quarta-feira, 22 de maio de 2019

Desmoronamentos de astúcias programadas




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A sociedade gosta de ídolos. Quem não quer a salvação? Quando se encontra frágil busca mitos representativos das angústias. Há momento de adoração, de biografia encantadoras ,de sorrisos gratuitos.Moro apareceu como um soldado da moral. Tinha leis poderosas. Prometia inibir um figura que, para muitos, continua perigosa. Fez sua missão com aplausos. Colocou Lula na prisão, tornou-se um festejado senhor da ética. Houve controvérsias, o processo ganhava contestações pelos seus vazios, mas Moro não hesitou. Desenhou espaços especiais. O fanatismo ampliou-se.
As ações de Moro facilitaram a eleição de Jair. Não se deseja negar os desencontros petistas e os possíveis escorregões do acusado ex-presidente. No entanto, os exageros devem se lembrados.A questão política evidenciava intenções nada saudáveis. Moro ocupou colunas sociais, recebeu honras da imprensa, fixou-se numa vitrine imensa.  A história, porém, possui curvas. Há abismos inesperados, situações traiçoeiras, armadilhas articulados. Moro foi na conversa de Jair. Muitos elogios e lá está num ministério. O discurso moralista se atiça e inquieta os políticos. Moro era inabalável? Navegava na vaidade?  Desmontou-se?
Tudo era luz ou existiam sombras? Os prestígios não são eternos, há frustrações, ninguém é absoluto.Moro não era tão herói como se esperava. Jair manobrou, trouxe segredos, exibiu acordos. Moro seria nomeado para o Suprem. Surgem as questões. Morou trocou sua dignidade pelo cargo?  Poluição na honestidade? Os procuradores se sentiram abalados. O poder judiciário não cansa de produzir ambiguidades. Não conhecia as espertezas de Jair? Moro anda na corda bamba. Ofuscou-se ou prepara uma saída? Gagueja, não é aquele cidadão tão cheio de virtudes. Discute-se  até o conteúdo da sua sapiência intelectual.
O jogo da política não cessa. Não há como apagar as contradições , nem descartar que a situação se veste de limites. Há medos, agonias, expectativas. Os adeptos de Jair não se afastam de vez. Há tensões, contrapontos, desmoronamentos. Atiçaram rebeldias e grupos de oposição buscam fortalecer críticas.As indignações se acendem até no famoso Jornal Nacional. Outros ministros não se afirmam. Guedes é histérico. Não se conecta com a solidariedade, só pensa nas reformas de trilhões. As suspeições estão nas páginas dos jornais. Por que as milícias construíram tantas parcerias? Como entender tanta celebração de violências? E o vocabulário tosco do presidente? A história não sossega. A  inquietação  está nos  espelhos de Brasília.
Por Paulo Rezende. A astúcia de Ulisses.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 21 de maio de 2019

18,1 milhões de estudantes farão a prova da OBMEP




A Primeira Fase da 15ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) de 2019 ocorrerá nesta terça-feira (21) em mais de 54 mil instituições de ensino de todo o país. Nesta primeira etapa, mais de 18,1 milhões de estudantes de 99,71% dos municipios estão inscritos para a prova.

Cada uma das 54.830 escolas participantes – número recorde de unidades de ensino inscritas – aplicará e corrigirá as provas, conforme as instruções e os gabaritos elaborados pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA).

Os concorrentes terão duas horas e 30 minutos para resolver as 20 questões do exame, preparado em três níveis, de acordo com o grau de escolaridade: Nível 1 (6º e 7º anos do Ensino Fundamental), Nível 2 (8º e 9º anos do Ensino Fundamental) e Nível 3 (estudantes do Ensino Médio). Os alunos classificados nesta etapa farão a prova da Segunda Fase, em 28 de setembro.

“A prova da OBMEP permite detectar alunos com talento para a Matemática. Uma premiação na olimpíada abre portas. A participação nos programas de iniciação científica, por exemplo, onde o jovem tem contato com colegas com aptidões, interesses e ambições semelhantes”, observa o diretor-adjunto do IMPA e coordenador-geral da OBMEP, Claudio Landim.

