segunda-feira, 6 de abril de 2020

Há tensões e piratas



Quem trama e inventa motivo para programar assaltos perversos? Os Estados Unidos querem tudo, avisam que não possuem limites. Produzem estratégias tecnológicas, ameaçam com armas, se dizem capazes de monopolizar ataques e fingir que o mundo deve pertencer a poucos. Não se engane. O imperialismo não se foi e as grandes fortunas não dormem.
As acumulações se espalhas sob o controle de minorias. Os refugiados passam fome e o mistério continua. Calçadas com lixos, piratas com máscaras modernas, crianças nas ruas buscando proteção. Quem reconhece a antiga praça com flores vermelhas e bancos amarelos? Os governantes negociam, desprezam o coletivo, subornam e amedrontam.
Se o capitalismo anda ligeiro se cansa e empurra vítimas para as estradas pedregosas. Você acredita em pastores que vendem DVD e possuem fazendas exuberantes? Há famílias milicianas, covardias e mitos triturados por mentiras. Quem iniciará um conversa? Quem ousa retomar a dignidade e expulsar a desigualdade das favelas?
Com poucas palavras resumimos as dores do mundo e ficamos adivinhando o poder do sonho. Mas quem escuta a voz que mostra a saídas do pântano? Há uma surdez tensa, mercadorias venenosas, atmosfera de final de tempos. Tudo tem um preço com espaços de fuga que nada garantem e estimulam a pirataria atômica. As quarentenas entendiam, porém evitam desprazes maiores. Estamos na beira do caminho desmantelado.
Por Paulo Rezende
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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