sábado, 6 de julho de 2013

Aids: Brasil testará tratamento preventivo contra o HIV


Pesquisadores darão remédios para homens com alto risco de infecção

Vírus HIV
Vírus HIV: A partir de agosto, pesquisadores brasileiros vão recrutar 500 homens para testar tratamento preventivo(Thinkstock)
O uso de medicamentos antirretrovirais para prevenir a infecção por HIV — a chamada terapia pré-exposição — será testado no Brasil. Um estudo coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz, com participação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e do Centro de Referência e Treinamento DST-Aids, da Secretaria de Saúde de São Paulo, acompanhará, durante um ano, 500 voluntários homens que fazem sexo com homens e travestis.
Os antirretrovirais são medicamentos usados para controlar a infecção pelo HIV em pessoas contaminadas. A combinação desses medicamentos é dada a pessoas logo após o contato com o vírus para tentar evitar que a infecção aconteça. A ideia de uma terapia preventiva contra o HIV é orientar os indivíduos com alto risco de contaminação a tomar antirretrovirais diariamente. Assim, caso haja o contato com o vírus da aids, as drogas conseguem suprimi-lo.
A eficácia da profilaxia antes da exposição ao HIV já foi comprovada por vários estudos. Um deles teve participação de pesquisadores da Fiocruz, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade de São Paulo. Segundo os trabalhos, grupos que seguiram a terapia não se infectaram com o HIV.
“O nosso estudo avaliará como colocar em prática essa estratégia: a melhor forma de acompanhar a população que usa o medicamento, como preparar as equipes de saúde”, diz Beatriz Grinsztejn, coordenadora da pesquisa. Os resultados podem ajudar a dar mais elementos para o governo avaliar a adoção da terapia preventiva no país.
O recrutamento dos voluntários começará em agosto. Cartazes com “Um comprimido por dia pode prevenir HIV/Aids” serão espalhados por locais frequentados pela comunidade gay. O medicamento usado, uma combinação de antirretrovirais, não é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). veja.com
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As rebeldias, as interpretações, os sentimentos

Ninguém desconhece que o tempo histórico é complexo. Não adiantar querer revelar suas andanças de forma completa. Há, sempre, dúvidas. Exigimos transparências, mas é quase impossível alcançá-las. Isso não invalida as lutas intelectuais, nem promove a excelência do silêncio. Os incômodos provocam ruídos, não é novidade pós-moderna. As ruas ficam cheias de pessoas que reivindicam qualidade de vida. Buscam-se análises, há conflitos nas interpretações, porém não se deve monopolizar teorias e consolidar esquemas de compreensão. O debate é saudável, possui escorregões, aproxima diferenças, mostra a importância da diversidade.
Os recentes acontecimentos trouxeram surpresas. Não apresentavam linearidades, explodiam insatisfações, denunciavam impossibilidades, mobilizavam angústias, fortaleciam coragens, expressavam vazios. Quando as interrogações se adensam muitos visitam o passado buscando decifrações. Todos os movimentos lembram alguma coisa. Eles perturbam sentimentos, reinauguram práticas, ajudam a reconhecer as armadilhas das convivências. O capitalismo está no pedaço, incentivando consumo, sobrevivendo , apesar, de desacertos. Não é mesmo do século passado, portanto consolida outras alternativas e formaliza especializações sofisticadas. Não é bom esquecer o mundo e suas explorações frequentes. O cotidiano não é, apenas, um conceito charmoso.
A ida às ruas foi um voo no trapézio. Muitas coisas represadas, muitos desgoverno cínicos, muita gente nas margens, com saídas trancadas e a política tradicional fertilizando um pragmatismo  avassalador. Sustos e riscos animaram os movimentos. Os defensores da letargia ficaram perplexos. Quebrar continuidades faz parte da história e da cultura. Se a mesmice tivesse soberania permanente não haveria lugares para os sonhos e os prazeres. Cultuar sofrimentos desmancha energias, adoece, desmantela a criação. Não custa insistir que mudanças e permanências trocam experiências. As agitações recentes têm seus espelhos. As memórias não morrem, esticam-se, recompõem-se.
Quantas reclamações  contra comportamentos mesquinhos dos governantes não acenam para épocas que lutavam para assegurar os diretos básicos da democracia? Há conversas com o passado. As luzes e as sombras possuem moradias múltiplas. Interpretar a história é, sobretudo, não negar os sentimentos, as dúvidas, as desconfianças. Temos que observar os entrelaçamentos e os excessos que ameaçam a sociabilidade. A existência da chamada revolução tecnológica, porém, acende a velocidade das inquietações. Há pressas. Nem todos acreditam em calmarias ou em reflexões profundas. Procuram-se soluções que não adormeçam nas gavetas burocráticas.No fluir dos protestos, urgências foram apontadas, violências atravessaram dubiedades, os discursos se esmigalharam, conspirações se refizeram. A política exige, contudo, negociação, abertura.
Ressurgiram rebeldias intolerantes com os pactos políticos e as promessas tardias. Medos e desafios mostravam que há ressentimentos antigos e desconhecidos. A felicidade carece de uma definição que a esgote (!), porém viver num mundo de desigualdades é cruel. Olhar o que se passa, com indiferença, é negar o vaivém que redefine as histórias. Elas necessitam de narrativas. Os cenários não se completam como um desenho acadêmico. As verdades se misturam com as interpretações, podem ressuscitar dogmas autoritários.  As ruas das rebeldias são vizinhas das encruzilhadas? Estamos assombrados com o inusitado, sem saber como significá-lo? Difícil é o dom da sabedoria. A sociedade nunca se construiu sem limites. É importante discuti-los, sem o fantasma da salvação final. De:astucia deulisses

