quarta-feira, 9 de maio de 2012

Imagem de Neymar, Alexandre e Mr. Catra vestidos de gorilas é racismo ?




Por causa de sua participação no clipe da música "Kong", do cantor Alexandre Pires,Neymar deve ter de prestar um depoimento ao Ministério Público Federal (MPF). No vídeo, o atacante do Santos aparece vestido com uma roupa de gorila.
No dia 26 de abril, a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), ligada à Presidência da República, fez uma denúncia ao MPF contra Alexandre Pires. O ouvidor Carlos Alberto Silva Júnior escreveu em sua denúncia que o clipe apresenta os negros na "condição de ser inferior", que "não se desenvolveu a ponto de se tornar ser humano".
Alexandre Pires já prestou esclarecimentos, na sede do MPF de Uberlândia, cidade mineira onde mora. Além do cantor e de Neymar, o funkeiro Mr. Catra também participa do vídeo vestido como gorila. Para o ouvidor, o fato de serem negros não ameniza o preconceito do clipe.
"Não entendo como ídolos que conseguiram superar suas condições sociais se prestam a um papel desses", escreveu Silva Júnior no processo.
O comentarista da rádio CBN Carlos Eduardo Éboli não considerou a imagem de Neymar, Alexandre e Mr. Catra vestidos de gorilas como racismo.
- É uma brincadeira. Para mim, não faz sentido. São dois cantores negros com um jogador negro. E todos levam na brincadeira. Foi um exagero - disse, no "Redação SporTV".
Neymar e Alexandre Pires, em clipe, com fantasia de macaco (Foto: Reprodução)



Professor Edgar Bom Jardim - PE/ Com G1

Entenda o Massacre de Eldorado dos Carajás




  Sem Terras sendo sepultados (Imagem MST)



