Foto: Reprodução / Facebook |
O microempresário Crispim Terral, de 34 anos, acusa uma agência bancária de Salvador de racismo após ter recebido mata-leão de segurança e ser retirado à força do local. Através de um vídeo postado em seu Facebook, o cliente mostra o momento da confusão.
Crispim afirma ter sido tratado com indiferença por funcionários da Caixa Econômica Federal ao tentar resolver pendências na agência situada próxima ao relógio de São Pedro, no Centro da cidade. Segundo o mesmo, ele chegou a esperar mais de quatro horas por atendimento. Após esse tempo, ele foi tirar satisfações com o gerente-geral do estabelecimento, que logo acionou a polícia.
"Momento terrível e absurdo. Em pleno século XXI, fui tratado de forma ríspida e claramente fui vítima de preconceito racial", disse Crispim em relato na sua rede social. O empresário estava acompanhado de sua filha, de 15 anos, no momento da ação policial.
Ainda em seu depoimento na internet, Terral conta que esta era a oitava vez que ia à agência tentar resolver problemas com sua conta. "Fui solicitar um suposto comprovante de pagamento de dois cheques pagos pela Caixa Econômica, sendo que os dois foram devolvidos por estar sem fundo. Também fui requerer a devolução de R$ 2.056 retirados de minha conta há dois meses, indevidamente", contou.
O cliente afirma ter registrado queiza por racismo junto à Polícia Civil e à Corregedoria da Polícia Militar.
Resposta da Caixa
Através de nota, a Caixa Econômica Federal informou que "até o momento não foi identificada, por parte de nenhum dos seus empregados ou colaboradores, qualquer atitude de cunho discriminatório. A CAIXA repudia atitudes racistas ou de discriminação cometidas contra qualquer pessoa".
Polícia Militar
Também aravés de nota, a Polícia Militar relata que Crispim se recusou deixar a agência, mesmo após o fim do expediente e que, por isso, houve necessidade de empregar força proporcional, mesmo após diversas tentativas de conduzir o cliente sem o emprego da força. A polícia informou que, no próprio vídeo, é evidente a condução técnica dos policiais militares na ação.
Com Diario de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE
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