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segunda-feira, 27 de março de 2017

Ministros do TST são unânimes: “Terceirização provocará gravíssima lesão social de direitos trabalhistas. E reduzirá a renda de dezenas de milhões de trabalhadores”

O retorno da senzala

Um manifesto que denuncia a escuridão de um Congresso inimigo do povo.
A terceirização é uma cunha nos direitos humanos e nos direitos dos trabalhadores. A monstruosidade de transformar o Brasil em uma imensa Somax, onde todos os empregos são indiretos e precários.
É a volta da servidão geral, ampla e irrestrita. O retorno das senzalas.
Não esquecer que no Brasil persiste a escravidão. A terceirização legaliza.
É a exploração, pela capitalismo selvagem, dos trabalhadores, que perdem todos os direitos.
Terceirização. Mais horas de trabalho por salários mais baixos, em condições perversas e desumanas.

Um manifesto histórico


TST-001
Contra a terceirização. Documento assinado por todos os ministros do Tribunal Superior do Trabalho
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Fonte:andradetalis.wordpress.com
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 24 de março de 2017

Qual o peso da justiça no Brasil?


Não faltam dúvidas. Quem se salva? A lista de Janot é feroz. Passa por quase toda população dos políticos. Muita acusação, dinheiro solto, revelação de intimidades, senadores e deputados enlouquecidos. Há sustos, mas também hipocrisias e respostas prontas. Será que tudo vai tomar o caminho do esclarecimento? Ninguém sabe. Muitos processos contaminam perspectivas eleitorais. Quem pode sonhar com democracia numa corrupção sem fim? Não tenho certeza. Janot não trabalha só, possui assessorias, escutas, telefones secretos. Abre rotas burocráticas. Deixa complexidades e desafia o Supremo. Talvez andem pelas mesmas ruas, procurando um restaurante com carnes importadas.
O Brasil é turbulência, riso, desvario. Tudo se mistura. Fico procurando palavras para defini-lo. Difícil. Espio Renan, Malafaia, Lobão e tantos outros. Há diversidade que amedronta. Quem sustenta os desejos de sujar a sociedade e de expandir o território do lixo? Parece a que a descoberta é infinita. Assanha-se por todos os lados. As notícias se ampliam, porém as provas são dúbias. Temer disse não ligar para impopularidade. Lula está circulando no meios de acusações. Não pense que há vitórias transparentes. O futuro não acolhe esperanças, quando as desconfianças rastejam e as transposições se chocam.Os rios correm em busca de comícios, há uma sede que oprime e constrange.
As crises são contínuas. Não cessam. O perigo é a ousadia de querer mantê-la como uma epidemia. Há vírus político, no meio de secas e discursos óbvios. Quem chega primeiro? As fortunas acumuladas encontram saídas, zombam dos que reformam as penitenciárias. Reforçam salários dos que decidem ou exportam emboscadas tenebrosas. Os professores vivem na ponta do abismo. Eles ensinam, cuidam da ética, contudo não acreditam naquilo que significaria a queda do sistema. Qual o peso de tantos desgovernos e jogos injustos? O Brasil cultiva histerismos e psicopatias visíveis. Basta ler os pronunciamentos dos que se colocam como espertos.
Se está tudo podre, as relações seguem espalhando drogas. É importante marcar quem são os privilegiados.  Por que existe uma desigualdade extrema? Não se busca consertos, mas tratar os enganos e inventar punições. Querem mesmo limpar a vergonha com as águas das perdições? Nessa terra se plantando tudo dá, escrevia Caminha. Não apenas o Brasil se envolve com desacertos e sepulta a solidariedade. O mundo não foge da violência, vende identidades, se sufoca com as mercadorias. Quem não conhece a história do paraíso imagina que a justiça se guarda no inferno das maçãs. Como tudo se desconecta e se veste como farrapos do juízo final!

