quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

O trabalho: a exploração desmonta a vida


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O trabalho ajuda a animar a vida. Envolve-se com a cultura. Nada como inventar o cotidiano, desfazer impasses, conversar com as descobertas. Restam dúvidas. O mundo não é o território do absoluto e as ilusões da carnaval trazem alegrias fugazes.Não adianta construir paraísos em lugares que armadilhas são criadas. O trabalho está, hoje, submisso às manobras do capital. Não está fácil imaginar sonhos, pois se acirram as disputas e as instituições financeiras ajustam suas manobras. Preste atenção. Mais uma se prepara, com a chamada reforma da previdência.
A sociedade mudou. Seu ritmo busca outras regulações. O trabalho está ligado a circulação da grana, a luta pela sobrevivência. Desconfie. O mercado é um cenário nada neutro. Quem controla o poder? Quem elogia as medidas tomadas pelo governo? As enganações são muitas e os banqueiros vibram. Observe como anda o Chile. Pense nas possibilidades futuras. A tecnologia transformou as necessidades. As máquinas resolvem impasses antigos. Mas e a qualidade de vida? Com quem dialoga sobre as suas aflições? Qual é valor da vida?
O mito da felicidade é perigoso. Alimenta anúncios, inquieta expectativas, apagar dificuldades. Quem controla os meios de produção dita as normas. Não é à toa que a sociedade passa por conflitos. A  globalização não desfez diferenças. Assegurou a força das grande corporações, aumentou o número de refugiados, fortaleceu o monopólio. O capitalismo se rearruma. No Brasil, as experiências políticas recentes envolvem debates e consolida ressentimentos. A complexidade assalta as tomadas de decisões e a profissionalização crescente da política é algo cercado de jogos predatórios. Já se fala em acordos no Congresso, promessas de cargos e milhões…
A sociedade se movimenta, a história não se congela. Não custa visualizar a memória, visitar o passado. O trabalho já enfrentou escravidões. Elas nem se foram de vez. Mascaram-se .O negócio é feito para a satisfação das minorias. Se a exploração marca a ordem social, nada será construído com generosidade. Houve eleições, vitórias, escolhas. Tudo virou um espetáculo que as imagens comandam. Há quem não se toque e nem acredite em conchavos. Estimulam vinganças, se desligam da dignidade. Quem domina não quer perder centavos, Coloca cores onde a palidez escondida mostra tempos perdidos e desamparos profundos.
Por Paulo Rezende. A astúcia de Ulisses
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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