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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Grande encontro de jovens em Umari, neste sábado





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Moradores do Leblon, Rio de Janeiro, pedem para que o prefeito Sérgio Cabral, deixe o bairro

Sensacional ! Documento foi distribuído antes da confusão que aconteceu na quinta (4).
Vizinhos querem que o governador vá para o Palácio Laranjeiras.

Priscilla SouzaCom informações do G1.

Abaixo-assinado pede que Cabral deixe o Leblon (Foto: Reprodução)Abaixo-assinado pede que Cabral deixe o Leblon
(Foto: Reprodução)
Moradores do Leblon, na Zona Sul do Rio, organizaram um abaixo-assinado pedindo que o governador Sérgio Cabral deixe o bairro. O documento foi elaborado e distribuído, na quarta-feira (3), antes do confronto nesta quinta (4), aos moradores dos prédios da Rua Aristídes Espínola, onde o governador mora, e de prédios dos dois quarteirões próximos.
No texto, a psicóloga Cynthia Clark, moradora do prédio vizinho ao de Cabral, parecia prever a confusão ao dizer "tememos que as manifestações, até agora pacíficas, se tornem violentas e, caso haja confronto entre manifestantes e policiais ainda tenhamos que conviver com tiros, balas de borracha e gás lacrimogêneo". O protesto realizado na noite desta quinta-feira começou pacífico e terminou em confusão. A Polícia Militar alega que foi atacada com pedras pelos manifestantes, enquanto uma das líderes do grupo "Ocupa Cabral", Luiza Dreyer, negou o ataque e afirmou que a PM agiu com truculência.
Em entrevista ao G1, Cynthia Clark defendeu os manifestantes que acamparam durante mais de uma semana na esquina da rua, e foram retirados pela PM do local na madrugada de terça (2), e disse que é a favor dos protestos pacíficos.
"A grande maioria [dos moradores] é favoravel às manifestações pacíficas. Aquele grupo que acampou aqui durante uma semana era um grupo ótimo. Sempre ia lá conversar com eles. A manifestação de moradores da Rocinha e do Vidigal também foi uma maravilha", disse.
Moradora há quase 20 anos do bairro, Cynthia disse, no entanto, que a presença de forte aparato policial na rua e o aumento na frequência das manifestações na rua causam transtornos aos moradores. "Essas passeatas sempre existiram, mas agora estão com maior frequência em todo o país. A minha previsão [de confusão] no abaixo-assinado se concretizou até mais cedo do que eu imaginava".
'Que ele vá para o Palácio', diz moradora
O documento diz que as mudanças na região começaram a partir de 2007, no primeiro mandato do governador Sérgio Cabral. "Desde então convivemos todos os dias com pelo menos duas 'patrulhinhas' estacionadas na rua (algumas vezes sobre a calçada), inúmeros carros de segurança com seus ocupantes (...)".
Por fim, os moradores, que estão recolhendo assinaturas no documento, pedem que o governador deixe o bairro. "Acreditamos que só há uma solução (...) o senhor deixar de confundir sua vida privada com sua vida pública, e passar a morar no lugar destinado a ser moradia do governador do Estado do Rio de Janeiro: o Palácio Laranjeiras".
A moradora Cynthia Clark considera que a permanência do governador no Leblon representa, inclusive, gasto extra ao estado. "Acho que é um capricho dele querer morar aqui, e ainda um gasto em dobro porque [o governo] tem que manter o Palácio Laranjeiras, além de manter o aparato de segurança aqui [Leblon], além do aparato para que ele se locomova. É um gasto substancial", disse a psicóloga, acrescentando que alguns moradores se recusaram a assinar o documento por medo.
