Após reunião com líderes do governo do estado e representantes da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a comissão independente de PMs decidiu manter, nesta quarta-feira (14), a paralisação iniciada na noite de terça (13). Em assembleia realizada no início da noite desta quarta, parte da categoria que aderiu à mobilização decidiu permanecer acampada em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Executivo estadual. O governo ainda não se pronunciou sobre a manutenção do movimento.
Um dos representantes dos PMs, soldado Joel Maurino, afirmou que não foi fechado acordo quanto ao aumento de 50% no salário-base, uma das reivindicações da categoria. “Mesmo sendo ano eleitoral e com a Lei de Responsabilidade Fiscal, PMs de outros locais, como Rio de Janeiro e Manaus, tiveram aumento maior que o nosso. Não é possível que Pernambuco, um estado que teve um crescimento grande nos últimos anos, não consiga nos dar esse reajuste”, comentou.
Um dos representantes dos PMs, soldado Joel Maurino, afirmou que não foi fechado acordo quanto ao aumento de 50% no salário-base, uma das reivindicações da categoria. “Mesmo sendo ano eleitoral e com a Lei de Responsabilidade Fiscal, PMs de outros locais, como Rio de Janeiro e Manaus, tiveram aumento maior que o nosso. Não é possível que Pernambuco, um estado que teve um crescimento grande nos últimos anos, não consiga nos dar esse reajuste”, comentou.
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Ainda segundo ele, durante a reunião, ficou acordada a criação, a partir de quinta (15), de uma comissão especial para tratar da reestruturação do centro médico hospitalar da PM. “Também tivemos a garantia da Alepe de que, até 30 de julho, será resolvida a questão das promoções. Já a incorporação da gratificação do risco de vida no salário, no valor de R$ 500, será votada até 30 de julho no plenário da Assembleia”, acrescentou Joel Maurino.
O grupo envolvido na mobilização também pleiteia, entre outros pontos, aumento do vale-refeição e estruturação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC) da corporação.
Aulas suspensas na UFPE, Rural e Unicap
Devido ao movimento, as universidades Federal de Pernambuco (UFPE) e Federal Rural (UFRPE) decidiram cancelar as aulas no turno da noite desta quarta. A UFRPE irá suspender as atividades nos campi Recife (Zona Norte da capital), Garanhuns (Agreste) e Serra Talhada (Sertão). A Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) informou que não haverá aulas nos campi do Recife (Zona Oeste da capital), Vitória de Santo Antão (Zona da Mata) e Caruaru (Agreste). Já os alunos da Unicap só terão a primeira aula do turno da noite, com término previsto para as 20h20. A segunda aula está cancelada.
O grupo envolvido na mobilização também pleiteia, entre outros pontos, aumento do vale-refeição e estruturação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC) da corporação.
Aulas suspensas na UFPE, Rural e Unicap
Devido ao movimento, as universidades Federal de Pernambuco (UFPE) e Federal Rural (UFRPE) decidiram cancelar as aulas no turno da noite desta quarta. A UFRPE irá suspender as atividades nos campi Recife (Zona Norte da capital), Garanhuns (Agreste) e Serra Talhada (Sertão). A Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) informou que não haverá aulas nos campi do Recife (Zona Oeste da capital), Vitória de Santo Antão (Zona da Mata) e Caruaru (Agreste). Já os alunos da Unicap só terão a primeira aula do turno da noite, com término previsto para as 20h20. A segunda aula está cancelada.
Panorama
Nesta quarta-feira (14), primeiro dia de paralisação, dezenas de viaturas da PM ficaram paradas durante a manhã em frente ao 16º Batalhão Frei Caneca, no Cais de Santa Rita, área central do Recife. Alguns pontos móveis da Polícia Militar, também pelo Centro, estavam fechados e sem movimento. No percurso de Olinda à área central da capital pernambucana, nenhum PM foi visto pela equipe de reportagem do G1.
Nesta quarta-feira (14), primeiro dia de paralisação, dezenas de viaturas da PM ficaram paradas durante a manhã em frente ao 16º Batalhão Frei Caneca, no Cais de Santa Rita, área central do Recife. Alguns pontos móveis da Polícia Militar, também pelo Centro, estavam fechados e sem movimento. No percurso de Olinda à área central da capital pernambucana, nenhum PM foi visto pela equipe de reportagem do G1.
O posto da esquina da Rua Sete de Setembro, próximo à Avenida Conde da Boa Vista, e o da Rua da Imperatriz que fica na esquina com a Rua do Hospício, também no Centro, não abriram.
Entenda a paralisação
Em assembleia realizada na noite da terça-feira, em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco, no Recife, uma comissão independente de policiais e bombeiros militares decidiu cruzar os braços, após participar de reunião com o secretário da Casa Civil, Luciano Vasquez, e com o chefe da Casa Militar, coronel Mario Cavalcanti de Albuquerque. Não há consenso sobre o número de participantes da assembleia: os representantes do movimento afirmam que 6 mil PMs e bombeiros estavam no local, mas o Batalhão de Polícia de Trânsito informa que não passou de 2 mil o total de presentes.
Entenda a paralisação
Em assembleia realizada na noite da terça-feira, em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco, no Recife, uma comissão independente de policiais e bombeiros militares decidiu cruzar os braços, após participar de reunião com o secretário da Casa Civil, Luciano Vasquez, e com o chefe da Casa Militar, coronel Mario Cavalcanti de Albuquerque. Não há consenso sobre o número de participantes da assembleia: os representantes do movimento afirmam que 6 mil PMs e bombeiros estavam no local, mas o Batalhão de Polícia de Trânsito informa que não passou de 2 mil o total de presentes.
Após a reunião, Vasquez informou que os PMs terão reajuste de 14,55% no contracheque de junho, equivalente à quarta parcela acordada em acerto entre governo e categoria, há quatro anos. O primeiro aumento foi em 2011, de 14%; a segunda e a terceira parcelas foram de 10%, em 2012 e 2013. Os reajustes foram concedidos sempre no mês de junho de cada ano. G1.
Professor Edgar Bom Jardim - PE
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