Por Antônio Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 21 de março de 2017

Dia Internacional da Síndrome de Down

Um bebê com síndrome de Down ri para a foto. Ele está muito feliz. Ele usa um chapéu em forma de flor na cabeça.No dia 21 de março, celebramos o Dia Internacional da Síndrome de Down! A cada ano que passa, a voz das pessoas com a deficiência e daqueles que vivem e trabalham com elas se torna mais forte. Para comemorar a data, a Down Syndrome International, organização internacional comprometida em melhorar a qualidade de vida de pessoas com a trissomia mundo afora, encoraja as organizações e comunidades ao redor do mundo a organizar eventos e atividades para promover a conscientização sobre a síndrome de Down.
Dessa forma, o Movimento Down montou uma agenda com todos os eventos que serão realizados no Brasil. O tema do Dia Internacional da Síndrome de Down deste ano é: “Meus amigos, minha comunidade”. Já são mais de 100 eventos cadastrados. Participe!
movimentodown.org.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 15 de março de 2017

Celpe faz negociações de débitos, inscrição na tarifa social e palestras em Bom Jardim


Espaço Celpe chega a Bom Jardim com serviços comerciais e atividades recreativas
Serão oferecidas negociações de débitos, inscrição na tarifa social, palestras educativas e oficinas de culinária e de produção de brinquedos
Recife, 14 de março de 2017 – Quem passar pelo Pátio de Eventos João Salvino, localizado no Centro de Bom Jardim, nesta quinta-feira (16.03), vai encontrar a estrutura que a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) está levando à cidade para facilitar o acesso dos clientes aos serviços da empresa. Além de atendimentos comerciais que incluem a negociação de débitos em condições especiais e inscrição na tarifa social de energia para redução de até 65% na conta, o Espaço Celpe vai oferecer palestras sobre economia de energia e um circuito de atividades recreativas com peças teatrais e oficinas de culinária e de confecção de brinquedos a partir de material reciclado.
Uma agência móvel da concessionária vai estar no local à disposição dos clientes, equipada para oferecer os mesmos serviços disponíveis nas lojas convencionais - como a emissão de segunda via, abertura de solicitações e as mais diversas orientações e esclarecimentos.
Palestras sobre a utilização segura e eficiente dos equipamentos elétricos também serão oferecidas no local e são o pré-requisito para os clientes participarem das atividades lúdicas e oficinas. No final das palestras, serão entregues brindes aos participantes que vencerem pequenas competições e brincadeiras.
Ao final da tarde, será apresentado um espetáculo teatral contendo dicas e orientações sobre o uso seguro da energia e cuidados dentro e fora de casa. A peça também ensina como fazer o melhor aproveitamento dos equipamentos com o menor gasto de energia. A intenção é ajudar as famílias a adequarem o consumo ao orçamento doméstico.
O Espaço Celpe, um ambiente de relacionamento com o cliente de baixa renda, vai percorrer 10 cidades até o fim de março. Após ter estado nas cidade de Araripina, Afogados da Ingazeira, Jaboatão dos Guararapes, Garanhuns, Lajedo, Brejo da Madre de Deus e Tacaratu e de passar agora por Bom Jardim, o Espaço Celpe visitará ainda os municípios de João Alfredo e Catende.
INFORMAÇÕES
Unidade de Relações com a Imprensa | CSRI
Rayanne Sena
Rayanne.sena@neoenergia.com / cel 9.9829-8728/ direto 3217-5850
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 8 de março de 2017

8 de março:Temer, eu quero me aposentar, afirmam mulheres de Bom Jardim

No Dia Internacional da Mulher, 08 de março de 2017, mulheres de todas as idades e condições sociais fizeram protesto na feira livre da cidade  de Bom Jardim, Agreste Setentrional, distante 110 Km do Recife, para afirmar não à reforma da previdência.
Pela reforma proposta pelo governo federal, as mulheres trabalhadoras rurais irão perder 130 salários em 10 anos. Hoje, agricultoras  se aposentam aos 55 anos de idade, com a  nova regra do governo Temer, as mulheres só terão  direito a aposentadoria aos 65 anos de idade. "É o fim da vida para muitas famílias de agricultores, afirma  Maria da Conceição, agricultora, residente  na zona rural  do município". #TemereuQueroMeAposentar

                                          Fotos: Edgar Santos.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 22 de janeiro de 2017

Quem conhece o vandalismo, o desengano, as lágrimas?