A artista plástica Vânia Castilho, de 74 anos, que mora na mesma rua, assinou o documento por considerar que a situação ficou insustentável, mas frisou ser a favor dos protestos.
"Desde de que ele veio para cá, nossa vida mudou. Ontem [quinta-feira] todo mundo ficou apavorado. Eu sou favor da manifestação, não sou a favor é da agressão. Acho que não é o pessoal das passeatas que está fazendo isso. É outro grupo que aproveita a oporunidade para fazer vandalismo. Mas os protestos têm que continuar. Se o povo não fizer nada, onde vamos parar? Eu mesma, se fosse mais jovem, estaria lá também", disse Vânia, que mora na Rua Aristides Espínola há 48 anos.
O governador Sérgio Cabral disse, por meio de nota nesta sexta-feira, que a PM agiu corretamente e lamentou que entre os manifestantes "tivesse gente jogando pedra com interesse de conflito".
Manifestantes atearam fogo em objetos na Avenida Delfim Moreira (Foto: Luís Bulcão/G1)Manifestantes atearam fogo em objetos na Avenida Delfim Moreira (Foto: Luís Bulcão/G1)
Moradores mudam a rotina
A presidente da Associação de Moradores do Leblon, Evelyn Rosenzweig, diz que as manifestações estão prejudicando o bairro e defende que sejam realizadas no Palácio Guanabara, sede do governo estadual.
"Eu não sou contra manifestação nenhuma, a gente precisa reivindicar e parece que eles [governantes] só ouvem no grito. Isso está atrapalhando a vida dos moradores. Está incomodando um bairro inteiro, não é só uma rua. Só acho que o lugar ideal para a manifestação não é ali [Leblon]", disse Evelyn.
Os protestos têm mudado a vida de quem mora ou trabalha na região. "A gente fica receoso. O povo tem que lutar sim pelos seus direitos. Mas como, às vezes, a manifestação fica perigosa, eu até saio do trabalho mais cedo para evitar qualquer tipo de problema", disse o segurança Sidnei Oliveira, de 36 anos.
Também moradora da mesma rua que Sidnei, a turismóloga Renata Vieira, de 31 anos, é igualmente a favor dos protestos, mas confessou que prefere não passar pela via onde mora o governador.
"Um caminho alternativo é melhor, uma vez que eu sei que pode ter uma confusão a qualquer momento. O povo tem que continuar a lutar pelos nossos direitos. Os governantes querem fazer do jeito deles, mas nós não podemos deixar", explicou.

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Umari realiza Corrida de Jericos



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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Miguel promete ações e mudanças em Bom Jardim

É hora de mudar !

O prefeito Miguel Barbosa, reuniu assessores, vereadores, técnicos do Governo do Estado e populares em seminário preparatório para a Segunda Conferência das Cidades em Bom Jardim - PE, na tarde desta terça-feira (4), na sede do Poder Legislativo Municipal. Em seu discurso convidou a população para participar  das próximas etapas da conferência, afirmou ser este um momento importante para tirar da gaveta o Plano Diretor e coloca-lo em prática por uma cidade melhor, por uma cidade organizada para todas as gerações. Vamos tentar atrair investidores para fazer crescer o turismo e a economia local, disse o prefeito. Técnicas do Estado apresentaram estudo sobre o saneamento básico da cidade. Estudos apontam     para a necessidade de investimentos da ordem de trinta milhões de reais para resolver os problemas urbanos de Bom Jardim. É um espanto !??

