Em 1948 foi convidado a assumir a defesa jurídica dos membros da Sociedade Agrícola e Pecuária de Pernambuco (Sapp), primeira associação camponesa do estado organizada pelos moradores do engenho Galiléia, situado no município de Vitória de Santo Antão. Nos anos seguintes o tipo de associação adotada no engenho da Galiléia se multiplicou no estado de Pernambuco. As associações camponesas formadas depois da Sapp ficaram conhecidas como Ligas Camponesas. Segundo Julião, a fase inicial de organização das ligas foi marcada por uma intensa repressão do governo estadual. Apesar disso o movimento cresceu rapidamente.
Em agosto de 1955, representantes das ligas participaram do Congresso pela Salvação do Nordeste, organizado pela Prefeitura de Recife, que teve Julião como presidente de honra, num contexto em que já defendia a necessidade de uma mudança radical no sistema de propriedade da terra e de produção agrícola no Nordeste.
Em 1958 foi reeleito com expressiva votação para mais um mandato na Assembléia Legislativa de Pernambuco, na legenda do PSB. Em 1959, venceu o processo judicial que garantiu a posse das terras do engenho da Galiléia para seus moradores, baseando-se em uma lei recém-promulgada que determinava a desapropriação da propriedade com pagamento de indenização ao antigo dono.
As ligas camponesas começaram a obter repercussão nacional e a despertar o interesse da imprensa. O movimento ultrapassou efetivamente as fronteiras de Pernambuco a partir de 1959 com a fundação da primeira Liga Camponesa paraibana. Em 1960, o jornal The New York Timespublicou uma série de artigos sobre as Ligas, apresentando Julião como líder do campesinato brasileiro, e apontando a gravidade da situação econômica e social do Nordeste.
No início de 1961, Julião encontrou no Rio de Janeiro o líder comunista Luís Carlos Prestes para discutir a possibilidade de união das forças do Partido Comunista Brasileiro (PCB) com as ligas camponesas. Prestes propôs a fusão das ligas com a União dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas do Brasil (Ultab), fundada pelo PCB em 1954. Através dos delegados da Ultab o PCB defendia um programa baseado na melhoria das condições de vida dos trabalhadores agrícolas, enquanto as ligas, representadas por cerca de 600 delegados e tendo Julião como seu principal porta-voz, advogavam uma reforma agrária radical.
A força das ligas começou a decrescer em 1962, ao mesmo tempo em que se acelerava o processo de enquadramento institucional do movimento camponês, patrocinado pelo governo federal. Na Paraíba, a influência de Julião diminuiu dentro das próprias ligas depois do assassinato de seu companheiro Pedro Teixeira a mando de proprietários de terras, em março de 1962. Em outubro, Julião foi eleito deputado federal por Pernambuco, apoiado pela coligação do PSB com o Partido Social Trabalhista (PST).
No início de 1963 recomendou a seus seguidores que se abstivessem de votar no plebiscito convocado por João Goulart para definir a permanência do regime parlamentarista ou a volta do presidencialismo. Essa atitude contribuiu para seu isolamento dentro da esquerda. Em 1979, declarou ter sido sempre contrário às propostas que conduziam o movimento camponês à revolução armada e se opôs sistematicamente às ocupações de terras realizadas em Pernambuco em 1962 e 1963.
Julião foi um dos atingidos pelo movimento militar de 1964. Preso e exilado, deixou o país em 28 de dezembro de 1965 com destino ao México. Com a anistia, retornou ao Brasil em 1979.
Em 1986 concorreu a uma vaga de deputado constituinte por Pernambuco, na legenda do Partido Democrático Trabalhista (PDT), não tendo sido eleito. Em dezembro do mesmo ano, viajou para o México, onde faleceu em julho de 1999. Julião teve quatro filhos com Alexina Arruda de Paula. Contraiu segundas núpcias com Regina de Castro, com que teve uma filha, tendo ainda mais um filho de uma terceira união.
[Fonte: Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001]


 Francisco Julião Arruda de Paula nasceu em 16 de fevereiro de 1915, no Município de Bom Jardim, em Pernambuco, e passou a sua infância na fazenda Boa Esperança ou Espera.
                               Estudou em colégio interno no Recife e ingressou na Faculdade de Direito do Recife aos 18 anos, embora considerasse a medicina como a sua vocação. Na mesma época, comprou, junto com um colega, o Colégio Monsenhor Fabrício, em Olinda, tendo atuado como diretor e professor primário.

