Ninguém toma conta da história, Há momento que tudo parece rígido, o destino programado. Mas se trata de um engano. Não faltam frustrações, desde os tempos que Adão e Eva andavam pelo paraíso. A invenção do mundo é algo misterioso. Não se engane, nem aposte em saberes que definirão futuros. A incerteza mora na história, gosta de trapézios e escandaliza para quebrar as monotonias.
Passam carnavais, as religiões brigam pelas redes de poder, o capitalismo não se cansa de jogar, os vírus acedem pânicos. Cada dia se transforma num cotidiano que assusta e aproxima. Tudo globalizado tem a geometria de labirintos, cheios de armadilhas, com fantasmas cibernéticos. Os messias não deixam de surgir, as estradas são curvas e pertencem a uma multidão de refugiados. A China lembra o Brasil. a Jamaica lembra o Peru,o Japão lembra a França.Brincadeiras ou passagens surrealistas?
Sacudir as palavras é malabarismo da cultura. Elas tornam possível certas aventuras. Não imagine o fim, mas desenhe o impossível. O acaso e o absurdo ajudam ad ivertir. Não esqueça de Camus, das peripécias de Cem Anos de Solidão, das estranhezas de Kaffa. Não abandono a literatura. O rio possui margens e pássaros voam para encantar. Não se arrependem das tonturas .
Cada ano se inquieta com assombrações Tudo se estreita, Portanto, resta seguir. Quando haverá o juízo final não é pergunta que se faça. Trump mete medo Jair gosta de risos medonhos,as doenças se vestem de ameaças que se expandem. Escrevo. Nem sei o caminho do certo e do errado. As palavras se lançam.Também vivo turbulências e me traço com segredos. Por que não estimula a conversa e ver o mundo de todas as formas?
Por Paulo Rezende
Professor Edgar Bom Jardim - PE
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