Fotos: Sebastião Salgado






Por Vivian Fernandes
De Eldorado dos Carajás, no Pará
Da Radioagência NP

Ao se aproximar do local conhecido como “curva do S”, na rodovia PA-150, próximo à cidade de Eldorado dos Carajás (PA), é possível ver pneus com bandeiras vermelhas fincadas, alertando que ali ocorre uma atividade. Neste lugar, no dia 17 de abril de 1996, 19 trabalhadores sem-terra foram assassinados em uma operação da Polícia Militar, quando protestavam na estrada. Em 2012, jovens do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Pará relembram a data através do Acampamento Pedagógico da Juventude, entre os dias 7 a 17 deste mês.
O “Massacre de Eldorado dos Carajás” completa 16 anos em 2012 sem punições de responsáveis, com conquistas dos trabalhadores na região e com a juventude sem-terra aprendendo com seus lutadores e mártires a importância da luta popular. Desde 2006 o Acampamento de jovens é realizado, como conta a integrante da direção estadual do MST, Maria Raimunda César.
“Desde o Massacre de Eldorado dos Carajás fazemos um ato aqui na ‘curva do S’. Um momento de denúncia, de mobilização nacional e internacional em torno da impunidade no campo. E fomos sentido como que a gente transformava isso, um imaginário de luta, de continuidade dessa luta. Que não fosse um lugar que relembrasse a tristeza, mas que trouxesse à memória uma perspectiva de continuidade”.
Segundo Maria Raimunda o acampamento tem o objetivo de lembrar e denunciar a violência contra os camponeses, mas também, construir a formação política e nutrir os sonhos e desejos da juventude. Ela conta que, nestes dias, os jovens sem-terra paraenses erguem seus próprios barracos de lona, se organizam para as tarefas e atividade, além de promoverem ações de denúncia no local.
Em todos os dias do Acampamento, por volta das 17h horas, eles param os dois sentidos da rodovia por 19 minutos e realizam um protesto cultural, em memória daqueles que ali foram mortos. A atividade faz parte da Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária, conhecida como Abril Vermelho.
Juventude Sem Terra
Um dos organizadores do Acampamento é o jovem dirigente estadual do MST, Cleiton Conceição Almeida. Filho de assentados do Assentamento Palmares, na cidade de Parauapebas, ele explica que muitas crianças que viveram a época do Massacre hoje são jovens. E que a intenção desse encontro é contribuir para a organização dessa nova geração de sem-terra, além de lembrar a história da região.
“E também deixar viva a memória da luta. E, de certa forma, relembrar os companheiros que foram mortos nessa luta, que derramaram sangue para que hoje as pessoas tenham uma residência de qualidade, uma terra para poder trabalhar e tirar seu sustento dali”.
Os temas que os jovens trabalham no encontro são distintos aos que veem na escola. Entre eles está a produção de alimentos saudáveis, com o combate ao uso de agrotóxicos e a favor da agroecologia.
Simbologias
Dois fortes símbolos das lutas e conquistas do local são o monumento em memória dos mártires e, também, o Assentamento 17 de abril. No local onde houve o massacre, 19 troncos de castanheira queimados, que vistos do alto formam o mapa do Brasil, foram erguidos em 1999 em homenagem aos que ali lutaram, como explica Raimunda.
“Cada castanheira representa um companheiro tombado [na luta], mas também a natureza, que está sendo queimada a cada dia pelas grandes empresas, pelo latifúndio. Mesmo para nós que vivemos nessa região, que estamos aqui, sempre é muito forte passar pelo monumento das castanheiras, porque é o contato direto com essa realidade, essa materialidade da luta pela terra aqui na região”.
O monumento das castanheiras foi idealizado pelos sem-terra do sudeste do Pará e desenhado por um artista plástico.
Já o Assentamento 17 de abril, em Eldorado dos Carajás, é fruto da luta desses camponeses. O assentado na área e presidente da associação do local, Ildimar Rodrigues, conta que ali estão 690 casas e estruturas de quadra de esportes, luz elétrica, entre outros; além das plantações dos agricultores.
Um dos orgulhos do local é a escola, construída em 2010, ela atende cerca de 1,1 mil alunos e vai até o 3º ano do ensino médio. Grande, bem cuidada e equipada, a escola recebe crianças e adolescentes do “17 de abril” e de assentamentos vizinhos. O seu nome “Oziel Alves Pereira, é uma homenagem ao jovem de 17 anos morto no massacre, como relata Rodrigues em meio a um grande quarteirão descampado onde será feita uma praça para a comunidade.
“A nossa escola é chamada Oziel Alves Pereira, é um dos nossos militantes que tombou no dia do Massacre. Esse local onde nós estamos é para construir uma praça, Mártires de Abril vai se chamar a praça. Um  Projeto de Lei foi enviado à Câmara Municipal, então são 19 ruas, são 19 nomes das pessoas que tombaram na ‘curva do S’. Os nomes das ruas em memória de cada um que morreu no massacre de Eldorado”.
A principal produção do Assentamento 17 de abril é de gado leiteiro, além de outras atividades agrícolas dos moradores.
Memória da cidade
Na cidade de Eldorado dos Carajás, muitos dos habitantes atuais viviam ali quando o massacre ocorreu. Entre eles está a proprietária de uma pensão, Dona Derci, que vinda do estado de Goiás, decidiu nas terras paraense construir sua vida. Ela conta que nunca pensou em deixar Eldorado dos Carajás, com exceção de um único momento: o dia 17 de abril de 1996. Além de marcada na memória dos que por ali vivem e passam, esta também é a data em que se celebra o Dia Internacional de Luta pela Terra. Fonte:MST



Conteúdo Curricular - ARTE:Fotografia; HISTÓRIA :A Questão da Terra; SOCIOLOGIA:Conflito Social / Modo de Produção/ Movimentos Sociais.
Por:Professor Edgar Bom Jardim - PE

Nação Zumbi " vai parar de fazer shows por um tempo"



Integrantes vão se dedicar a projetos pessoais e a finalizar novo disco.
Comunicado foi divulgado nos perfis do grupo no Twitter e no Facebook.