                  As idéias progressistas e revolucionárias que encontrou na Faculdade o influenciaram, fazendo-o começar a pensar em defender os camponeses. Já que não pude fazer cirurgia em um hospital, vou tentar fazer uma cirurgia nesta sociedade que está enferma, e ver se é possível rasgar esse tumor, que é o camponês pobre, sem terra, abandonado, sem justiça, sem nada, pensava Julião. Ele considerava que sem a participação dos camponeses, não se poderia imaginar uma transformação da sociedade brasileira.

                  Antes de deixar a universidade, em 1939, convidou alguns colegas para montar um escritório de advocacia e trabalhar em defesa dos camponeses. Nenhum aceitou a proposta, e, em 1940, Francisco Julião foi sozinho para o campo, com a idéia de que era preciso criar entre os camponeses a consciência de seus direitos.

                  Na zona canavieira nordestina, constatou que muitos senhores de engenho alugavam terras. Uma parte delas era destinada aos que deviam trabalhá-la todos os dias. Esse tipo de trabalhador era chamado de eiteiro e recebia um pagamento em dinheiro. Outros alugavam a terra, pagando uma importância em dinheiro por ano, ficando ainda na obrigação de trabalhar certos dias para o senhor da terra, sendo denominados de foreiros. No Nordeste, a palavra “cambão“ expressa o dia de trabalho que o foreiro dá ao patrão sem receber nada em troca.

                  Num trabalho persistente, Francisco Julião procurava convencer os camponeses de que eles não deveriam mais trabalhar sem pagamento, por ser ilegal, comprometendo-se a defendê-los na Justiça, se fosse necessário. Para ele, era evidente a necessidade de organizar e unificar os camponeses. Foi eleito Deputado Estadual, em 1954, pelo Partido Socialista Brasileiro. Em janeiro de 1955, foi procurado por camponeses do Engenho Galiléia, em Vitória de Santo Antão, fundadores da Sociedade Agrícola e Pecuária dos Plantadores de Pernambuco, que precisavam de um advogado. Julião assumiu, então, o compromisso de defendê-los. Em breve, a Sociedade se tornaria a primeira Liga Camponesa.

                  A expressão Ligas Camponesas surgiu nos jornais e representava a reação dos usineiros e latifundiários, que queriam colocar essas associações na ilegalidade. Foi um movimento importante, que sensibilizou as massas em toda parte do Nordeste. Julião preocupava-se em incorporar os camponeses ao processo de desenvolvimento da democracia brasileira. Os primeiros sindicatos foram organizados pelas Ligas, e Francisco Julião preparou diversos processos, possibilitando a fundação de inúmeros sindicatos em toda a zona canavieira.

                  Em 1962, elegeu-se Deputado Federal. Após o golpe de 31 de março de 1964, permaneceu três meses na clandestinidade, antes de ser preso perto de Brasília. Permaneceu em diversas prisões durante 18 meses. Exilado, deixou o Brasil em 30 de dezembro de 1965.

                  Durante 15 anos, foi exilado político no México, após ver recusado pedidos de asilo na antiga Iugoslávia (devido a um conflito entre o país e Cuba, uma vez que eram conhecidas as relações cordiais que Julião mantinha com o dirigente cubano) e no Chile. Julião ainda procurou a embaixada da Argélia, mas problemas internos de ordem política iriam retardar uma decisão. Finalmente, com a ajuda do amigo e escritor Antônio Calado, conseguiu fazer contato com a embaixada mexicana e ser aceito pelo país.    

