terça-feira, 31 de julho de 2018

Política: Luciana cotada para vice de Paulo Câmara


A candidatura de Manuela D'Ávila à Presidência da República será homologada amanhã pelo PCdoB. O fato não impede, no entanto, que a sigla venha a indicar, eventualmente, a deputada estadual para a vice numa chapa presidencial encabeçada pelo PT. Entre as duas siglas, ainda paira uma distância delimitada por muitas pendências em alianças locais. As conversas da presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos, com a dirigente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, têm sido diárias. Juntas, fizeram uma convocação aos partidos se esquerda na semana passada, mas o PDT e o PSOL ainda não confirmaram horário possível, o que resultará em encontros bilaterais. O chamado foi dirigido ao PSB, PSOL, PT, PCdoB e PDT. A despeito desses encontros previstos para hoje, o prazo levado em conta para definições é o do registro de candidaturas. A questão de Minas Gerais, onde o PT tem a candidatura do governador Fernando Pimentel à reeleição, ainda pode pesar no sentido de a sigla vir a negociar a situação de Pernambuco com socialistas. Mas, entre os integrantes da esquerda, um consenso paira nas conversas: não há unidade no PT. Não necessariamente o PSB arrastará o PCdoB para o mesmo caminho na corrida pelo Planalto. O histórico das duas legendas nos Estados é diferente. Em Pernambuco, a deputada federal Luciana Santos deve ser vice do governador Paulo Câmara. Pela relação dela com o socialista, vice-presidente nacional do PSB, há quem considere a retirada da candidatura de Manuela D´ávila do páreo como uma moeda de troca a favor do PSB. Isso somando à oferta de neutralidade do PSB e de apoio em 10 estados seria o caminho para o PT retirar a candidatura de Marília Arraes ao Palácio das Princesas. Como equação geral, esses fatores se comunicam, mas diante das conjunturas locais, há desencontro. O detalhe é que o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, já definiu eventual neutralidade como "inaceitável". E o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, já declarou o seguinte: "Ou será PDT ou o partido (PSB) não terá aliança". 

Wanderson deve apoiar Armando
Ex-vice-líder da gestão Geraldo Julio, o vereador Wanderson Florêncio deve subir no palanque do senador Armando Monteiro Neto na disputa pelo Governo do Estado. A movimentação é resultado de determinação partidária do PSC, presidido por André Ferreira.

Declaração > André já declarou apoio ao grupo Pernambuco Vai Mudar. Mas novo evento pode se dar amanhã, visando a sacramentar o apoio do vereador ao palanque do petebista.

Ciente > A ligação maior de Wanderson, no PSB, é com o prefeito Geraldo Julio, que, segundo informações de bastidores, já estaria ciente da necessidade do vereador de fechar com Armando Monteiro em função da situação do PSC. 

Federal > A dobradinha de Wanderson com o deputado federal Felipe Carreras, no entanto, estaria mantida.

Vereadora >
 Na reunião em que decidiu, ontem, pelo nome e Eriberto Medeiros como consenso na sigla para concorrer à presidência da Assembleia Legislativa, o PP levou ao debate um novo nome para compor a chapa majoritária de Paulo Câmara.

Câmara > Progressistas avaliam o nome da vereadora Michele Collins para a disputa pelo Senado. Ainda não estão convencidos de que o MDB está garantido na Frente Popular. Michelle é lançada no debate no momento em que outra vereadora, Marília Arraes, está na corrida pelo Governo do Estado e que o vereador Fred Ferreira já teve nome ventilado para a vice de Armando Monteiro Neto.
Com informação de Folha de Pernambuco

Professor Edgar Bom Jardim - PE

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