Do G1, em São Paulo
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Nação Zumbi (PE) (Foto: Divulgação)O vocalista Jorge du Peixe, da Nação Zumbi
(Foto: Divulgação)
Por meio de comunicado, a banda pernambucana Nação Zumbi informou que vai dar uma pausa em shows. "A banda Nação Zumbi vai parar de fazer shows por um tempo para se concentrar nos projetos pessoais e finalizar o novo CD, ainda sem data de lançamento", diz a mensagem, divulgada nos perfis do grupo no Facebook e no Twitter.
Ao serem perguntados por fãs sobre a pausa, os integrantes comentaram um pouco mais sobre a decisão, via Twitter. "Agora vamos nos concentrar em receber certos cachês atrasados 3 meses" foi uma das mensagens. Em outra, deixaram claro que bandas paralelas como Los Sebosos Postizos e 3 na Massa serão prioridades nos próximos meses.
A Nação Zumbi é a banda que revelou o cantor Chico Science, morto em 1997 em um acidente de carro. Os integrantes prosseguiram sem o vocalista e lançaram cinco discos entre 1998 e 2007. O trabalho mais recente é o CD-DVD "Ao vivo no Recife" (2012).


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Coelhinho da Páscoa

REVIVENDO COMEMORAÇÕES
Lembrancinha da  Páscoa na  EREM Justulino































Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 8 de maio de 2012

Mobilize -se, faça seu Título de Eleitor !

       Mudar de Lugar 
                   ou Mudar o Lugar ?



Os eleitores têm até esta quarta-feira, 9 de maio, para transferir ou tirar o título eleitoral para poder votar nas eleições de outubro. Esse prazo também vale para quem precisa regularizar sua situação com a Justiça eleitoral, ou seja, aqueles que deixaram de votar nas últimas eleições e não justificaram sua ausência.

O voto é facultativo entre 16 e 18 anos e podem tirar o título aqueles que completarem 16 anos até o dia 7 de outubro, quando acontece o primeiro turno da eleição municipal que vai escolher prefeitos e vereadores de mais de 5,5 mil municípios brasileiros.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

O Voto é a expressão da nossa Liberdade e Igualdade


JOVEM, FAÇA SEU  TÍTULO DE ELEITOR E CONQUISTE SEU DIREITO DE ESCOLHA


              BOM JARDIM - PE

            
     

Massacre de Eldorado



Major Oliveira compareceu nesta terça-feira (8) ao presídio militar.
Justiça determinou a prisão de condenado por massacre de Eldorado.

Do G1 PA
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O major José Maria Oliveira se entrega no PA (Foto: Tarso Sarraf/AE)O major José Maria Oliveira se entrega no PA (Foto:
Tarso Sarraf/AE)
O major da Polícia Militar José Maria Pereira de Oliveira se apresentou nesta terça feira (8) no presídio militar Anastácio das Neves, em Santa Isabel, no nordeste do Pará. A prisão de Oliveira foi determinada nesta segunda-feira (7), após a Justiça considerar que ele não tinha mais possibilidade de recorrer da condenação pelo envolvimento nas mortes de 19 trabalhadores rurais sem-terra em 1996. Oliveira foi condenado a 158 anos e 4 meses de prisão pelos crimes.
O advogado de Oliveira, Arnaldo Gama, disse que irá recorrer da prisão. Na segunda, Gama informou ao G1 que não considerava a sentença em transitado em julgado, isto é, em seu entendimento, ainda cabe recurso contra a condenação do major.
Oliveira passará por triagem, avaliação psicológica e médica e, em seguida, será encaminhado para uma cela onde estão detidas duas outras pessoas.
Além do major, também foi preso nesta segunda o coronel da PM Mário Colares Pantoja. Assim como Oliveira, Pantoja também foi condenado pela morte dos sem-terra no episódio que ficou conhecido como "Massacre de Eldorado dos Carajás", quando a Polícia Militar atirou contra manifestantes que protestavam obstruindo a rodovia PA-150, no local conhecido como "Curva do S".
O Massacre de Eldorado
O confronto entre policiais e manifestante do MST ocorreu em 17 de abril de 1996 no município de Eldorado dos Carajás, no sul do Pará, quando 1,5 mil sem-terra que estavam acampados na região decidiram fazer uma marcha em protesto contra a demora da desapropriação de terras na rodovia. A Polícia Militar foi encarregada de tirá-los do local. Além de bombas de gás lacrimogêneo, os policiais atiraram contra os manifestantes.
Dos 155 policiais que participaram da ação, apenas Mário Pantoja e José Maria de Oliveira, comandantes da operação, foram condenados. Os dois pegaram penas que superam os 150 anos de prisão. Eles chegaram a ser presos, mas foram soltos e respondiam em liberdade por força de um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal, concedido em 2005.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