Sobre a OBMEP
Promovida com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Ministério da Educação (MEC), a acompetição é destinada a estudantes a partir do 6º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio. A olimpíada objetiva contribuir para estimular o estudo da Matemática, identificar jovens talentosos, incentivar o ingresso dos estudantes em áreas científicas e tecnológicas e promover a inclusão social pela difusão do conhecimento.

A OBMEP premia separadamente alunos de escolas públicas e privadas. Aos primeiros serão concedidas 6.500 medalhas (500 ouros, 1.500 pratas e 4.500 bronzes) e até 46.200 certificados de Menção Honrosa. Estudantes de instituições particulares receberão 975 medalhas (75 ouros, 225 pratas e 675 bronzes) e até 5.700 certificados de Menção Honrosa. A divulgação dos vencedores está prevista para 3 de dezembro.
Fonte:obmep.org.br
Foto: Travessia - Escola Estadual Raimundo Honório- 
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 20 de maio de 2019

505 milhões para o Programa Caminhos de Pernambuco,


"Lançamos, nesta segunda-feira, o Programa Caminhos de Pernambuco, o maior plano de reestruturação da malha viária do Estado. Com investimento de R$ 505 milhões, vamos requalificar cerca de 2 mil quilômetros de estradas já no primeiro ano. Fizemos um amplo diagnóstico das rodovias estaduais e, com um planejamento muito bem feito, olhando as necessidades de cada região, vamos atuar em todas elas. As intervenções já começam na BR-232, no trecho do Recife a Caruaru, com 200 profissionais atuando simultaneamente nos dois sentidos da rodovia. Assegurar a requalificação da infraestrutura viária é fundamental para garantirmos o ir e vir das pessoas com segurança"., disse Paulo Câmara.
Fotos: Heudes Regis

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Torcedora do Sport leva lençol vermelho para hospital


DONA Maria José torcedora símbolo 
do SPORT foi internada no hospital do servidor para FAZER um exame de Rotina, levou seu Lençol e solicitou ao hospital a substituição pelo seu Vermelho e Preto, segundo ela o branco fica Tricolor kkkkkk, reivindicação autorizada pelo Hospital para felicidade de nossa Baluarte. Sport Legends.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

CRISE POLÍTICA: Janaina Paschoal questiona sanidade mental de Bolsonaro antes de deixar grupo de WhatsApp do PSL




Deputada mais votada da história, Janaina Paschoal tem protagonizado desde domingo (19) uma guerra contra o "bolsonarismo" nas redes sociais que culminou com sua saída do grupo de WhatsApp da bancada do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
"Amigos, vocês estão sendo cegos. Estou saindo do grupo. Vou ver como faço para sair da bancada. Acho que ajudei na eleição, mas preciso pensar no país. Isso tudo é responsabilidade", disse a deputada estadual paulista antes de deixar o grupo.
Apesar de dizer que pretende deixar a bancada, a deputada nega que isso seja um movimento de saída do PSL, menos ainda de oposição ao presidente. "Quando deixamos de apoiar alguém, paramos de tentar melhorar esse alguém. É o contrário. Quero que o governo dê certo. Não pretendo sair do PSL. Os partidos também precisam de alguma pluralidade", afirmou ao Congresso em Foco na noite desta segunda (20).
A saída brusca foi uma reação a um vídeo que Jair Bolsonaro compartilhou em seu Facebook no qual o pastor Steve Kunda apresenta o presidente como escolhido por Deus.


Janaina criticou a postagem no grupo de WhatsApp antes de deixá-lo e questionou a sanidade mental de Bolsonaro: “Eu peço que vocês assistam e respondam: ‘O senhor, um presidente da República, na plenitude de suas faculdades mentais, publicaria um vídeo desse?’”.
A deputada tem demonstrado incômodo sobre a manifestação do dia 26 convocada pelo governo e estimulada por aliados no Congresso nas redes sociais. "Propositalmente, ele [Bolsonaro] está confundindo discussões democráticas com toma-lá-dá-cá", escreveu Janaina em um dos posts.

