terça-feira, 11 de setembro de 2018

Voluntários transformam suas residências em Casas de Marina


Cerca de 1,9 mil residências brasileiras já se transformaram em Casas de Marina desde a última semana, quando a mobilização de 2018 foi iniciada. Até o fim de setembro, a expectativa é de que esse número chegue a cinco mil unidades. Impulsionada pela REDE Sustentabilidade, a iniciativa estimula o protagonismo dos cidadãos na política, por meio de encontros e debates feitos em comitês voluntários durante a campanha à Presidência de Marina Silva.
O coordenador de Ação Institucional e Políticas Públicas da REDE, Lucas Brandão, explica que as Casas de Marina levam as discussões sobre o processo eleitoral aos lugares que a política nacional não costuma alcançar. “O objetivo é levar a campanha para dentro da vida real das pessoas, sendo mais conectada com o cotidiano dos cidadãos e fazendo com que elas se sintam parte dessa jornada. Quem aceita fazer a Casa de Marina assume mesmo um compromisso com o Brasil. Essa pessoa se torna anfitriã e é ela que vai receber e recepcionar eleitores que, por ventura, estejam indecisos ou que queiram conhecer mais sobre a Marina”, afirma.
A adesão à iniciativa é feita a partir de um cadastro simples na página http://bit.ly/CasasDeMarina ou pelo telefone 0800 722 2215, para quem não possuir acesso à internet. Brandão explica que a interação com a comunidade é realizada, por exemplo, com a promoção de rodas de conversas, caminhadas ou bicicletadas, que envolvem a presença de familiares, amigos e vizinhos, mas a dinâmica dos encontros pode variar conforme a imaginação do anfitrião. Além de promover o debate, os responsáveis pelas Casas também distribuem o material de campanha da Marina, como santinhos, adesivos menores e adesivos para carro.
Reconhecer uma das casas participantes da mobilização é fácil. A residência é identificada com a placa “Aqui é uma Casa de Marina”. A iniciativa surgiu dos próprios apoiadores da candidata, no ano de 2010, conforme ressalta o responsável pelas Casas, Rafael Santos. Já na primeira edição, a ação mobilizou 2,2 mil residências. Em 2014, o número subiu para 2,4 mil.
“As Casas têm como característica um ambiente acolhedor. Já tivemos relatos de casas que colocavam no telão o debate eleitoral e seguiam conversando sobre as pautas do País, por exemplo. Nesse projeto, temos a casa da pessoa aberta para as causas que a Marina defende, e essas ações geram engajamento das pessoas porque fomentam o protagonismo do bairro, da realidade das pessoas”, pondera Santos.
Novidade
Nestas eleições, a iniciativa terá uma gincana para fomentar a construção de uma rede de Casas de Marina pelo País. Na novidade, os municípios que conseguirem instituir até oito Casas de Marina serão considerados “Ecobairros”. As cidades que alcançarem o número de 14 Casas serão nomeadas como “Ecovilas”. Já as que tiverem 18 ou mais, serão classificadas como “Comunidades de Casas de Marina”. A cada nível conquistado, um prêmio surpresa será concedido ao município. O reconhecimento poderá incluir, por exemplo, a oportunidade de fazer uma pergunta exclusiva para a Marina.
Outros países
Os apoiadores que estiverem no exterior também serão incluídos na brincadeira. Nesse caso, se a mobilização reunir cinco Casas de Marina no mesmo país, será considerada um “Consulado de Marina”. Quando o número chegar a dez, a mobilização será elevada a uma “Embaixada de Marina”. Até o momento, já existem Casas de Marina em Hong Kong (China), Barcelona (Espanha), Buenos Aires (Argentina) e em Nova York e Chicago (Estados Unidos).
Fonte:Rede Sustentabilidade.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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