MUDANÇA: Participando de entrevista na revista da Manhã, com o repórter Carlos Alfeu, da Rádio Jornal de Limoeiro, Miguel afirmou que irá reiniciar as obras de reforma do Club Varonil, praça da vila da Cohab com recursos oriundos do governo estadual, irá fazer a praça de eventos de Umari,  ginásio com quadra dos   Freitas (Requerimento do Vereador Professor Edgar, ano de 2005 e 2006), construção de escola e calçamento na Comunidade do Barroncos. Miguel, convidou o povo de Bom Jardim e Região para as festividades da emancipação política  nos dias 17,18 e 19 de julho. É sabido que nos bastidores o  prefeito prepara uma mudança administrativa. 

Espaço  da Câmara é pequeno para acomodar o público 
 Dra. Iris Fernanda, fez  apresentação do que será a Conferência das Cidades em Bom Jardim
 O secretário Gildo Leal, irá coordenar reuniões com moradores dos bairros da cidade.
                   Fotos: Edgar S. dos Santos.

A Constituição de 1988 consagrou o princípio da participação social como forma de afirmação da democracia. A partir de então houve uma multiplicidade de instâncias de participação que cumprem o papel de verdadeiras arenas públicas, lugares de encontro entre sociedade e estado. As conferências constituem a oportunidade máxima de participação e pactuação política ao construir um espaço para a sociedade compartilhar a elaboração e avaliação das políticas públicas e de sua implementação. 

As Conferências das Cidades colocam na agenda pública e política questões urbanas que sempre foram preteridas ou tratadas apenas no âmbito local (ocupação de risco, saneamento ambiental, regularização fundiária, conflitos fundiários, urbanização de assentamentos precários, acesso a moradia para a população de até 3 salários mínimos e mobilidade urbana, entre outros). Elas promovem a formação de redes de difusão de informações sobre a função social da cidade e da propriedade e fortalecem o Conselho das Cidades, que age como o interlocutor das propostas aprovadas em plenárias, ampliando a participação popular.

A 5ª Conferência Nacional das Cidades “Quem muda a cidade somos nós: Reforma Urbana já!” será presidida pelo Ministro de Estado das Cidades e se realizará em Brasília, no período de 20 a 24 de novembro de 2013.

A organização do evento é de responsabilidade do Ministério das Cidades com o apoio do ConCidades - Conselho das Cidades, conforme a Resolução Normativa nº 14 de 06 de junho de 2012, que aprova o Regimento da 5ªCNC. 

Estima-se que a conferência receba cerca de 3.000 participantes, sendo aproximadamente 2.681 delegados e 400 observadores, desses 1.689 são delegados eleitos nas Conferências Estaduais, 250 são delegados indicados pelo Governo Federal, 561 são delegados indicados pelas entidades membro do Conselho das Cidades e 181 são conselheiros do Conselho das Cidades de âmbito nacional, os chamados delegados natos.

5ª Conferência Nacional das Cidades

Temática: “QUEM MUDA A CIDADE SOMOS NÓS: REFORMA URBANA JÁ”.

Será realizada no período de 20 a 24 de novembro de 2013, em Brasília-DF, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, sob a responsabilidade do Ministério das Cidades, e será precedida das etapas preparatórias: Conferências Municipais que deverão acontecer de 1º de março a 1º de junho de 2013 e Conferências Estaduais que deverão acontecer de 1º de julho a 28 de setembro de 2013.  cidades.gov.br/
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Marina Silva no Ratinho



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Snowden, o ex- técnico da CIA, um herói da atualidade não conseguiu asilo de Dilma


Imperialismo:Caso Snowden abala lua de mel entre EUA e América Latina


Com informações da BBC Brasil.



