segunda-feira, 24 de junho de 2013

Para Pedro Taques, o discurso desta segunda-feira “não trouxe nada de novo”


Pedro Taques defende constituinte exclusiva para reforma política





Da Redação
O senador Pedro Taques (PDT-MT) defendeu a realização da reforma política por uma constituinte exclusiva. Para ele, o atual Congresso não tem mais credibilidade para votar essa matéria.
Em pronunciamento nesta segunda-feira (24), Pedro Taques (PDT-MT) questionou se a reforma, feita pelo atual Congresso, não implicaria em “um retrocesso nas garantias do exercício democrático”.
- Será que todos os interesses são republicanos? Ou nós acreditamos ainda que coelho da páscoa bota ovo de chocolate? Os interesses aqui podem ser outros, por isso defendo a reforma política por meio de uma constituinte exclusiva para tratar deste tema – afirmou o senador, propondo ainda que os constituintes que votem a reforma sejam submetidos a uma quarentena, de quatro ou oito anos, durante a qual serão impedidos de exercerem outro cargo eletivo.
Pedro Taques sugeriu também a possibilidade de participação, na constituinte exclusiva para a reforma política, de cidadãos não filiados a partidos políticos. De acordo com ele, os partidos políticos não representam mais entidades intermediárias entre o cidadão e o governo.
- Hoje vivemos um novo país. Não é mais o mesmo da semana passada. O cidadão tem outras demandas, quer outras coisas. Não nos veem mais como seus representantes, isso é fato – disse.
O parlamentar criticou os pronunciamentos da presidente Dilma Rousseff feitos nesta segunda-feira e na última sexta-feira (21). O discurso da semana passada, para Pedro Taques, foi “fraquíssimo”. A desta segunda-feira “não trouxe nada de novo”, de acordo com o senador. Ele lembrou que há no Congresso vários projetos tratando das propostas apresentadas pela presidente, como a transformação da corrupção em crime hediondo e a própria reforma política. Mas afirmou que, mesmo o governo tendo “a maior base da história universal”, nenhum deles foi aprovado, por falta da chamada “vontade política”.
O discurso de Pedro Taques teve um aparte do senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
Agência Senado

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