sábado, 16 de maio de 2020

O amarelo que destroça


Não sei as intenções claras de Jair, mas provoca agitações e atiça sentimentos nada democráticos. Parece que há uma programação de eventos feitos para celebrar o autoritarismo. Jair sorri, abraça crianças.discursa com o senhor do mundo.Recebe críticas, é acusado de louco, não respeita as leis básicas. A pergunta é fundamental: quem aplaude seus atos?
Não está só.Existe o chamado gabinete do ódio. Isso é macabro. Será que surgirá uma ditadura? E as Forças Armadas estão prontas para assumir alguma posição? As dúvidas se avolumam. Jair é esperto, apesar das tonturas. Sua mediocridade política é evidente. Não esqueça que nem todos possuem lucidez. Ele é saudado por muitos que usam camisas amarelas e gostam de carreatas ruidosas. Chovem ressentimentos.
Uma inquietação no meio de uma pandemia que deixa a sociedade perplexa. Assusta a imprensa internacional. Quem conseguirá impedir tais cenas de violência? Há notas de esclarecimentos, intrigas entre os partidos, porém não punem ações milicianas. Até onde o discurso prevalecerá na política tentando amenizar o contexto? A divisão é grande e a falta de compromisso mostra o desgoverno.
Jair foi eleito, diziam que salvaria a sociedade dos desencantos. A sociedade se decepciona, pois a crise se agudiza. As incertezas levam para beira do abismo. Antigos amigos se tornam adversários. Não sei se é confusão planejada. A ética está moribunda e o vírus se espalha.Um cerco de pânicos, um descontrole administrativo. Jair se diverte? Trouxe traumas da infância? Banaliza como se fosse messias e depois inventa bombardeios.
Paulo Rezende
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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