Muitas pessoas bem intencionadas estão me escrevendo, de todos os cantos do país, pedindo áudios e vídeos, convocando para manifestações no próximo dia 26/05.
Eu não vou gravar áudios, nem vídeos, por uma razão: essas manifestações não têm RACIONALIDADE. O Presidente foi eleito para GOVERNAR nas regras democráticas, nos termos da Constituição Federal. Propositalmente, ele está confundindo discussões democráticas com toma-lá-dá-cá.
3.963 pessoas estão falando sobre isso
Para ela, não existe um movimento conspiratório contra o presidente, como ele faz crer ao convocar a manifestação. "Quem o está colocando em risco é ele, os filhos dele e alguns assessores que o cercam. Acordem! Dia 26, se as ruas estiverem vazias, Bolsonaro perceberá que terá que parar de fazer drama para TRABALHAR! Para ela, "o presidente está gerando o caos".
Estão causando um terrorismo onde não há! As pessoas estão apavoradas, escrevendo que nosso presidente está correndo risco. Ele não é amado pela esquerda, pelos formadores de opinião? É verdade.
Mas quem o está colocando em risco é ele, os filhos dele e alguns assessores que o cercam. Acordem! Dia 26, se as ruas estiverem vazias, Bolsonaro perceberá que terá que parar de fazer drama para TRABALHAR!
Com informação de congressoemfoco.uol.com.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 19 de maio de 2019

Música Sempre:CARREATA DO TRICOLOR (BOM JARDIM) Edjeferson e Mac Sedícias




Homenagem dos irmãos  Edjeferson e Mac Sedícias, ao Santa Cruz, por ocasião da realização  da carreata organizada em Bom Jardim-PE, pela conquista do bicampeonato pernambucano em 2016.
Vídeo produzido por Roberto Andrade(Punaré).
https://www.youtube.com/watch?v=tp4tYzYe8f8&feature=share
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Sport precisa vencer pra ser campeão. Time grande tem que vencer adversários


Não foi desta vez que a primeira vitória do América na Série B saiu. Ela esteve muito próxima, mas aos 44 e aos 48 minutos a vitória do Sport aconteceu, por 2 a 1, de virada, em duelo disputado na tarde deste domingo, no Independência.
O América começou ganhando, com gol de Ademir, no segundo tempo. No primeiro tempo, o Coelho foi superior em campo. Na etapa final, o Leão se mandou para frente e conseguiu a igualdade no finalzinho do jogo, com um pênalti. No último lance, Hyuri recebeu a bola e marcou o tento do triunfo.
O resultado deixa o América na zona de rebaixamento, com apenas um ponto somado. O Sport também consegue sua primeira vitória na competição.
FICHA TÉCNICA
AMÉRICA-MG 1 X 2 SPORT
Local: Estádio Independência, Belo Horizonte (MG)
Data: 19 de abril de 2019, Domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitra: Edina Alves Batista
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Neuza Ines Back
Gol: Ademir, aos 26 minutos do segundo tempo (América); Guilherme, aos 45 do segundo tempo, Hyuri, aos 48 do segundo tempo (Sport)
Cartões: França (América); Norberto, João Igor (Sport)

AMÉRICA – Jori, Leandro Silva, Pedrão, Paulão, João Paulo; Zé Ricardo, Juninho e França (Christian); Felipe Azevedo (Ademir), Neto Berola (Everton Morelli) e Jonatas Belusso
Técnico: Maurício Barbieri.
Sport: Mailson; Norberto, Rafael Thyere, Adryelson e Sander; João Igor (Leandrinho), Charles e Sammir (Hyuri); Ezequiel, Guilherme e Hernane Brocador (Elton)
Técnico: Guto Ferreira.

