A violência tem dominado o cotidiano dos bonjardinenses. Assaltos na cidade e no campo, arrastões em Freitas, Pindobinha, Barroncos, Feijão, Lagoa Comprida, Bizarra,Umari, Aroeiras, Encruzilhada, ruas da cidade, arrombamentos em casas residências, lojas, fiteiros, assalto à mão armada, aumento da violência endêmica, consumo de drogas, acidentes com motos e carros, prisões de pessoas envolvidas em furtos qualificados, mortes de jovens e de pais de famílias. A bruxa tá solta em Bom Jardim. Diariamente, as notícias são de tristezas, isolamento e medo dos moradores, pânico como na última madrugada de terça com assalto ao posto Bradesco. A violência cresceu disparadamente neste início de ano. O desafio é grande para as autoridades e toda sociedade. O que fazer diante de tantos fatos que eliminam a paz social?
Nossas instituições são falhas, nosso tecido social está comprometido, revela o fracasso familiar, o fracasso da escola (educação), igrejas, sindicato, associações, conselhos, fracasso do chefe do governo municipal, ação das secretarias municipais, dos vereadores, dos representantes da justiça: juízes e promotores e das polícias. Bom Jardim faliu ou há como reverter esse quadro nefasto? Que responsabilidade cada uma das instituição tem diante desse grave quadro? A violência no município é um desafio a ser enfrentada por todos. A solução tem que partir da família pela educação doméstica, princípios, valores, atitudes para formar gente de bem e do bem. Não roubar, não matar, respeitar seus semelhantes, são princípios esquecidos na educação familiar, depois esquecidos nas igrejas, nas escolas, na gestão pública e em toda sociedade. Tudo começa nos pequenos delitos. É nesse momento que a família, escola ou vizinhança podem conter as anormalidades de comportamentos e caráter.
Falta reflexão, coragem, ação, atitude de muitos para resolver. Autoridades dormem, empurram com a barriga o problema das violências, finge não saber. Não há um verdadeiro compromisso em resolver. Famílias transferem muitas vezes o problema para o super- homem. Esse herói não existe. A solução também não é comprar armas, fazer justiça com mortes em série. Também não se resolve o problema das violências com a cumplicidade da sociedade no tribunal do juri sem permitir que a lei possa ser aplicada em favor da justiça e de toda sociedade.
Não podemos ser reféns dessa violência que amedronta famílias, que tornam ruas desertas na hora da Ave Maria. Dirigentes, autoridades não podem se acovardar. Não podem deixar de buscar soluções com outras esferas do poder, fazer parcerias com o comércio, empresas, outras instituições. Dialogar com a sociedade, busca de soluções, criar saídas, empregos, cuidar bem da administração pública, educar com competência, promover a paz pelo exemplo de retidão.
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