                  No México, sentiu a forte presença camponesa e chegou a realizar pesquisa, no Estado de Morelos, com os velhos soldados de Zapata, sobreviventes da Revolução Mexicana de 1910.

                  A anistia política, decretada em 1979, possibilitou a sua volta ao Brasil.  Na década de 1980, participou das lutas pela redemocratização do país. Por meio das Ligas Camponesas, inspirou o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e outros movimentos políticos e sociais empenhados na melhoria de vida do povo brasileiro.

                  Francisco Julião escreveu vários livros: Cachaça (contos, 1951),Irmão Juazeiro (romance, 1961), Que são as Ligas Camponesas (1962), Até quarta, Isabela (1964), Cambão (1975), Guia do camponês, ABC do camponês, Cartilha do camponês, Carta de alforria do camponês, Bença, mãe. Diversos foram traduzidos para outros idiomas.   

                  Julião foi pioneiro em combater o tipo de estrutura latifundiária existente no Brasil e procurou criar uma consciência nacional sobre o problema agrário. De suas metas destacam-se: as lutas pela reforma agrária e pela libertação do camponês.

                    A partir de 1990, passou a morar no Rio de Janeiro e, posteriormente, voltou ao México. Era casado e teve seis filhos. Faleceu, vítima de um enfarte agudo, no dia 10 de julho de 1999, aos 84 anos, no povoado mexicano de Tepoztlán, perto de Cuernavaca. Sua morte repercutiu intensamente no Brasil e no exterior.


Recife, 29 de março de 2005.
(Atualizado em 28 de agosto de 2009).

FONTES CONSULTADAS:

FRANCISCO Julião: depoimento. Rio de janeiro: Fundação Getúlio Vargas. CPDOC. História Contemporânea do Brasil, 1982.

FRANCISCO Julião: A luta continua! Dados biográficos retirados do convite para o ato público “Das Ligas ao MST: uma homenagem a Francisco Julião". Recife: APAP, 2003.

COMO CITAR ESTE TEXTO:

Fonte: GASPAR, Lúcia. Francisco Julião. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. Acesso em: dia  mês ano. Ex: 6 ago. 2009.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Revoltados com a Justiça do Brasil, índios pedem para ser mortos e enterrados junto aos seus antepassados



"Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação total"
22 de outubro de 2012

Do Racismo Ambiental
A comunidade Guarani-Kaiowá residente em Iguatemi, no Mato Grosso do Sul, ao saber da decisão da Justiça Federal em expulsá-los da terra onde vivem, enviaram uma carta à "Justiça" brasileira, na qual dizem que não acreditam mais no estado, que é também um agente de violência, e pedem para a Justiça tomar uma última decisão: "Assim, é para decretar a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e para enterrar-nos todos aqui."

Leia a carta na íntegra:   

Carta da comunidade Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay-Iguatemi-MS para o Governo e Justiça do Brasil

Nós (50 homens, 50 mulheres, 70 crianças) comunidades Guarani-Kaiowá originárias de tekoha Pyelito kue/Mbrakay, vimos através desta carta apresentar a nossa situação histórica e decisão definitiva diante de despacho/ordem de nossa expulsão/despejo expressado pela Justiça Federal de Navirai-MS, conforme o processo nº 0000032-87.2012.4.03.6006, em 29/09/2012.

Recebemos esta informação de que nós comunidades, logo seremos atacada, violentada e expulsa da margem do rio pela própria Justiça Federal de Navirai-MS. Assim, fica evidente para nós, que a própria ação da Justiça Federal gera e aumenta as violências contra as nossas vidas, ignorando os nossos direitos de sobreviver na margem de um rio e próximo de nosso território tradicional Pyelito Kue/Mbarakay.

Assim, entendemos claramente que esta decisão da Justiça Federal de Navirai-MS é parte da ação de genocídio/extermínio histórico de povo indígena/nativo/autóctone do MS/Brasil, isto é, a própria ação da Justiça Federal está violentando e exterminado e as nossas vidas. Queremos deixar evidente ao Governo e Justiça Federal que por fim, já perdemos a esperança de sobreviver dignamente e sem violência em nosso território antigo, não acreditamos mais na Justiça Brasileira.