Na sociedade do espetáculo, a moda possui um lugar especial. Ela ocupa todos os espaços e fascina quem quer se destacar. Está entrelaçada com as inaugurações e as novidades. Move-se com rapidez. Adora uma mídia e uma rede social. Mas também provoca escândalos e discórdias. Invade, ocupa, distrai, chateia, exibe-se. Atinge todos os grupos sociais, organiza desfiles, frequenta praias, gosta de aparecer. Estamos cercados por muitas modas. Há vocabulários específicos. Eles se tornam ponto de debate. Já leram sobre a questão do vandalismo? Não pescaram alguma manchete cheia de dubiedades e dúvidas? Observaram o charme dos analistas políticos das TVs? As mentiras assombram e divertem, conquistam os  ares do cinismo.
O vândalo é contemporâneo, surgiu de repente,  protesta ou está na vitrine das políticas? Lembro-me da Idade Média, dos chamados povos bárbaros. Não é difícil associar. Nem todos escutaram histórias medievais, portanto se encantam com a sonoridade das palavras. As interpretações dominam as concepções de mundo. Muitos acham que estamos numa sociedade de tecnologia de rara beleza.. Não tiram o celular do bolso, imaginam  ruídos extravagantes. O mundo não é apenas fascinação. Já pensaram nas poluições, nas favelas, na beiras dos rios, construídas com papelão? O risco das palavras não cria superficialidades?
Existem inquietudes e não sossego. Há quem se esconda, quem tenha guarda pessoal. Os carros blindados enchem os olhos dos milionários. O medo os faz inseguros. Não se conhece o passado como se deveria. Há uma paixão pelo agora, como se a cultura não estivesse manchada pelo tempo. Quem se recorda das Cruzadas, das bombas atômicas, do fim da nazismo? Por que relacionar o povo bárbaro com os desenganos atuais? Os delírios são variados e o desejo de ser herói não se foi. Não vamos cantar versos que não fizemos.Nas esquinas se pedem esmolas e socorro, sacode-se conversa fora e preparam-se emboscadas.
A sociedade e as reações são tensas. Os vândalos tinham outros hábitos, não trabalhavam em bancos, nem disputavam olimpíadas. Lutavam, guerreavam, temiam. Coisas que se situam longe dos espetáculos e das neuroses atuais. Mas há outros perfumes. Por que não explicam a ideia de (res)significar? O lixo e o luxo não são formas de barbárie? Os golpes, as armadilhas, a concentração de riqueza desistiram de desenhar seus espaços? Reagir à exploração não é estranho. Os incômodos acontecem, intimidam, desadormecem. Os vândalos ressuscitaram ou não temos nomes para o caos que nos acompanha? A barbárie de hoje, não desloca a barbárie de ontem. A história é outra.
Somos atores, escrevemos dramas e acasos. Não nos livramos da violência, da destruição, da inveja. Somos solidários  com os mitos que escolhemos. As horizontalidades trazem visões diferentes, redefinem organizações, desconfia da tradição. Não confunda o novo com a novidade. Tudo passa com velocidade e dói quando as imagens chegam abatidas. A sociedade atravessa caminhos que assustam. Não há sentido transparente para as mudanças desejadas. Há ensaios. O teatro fechas as cortinas. As agonias se comportam como se estivessem no divã de Freud. As lágrimas são sinais intransferíveis. Para que vaias?
Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

O povo agora só quer emprego na prefeitura de Bom Jardim. E o Concurso Público?