Com informações de Gazeta esportiva.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

o Mamulengo em busca de atenção



José Júlio, do Mamulengo Jurubeba, é um dos integrantes da obra
José Júlio, do Mamulengo Jurubeba, é um dos integrantes da obraFoto: Léo Malafaia/Folha de Pernambuco
Apesar de ser reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil desde 2015, o mamulengo pernambucano enfrenta dificuldades e vai ganhar, neste domingo (19), um instrumento que pode ajudar a difundir nossos artistas, abrindo espaço para eles no mercado nacional. 

Esta, pelo menos, foi a intenção dos fotógrafos Alexandre Albuquerque e Hans Von Manteuffel, que idealizaram o projeto "Catálogo do Mamulengo Pernambucano", que será lançado a partir das 9h, no Museu do Homem do Nordeste, em Casa Forte.

Patrocinada pelo Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), a obra foi produzida por uma equipe que integra, ainda, o arte-educador e bonequeiro Fábio Caio, que prestou consultoria e atuou na produção; e o ator, diretor e pesquisador de cultura popular Romildo Moreira, responsável pelos textos e pesquisas. 
O livro é uma espécie de portifólio que mostra os trabalhos e os contatos pessoais atualizados de 17 mamulengueiros de várias cidades do Estado. "O mamulengo está caminhando para a extinção. Era um ofício familiar, e hoje poucos jovens se interessam em dar continuidade, porque é difícil viver disso. O catálogo foi a forma que encontramos de dar uma força para que eles exponham sua arte", resume Manteuffel. "A maioria dos mamulengueiros são de baixa renda e não têm acesso às mídias digitais. Quando a gente foi fazer os registros, muitos mestres tinham falecido ou desistido", lamenta Albuquerque.

Os participantes do catálogo vêm de Glória do Goitá (Mestre Bila, Cida Lopes, Mestre Bel e Mestre Zé Lopes), Carpina (Mestre Miro e Mestre Bibiu), Lagoa do Itaenga (Mestre Zé de Vina), Pombos (Mestre Tonho), Caruaru (Mamulengueiro Sebá), Igarassu (Antero), Recife (Jorge Costa, Altino Francisco, José Júlio, Maria Oliveira e Lucas Oliveira) e Olinda (Fernando Augusto, Fábio Caio, Carla Denise, Fátima Caio e Marcondes Lima). "Todo registro é importante para a salvaguarda do mamulengo. Só o nome do mamulengo aparecendo já é um resgate", diz José Júlio, do Mamulengo Jurubeba.
Como bem observa Fábio Caio, os mil exemplares da tiragem inicial do catálogo serão distribuídos para entidades educativas, escolas de arte, centros culturais e formadores de opinião de todo o País. "Isso veio bem a calhar nesse momento tão delicado política e culturalmente. Ter essa força e divulgação é essencial".

Durante o lançamento do catálogo, os artistas vão poder comercializar seus bonecos, mostrando a diversidade de estilos de cada um deles. Haverá apresentações de mamulengo e oficinas, e a organização do evento vai trazer 200 crianças de escolas públicas para participar da festa. O lançamento também encerra a participação do Museu do Homem do Nordeste, ligado à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), na 17ª Semana Nacional de Museus, dentro do já tradicional Domingo dos Pequenos.

Das origens à busca por espaço
O mamulengo faz parte de uma tradição cuja origem, segundo o escritor Hermilo Borba Filho, "se perde na noite dos tempos": há teatro de bonecos nas culturas mais diversas, como o Egito Antigo, China, Índia, Japão, Grécia e, mais adiante, em Roma e por toda a Europa. 

No Brasil, ele chegou através dos presépios, e o registro mais antigo que se tem em Pernambuco é uma nota publicada em 1896. E se o mamulengo é nosso, há variações de teatros de bonecos por todo o País, como o "briguela", de Minas Gerais; o "joão minhoca" de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo; o "joão redondo", do Rio Grande do Norte; e assim por diante.

