terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Voto 1: O Eleitor

a TV Câmara ouviu jornalistas, cientistas políticos, sociólogos, especialistas, políticos, ativistas e gente nas ruas para debater, didaticamente, o importante papel que o eleitor desempenha e o valor do voto consciente. O programa também faz uma retrospectiva da história do voto no país, até ele se tornar uma obrigação para toda a população.

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O Voto 2: O Candidato


Fonte: TV Câmara

Megafone

Vídeo TV Câmara
direção: Guilherme Bacalhao

Raça Humana

Este documentário da TV Câmara mostra a discussão em torno das cotas raciais nas universidades.

Chico Mendes, Cartas da Floresta

20 anos após a morte de Chico Mendes, a TV Câmara foi ao Acre para mostrar a atual situação das reservas extrativistas e da Floresta Amazônica - síntese da luta do ambientalista e líder seringueiro.


Fonte:TV Câmara

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Bom Jardim: Cidade ameaçada ! Estamos desprotegidos, sem administração, sem justiça ?

Enchente em maio de 2011
Foto: florisvaldobarbosadecasinhas.blogspot.com

Foto: EVP - karolv.blogspot.com

Foto: karolv.blogspot.com

Foto: noticias.terra.com.br

foto: bomjardimpe.com

Outubro, novembro de 2011: Obra avança para dentro do rio






Blog: A grande derrota de Flávio Nóbrega ? O que o prefeito de Surubim pode fazer pelos excluídos do lixão ?


Seres humanos vivendo no lixo. Famílias  vivendo sem perspectivas. Uma derrota para o Prefeito Flávio Nóbrega - PT Surubim  - PE.

Falta um olhar das autoridades para as populações que vive do lixão em nossas cidades

O que o prefeito de Surubim pode fazer por eles imediatamente? 

Um desafio que pode ser superado.

 São várias famílias esquecidas pelo poder público. 


Surubim uma cidade com bom potencial econômico e privilegiada pelo Governo Federal e Estadual

Acusado de desvio, prefeito de cidade no sertão de Alagoas está foragido

Marcos Santos, conhecido como ‘Barão do Rio São Francisco’ exerce o mandato pela terceira vez. A última campanha foi feita dentro do presídio.

Tranquila, pacata e calma como a água do São Francisco, Traipu, cidadezinha de 30 mil habitantes no sertão de Alagoas, a 180 quilômetros de Maceió, parece um sossego só. Parece.

Um promotor é escoltado por soldados da Força Nacional, um mandado de busca e apreensão na papelada da prefeitura e na casa de empregados do prefeito. Até um cofre é arrancado da parede a pancadas.

A cidade, perplexa, assistiu a quatro operações policiais nos últimos meses. “Só não sei contar amiúde ao senhor. Agora sei que é moda os mal feitos do prefeito”, diz o aposentado João dos Santos.

“Ele saiu da cidade porque não fez coisa boa”, afirma o agricultor Florisval Mota.

“O que se fez em Traipu foi um dilapidação geral do patrimônio público, total desrespeito à lei e à ordem”, explica o procurador geral de Justiça Eduardo Tavares.

O homem acusado de desviar o dinheiro do município é o prefeito Marcos Santos, que exerce o mandato pela terceira vez. A última campanha, ele fez de dentro do presídio, acusado de corrupção.

“Ele passou dez meses na prisão, se não me falha a memória, foi solto dez dias antes do pleito eleitoral e foi reeleito”, conta Luiz Vasconcelos, do Grupo de Combate ao Crime Organizado.

Uma vitória acachapante. “O povo dele o ama de coração, nunca vai deixar de votar nele”, afirma uma eleitora.