Centenas de pessoas fizeram fila na gráfica rápida, localizada no centro da cidade para fazer o currículo de trabalho, protocolar na prefeitura e nas secretarias municipais de Bom Jardim. O fato marcante  desta terça-feira, 03 de janeiro de 2017, gente querendo emprego, cargo, ganhar dinheiro no final do mês.

Enquanto uns correm em busca de um emprego, os funcionários da ativa terão que aparecer em seus postos de trabalho, outros deverão fazer perícia médica e recadastramento , conforme Portaria publicada pelo prefeito João Lira.

Nas ruas, as pessoas perguntam sobre a continuidade das inscrições do Concurso Público que foram parcialmente realizadas e canceladas provisoriamente por determinação do Tribunal de Contas de Pernambuco. Como a prefeitura irá fazer contratação se precisa concluir o processo de inscrição para o concurso público municipal neste início de ano? Será que as oportunidades serão dadas pelo concurso, currículo e indicação política? O Tribunal de Contas e o Ministério Público irá permitir novas contratações sem a realização do concurso?  




Foto:Edgar S.Santos.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Juíza desmascara as falácias da tão propalada meritocracia.

Juíza usa sua própria história para desmascarar as falácias da tão propalada meritocracia. Entre os pontos abordados, Fernanda Orsomarzo afirma que se esforçou para chegar ao cargo que tem hoje, mas jamais teria conseguido se não tivesse acesso a uma série de privilégios. Confira a íntegra do texto que viralizou

juíza meritocracia texto redes sociais
A meritocracia” é o processo de alavancamento profissional e social como consequência dos méritos individuais de cada pessoa, ou seja, dos seus esforços e dedicações.
Quem defende a teoria da meritocracia, acredita que qualquer pessoa possa chegar onde quiser apenas através do seu esforço.
De outro lado, muitas pessoas criticam essa ideia, principalmente em um país cuja sociedade é desigual, racista, machista, homofóbica.
A juíza de direito do Tribunal de Justiça do Paraná Fernanda Orsomarzo escreveu um post no seu Facebook contando sua história de muito esforço, porém também de muito privilégio, para afastar a ideia de meritocracia. O post já passa de 50 mil curtidas.
Fernanda se classifica como branca e parte de uma família classe média, o que a possibilitou de frequentar boas escolas, cursinhos e universidades. “Todos têm suas lutas e histórias de vida. Todos enfrentam dificuldades e desafios. Porém, enquanto para alguns esses entraves não passam de meras pedras no caminho, para outros a vida em si é uma pedra no caminho”, afirmou.
Confira a íntegra do texto:
Ralei duro para ser Juíza de Direito. Cheguei a estudar 12 horas por dia em busca da concretização do tão almejado sonho. Abdiquei de festas, passei feriados em frente aos livros, perdi momentos únicos em família. Sim, o esforço pessoal contou. Mas dizer que isso é mérito meu soa, no mínimo, hipócrita.
Em primeiro lugar, nasci branca. Faço parte de uma típica família de classe média. Estudei em escola particular, frequentei cursos de inglês e informática, tive acesso a filmes e livros. Contei com pais presentes e preocupados com a minha formação. Jamais me faltou café da manhã, almoço e jantar. Nunca me preocupei com merenda ou material escolar.
Todos têm suas lutas e histórias de vida. Todos enfrentam dificuldades e desafios. Porém, enquanto para alguns esses entraves não passam de meras pedras no caminho, para outros a vida em si é uma pedra no caminho. Meu esforço individual contou, mas eu nada seria sem as inúmeras oportunidades proporcionadas pelo fato de ter nascido – repito – branca e no seio de uma família de classe média minimamente estruturada.
O mérito não é meu. Na linha da corrida em busca do sucesso e realização, eu saí na frente desde que nasci. Não é justo, não é honesto exigir que um garoto que sequer tem professores pagos pelo Estado entre nessa competição em iguais condições. Nunca, jamais estivemos em iguais condições.
O discurso embasado na meritocracia desresponsabiliza o Estado e joga nos ombros do indivíduo todo o peso de sua omissão e da falta de políticas públicas. A meritocracia naturaliza a pobreza, encara com normalidade a desigualdade social e produz esquecimento – quem defende essa falácia não se recorda que contou com inúmeros auxílios para chegar onde chegou.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

