Sete pessoas ficaram feridas durante um jogo pela Libertadores em janeiro.
Perícia diz que guarda corpo não tinha condições mínimas de segurança.
A Polícia Cívil do Rio Grande do Sul irá indiciar três engenheiros como responsáveis pelo desabamento de torcedores no fosso da Arena do Grêmio ocorrido em janeiro deste ano durante o jogo contra a LDU, do Equador, pela Copa Libertadores da América, em Porto Alegre. Depois do gol do jogador Elano, que levaria a decisão para os pênaltis, os torcedores comemoraram fazendo a tradicional 'avalanche', descendo pelas arquibancadas, e o alambrado cedeu. Sete pessoas ficaram feridas na queda (veja o vídeo).
Os engenheiros serão indiciados por dois crimes: lesão corporal culposa e exposição de outras vidas ao perigo iminente. Professor no Laboratório de Metalurgia Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Telmo Strohaecker auxiliou o Instituto Geral de Perícias (IGP) e disse que o laudo mostrou que o guarda corpo usado no setor onde fica a torcida Geral do Grêmio não tinha nem a metade do que é exigido para uma sacada normal, de um apartamento, por exemplo.
"Me causou surpresa a liberação desse setor. Foi uma irresponsabilidade. Não deram a devida importância e não atenderam as normas. Liberaram um local que não tinha nenhuma condição de uso", salientou o especialista.
Segundo o delegado Herbert Ferreira, responsável pelo caso, a pena nestes casos é leve. Se condenados, os engenheiros devem ter que prestar apenas serviços comunitários. "Pretendo encaminhar o inquérito até o final da semana à Justiça". G1/






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