"Nem todo mundo que faz teatros de bonecos está fazendo mamulengo", frisa Fernando Augusto, criador do célebre Mamulengo Só Riso, de Olinda, embrião do Museu com mais de 900 peças que foi doado àquela cidade. "O mamulengo guarda um vínculo de tradição secular que é possível acompanhar e analisar, e não é qualquer grupo que resolveu contar a história de Dona Baratinha que vai poder se denominar assim", alerta. 

Fernando Augusto, do Mamulengo Só Riso, é um dos brincantes tradicionais de Olinda
Fernando Augusto, do Mamulengo Só Riso, é um dos brincantes tradicionais de Olinda - Crédito: Hans Von Manteuffel/Divulgação
 Fernando Augusto também participou do catálogo, e conta que o mamulengo é uma arte específica dentro do ofício de se fazer teatro de bonecos - uma arte que infelizmente está se perdendo, por não ocupar posição de destaque dentro de um Estado que deveria lhe valorizar. "É difícil. Mas vamos levando", aponta.

Serviço:
Lançamento do "Catálogo do Mamulengo Pernambucano"

Quando: neste domingo (19), das 9h às 12h
Onde: Museu do Homem do Nordeste, da Fundação Joaquim Nabuco (avenida 17 de Agosto, 2187, Casa Forte)
Com informações de Folha de Pernambuco.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

As utopias se arruínam ou se reinventam?

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A busca do progresso fermentou projetos  que prometiam felicidades eternizadas. Apostava, de forma articulada,  que a sociedade fugiria das desigualdades. Acreditava-se numa grande revolução tecnológica. Houve euforias. Mas a ideologia do progresso pareceu frágil. Um festival de ilusões passou a desfilar e as explorações continuaram acontecendo. As falsificações mantinham divulgações nada saudáveis. A sociedade  negava suas doenças mais agudas. As bombas atômicas alertaram para o peso de violência de uma crueldade assustadora. O stalinismo trouxe pânicos. Muitos marxistas ficaram perplexos com os crimes, as intolerância, a sede de poder. Muitos liberais acenaram para fim das utopias e cantaram o êxito da agilidade capitalista.Será que há lugar para mudanças bruscas, reformulação dos valores, paraísos de igualdades sublimes?
Dúvidas refizeram teorias, minaram partidos políticos, intimidaram rebeldes. Faltam olhares para o passado e muitas profecias que encenam um futuro.As tecnologias ajudam o crescimento das riquezas concentradas. Não significam o reino do mal. Seria um erro destruir conquistas científicas, porém é preciso cuidados. O progresso manteve  desgovernos. Arquitetou enganos num meio de um sociedade repleta de fundamentalismo. Foge-se para o delírio das drogas, o desamparo se amplia, o velório dos sonhos ganha espaço junto com apocalipses radicais.  Portanto, estamos na berlinda, atravessados síndromes  mortais. Não subestime o que parece mínimo. As ousadias surpreendem a  quem se entregava ao fogo dos infernos.
Navegamos num barco de ruínas, sem mares parceiros, com estragos perversos e sereias que se foram para outros lugares. Não há, contudo,a morte da fantasia. Elas continuam. Certas utopias se enfraqueceram. Voltam preconceitos, armadilhas danosas, governantes idiotizados pelo poder. Não analisar o passado e um escorregão que distorce alternativas A crise não  é uma cria da contemporaneidade. Visitaram as guerras religiosas na Europa? Lembram-se dos colonialismos modernos? O militarismo romano não dizimou culturas? O iluminismo sacudiu pensamentos, o romantismo tocou na sensibilidade, os anarquistas celebraram a força da autonomia. Houve agonias e respostas. Não cessaram as ambiguidades , nem os trapézios astuciosos.
As reinvenções não desapareceram. Não há história sem buscas, mesmo que as intrigas inibam convivências amistosas e o terrorismo invada cotidianos. Permanências e mudanças devem  ser avaliadas. A história  não é uma travessia linear. Quem não se dá conta dos labirintos? Pinochet abalou a política que defendia o socialismo e lutava pela divisão das conquistas materiais. Não esqueçam de Freud, Picasso, Chaplin, Mia Couto… Se as crises inquietam e destronam otimismos, a capacidade de transcendê-las não desapareceu. O astral se encontra sobrevivendo, penosamente, e pulando abismos. Há ruínas.Elas não se firmam como absolutas. Há insatisfações e desejos. O desafio é suportar as contradições e compreender  o saber da solidariedade que não se desfaz. Há ilhas e necessidade de ocupá-las, desde que a intolerância sucumba.