A depressão e as festas virtuais: o balanço da desconfiança


 Estamos envolvidos por notícias assustadoras. Não sabemos se vai aparecer alguma luz. Denúncias se multiplicam,  golpes com identidades renovadoras se afirmam. O debate é mesmo inquietante. Portanto, os ânimos assustam, pois há comportamentos fascistas e corruptos soltos ditando normas. Tudo é confuso, os julgamentos vacilam e a sociedade vive desmanche de instituições. Mas fechamos os olhos para outros problemas que se espelham pelo mundo e arruínam valores. Já assistiram aos documentários que mostram crianças sendo treinadas para entrar nas guerras? Já pensaram nas repercussões das disputas religiosas e dos terrorismos que se propagam pelo mundo? Elas não se fixam , apenas, nos chamados países pequenos. Observem as pressões imperialistas.
Numa situação de tantos dissabores, há questões que intimidam e corroem as sociabilidades. O movimento de intranquilidade não cessa, se aprofunda, desnorteia. Não é sem razão que os afetos se decompõem. Há dados espantosos. Existem 11 milhões de pessoas que sofrem de depressão no Brasil. Um número que mostra a perplexidade que arrasta coragem e configura medos. As indústrias farmacêuticas ganham fortunas com a venda de remédios para controlar os dramas individuais. A forma de sistematizar as convivências não prometem salvações, porém cavam abismos, celebram as explorações e o descartável.O desamparo não é algo passageiro. Em quem confiar se as suspeitas marcam o convívio? A fragmentação é indecifrável?
O capitalismo não perde tempo. A política não se afasta da economia. As grandes corporações a financiam. O desencontro geral, diminui esperança, oprime planos de libertar-se das pressões. Essa forte desconfiança, que concentra poderes, monopoliza riqueza, desequilibra. As pessoas buscam fugas. Não se escutam. Fantasiam inimigos, surgem heróis alimentando discursos de ódio. Apesar das inúmeras teorias, das campanhas educacionais, dos espetáculos, há algo de podre que atormenta e se reverte contra as convicções de que as saídas podem ser vistas, que o que existe é um incompetência nas gestões administrativas.Freud anunciava, em suas obras, as tensões permanentes. A expectativa de que a história amplia mudanças possui muitas ambiguidades. Os balanços se movimentam atraindo suspenses anônimos.Enquanto não se sepultar a ideia positivista de progresso, ficaremos nos enganando e submissos aos anseios da grana.
É  espantosos como negam o social e procuram individualizar os problemas. Somos animais sociais, não devemos esconder as necessidades artificiais manipuladas cotidianamente, as comunicações virtuais semeando ilusões, as vitrines comemorando a chegada das novidades. Como desejar que a sociedade se renove, respire, se a melancolia transformou-se numa epidemia? Se há as viroses que destroçam os corpos e deixa dúvidas nos serviços de saúde pública, as emoções e os afetos também são atingidos radicalmente. O que esperar, se o tilintar da moeda dá ordens? A casa não se abre se a chave é falsa e a dança é macabra no interior dos seus quartos.Não é na calça desbotada que mora a felicidade. A festa não deixa de acontecer, mas ela curta e virtual, refugia.
Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Solenidade de Homenagens de Mérito Cultural e Cidadania nos 145 anos de Emancipação Política de Bom Jardim