CPI do Cachoeira



Primeiro a falar será delegado da PF responsável pela Operação Vegas. Desafio dos parlamentares é não tornar a oitiva inútil. Depoimento deve ser sigiloso

Gabriel Castro/veja
Sessão da CPI do Cachoeira
Sessão da CPI do Cachoeira (André Borges/Folhapress)
A CPI aberta para investigar as ligações do contraventor Carlinhos Cahoeira com políticosdo país terá, nesta terça-feira, seu primeiro depoimento: trata-se do delegado da Polícia Federal Raul Alexandre Souza, responsável pela Operação Vegas, uma das quais apontou a extensão dos tentáculos da máfia do bicheiro.
Entre os parlamentares, há o temor de que o delegado se recuse a dar informações além das que estão nos autos, o que tornaria inútil a oitiva. "Isso vai depender da nossa capacidade de fazer perguntas que resultem em avanço em relação ao que já foi investigado", diz o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). 
A oitiva deve ocorrer a portas fechadas, conforme um pedido do próprio delegado à CPI. A decisão sobre o sigilo, no entanto, será tomada pelos próprios integrantes da comissão, no início da audiência. "É provável que o sigilo seja aprovado", diz o presidente da comissão, senador VItal do Rêgo Filho (PMDB). 
Nesta segunda-feira, primeiro dia em que os inquéritos ficaram disponíveis para consulta dos integrantes da CPI, poucos deputados e senadores consultaram os documentos das investigações na sala-cofre equipada para permitir a leitura dos inquéritos. A maior parte dos parlamentares ainda não havia chegado a Brasília. Outros, como os senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Alvaro Dias (PSDB-PR), se recusaram a consultar o material porque discordam do rígido controle de segurança imposto pelo comando da comissão.
Agenda - Na quinta-feira, a CPI ouvirá outros responsáveis por investigações a respeito da quadrilha de Cachoeira: o delegado da Polícia Federal Matheus Rodrigues e os procuradores Daniel de Rezende Salgado e Léa Batista de Oliveira, do Ministério Público Federal.
Na semana que vem, o clima da CPI deve esquentar: o depoimento de Carlinhos Cachoeira está marcado para terça-feira, dia 15. Dois dias depois da fala do protagonista dos escândalo, os parlamentares irão discutir a convocação de governadores citados nas investigações. Os três alvos principais são Agnelo Queiroz (PT-DF), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ).

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Programa Nacional de TV do PSOL



  O programa do Brasil verdadeiro! Professor Edgar Bom Jardim - PE

Tecendo o Saber - Política e Participação



 Vídeo por telecurso
 Professor Edgar Bom Jardim - PE

Tecendo o Saber - Um abaixo-assinado / Participação Popular


 Vídeo por telecurso
 Professor Edgar Bom Jardim - PE

Cultura Retrô - Coronelismo - Provocações




O tema desta edição é Coronelismo, e para refletir sobre o assunto, vamos rever um trecho de uma edição histórica do Provocações'.

TV Cultura
 Professor Edgar Bom Jardim - PE