A quem vamos denunciar as violências praticadas contra nossas vidas?? Para qual Justiça do Brasil?? Se a própria Justiça Federal está gerando e alimentando violências contra nós. Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos mesmo em pouco tempo, não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui na margem do rio quanto longe daqui. Estamos aqui acampados 50 metros de rio Hovy onde já ocorreram 4 mortos, sendo 2 morreram por meio de suicídio, 2 morte em decorrência de espancamento e tortura de pistoleiros das fazendas. Moramos na margem deste rio Hovy há mais de um (01) ano, estamos sem assistência nenhuma, isolada, cercado de pistoleiros e resistimos até hoje. Comemos comida uma vez por dia. Tudo isso passamos dia-a-dia para recuperar o nosso território antigo Pyleito Kue/Mbarakay.

De fato, sabemos muito bem que no centro desse nosso território antigo estão enterrados vários os nossos avôs e avós, bisavôs e bisavós, ali estão o cemitérios de todos nossos antepassados. Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser morto e enterrado junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje, por isso, pedimos ao Governo e Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte coletiva e para enterrar nós todos aqui. Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação/extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar os nossos corpos. Esse é nosso pedido aos juízes federais.

Já aguardamos esta decisão da Justiça Federal, Assim, é para decretar a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e para enterrar-nos todos aqui. Visto que decidimos integralmente a não sairmos daqui com vida e nem morto e sabemos que não temos mais chance em sobreviver dignamente aqui em nosso território antigo, já sofremos muito e estamos todos massacrados e morrendo de modo acelerado. Sabemos que seremos expulsas daqui da margem do rio pela justiça, porém não vamos sair da margem do rio. Como um povo nativo/indígena histórico, decidimos meramente em ser morto coletivamente aqui. Não temos outra opção, esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da Justiça Federal de Navirai-MS.

mst
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Estudante de Bom Jardim na Nova Zelândia



Christchurch

Vista de Christchurch
Conhecida com a cidade jardim da Nova Zelândia, a cidade de Christchurch é uma cidade turística localizada na ilha sul do país, e uma linda cidade costeira que atrai muitos jovens estudantes.
População
Aproximadamente 350 mil pessoas vivem em Christchurch, A maioria descendentes de Europeus (Inglaterra e Irlanda). Dentre os principais grupos imigrantes destacam-se: Chineses, Japoneses, Coreanos e Indianos. A maioria dos brasileiros que vivem em Christchurch são estudantes que vivem temporariamente na cidade.
A cidade
Localizada na costa leste da ilha sul da Nova Zelândia, ChristChurch é uma ótima cidade com muito para fazer, também uma ótima cidade para se manter saudável, e que tem dentre as principais atrações programas que envolvem esporte e atividades na natureza fazendo com que seus moradores tenham uma vida bastante ativa.
É uma cidade internacionalmente conhecida, como cidade jardim, devido aos diversos jardins públicos presentes a cidade que são muito bem cuidados. A cidade também possui um festival de flores e plantas (floral festival) que acontece em fevereiro, e colore a cidade de belas flores atraindo muitos turistas nessa época do ano.
A cidade é toda plana o que facilita bastante na locomoção. A praça principal (Cathedral Square) agrega as principais atrações ao seu redor, assim como o comércio central da cidade.
As atrações que merecem ser visitadas são:
Jardim Botânico de Christchurch
Jardim Botânico-  Com muitas espécies de plantas típicas da região, o jardim botânico faz jus a fama da cidade de “cidade jardim” vale a pena a visita.
Mercado em Christchurch
Cathedral Square Market (mercado) – É um ótimo mercado localizado no centro da cidade, encontra-se vários materiais artísticos da Nova Zelândia e região.
Centro de arte em Christchurch
Centro contemporâneo de Arte- Conta com 5 galerias e mais de 60 exibições anuais, muito bom pra ver a arte local.
Vulcão de Christchurch – Vale a pena fazer um passeio no famoso e extinto vulcão de Christchurch.
Centro Antártico
Centro Antártico- Melhor centro antártico do mundo. É cheio de atrações e atividades envolvendo neve e gelo.  
Transporte
O transporte em Christchurch é basicamente feito por ônibus. O sistema de transporte público da cidade é feito pela companhia redbus e é muito eficiente, conta com ônibus novos e confortáveis, e também bons pontos de ônibus. Os ônibus são bem pontuais contando inclusive com painéis eletrônicos, controlado por radar, marcando o tempo de chegada dos ônibus nos principais pontos de ônibus da cidade.
Outra transporte bem usado na cidade são as bicicletas, muita gente usa a bicicleta como transporte, principalmente porque a cidade e quase toda plana, o que facilita bastante na hora de pedalar. É muito fácil comprar ou alugar bicicleta na cidade, encontra-se bicicletas usadas por um bom preço e as novas também não são tão caras assim. Também existem vários pontos de aluguel de Bicicleta espalhados pela cidade. Acesse o site de aluguel de bicicletas em Christchurch http://www.cyclehire-tours.co.nz/
Veja a tabela de preços dos ônibus em Christchurch
Zona 1                (Custo do Transporte em uma única viagem na zona 1)