Ele construiu fama de político imbatível, a ponto de ser chamado de ‘Barão do Rio São Francisco’. A fuga do prefeito é um daqueles episódios que só fazem aumentar a fama do Barão do São Francisco. Pressionado por ações na Justiça, por um mandado de prisão, por uma operação do Ministério Público que bloqueou as principais saídas da cidade, ele conseguiu escapulir nas barbas da polícia. Dizem que pelo rio, de pijama, com a mulher e os principais assessores, acelerando a lancha sem que ninguém conseguisse alcançá-lo.

Na casa dele, em Traipu, nem uma palavra. Uma pessoa afirma que não sabe onde o prefeito está. “E também se soubesse não dizia”, completa.

O silêncio, para a professora municipal Cristina Maria, tem suas razões. “A história é: desobedeceu Marcos Santos, apanha na cara”, lembra a professora.

Aos amigos, tudo. A operação do Ministério Público encontrou cartas de doação de imóveis a correligionários com o dinheiro da prefeitura. Na casa de um empregado do prefeito, o promotor encontrou pilhas e pilhas de documentos oficiais.

“A folha de pagamento do município, ou parte dela, é confeccionada nesta casa. Mas deveria ser na prefeitura. No departamento de pessoal. São pessoas que são incluídas na folha de pagamento ao bel prazer do prefeito. Ele realiza os pedidos que o prefeito determina. Além de receber abaixo do salário mínimo, exemplo: R$ 200, R$ 300, ficariam com R$ 100 e R$ 200 são repartidos com terceiros, que seriam indicados pelo prefeito. Nós temos o resumo de toda a folha do município. O que é gasto nas secretarias, o que é gasto na folha da garagem, com pessoal que não trabalha, inclusive, está bem claro: ‘não trabalha’”, explicou o promotor Luiz Tenório.

O gasto mensal de R$ 11.920 era distribuído a pessoas como a faxineira Soledade dos Anjos, contratada de boca, sem carteira assinada, para receber uma ninharia. “Sem trabalhar, R$ 60 por mês”, contou a faxineira.

Para ganhar um pouco mais, Soledade trabalha de faxineira em uma escola municipal. “Hoje o salário é de R$ 100 por mês. Não é nem um salário mínimo”, diz a faxineira.

Além das contratações ilegais, há suspeita de fraude em licitações. De acordo com a promotoria, empresas mudaram de nome e endereço para enganar a fiscalização. Uma delas, especializada em vender alimentos, bebidas e fumo, fechou um contrato de quase R$ 2,7 milhões para alugar máquinas pesadas e carros pipa. Outra, com capital social de apenas R$ 80 mil, recebeu R$ 116 mil para construir uma ponte.

O Fantástico visitou a sede da empresa no município do Coruripe. Uma senhora alugou a sala para a construtora.

Fantástico: Eles têm máquinas, funcionários, alguma coisa?
Senhora: Até agora, não tem, não.
Funcionários, gente, equipamentos, nada?
Tem só o telefone.

A equipe de reportagem procurou a responsável pela empresa. “Eu sei que ela fez uma viagem, mas não sei aonde ela foi, não nem quando volta”, disse uma mulher.

Uma testemunha-chave na denúncia contra o prefeito está sendo protegida pelo Ministério Público. Ela hoje está fora de Alagoas e teria sido convencida pelo secretário Municipal de Turismo, José Valter Matos, a abrir uma empresa de shows musicais. A testemunha foi levada ao banco para sacar o dinheiro de um serviço prestado.

Fantástico: Foi pago à sua empresa a título de quê?
Testemunha: De festas, contrato de bandas. Eu tinha que ir, eu não entendi, mas eu tinha que ir. Quando cheguei lá era para receber esse dinheiro.
Quanto foi sacado?
R$ 127 mil.
Você que sacou o dinheiro?
Eu, ele (o secretário de Turismo) e mais algumas pessoas.
Quem eram essas pessoas?
O filho do prefeito e mais um monte de gente que foi sacar esse dinheiro.

A testemunha contou tudo à Polícia Federal. Dois dias após o depoimento, o secretário de Turismo foi assassinado. Câmeras de segurança identificaram o acusado pelo assassinato. É um ex-empregado do prefeito Marcos Santos, Erivan dos Santos, que está foragido.

