Sport sofre, mas bate o Petrolina no Sertão
Jael marcou o gol do Leão aos 44 minutos do segundo tempo
Publicado em 04/03/2012, às 18h03
Do Blog do Torcedor
Jael marcou o gol da vitória aos 44 do segundo tempo
Foto: Ivan Cruz/Especial para o JC
Num jogo muito truncado, o Sport venceu o Petrolina por 1x0 no Estádio Paulo Coelho, pela 14ª rodada do Campeonato Pernambucano Coca-Cola, resultado que fez os rubro-negros segurarem a vice-liderança, agora com 30 pontos, que já detinham antes da abertura deste giro.
Apesar de o jogo não ter sido um primor de técnica, saiu recompensado o time que mais procurou o gol. O próprio Jael teve duas boas oportunidades antes de marcar o gol da vitória. Ao Petrolina, duas perdas: a da invencibilidade em casa e da vaga no G4.
Os primeiros minutos mostraram predominância da destruição sobre a criação. Não que os dois times tenham privilegiado a marcação. Foi um somatório de erros de passe e posicionamento e atenção dos marcadores. A primeira jogada a ser criada e concluída só aconteceu aos dez minutos e levou bastante perigo.
Rivaldo, Marcelinho Paraíba e Renê fizeram boa triangulação que terminou no cruzamento rasteiro deste último. Willians apareceu rápido e concluiu na trave. A bola ainda voltou e bateu no corpo do jogador rubro-negro antes de sair. Aos poucos, o Sport posicionou melhor seus volantes e passou a levar vantagem no meio de campo. Com isso, teve mais presença no campo de ataque.
Ao Petrolina coube aproveitar os contra-ataques. Mas tanto a maior posse de bola de um lado quanto o contra-golpe do outro não davam resultado porque o passe final era falho. Melhor para os goleiros, sem grande trabalho. Um exemplo claro dessa situação: aos 28 minutos, Marcelinho e Jael iniciaram envolvente troca de passes. O último cabia ao camisa 9 deixar o 10 cara a cara com o goleiro. Ele exagerou na força e a bola foi para fora.
O Petrolina conseguiu diminuir a posse de bola do Sport após os 25 minutos. Só não conseguiu evoluir para um futebol mais criativo. Tanto que a primeira boa oportunidade dos donos da casa surgiu apenas aos 33 minutos na bola parada. Júlio bateu falta e a bola explodiu no peito de Magrão. Ela tomou um efeito e Wellinton não correu atrás. o goleiro do Sport foi mais esperto e conseguiu segurar.
Depois disso, não faltaram esforços de parte a parte para chegar ao gol. Ora pelos recorrentes erros no passe final. Ora pela pontaria falha. Também não se pode deixar de citar o mérito dos zagueiros, principalmente Lau pelo Petrolina e Tobi pelo Sport.
Os dois times voltaram para o segundo tempo com as mesmas formações mas com um ritmo mais intenso. Tanto que ainda no primeiro minuto Wellinton cruzou rasteiro e Souza completou com perigo, para fora. O Petrolina manteve a carga e aos sete Hamilton salvou na marca do pênalti quando Souza se preparava para fazer o gol. No contra-ataque, Diogo Oliveira caminhava sozinho para o gol quando foi agarrado por Geovane. Como manda a regra, o árbitro Emerson Sobral não teve outra alternativa a não ser apresentar o cartão vermelho.
Com o adversário inferiorizado, o técnico Mazola Júnior tirou o volante Rivaldo para acionar o atacante Marquinhos Gabriel. Porém, a ideia do treinador teve que ser alterada por conta da contusão do lateral-esquerdo Renê. Ele acionou Renato e Marquinhos foi deslocado para a lateral esquerda.
A orientação era para que Renato e Marquinhos Gabriel jogassem mais avançados para os grandalhões Jael e Roberson aproveitarem os cruzamentos. Mas a primeira tentativa foi na bola rasteira. Aos 29, Thiaguinho cruzou rasteiro. Jaílson sai do gol e não achou nada. A bola sobrou para Roberson chutar em cima de Uílton, que apareceu providencialmente.
Apesar de três atacantes de ofício em campo - um deles deslocado para a lateral - e o Petrolina ter um jogador a menos essa diferença não ficou evidente devido à grande quantidade de passes errados do time visitante. Apesar disso, Jael teve a primeira grande chance aos 15 minutos ao tocar na saída de Jaílson. A bola passou à esquerda. Em outro lance, quase um clone do anterior, o atacante leonino perdeu outra chance aos 38 em bom passe de Thiaguinho. Revoltado com o erro, o jogador chutou uma placa de publicidade, que poderia lhe valer um cartão amarelo. Seria o segundo e a consequente expulsão.
Depois de duas frustrações, o camisa 9 conseguiu fazer o gol aos 44 minutos. Renato fez boa jogada pela esquerda e cruzou na medida. Jael cabeceou para o chão, sem chance de defesa para Jaílson.
Ficha do jogo:
Petrolina: Jaílson; Jefferson Petrolina, Lau e Uílton; Gustavo, Fábio (Thiago), Sinho, Geovane e Júlio; Souza (Jandyr) e Wellinton (Getúlio). Técnico: Pedro Manta.
Sport: Magrão; Thiaguinho, Tobi, Bruno Aguiar e Renê (Renato); Hamilton, Diogo Oliveira (Roberson), Rivaldo (Marquinhos Gabriel) e Marcelinho Paraíba; Willians e Jael. Técnico: Mazola Júnior.