Muito importante a homenagem feita aos diversos grupos muito representativo de nossa população. Todos que foram homenageados nesses anos da atual gestão representam os quase 39 mil habitantes de nossa querida terra, Bom Jardim. Esse momento, essa homenagem é a mais importante, é o ato mais expressivo das solenidades que marcam o aniversário de nossa cidade. Todos os homenageados continuam dando sua contribuição para o desenvolvimento. Essa Distinção Honorífica de Mérito Cultural e Cidadania é um reconhecimento, um muito obrigado, um incentivo , uma responsabilidade dada a cada homenageado para que possam fazer cada vez melhor suas atividades, desenvolver cada vez melhor seus trabalhos, amar cada vez mais Bom Jardim, seu povo, sua história. Temos que parabenizar o Governo Municipal e a Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes, pela forma como humanizou, democratizou, quebrou paradigmas e deu o verdadeiro sentido de pertencimento, de identidade e amor por cada um dos bonjardinenses, pessoas de todas as classes sociais, de todos os credos, de todas as idades. Parabéns!



Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 5 de julho de 2016

A berlinda: violência, namorados Cunha

Por Antônio Rezende.
O constrangimento fere os desejos alegres do cotidiano. Escrever sobre os poemas que podem visitar o mundo traz leveza. A vida está muito embaralhada, todos sacudindo raivas, decepcionados com as falências dos paraísos. Não faltam enganos, vontade de ir embora, descrença generalizada. Mas há lutas, grupos resistentes, críticas renovadoras. A divisão é complexa. Desconhecemos detalhes e vemos amigos entranhados em ambições.assustadoras. A história nunca ficou livre das ambiguidades, erraram os que acreditaram num progresso sem limites. As contradições pulam, não se afastam do dia a dia, possuem fome e sede incomensuráveis, expulsam os mais ingênuos.
Retorno às violências com um sabor amargo. O azul do céu é belo, ouço ruídos, cantar de passarinhos. O comércio celebrou o exótico dia dos namorados, quando a solidão forma pelotão e santo Antõnio ganha adeptos inesperados. Festa do capitalismo, declarações cobertas de mentiras, beijos soltos, corpos animados para o sexo premiado. O amor não cabe em um único dia, porém há pressas e amizades com as mercadorias. Cada um escolhe seu presente e suas juras. A sociedade recebe rituais. As ruas se enchem de alegrias encomendadas. É dia da máscara trabalhar e animar os fingimentos. Acelerações desmedidas, desamparos anônimos, batons vermelhos, flores artificiais, pacotes coloridos, tudo reunido numa síntese plural e articulada.
Desculpe, sai do enredo. Há algo que me preocupa fortemente. Tento disfarçar, desviar o assunto, refazer balanços, no entanto a violência é um ameaço onipresente. Fala-se em crime organizado. Há contabilidades, assassinatos medonhos. Não há limites. Os preconceitos fornecem justificativas. A pedofilia, o estrupo, a homofobia, o racismo, tudo promovendo armadilhas, distribuindo ódios. As ideias iluministas sucumbiram, tropeçaram, se esconderam no fundo do abismo. É difícil respirar, numa atmosfera que se envolve com a energia negativa.Há quem não observe que a pedagogia da violência ganha espaço dentro da própria família. E as discussões no Congresso Nacional, a competição para ser eficiente e não cair no desemprego?
A violência não vem , apenas, do tiro da metralhadoras, das atitudes da polícia, da miséria urbana, dos assassinatos em boates, do comércio de drogas. Existe nas diversões, nos cinismos voluntários. Há sempre, porém, a possibilidade de  caminharmos  juntos e construirmos outras convivências. Não se trata de exceções. As manchetes alucinam, criam-se torcidas com memórias fascistas.Tantas tecnologias, escolas, filosofias, diálogos… Quem inventou o mundo descuidou-se do afago, do sossego. A guerra é um hábito? Os mistérios nos rondam, nós,arrogantes, perdemos a meiguice. Anulamos o sonho e consumamos o individualismo.
Quem pretende salvar o mundo rola pedras e fecha os olhos. “Narciso acho feio o que não é espelho.” É isso e muito mais.Quem se sacode como dono do poder não possui garantias de eternidade.Os tropeços existem, as quedas acontecem, as punições surgem. A história é complicada, porque não é linear. Cunha achou que tinha o mundo nas suas ações. Foi agressivo, partidário do autoritarismo. Globalizou-se. Chegou seu dia de sofrer uma decepção que, talvez, nem cogitasse. A sociedade está atordoada. Falta um cais amplo para receber as embarcações. As navegações são descobertas contínuas e inusitadas. Desistir não é preciso.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 28 de junho de 2016