A incipiente "lua de mel" do governo do presidente Barack Obama com a América Latina pode ser a mais recente vítima do imbróglio diplomático criado pelo informante Edward Snowden, o ex-técnico da CIA que vazou informações sobre o programa secreto americano de coleta de dados de telefonemas e internet de cidadãos comuns.
Críticas à postura "arrogante" de quatro países europeus (Portugal, Espanha, França e Itália) que se recusaram a autorizar que o avião do presidente boliviano, Evo Morales, cruzasse seu espaço aéreo ecoaram também na nação mais empenhada em trazer de volta para casa o informante: os EUA.
Entretanto, pressionada por jornalistas, a porta-voz do Departamento de Estado americano, Jen Psaki, tentou desvencilhar o seu governo da decisão de impedir a passagem do avião presidencial boliviano, que acabou tendo de pernoitar na Áustria na terça-feira.
"Temos estado em contato com uma variedade de países em todo o mundo onde Snowden tem alguma chance de pousar ou até transitar, mas não vou dizer quando estas (conversas) ocorreram nem que países foram", admitiu a porta-voz americana.
"De maneira geral, pedimos que Snowden seja devolvido de qualquer país onde esteja, onde possa pousar ou por onde possa transitar."
Ela se recusou a dizer se os EUA tinham ou não informação de que Snowden pudesse estar no avião do chefe de Estado boliviano.
"Quero pedir-lhes que contatem os países aos quais estão se referindo e perguntem a eles sobre as decisões que foram feitas", afirmou Jen Psaki.

'Injustiça'
A aeronave de Morales, que vinha da Rússia, passou a noite em Viena enquanto o governo austríaco verificava os rumores de que transportava o informante americano. Só pela manhã, quando as suspeitas foram desfeitas, o avião foi autorizado a seguir viagem.
"Não sabemos quem inventou esta grande mentira, mas queremos denunciar à comunidade internacional essa injustiça com o avião do presidente", expressou, no aeroporto, o ministro das Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca.
O incidente gerou indignação entre líderes latino-americanos. A presidente argentina, Cristina Kirchner, disse que o episódio foi "humilhante" para um chefe de Estado da região.
O equatoriano Rafael Correa postou em sua conta de Twitter que "a nossa América não pode tolerar tanto abuso". "O que é com a Bolívia é com todos", disse Correa.
Já a presidente Dilma Rousseff afirmou que "o constrangimento ao presidente Morales atinge não só a Bolívia, mas a toda América Latina".
"(O caso) compromete o diálogo entre os dois continentes e possíveis negociações entre eles", afirmou a presidente através de nota.
Em uma mensagem na sua conta de Twitter, o Itamaraty disse que transmitiu ao governo boliviano o seu "repúdio" à "atitude arrogante" dos países europeus e disse que "a não autorização do sobrevoo causou surpresa, por não coadunar-se com as práticas internacionais".
Organizações como a Unasul, o grupo sul-americano de nações, e a OEA (Organização dos Estados Americanos, com sede em Washington), também criticaram a decisão.
À tarde, o governo francês emitiu uma nota dizendo que pediu desculpas ao governo boliviano pela "demora" em conceder a permissão de sobrevoo para o avião presidencial de Morales.
"A autorização para voar sobre o território francês foi concedida assim que as autoridades foram informadas de que a aeronave em questão era a do presidente Morales", disse a nota.
'Nunca houve, é claro, intenção de recusar o acesso do avião do presidente Morales ao nosso espaço aéreo; o presidente Morales é sempre bem-vindo no nosso país."

