domingo, 1 de dezembro de 2019

Quem vende as notícias?



A palavra credibilidade se acha arruinada. As notícias circulam numa velocidade ditada por tecnologias nada dignas. A questão é impor poder, buscar fanatismo e estragar as instituições. O reino da incerteza se amplia, desfaz autonomias, concentra falsidades, É incrível com a política se esvazia com a falta de princípios, com exaltações salvacionistas e cinismos fabricados para sempre enganar. Há fotos adulteradas, manchetes antigas sedo ressuscitadas e ódios difundidos para firmar as polarizações.
O espaço da confusão e da mentira transtorna a sociedade. Quem é quem? As acusações não cessam de ser assanhadas em negociações obscuras. O próprio governo se encarrega de estimular contradições, de construir narrativas que estimulam violência e preconceitos. O território das relações sociais se enche se intrigas. As simulações são frequentes. Os apoios declinam, avançam , se escondem, Difícil observar se existem resíduos de utopias quando a grana toma conta dos projetos de forma avassaladora.
Ninguém ignora a importância das redes sociais, porém ela estão flutuando de acordo com os interesses mais mesquinhos. É um grande esconderijo de robôs que obedecem um poder de destruição. O reino das dúvidas mina as coragens e as possibilidade de inclusão social. A República se balança, não consegue encontra saídas responsáveis e a canalhice invade corações e mentes. Táticas fascistas são elaboradas, empurram o debate para o abismo e intimidam com a participação das espertezas e crueldade milicianas.
Não é à toa que a sociedade adoece, que os empregos são precários, que osa privilegiados fazem pactos e inventam reforma. O capitalismo aproveita a o andar da globalização. Quem pensa se é possível socializar a riqueza? O racismo lembra os tempos da escravidão. Se as comunicações apenas referendam golpes, não há como aceder reflexões. As pessoas se encostam nos muros das perdas e não conseguem entender com redefinir a memória e planejar o futuro. Agitam-se os ressentimentos e as fragilidades das leis.
Por a astúcia de Ulisses
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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