Santa Sé divulgou nota recusando acusações contra Jorge Bergoglio.
Papa Francisco é acusado de não ter protegido dois padres jesuítas.
Papa tropeça durante encontro com cardeais
O Vaticano divulgou nesta sexta-feira (15) uma nota defendendo o novo Papa Francisco das acusações de que não teria protegido dois padres jesuítas durante a ditadura militar argentina.
A nota havia sido lida pouco antes pelo porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi,durante a entrevista coletiva diária.
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Leia a íntegra:
"A campanha contra Bergoglio é bem conhecida e data de muitos anos atrás. Ela foi feita por uma publicação que costuma publicar campanhas escandalosas e difamatórias. O tom anticlerical dessa campanha e de outras acusações contra Bergoglio é bem conhecido e óbvio.
As acusações se referem ao tempo anterior a Jorge Mario Bergoglio se tornar bispo (de Buenos Aires), quando ele era Provincial Superior dos Jesuítas na Argentina, e o acusam de não ter protegido dois padres que foram sequestrados.
Essa nunca foi uma acusação concreta ou crível contra ele. Ele foi questionado por um tribunal argentino como alguém ao par dos fatos, mas nunca foi acusado. Ele, de forma documentada, negou quaisquer acusações.
Em vez disso, houve várias declarações demonstrando o quanto Bergoglio fez para proteger muitas pessoas no tempo da ditadura militar. O papel de Bergoglio, quando se tornou bispo, em promover um pedido de desculpas da Igreja na Argentina por não ter feito o suficiente no tempo da ditadura também é conhecido.
As acusações pertencem a um tipo de análise histórico-sociológica do período da ditadura feito anos atrás por elementos anticlericais para atacar a Igreja. Elas devem ser firmemente rejeitadas."
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