Prefeito Miguel vai fazer Concurso Público

A prefeitura de Bom Jardim-PE, divulga Edital do Concurso Público em 2016.

Acesse em:
http://www.idhtec.org.br/files/30/edital.pdf
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Equipe Rede Sustentabilidade participa do 2º FÓRUM COMUNITÁRIO DO SELO UNICEF. Veja fotos em Leia Mais













Fotos: Enio Andrade e Fabiano da Silva
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 5 de junho de 2016

Luciano Huck, Helena de Bom Jardim, o filósofo Michael Sandel e o debate sobre o 'jeitinho brasileiro'

Em uma discussão sobre ética, Michael Sandel é certamente o especialista que qualquer um gostaria de ter para conduzi o debate. Por isso, o filósofo, que é professor na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e um dos nomes mais conceituados para falar sobre o assunto, foi convidado por Luciano Huck a participar de uma mesa redonda no Caldeirão. O objetivo? Tentar descobrir o que seria o famoso "jeitinho brasileiro".
O debate contou com diversos representantes da sociedade brasileira, de diferentes lugares e profissões. No total, 16 pessoas participaram pela internet, entre elas Tony Bellotto, e no estúdio onde ocorreu a gravação mais 16 cidadãos compartilharam suas opiniões e visões sobre o assunto.
“Esses dias estava em casa conversando com meu filho mais velho e ele me perguntou o que é ética. Bom, antes de tentar responder o que é ética, explico o porquê de chegar a essa conversa com um menino de 11 anos. Eu tinha assistido a este vídeo”, explica Huck, antes de mostrar aos presentes as imagens onde uma cozinheira pernambucana fala sobre o “jeitinho brasileiro”, que viralizaram nas redes. Michael Sandel conduziu o bate-papo, que levanta questões importantes relacionadas ao "jeitinho brasileiro". O Gshow oferece o conteúdo na íntegra, dividido em quatro assuntos: Lei de Trânsito, Respeito, Pirataria e Mercado. Confira!
Lei de Trânsito
Aqui, são levantados assuntos relacionados à moralidade de avisar aos amigos onde está armada uma blitz, pagar alguém para passar o seu carro por ela e outros artifícios para burlar a lei. O conceito de certo e errado é muito discutido e assim começa a avaliação do que seria o "jeitinho brasileiro".
Respeito
Furar fila é errado? E deixar aquele amigo guardando o seu lugar, pode? No trânsito, é certo pegar atalhos? Michael Sandel comanda uma conversa sobre os limites da vida em sociedade.
Pirataria
A atividade é crime, mas ela se justifica ou não em alguns casos? Com opiniões diversas no debate, coloca-se em evidência a busca por produtos ou serviços mais baratos - e ilegais - em detrimento das suas versões oficiais.
Mercado
A flutuação do preço é o primeiro assunto discutido na mesa. É legítima, deve ser sempre regida pelo mercado, ou varia de acordo com a situação? Há diferença moral entre a diminuição e o aumento de preços? Nesse vídeo você também confere a conclusão da conversa sobre o "jeitinho brasileiro" e seus aspectos positivos e negativos.
Michael Sandel ajuda Luciano Huck a 'decifrar' o que seria o 'jeitinho brasileiro' (Foto: Gshow)Michael Sandel ajuda Luciano Huck a 'decifrar' o que seria o 'jeitinho brasileiro' (Foto: Gshow)
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Professor Edgar Bom Jardim - PE