'Mão' dos EUA

Apesar da retratação francesa e das críticas dirigidas aos países europeus, outros países, como a Venezuela de Nicolás Maduro, não deixaram de responsabilizar os EUA – o país mais interessado no destino de Snowden – pelo "atentado" a Morales.
Para alguns analistas, o caso é no mínimo um "sobressalto" na retórica que Washington tem trocado com seus vizinhos, na qual se enfatiza o desejo de cooperação e integração baseados na 'igualdade" e no "respeito mútuo".
Mas para o diretor de Políticas do Conselho das Américas – uma organização empresarial que produz análises e estudos sobre a América Latina –, Christopher Sabatini, a questão vai "além da dinâmica de 'país hegemônico versus países explorados'" que tem caracterizado historicamente os conflitos entre os países latino-americanos e os EUA.
"Não estou tentando justificar o incidente com Morales, mas parceria é uma via de duas mãos. Para um país ser tratado com respeito, precisa respeitar as prerrogativas de segurança nacional de outro", disse Sabatini à BBC Brasil.
Ele disse acreditar que, ao indicar que seu país pudesse concordar em dar asilo para Snowden, Evo Morales pisou no calo dos EUA ao tratar a questão do "inimigo número um" americano de forma "leviana".
"Não consigo imaginar Peña Nieto, Santos e Dilma (presidentes de México, Colômbia e Brasil) agindo da mesma forma. São países que entendem que, para defender a sua segurança nacional, qualquer outro país, inclusive os EUA, farão tudo que estiver ao seu alcance", disse o analista.
"Há uma certa falta da polimento diplomático em como Morales agiu. Se isto não justifica a forma como foi tratado, também é certo que claramente não vinha obedecendo as regras do jogo."
As mais recentes tentativas de aproximação dos EUA com a América Latina incluem, ainda que de forma menos intensa, aqueles países cuja política externa contém doses de antiamericanismo, como Cuba, Venezuela e Equador.
Mas Sabatini observa que "qualquer tentativa genuína de reaproximação tem limites".
"Quando um país tão claramente, por nada mais que ideologia, tenta minar a autoridade americana (em termos de segurança nacional), isto tem consequências", disse.
"Os EUA não reagem mais a encenações como o presidente Maduro dizendo que Washington quer desestabilizar o seu governo. Mas (o caso de Snowden) é um tema importante para os EUA", acredita.
"É um assunto que vai no âmago da percepção americana do seu poder global, e que envia uma mensagem a outros possíveis informantes ou hackers. Todo país precisa estabelecer o seu limite e foi isso que os EUA fizeram."

