segunda-feira, 15 de julho de 2019

A sociedade se diverte com suas banalidades



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Parece que as notícias surgem do acaso. É possível dizer tudo. As comunicações são imediatas. Causam sustos, mas divertem e entram nos assuntos. Não importa o banal, nem o espetacular vazio.Há espaços para  o deboche e peraltices nada comprometidas. O presidente Jair afirma que existe um anão que lê seu pensamento e transmite sua fábrica de mexer com as ingenuidades. Esperteza não falta. Talvez, canse a maioria. Não se engane.Ele tem sua plateia que o idolatra. A sociedade carece de reflexão, busca sanar seus problemas, sem abandonar o individualismo feroz.
Jair dá conta dos sentimentos dos fãs das brincadeiras perversas. Muitos se amedrontam. Será que o abismo nos espera? Somos amigos do Trump? Temos curso de diplomacia em lanchonetes? Quem respeita as sandices de Jair? A política segue, festejando reformas que valem milhões. Protegem minorias, apagam dívidas das empresas, prometem tomar as terras dos indígenas. Será que vivemos alucinações diárias? Tudo isso gera provocações. A sociedade se encontra marcada por passados ambíguos e joga fora projetos de futuro. Consagra o inútil,  usa o verniz da superficialidade. As hienas passeiam pelos asfaltos e curtem a frescura das agências bancárias.
Colocar a culpa em quem? Houve eleições, as escolhas acontecem. Não adianta sacudir tudo no cartório da família Bolsonaro. Ela não está só, sobrevive com bajuladores animados e religiões soltas. Valem o mercado, as trocas, o poder de explorar. O governo cultiva interesses, faz alianças, promete o novo, porém mantém as corrupções e ri de quem se rebela. Observem as votações no Congresso, os debates, a falta de responsabilidade social. Quem aposta que, um dia, Jair se afogará na sua própria lama? A solidão veste aqueles que menosprezam as verdades?
Criticar faz bem, nos ajudar a medir os desajuste. A história não nega que as violências sempre estiveram presentes. Inventam-se utopias. Precisamos de respirar e abandonar as poluições tão negativas. A banalidade se vai para quem quer outras concepções de mundo. Há, no entanto, pessoas satisfeitas, amigas das turbulências, admiradoras de orações de profetas satânicos. Os paraísos ficam longe e os cálculos são seduzidos pelos movimentos das bolsas de valores. Aprofundar-se nos contrapontos é um consolo, para quem pensa que a desgraça mora próxima. A globalização abriu espaço para desigualdades, aumentou o número de refugiados e sacrifica sonhos. A dor está em toda parte.
A astúcia de Ulisses. Por Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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