O Ministério Público vai investigar uma possível ligação deste e de outros 28 assassinatos com a rede de desvio de dinheiro público. Na casa de um primo do prefeito, a polícia encontrou 19 armas entre pistolas e espingardas. O rombo de 17 contratos fechados com quatro empresas já foi computado.

“Um montante de R$ 4,6 milhões, apenas nesses 17 contratos. Com compras absurdas: 40 mil de papel higiênico”, afirmou o promotor Luíz Tenório.

Se a compra foi feita, nunca chegou a uma escola pública de Traipu. “A gente arranca a folha do caderno e dá a criança para limpar o bumbum”, disse a professora Maria Salete Pereira.

Objeto de uma ação também do Ministério Público Federal por suspeita de desvio de dinheiro da merenda escolar, a prefeitura de Traipu não entrega um grão de comida sequer à escolinha rural da Vila Santo Antônio.

Merendeira Maria das Graças Ramos: Então a merenda é assim aqui, porque não tem lugar de cozinhar. Olhe, a pia não tem como lavar as coisas.

Fantástico: Não tem torneira?
Não tem torneira, não tem nada!
Mas a senhora tem o que dar pra eles?
Esse armário, quer dizer que é para guardar alguma coisa. Só que não tem nada!

O prefeito, a mulher dele, e outros três correligionários estão foragidos e são procurados pela Polícia Federal.

“Eu não tenho conhecimento do paradeiro dele, mas ainda que eu tivesse conhecimento do paradeiro dele, a defesa acha por bem não se manifestar”, disse o advogado da defesa, Felipe Lins.

A prefeitura foi assumida pela vice-prefeita, Juliane Tavares Machado dos Santos, casada com um dos filhos de Marcos Santos.

Fantástico: A senhora tem alguma participação nos crimes que estão sendo atribuídos ao prefeito de desvio de dinheiro público, de contratação irregular de funcionários e vários outros crimes?
Prefeita: Não. Não tenho nenhuma participação, não.
A senhora é nora do prefeito. A senhora não sabia de nada disso?
Não. A minha relação com ele era pessoal, como nora. Agora, como profissional, ele prefeito e eu vice-prefeita não tenho conhecimento, não.

São três ações cíveis e duas ações penais propostas pelo Ministério Público Federal. O Ministério Público Estadual vai propor outras duas ações, uma penal e uma cível, com a denúncia de 11 crimes diferentes contra o prefeito Marcos Santos.

“O prefeito pode bradar, o prefeito pode gritar, o prefeito pode dizer mil vezes que é o barão do rio, porque, na verdade, ele vai ser o barão do presídio”, disse o procurador geral de Justiça, Eduardo Tavares.

Fonte: fantastico.globo.com  Por Blog Professor Edgar Bom Jardim - PE

Reportagem da Band mostra momento em que cinegrafista é baleado

Participação do Negro na Política : Preconceito é empecilho

Deputado diz que barreira existe na hora em que o eleitor vai votar

JUMARIANA OLIVEIRA

Eleito com mais de 42 mil votos, o deputado estadual Manoel Santos (PT) afirmou que a participação negra na poítica não pode se dar apenas pela diferenciação da cor, mas sim pela capacidade intelectual do candidato. “Não podemos candidatar porque somos pessoas negras, pelo acúmulo dos problemas sociais, mas pela influência na apresentação de propostas”, destacou o parlamentar, que também é presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).
O petista acredita que o preconceito é um dos empecilhos para eleger mais parlamentares negros no Brasil. “Na verdade no Brasil, se diz que não há, mas o preconceito no Brasil é um preconceito forte, preconceito disfarçado. Não temos leis que amparem o preconceito, mas ele existe no dia a dia, em todos os espaços”, destacou.