O que fez? Por que foge ?
SnO owden, o que fez e por que foge
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Ironia da História: está em Moscou, de passagem, ex-agente perseguido pelos EUA depois de denunciar mega-rede de vigilância sobre cidadãos
Por Caue Seginemartin Ameni (outrasapalavras.com).
Enquanto nas principais metrópoles do mundo movimentos sociais se organizam pela internet, governos viralizam vigilância da rede. E desta vez não é paranoia.
Numa fuga típica de filme hoolywoodiano, o ex-especialista da CIA Edward Snowden encontra-se num hotel localizado na zona de trânsito do aeroporto de Sheremetievo-Moscou, a caminho do Equador. Snowden, que no início do mês vazou ao jornal britânico The Guardian documentos sobre o programa de espionagem PRISM, da Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA), obteve ontem (24 de junho), do governo de Rafael Correa, o status de refugiado político.
As revelações de Snowden incluem espionagem com grampos telefônicos e vigilância de atividades online, sem autorização judicial, com a colaboração dos gigantes da informática. Podem levá-lo a ser condenado a até dez anos de prisão por comunicação de informações de defesa nacional, revelação de informação confidencial e roubo de propriedade do governo. O jovem vem sendo duramente acusado de traidor por comentaristas da Fox News e pelo ex-vice-presidente Dick Cheney, a quem respondeu astutamente em entrevista a internautas do The Guardian: “Ser chamado de traidor por Dick Cheney é a maior honra que se pode dar a um americano”.
Recentemente o ex-agente somou a essa outra denúncia: a de que o Reino Unido seriaresponsável pelo que ele chama de “o maior programa de vigilância da história”, igualmente sem autorização judicial, e com monitoramento capaz de armazenar extenso volume de dados privados da internet e de ligações telefônicas em nível global. A denúncia foi destaque na edição de sábado (22/06) no The Guardian.
Conforme os documentos que apresentou, o programa de espionagem do setor de comunicações da agência de inteligência do Reino Unido, Government Communications Headquarters (GCHQ), seria “ainda pior” do que a americana NSA, tendo em vista que monitora através dos cabos de fibra ótica – que viabilizam o tráfico global da internet e ligações telefônicas, e passam em grande quantidade pelo território britânico, a caminho de outros países e continentes. O ex-agente disse ainda à reportagem que os dados são armazenados e analisados em parceria secreta pelas duas agências de inteligência. A operação do governo inglês, nomeada por Tempora, está rodando há 18 meses, e tem condições de armazenar informações por 30 dias.
A agência britânica não comenta as informações, mas insiste que seu trabalho é legal e alega monitorar suspeitos de terrorismo, incluindo suas ligações telefônicas, conteúdo de emails, páginas no portal de relacionamento Facebook e histórico de acessos nos programas de navegação. Segundo levantamento do The Guardian, o documento revela que no último ano o GCHQ monitorou 600 milhões telefonemas por dia e mais de 200 cabos de fibra ótica. Cada cabo carrega 10 gigabites por segundo, o equivalente ao envio de todas as informações sobre todos os livros da Biblioteca Britânica, 192 vezes, a cada 24 horas.
Antes das primeiras denúncias serem veiculadas pelo jornal britânico, Snowden fugiu para China. As autoridades americanas o acusaram de espionagem e solicitaram a Hong Kong sua extradição, mas o governo da ilha chinesa alegou que o pedido dos Estados Unidos não atendia os critérios da lei local e solicitou mais informações. Snowden transferiu-se então para a Rússia, e o governo chinês informou os Estados Unidos que o jovem norte-americano “deixou Hong Kong para um terceiro país através de canais legais e normais”.
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Depois disso, tende a piorar o “conflito diplomático” que vem desde o ano passado, quando Washington e Pequim se acusaram mutuamente, por diversas vezes, de espionagem cibernética.  De acordo com a edição online de sábado (22 de junho) doSouth China Morning Post, Snowden também passou informações sobre espionagem digital na China. Ele teria dito ao jornal chinês que os Estados Unidos hackearam computadores em empresas chinesas de telefonia móvel, assim como sedes da Pacnet de Hong Kong – empresa proprietária da “maior rede de fibra ótica submarina da região”. Teria revelado também que a base de dados da Universidade de Tsinghua, uma das principais instituições de ensino superior da China, fora espionada. A China pediu explicações após a revelação dos programas do NSA.
Daniel Ellsberg, ex-analista militar responsável pelo vazamento dos Papeis do Pentágono em 1971, observou que, embora isso não signifique um Estado policial, a infraestrutura eletrônica e legislativa para instalá-la já está em funcionamento. Bastaria apenas um pretexto ou ameaça para autorizar os próximos passos. O caso foi destaque nas manchetes dos principais jornais. Segundo a Amazon, as vendas do romance 1984 de George Orwell – que fala de um estado totalitário em que ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão – aumentaram 7.000% após as revelações do inconfidente ex-especialista da CIA.
Três cenários parecem despontar no horizonte de Snowden. Um é parecido com o destino do fundador do Wikileaks, Julian Assange, há um ano exilado na embaixada equatoriana em Londres. Outro se assemelha ao do jovem Bradley Manning, processado perante uma corte militar por “colaborar com o inimigo” ao ter vazado ao Wikileaks informações secretas sobre irregularidades das Forças Armadas na guerra no Iraque. Ou um terceiro, mais otimista, parecido com o trajeto do ex-analista Daniel Ellsberg, que revelou detalhes sobre a situação na Guerra do Vietnã (1955-1975) e hoje é reconhecido como um herói.

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Renan usou avião da FAB para ir a casamento


Segundo 'Folha de S.Paulo', Renan foi a casamento em Trancoso (BA). 
Ele não respondeu se foi ao casamento, mas disse ter direito ao avião.