A astúcia de Ulisses
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 18 de maio de 2019

Morre Dona Maristela Mendes (Dona Estela do Posto)


Comunicamos o falecimento de Dona Maristela Maria Mendes (Estela do posto). D. Estela, desenvolveu um grande trabalho na saúde do Bom Jardim. Profissional muito dedicada, cumpriu com sua missão no serviço público. Seu corpo está sendo velado em sua residência na praça de São João, Vila Noelândia. O sepultamento será neste domingo (19/05/2019) às 10 horas, no Cemitério da cidade. A família enlutada agradece o comparecimento e solidariedade de todos.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Jair e as dúvidas:, os descaminhos permanentes, os risos macabros


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Muitas imaginações navegaram séculos para  tentar  livrar a sociedade das incompletudes. Não são apenas as localizadas na modernidade. Sempre se lutou contra as desigualdades, mas também não houve mudanças que nos afastasse das lutas sociais em busca se superar as hierarquias de poder. As ampliações do saber trouxeram alternativas. Combateram-se tradições, preconceitos, colonialismos. Ninguém esquece a forças das revoluções, os projetos democráticos, as rebeldias. No entanto, há violências estimuladas, governos estimulando o usos de armas, milícias controlando o capital, refugiando  perdido por território inóspitos.
Não é negativo soltar a imaginação, arquitetar saídas. As relações poderiam estar mais ainda deterioradas. Há ânimos se contraponto há niilismo. Sobram, porém, servilismos, medos de instigar críticas e  desconfiar de práticas messiânicas. No Brasil, as eleições anunciaram que sociedade  passaria por tempos pesados.As polarizações continuam mobilizando grupos e criando grupos agressivos. Joga-se a política com deboche e chocolates. As lideranças se mostram atordoados.Tudo parece um grande festival de palavras e de planos  mesquinhos. Nada que ultrapasse as desigualdades. Apenas, simulações de verdades e destruições de argumentos visando apagar passados.
Multiplicou-se um ressentimento estratégico. Por aqui, o inimigo era o PT, com suas reformas. O investimento, para sabotá-lo, foi imenso com a ajuda da imprensa e muitos intelectuais. Na hora de votar em Jair, alguns se sentiram constrangidos, mas não deixaram de olhar, segundo os profetas do apocalipse, para ameaças maiores. Havia  mudanças sociais que incomodavam privilégios, então tudo era  feito para não correr riscos. Fermentavam outras visões de mundo. Apostou-se no medonho, apagaram-se luzes, impediram debates e fecharam as portas da imaginação. Nada de quebrar poderes e valores cheios de opressões.
Jair conseguiu o inesperado. Articulou-se. Montou uma equipe  estranha. Não seduziu, somente, as elites, Tornou-se o mito. Mais espaços para polarizações, ataques aos educadores, gurus nada simpáticos, confusões nas redes sociais. O governo segue provocando perplexidades internacionais. Muitos  elogiam suas medidas, gostam dos ensaios cômicos dos ministros. Não se ligam no abismo. Celebram. As dúvidas são imensas. Há quem preveja os esfacelamentos das instituições e a morte da aventuras de Jair. Há tensões, porém muitas sombras dificultam que imaginação sobreviva.Os risos esquisitos não se foram, são disparados por metralhadoras assassinas.
Por paulo Rezende. A astúcia de Ulisses.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 17 de maio de 2019

