quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Marina defende agricultura familiar



Em visita nesta quarta-feira (22) a uma cooperativa agroecológica no extremo sul da capital paulista, a candidata da REDE Sustentabilidade à Presidência, Marina Silva, defendeu a valorização da agricultura familiar. Marina lembrou que os agricultores familiares produzem mais da metade dos alimentos que vão às mesas dos brasileiros e geram 16 milhões de empregos.
“É fundamental que o poder público os ajude para que possam continuar produzindo, inclusive com os programas de aquisição de alimento e da alimentação de boa qualidade para as escolas. Isso ajuda os agricultores familiares a ter uma renda e vender adequadamente seus produtos”, disse a candidata.
Acompanhada de seu vice, Eduardo Jorge, Marina visitou a Cooperapas (Cooperativa Agroecológica dos Produtores Rurais e de Águas Limpas da região Sul de São Paulo), em Parelheiros, considerada uma das boas experiências desenvolvidas na área. A política de valorização do agricultor familiar é uma das propostas que integram as diretrizes do Programa de Governo da candidata.
Em funcionamento desde 2011, a cooperativa fornece alimentos para a prefeitura de São Paulo, feiras e restaurantes, e aposta no alimento orgânico como forma de transformar a relação de trabalho entre os cooperados. Marina ouviu dos agricultores reclamações sobre a falta de apoio ao setor, como regularização fundiária e escassez de crédito. “A gente quer se comprometer com a agenda da agricultura”, enfatizou a candidata.
Pesquisas
Sobre seu desempenho nas pesquisas eleitorais, Marina destacou que a campanha está dialogando com a sociedade e que cabe a ela fazer a diferença nas eleições de outubro. “A gente precisa dar um basta em tudo isso que está aí: no desemprego, na falta de apoio, principalmente para nossos agricultores”, afirmou.
Marina rechaçou a tese de que seria “herdeira” de votos de outros candidatos na disputa. “Eu não trato o voto das pessoas como se fosse uma herança. O voto do cidadão é livre e ele vai dar para aquele que achar que é melhor para o Brasil, olhando as propostas, vendo os propósitos e, principalmente, as trajetórias dos candidatos”, declarou.
Questionada sobre as oscilações na cotação do dólar, Marina criticou as interferências externas na disputa eleitoral. “O eleitor tem de ficar muito atento para não entrar na onda de qualquer artificialismo, direcionando para essa ou aquela candidatura. Democracia requer olhar para as propostas, olhar para o programa e principalmente, a coerência entre aquilo que se diz e aquilo que se faz”, observou.
Rede Sustentabilidade
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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