Com informação do G1.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), usou avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir a um casamento na Bahia no último dia 15, segundo informou nesta quinta-feira (4) o jornal "Folha de S. Paulo".
A assessoria da FAB confirma que Renan usou o avião para ir de Maceió a Porto Seguro, mas disse que não sabe o motivo da viagem do senador.
Segundo o jornal, Renan foi a Trancoso, localidade próxima a Porto Seguro, para o casamento da filha do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do governo no Senado.
Nesta quinta, ao chegar ao Senado, Renan foi questionado por jornalistas sobre o uso do avião, mas não esclareceu se foi ao casamento.
“Deixa eu explicar. O avião da FAB usado por mim é um avião de representação. E eu o utilizei como tenho utilizado sempre, na representação como presidente do Senado”, disse o senador.
Perguntado se reembolsaria o dinheiro da viagem, Renan respondeu: "claro que não".
Em nota oficial, a assessoria do parlamentar afirmou que ele usou o avião como representante do Senado e que a viagem foi "para cumprir compromisso como presidente do Senado" (veja a íntegra da nota ao final deste texto).
O decreto presidencial 4.244 de 2002 diz que autoridades, como o presidente do Senado, podem viajar em aviões da FAB nas seguintes circunstâncias: por motivo de segurança e emergência médica; em viagens a serviço; e em deslocamentos para o local de residência permanente.
Na agenda oficial do presidente do Senado, que fica disponível na página do Senado na internet, não consta nenhum compromisso oficial no dia 15 de junho.
Presidente da Câmara
No último fim de semana, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN),levou parentes e amigos de Natal para o Rio de Janeiro em avião da FAB. Segundo Alves, ele foi ao Rio para um encontro com o prefeito Eduardo Paes (PMDB).
No domingo, o grupo assistiu à final da Copa das Confederações, no Maracanã, entre Brasil e Espanha. Eles ocuparam cadeiras destinadas a torcedores, e não às autoridades. Alves afirmou que vai depositar R$ 9,7 mil nos cofres da União para cobrir as despesas de viagem dos seis acompanhantes.
Leia abaixo a nota divulgada pelo presidente do Senado:
NOTA

Em relação à publicação do jornal “Folha de São Paulo”, o senador Renan Calheirosesclarece que exerce cargo de representação por ser presidente de Poder, como  presidente do Senado Federal.
É o mesmo que acontece com a Presidência da República, chefe do Poder Executivo. Não é, por exemplo, o que acontece com ministros de Estado. A viagem, portanto, foi para cumprir compromisso como presidente do Senado Federal, ou seja, compromisso de representação. 
O Estado determina que seja assegurado aos presidentes dos três poderes transporte e segurança como previsto no Decreto 4.244 de 2002 e de acordo com a Constituição Federal.

Assessoria de Imprensa do Senador Renan Calheiros
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Egito

Por Samuca - Charge - DP

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Satélite falha e...


Jason-1 está no espaço desde 2001 e ajudou a meteorologia.
Equipamento feito pelos EUA e França falhou em transmissão de dados.

Da AP

Ilustração mostra satélite Jason-1, projeto dos EUA e França, que desde 2001 monitorava os oceanos. Equipamento entrou em colapso e parou de transmitir dados para a Terra (Foto: Arquivo/Nasa/AP)Ilustração mostra satélite Jason-1, projeto dos EUA e França, que desde 2001 monitorava os oceanos. Equipamento entrou em colapso e parou de transmitir dados para a Terra (Foto: Arquivo/Nasa/AP)
O satélite Jason-1, que acompanhou o aumento do nível do mar por mais de uma década e ajudou meteorologistas de todo mundo a realizarem melhores previsões meteorológicas, entrou em colapso nesta quarta-feira (3) e já não consegue mais realizar transmissões de dados.

O equipamento foi construído em uma parceria entre os Estados Unidos e a França, sendo lançado ao espaço em 2001. De acordo com a agência espacial americana, Nasa, o satélite deve ficar sem bateria nos próximos 90 dias, mas vai permanecer em órbita por pelo menos mil anos antes de cair em qualquer parte do planeta.
O Jason-1 foi responsável por realizar uma vasta varredura da superfície dos oceanos, realizando medições precisas sobre a altura das ondas e as mudanças de temperatura nos mares.
Além disso, segundo os cientistas, o equipamento foi fundamental para controlar dados sobre o El Niño e outras condições climáticas. O El Niño é caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico perto dos trópicos, afetando o regime de chuvas nessas regiões
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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Veja quem ganhou os 42 milhões da Mega - Sena. 58 - 39 - 18 - 17 -35 - 30. Concurso 1508

Quem jogou esses números é o sortudo que vai ficar milionário.


Quem ganhou os 42 milhões da Mega - Sena. 58 - 39 - 18 - 17 -35 - 30. Concurso 1508
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