"Santinho" do Bolsonaro




OMinistério Público do Rio identificou indícios de lavagem de dinheiro nas transações imobiliárias feitas pelo senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) durante seu mandato como deputado na Assembleia Legislativa fluminense (Alerj). Segundo a Promotoria, o parlamentar lucrou R$ 3,08 milhões com compra e venda de imóveis entre 2010 e 2017, quando adquiriu 19 apartamentos e salas comerciais pelo valor de R$ 9,4 milhões



O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ)
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ)
Foto: Adriano Machado / Reuters
As suspeitas embasam o pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal de 95 pessoas e empresas feito pelo MP e deferido no fim de abril pelo juiz da 27.ª Vara Criminal do Rio, Flávio Nicolau. No documento sigiloso, ao qual o Estado teve acesso, os promotores listam todas as transações imobiliárias feitas por Flávio Bolsonaro nos últimos dez anos e concluem que há "indícios de subfaturamento nas compras e superfaturamento nas vendas" e "constante uso de recursos em espécie nos pagamentos".


Para os investigadores, os valores podem ter sido "fraudados" pelo senador com o objetivo de "simular ganhos de capital fictícios para encobrir o enriquecimento ilícito decorrente dos desvios de recursos da Alerj". Como exemplo, os promotores citam a compra e venda de dois apartamentos em Copacabana entre 2012 e 2014 nos quais Flávio obteve lucro de R$ 813 mil, ou quase 300%, em pouco mais de um ano. Há negócios sob suspeita que foram feitos com uma empresa com sede no Panamá, paraíso fiscal.
No documento de 87 páginas, o MP relata o histórico de investigação envolvendo Flávio Bolsonaro e seu ex-assessor Fabrício Queiroz desde 2018, a partir de movimentações financeiras atípicas apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Diz haver indícios de uma "organização criminosa com alto grau de permanência e estabilidade" no gabinete de Flávio na Alerj, voltada para cometer crimes de peculato (desvio de dinheiro público).
O grupo, segundo a Promotoria, agiria desde 2007 e seria dividida em três núcleos "hierarquicamente compartimentados". O primeiro nomeava, para cargos de confiança, pessoas para repassar parte dos vencimentos. O segundo recolhia e distribuía o dinheiro. E o terceiro era formado pelos nomeados, que repassariam parte dos salários aos superiores.
O Ministério Público não considerou ser crível a versão dada por Flávio à imprensa de que Queiroz agiu sozinho e sem conhecimento dele na arrecadação de parte do salário dos funcionários do gabinete, prática conhecida como "rachadinha", "rachid", ou "esquema dos gafanhotos". Também considerou frágil a defesa apresentada pelo ex-assessor, que alegou recolher os salários para redistribuí-los e contratar mais assessores externos, sem conhecimento do então deputado.

Em nota, Flávio diz que informações "vazadas não são verdadeiras"

O senador Flávio Bolsonaro defendeu-se por meio de nota divulgada por sua assessoria dizendo que "não são verdadeiras as informações vazadas acerca de meu patrimônio". Ele afirmou que continua sendo "vítima de seguidos e constantes vazamentos de informações contidas em processo que está em segredo de justiça".
O advogado Paulo Klein, defensor da família Queiroz, também rebateu as acusações. "O que dizer do MP que depois de 1 ano e 5 meses não tem indícios mínimos de prática criminosa? Tanto é que não existe denúncia até agora".

Promotoria busca imagens de quem fez depósitos

O Grupo de Atuação Especializada e Combate à Corrupção requisitou ao Banco Itaú imagens do sistema de vigilância das agências bancárias onde foram realizados saques e depósitos em espécie em contas bancárias do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz e do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), além de outros assessores do político na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
O pedido foi baseado em três relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre os saques e depósitos do ex-assessor - detectados pelo setor de compliance do banco - e sobre 48 depósitos de R$ 2 mil em espécie recebidos por Flávio entre junho e julho de 2017. O parlamentar alega terem sido parcelas do pagamento da venda de um imóvel.

Com informações de www.terra.com.br/
Professor Edgar Bom Jardim - PE