O repórter do Portal Aprendiz, Pedro Ribeiro Nogueira, foi solto na tarde desta sexta-feira (14). Ele estava detido no 2º DP, no Bom Retiro, na região central de São Paulo, desde a manhã de quarta-feira (12). De acordo com Solange Ribeiro, gestora institucional do Portal Aprendiz, o jovem responderá em liberdade às acusações de formação de quadrilha, dano ao patrimônio público e incêndio criminoso.
Atingido quinta-feira (13) no olho esquerdo por uma bala de borracha, o fotógrafo Sérgio Andrade da Silva foi submetido a cirurgia ocular e seu estado de saúde é bom, de acordo com o Hospital de Olhos Paulista (H.Olhos).
Segundo o hospital, ele apresenta lesões intraoculares decorrentes de trauma contuso. A alta está prevista para este sábado (15).
Silva foi atingido no olho esquerdo enquanto trabalhava na cobertura do quarto dia de protestos contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo.
Ele corre risco de perder a visão, segundo a mulher. Durante a manifestação, mais de 200 pessoas foram presas e várias ficaram feridas. Só a Santa Casa atendeu dez feridos, sendo a maioria deles com hematomas e escoriações.
O comandante da Polícia Militar (PM) de São Paulo, Benedito Meira, disse nesta sexta-feira (14) que a bala de borracha que atingiu a repórter Giuliana Vallone, do jornal "Folha de S. Paulo", não foi disparada na direção da jornalista, e sim para o chão. A jovem foi ferida no rosto durante a manifestação contra a alta da tarifa do transporte público, no Centro da capital paulista. O protesto ocorrido na quinta-feira (13) deixou feridos e mais de 200 detidos.
Desde que teve conhecimento das imagens da jornalista ferida, Meira disse ter solicitado que uma equipe fosse ao local onde o disparo teria sido efetuado. De acordo com o comandante, Giuliana informou inicialmente que o disparo havia sido feito por um PM da Rota, mas a tropa de elite da PM, segundo Meira, estava distribuída nas regiões de Higienópolis, Jardins e Moema no momento da ação, para combater roubos a restaurantes.
'Nunca vi uma repressão tão brutal'
Ramón, de 24 anos, não quis dar seu sobrenome para não preocupar os parentes da sua cidade natal, em Goiás. Estudante de ciências sociais e trabalhador em São Paulo, ele estava revoltado às 23h na Avenida Paulista. Depois de fugir do confronto com a PM na Rua da Consolação, ele seguiu até o vão do Masp com um amigo e, quando estava em um grupo de cerca de 50 pessoas em silêncio, ele conta que foi surpreendido com uma abordagem de dezenas de policiais, decididos a debandar o grupo.
“Acima de tudo isso aqui é uma manifestação legítima e eu nunca vi (...) uma repressão tão brutal e sem sentido igual eu vi hoje [quinta-feira] na Avenida Paulista em São Paulo. Não faço parte da organização desse movimento, vim apenas compor, e fui recebido pela polícia com isso”, disse ele, apontando para um arranhão com mais de dez centímetros em seu braço esquerdo, que o deixou em carne viva.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta sexta-feira (14), após analisar imagens da atuação da polícia de São Paulo nos protestos desta quinta contra o aumento das tarifas do transporte coletivo, que houve “excesso” por parte dos policiais.
Ramón, de 24 anos, não quis dar seu sobrenome para não preocupar os parentes da sua cidade natal, em Goiás. Estudante de ciências sociais e trabalhador em São Paulo, ele estava revoltado às 23h na Avenida Paulista. Depois de fugir do confronto com a PM na Rua da Consolação, ele seguiu até o vão do Masp com um amigo e, quando estava em um grupo de cerca de 50 pessoas em silêncio, ele conta que foi surpreendido com uma abordagem de dezenas de policiais, decididos a debandar o grupo.
“Acima de tudo isso aqui é uma manifestação legítima e eu nunca vi (...) uma repressão tão brutal e sem sentido igual eu vi hoje [quinta-feira] na Avenida Paulista em São Paulo. Não faço parte da organização desse movimento, vim apenas compor, e fui recebido pela polícia com isso”, disse ele, apontando para um arranhão com mais de dez centímetros em seu braço esquerdo, que o deixou em carne viva.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta sexta-feira (14), após analisar imagens da atuação da polícia de São Paulo nos protestos desta quinta contra o aumento das tarifas do transporte coletivo, que houve “excesso” por parte dos policiais.
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