Fare Type
Adult
Child

Ficam em homestay
Única passagem
$2.50
$1.30
Inclui uma outra viagem gratuita dentro do periodo de 2 horas.
Cartão (metrocard)
Única passagem 


$1.90


$0.95

Inclui ilimitadas viagens gratuitas no período de 2 horas


Acomodação
São várias as opções de acomodação em Christchurch, a maioria dos estudantes costumam ficar em homestay (casa de família), mas também há boas opções de hotéis e albergues. Um ótimo albergue é o Star Times Backpackers, que fica na 56 Cathedral Square, parte central da cidade, perto de tudo. O albergue oferece opção de quarto separado ou dividido com outras pessoas por um preço justo.
A melhor opção pra quem vai morar por um tempo na cidade é ficar um mês em casa de família,onde terá todas regalias de morar em sua própria casa e depois achar outro lugar para morar com um pouco mais de independência. Também porque dividir casa com outras pessoas pode sair bem mais em conta, e um mês é tempo suficiente para fazer alguns contatos e descobrir as melhores opções na cidade e se possível juntar mais gente e alugar um apartamento/casa.
Outras opções de albergues:
Christchurch City Central YHA, 273 Manchester St.
Base Backpackers,  Cathedral Square.
Trabalho
A cidade de Christchurch recebe muitos visitantes todo ano, o que gera muitos empregos na área de comércio e atividades relacionadas ao turismo. A maioria de pessoas/estudantes que trabalham temporariamente na cidade ocupam posições em bares, restaurantes, cafés, hotéis etc. Muita gente também vai trabalhar nas plantações de frutas (kiwi e morango são as mais comuns) aos redores da cidade.
Para procurar emprego na cidade é muito comum ir nos estabelecimentos comerciais entregando Currículo, ou procurar anúncios nos diversos quadros de anúncios da cidade que ficam em supermercados (Supermercado Pack n’ Save é uma boa opção), albergues e escolas.
Educação
Há vários tipos de cursos na cidade, além dos de idiomas existem boas escolas, inclusive para estudantes estrangeiros. Também cursos universitários e de pós-graduação com reconhecimento internacional. Veja algumas opções:
Christchurch College of Education
Christchurch Polytechnic Institute of Technology
Lincoln University
Natcoll Design Technology  
The University of Canterbury 
Custo de vida
O custo de vida em Christchurch é considerado médio baixo em comparação com outras das grandes cidades da Nova Zelândia como Auckland. Os gastos com aluguel é o que mais pesa no orçamento mensal. Sempre há boas opções de economia como por exemplo substituir o transporte coletivo por bicicleta ou aproveitar os baixos preços dos produtos nos supermercados que vencerão em 1 semana (há uma seção apenas de produtos que não possui validade longa).
Alguns preços aproximados na cidade:
Cinema – 14$NZ (há opções para estudantes)
Restaurante – 25$NZ refeição
Promoção McDonald’s – 8$NZ
Vida Noturna
Holy Grail Sport Bar, Christchurch
Christchurch tem uma boa vida noturna, com muitas opções. São boates, bares, muitas festas particulares feitas pelos estudantes da cidade. A maioria dos lugares se entra de graça até determinada hora. Recomendo um Sinuca/Bar chamado “Holy Grail Sport Bar”, que é o maior bar de esporte da Nova Zelândia ,onde é possível assistir a jogos de esportes, jogar sinuca e ouvir música ao vivo. Lembrando as pessoas que vão para Christchurch que não se pode consumir bebida alcoólica nas ruas na cidade.
Por Pablo Cautiero



Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 21 de outubro de 2012

Os Barbosas com o STF nas ruas do Rio de Janeiro

Com a Banda Limpa da Justiça Brasileira

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Isto é Cinema no Facebuco




Professor Edgar Bom Jardim - PE

A cheia de 1960 em Bom Jardim - Pernambuco

Memória: um dia depois da grande cheia


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Áustria:corrida com obstáculos e lama



Homens e mulheres percorrem distâncias de 10 e 20 quilômetros.
A "Wild Sau Dirt Run" é realizada anualmente. 

Do G1, em São Paulo
2 comentários
Diversas pessoas participaram neste sábado (20) da "Wild Sau Dirt Run 2012", uma corrida com obstáculos e lama, que acontece anualmente na Áustria. A edição deste ano foi realizada em Obertriesting.
Na prova "selvagem e com sujeira", homens e mulheres precisam passar pelos obstáculos para percorrer as distâncias de 10 e 20 quilômetros. Alguns participantes foram fantasiados para cair na lama.
Competidores superam obstáculos na 'Wild Sau Dirt Run 2012' (Foto: Leonhard Foeger/Reuters)Competidores superam obstáculos na 'Wild Sau Dirt Run 2012' (Foto: Leonhard Foeger/Reuters)
Pneus dificultam circuto na lama de corrida na Áustria (Foto: Leonhard Foeger/Reuters)Pneus dificultam circuto na lama de corrida na Áustria (Foto: Leonhard Foeger/Reuters)
Competidor descansa após ganhar medalha na 'Wild sau Dirt Run' (Foto: Leonhard Foeger/Reuters)Competidor descansa após ganhar medalha na 'Wild sau Dirt Run' (Foto: Leonhard Foeger/Reuters)
Alguns participantes foram fantasiados para cair na lama na "Wild Sau Dirt Run 2012"  (Foto: Ronald Zak / AP)Alguns participantes foram fantasiados para cair na lama na "Wild Sau Dirt Run 2012" (Foto: Ronald Zak / AP)
Corrida com obstáculos e lama acontece anualmente na Áustria (Foto: Ronald Zak / AP)Corrida com obstáculos e lama acontece anualmente na Áustria (Foto: Ronald Zak / AP)
Participante corre durante a corrida na Áustria (Foto: Ronald Zak / AP)Participante corre durante a corrida na Áustria (Foto: Ronald Zak / AP)



Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 20 de outubro de 2012

Palloma Lima, Estudante de Bom Jardim em Winnipeg - Canadá

Essa garota é de Umari do Bom Jardim, Pernambuco- Brasil. Estuda na EREM Justulino Ferreira Gomes
[IMG]

Algumas imagens : 

[IMG]
Vista da cidade de um balão de ar quente.

[IMG]
The Forks no por do Sol

[IMG]


[IMG]
Assembleia Legislativa
terra.com

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Estudante da EREM Justulino F. Gomes, Umari do Bom Jardim - PE no Canadá

Dias Canadenses de Lavínia Tomas
Mural do Facebook




















Professor Edgar Bom Jardim - PE