O deputado atribuiu a pequena representatividade negra no Parlamento brasileiro ao fato de a raça ter poucas oportunidades na Educação. “A participação do negro ainda é pequena, porque faz parte da história do Brasil, os negros foram os que menos tiveram oportunidade de acesso a escola, de acesso a bons empregos e de acesso à política”, colocou. O parlamentar, que está exercendo o primeiro mandato na Assembleia Legislativa, contou que não tem nenhum projeto que beneficie a raça negra, mas o seu trabalho é voltado para a defesa da população, especialmente da comunidade quilombola.

Na Assembleia Legislativa de Pernambuco apenas um projeto de Lei que trata especificamente de temas relacionados à população negra foi aprovado. A Lei Ordinária 11.768, de autoria da então deputada estadual Luciana Santos (PCdoB), institui a Semana da Consiência da Raça Negra, que deve ser celebrada entre 14 e 20 de novembro de cada ano. O projeto foi aprovado em 2000. A Câmara Municipal do Recife não informou se existem projetos relacionados à população negra. A reportagem tentou ainda entrar em contato com os vereadores considerados negros pelo levantamento da Unegro, porém sem sucesso.

Para o cientista político Hely Ferreira, a política no Brasil sempre foi voltada para o branco, especialmente os do sexo masculino. “O negro sempre foi discriminado no Brasil, embora seja a maior população, mas a atuação dos negros da política tem melhorado bastante. A política sempre foi para os brancos da elite, para os homes”, opiniou. O estudioso destacou que o preconceito ainda é um fator predominante na hora do voto, especialmente da “classe pobre, para a classe pobre”. “Já na raça negra, isso tem melhorado bastante”, ponderou.

Com informação da folhape.com Por Blog Professor Edgar Bom Jardim - PE

NEGROS NO PODER: Ocupação de espaço evoluiu com o tempo

O levantamento realizado pela União dos Negros pela Igualdade dividiu a pesquisa em vários segmentos, como sexo, partido político, região, profissão, estados, além de classificar aqueles que são da base de sustentação da presidente Dilma Rousseff (PT). O estudo também mostra a evolução da representação negra no Congresso Nacional (especificamente na Câmara Federal), nas últimas oito legislaturas. Em 1983, eram 23 deputados federais negros. Na eleição seguinte, esse número foi reduzido para quatro.

As duas legislaturas que se seguiram foi marcada por um aumento de seis negros em cada uma (em 1991 eram dez, e em 1995 passou para 16). Em 1999, o número foi reduzido para 15. Em 2002, a pesquisa não conseguiu identificar a representação na Casa. Já em 2006, a Câmara passou a ser representada por 25 deputados, até chegar ao número de 44 parlamentares da raça na eleição de 2010. Deste total, sete são mulheres.

Analisando o quadro por partidos, é possível constatar que a maioria dos afrodescendentes pertence ao PT (15). O PRB vem em segundo lugar, com sete representantes; o PMDB tem cinco; o PCdoB possui quatro; PDT e DEM têm três, cada, e o PSOL elegeu dois deputados federais negros. O PR, PSC, PTB, PSDB, e PSB são representados por um parlamentar. Dos 44 deputados, 38 são da base de apoio da presidente Dilma.

Os estados que mais elegeram deputados federais foram Bahia e Rio de Janeiro - sete cada um. Maranhão e Minas Gerais vieram em seguida, ambos com cinco. São Paulo elegeu quatro, Ceará três, Amapá, Acre, Roraima e Pará elegeram dois, enquanto Espírito Santo, Tocantins, Paraíba, Pernambuco e Distrito Federal possuem um representante.

De acordo com a pesquisa, somente dez partidos políticos, dos 29 existentes, possuem secretarias dedicadas aos negros ou de setorial afro: PHS, PT, PMDB, PDT, PTB, PRB, PSTU, PCO, PSOL e PSDB.

Com informação da folhape.com Por Blog Professor Edgar Bom Jardim - PE