domingo, 21 de maio de 2017

Náutico foi derrotado pelo Figueirense



Figueirense passeou em Florianópolis
Figueirense passeou em FlorianópolisFoto: Divulgação
O Náutico foi derrotado para o Figueirense por 3x0, neste sábado (20), no Orlando Scarpelli, pela segunda rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Quem assistiu ao jogo, sabe que não foi preciso esperar os 90 minutos para descobrir qual seria o desfecho da história. Do início ao fim, o embate foi construído da seguinte forma: o Figueira dominou a partida, não foi ameaçado em momento algum e aproveitou da melhor forma as fraquezas do adversário. O Timbu, apático, voltou a mostrar que está longe de caminhar no rumo certo. A derrota colocou os alvirrubros na zona de rebaixamento da Segundona, ocupando a 19ª posição.

Sem vitórias nos dois primeiros jogos pelo Náutico, o técnico Waldemar Lemos decidiu mudar o esquema, saindo 4-3-3 para o 4-4-2. Tática que duraria menos de 45 minutos. Jefferson Nem foi para o banco de reservas e Maylson ganhou espaço entre os titulares, ao lado de Cal na armação. Reserva no duelo passado, Anselmo voltou a ficar entre os 11, ocupando o ataque com Erick.

Figueira e Timbu jogavam em ritmos diferentes. Os visitantes eram lentos e resumiam suas investidas em cruzamentos de bola parada na área, enquanto os mandantes faziam transições rápidas, aproveitando a falha de marcação dos laterais. Nessas condições, é fácil entender qual time marcou o gol que abriu o placar no Orlando Scarpelli. Livre pela direita, o lateral-direito Dudu cruzou rasteiro. A bola passou por todos da defesa até encontrar Jorge Henrique, que completou de carrinho para o fundo das redes. E sim, esse é o mesmo atacante que já vestiu a camisa do Timbu e foi campeão estadual em 2004. Mais uma vez, pesou a famosa "lei do ex".

O gol dos catarinenses revelou o maior ponto fraco do Náutico na partida: seu lado esquerdo defensivo. Por ali, Dudu e Luidy tinham total liberdade. Manoel estava perdido na marcação e não tinha força para atacar. Mas David não estava imune aos ataques do Figueirense. Quando se imaginava que o segundo tento da partida sairia novamente pela esquerda, eis que os mandantes mostraram sua variedade de jogadas. Robinho passou como quis do marcadores e acertou um chute espetacular de longe, sem chances para Jeferson. Um golaço. Antes mesmo do intervalo do jogo, o técnico Waldemar Lemos fez duas alterações de uma só vez. Saíram David e Cal para as entradas de Joazi e Alison, voltando ao 4-3-3.

Qualquer esperança de reação do Náutico no segundo tempo terminou logo aos quatro minutos. Darlan fez falta em Jorge Henrique, recebeu o segundo cartão amarelo e foi embora mais cedo da partida. A partir daí, o jogo foi uma contagem regressiva para sacramentar o que fora escrita desde o primeiro segundo do confronto. A superioridade técnico e numérica transformou a partida em ataque contra defesa. Aos 28, o Figueirense chegou ao terceiro gol da partida. Henan recebeu bom passe pelo meio e tocou com tranquilidade na saída do goleiro, decretando o 3x0 no Orlando Scarpelli.
Ficha do jogo

Figueirense 3

Thiago Rodrigues, Dudu, Leandro Almeida, Bruno Alves e Iago; Zé Antônio, Dudu Vieira, Jorge Henrique (Henrique), Robinho (Clebson) e Luidy; Henan. Técnico: Márcio Goiano

Náutico 0

Jeferson; David(Joazi), Tiago Alves, Nirley e Manoel; Rodrigo Souza (João Ananias), Darlan, Maylson e Cal(Alison); Anselmo e Erick. Técnico: Waldemar Lemos

Local: Orlando Scarpelli (Florianópolis/SC)
Árbitro: Rodrigo Carvalhaes de Miranda. Assistentes: Wendel de Paiva Gouveia e Thiago Rosa de Oliveira (RJ)
Gols: Jorge Henrique (aos 11 do 1ºT), Robinho (aos 31 do 1ºT) e Henan (aos 28 do 2ºT)
Cartões amarelos: Maylson, Darlan (N);
Cartão vermelho: Darlan (N)
Renda: R$ 78.840,00
Público: 3.735 torcedores 
Fonte:Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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