Local: Estádio Paulo Coelho, em Petrolina. Árbitro: Emerson Sobral. Assistentes: Elan Vieira e Paulo Steffanello. Gol: Jael, aos 44 do segundo tempo. Cartões amarelos: Uílton, Wellinton, Jael, Renê e Marcelinho Paraíba. Expulsão: Geovane.
Apesar de o jogo não ter sido um primor de técnica, saiu recompensado o time que mais procurou o gol. O próprio Jael teve duas boas oportunidades antes de marcar o gol da vitória. Ao Petrolina, duas perdas: a da invencibilidade em casa e da vaga no G4.
Os primeiros minutos mostraram predominância da destruição sobre a criação. Não que os dois times tenham privilegiado a marcação. Foi um somatório de erros de passe e posicionamento e atenção dos marcadores. A primeira jogada a ser criada e concluída só aconteceu aos dez minutos e levou bastante perigo.
Rivaldo, Marcelinho Paraíba e Renê fizeram boa triangulação que terminou no cruzamento rasteiro deste último. Willians apareceu rápido e concluiu na trave. A bola ainda voltou e bateu no corpo do jogador rubro-negro antes de sair. Aos poucos, o Sport posicionou melhor seus volantes e passou a levar vantagem no meio de campo. Com isso, teve mais presença no campo de ataque.
Ao Petrolina coube aproveitar os contra-ataques. Mas tanto a maior posse de bola de um lado quanto o contra-golpe do outro não davam resultado porque o passe final era falho. Melhor para os goleiros, sem grande trabalho. Um exemplo claro dessa situação: aos 28 minutos, Marcelinho e Jael iniciaram envolvente troca de passes. O último cabia ao camisa 9 deixar o 10 cara a cara com o goleiro. Ele exagerou na força e a bola foi para fora.
O Petrolina conseguiu diminuir a posse de bola do Sport após os 25 minutos. Só não conseguiu evoluir para um futebol mais criativo. Tanto que a primeira boa oportunidade dos donos da casa surgiu apenas aos 33 minutos na bola parada. Júlio bateu falta e a bola explodiu no peito de Magrão. Ela tomou um efeito e Wellinton não correu atrás. o goleiro do Sport foi mais esperto e conseguiu segurar.
Depois disso, não faltaram esforços de parte a parte para chegar ao gol. Ora pelos recorrentes erros no passe final. Ora pela pontaria falha. Também não se pode deixar de citar o mérito dos zagueiros, principalmente Lau pelo Petrolina e Tobi pelo Sport.
Os dois times voltaram para o segundo tempo com as mesmas formações mas com um ritmo mais intenso. Tanto que ainda no primeiro minuto Wellinton cruzou rasteiro e Souza completou com perigo, para fora. O Petrolina manteve a carga e aos sete Hamilton salvou na marca do pênalti quando Souza se preparava para fazer o gol. No contra-ataque, Diogo Oliveira caminhava sozinho para o gol quando foi agarrado por Geovane. Como manda a regra, o árbitro Emerson Sobral não teve outra alternativa a não ser apresentar o cartão vermelho.
Com o adversário inferiorizado, o técnico Mazola Júnior tirou o volante Rivaldo para acionar o atacante Marquinhos Gabriel. Porém, a ideia do treinador teve que ser alterada por conta da contusão do lateral-esquerdo Renê. Ele acionou Renato e Marquinhos foi deslocado para a lateral esquerda.
A orientação era para que Renato e Marquinhos Gabriel jogassem mais avançados para os grandalhões Jael e Roberson aproveitarem os cruzamentos. Mas a primeira tentativa foi na bola rasteira. Aos 29, Thiaguinho cruzou rasteiro. Jaílson sai do gol e não achou nada. A bola sobrou para Roberson chutar em cima de Uílton, que apareceu providencialmente.
Apesar de três atacantes de ofício em campo - um deles deslocado para a lateral - e o Petrolina ter um jogador a menos essa diferença não ficou evidente devido à grande quantidade de passes errados do time visitante. Apesar disso, Jael teve a primeira grande chance aos 15 minutos ao tocar na saída de Jaílson. A bola passou à esquerda. Em outro lance, quase um clone do anterior, o atacante leonino perdeu outra chance aos 38 em bom passe de Thiaguinho. Revoltado com o erro, o jogador chutou uma placa de publicidade, que poderia lhe valer um cartão amarelo. Seria o segundo e a consequente expulsão.
Depois de duas frustrações, o camisa 9 conseguiu fazer o gol aos 44 minutos. Renato fez boa jogada pela esquerda e cruzou na medida. Jael cabeceou para o chão, sem chance de defesa para Jaílson.
Ficha do jogo:
Petrolina: Jaílson; Jefferson Petrolina, Lau e Uílton; Gustavo, Fábio (Thiago), Sinho, Geovane e Júlio; Souza (Jandyr) e Wellinton (Getúlio). Técnico: Pedro Manta.
Sport: Magrão; Thiaguinho, Tobi, Bruno Aguiar e Renê (Renato); Hamilton, Diogo Oliveira (Roberson), Rivaldo (Marquinhos Gabriel) e Marcelinho Paraíba; Willians e Jael. Técnico: Mazola Júnior.
Local: Estádio Paulo Coelho, em Petrolina. Árbitro: Emerson Sobral. Assistentes: Elan Vieira e Paulo Steffanello. Gol: Jael, aos 44 do segundo tempo. Cartões amarelos: Uílton, Wellinton, Jael, Renê e Marcelinho Paraíba. Expulsão: Geovane.
Professor Edgar Bom Jardim - PE
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