sexta-feira, 31 de maio de 2013

Futebol: modernização, elitismos, desenganos


O capitalismo articula-se com a modernização, pois precisa mudar comportamentos e acelerar consumos. Tudo dentro de uma ordem em que as novidades não sejam desrespeitadas. Ele segue seu ritmo de controle ou sua fábrica de ilusões. Nem tudo é quietude, mas nada de ameaças e transtornos. Estamos, no Brasil, passando por momentos bem singulares que mostram que as contradições não se foram. Há uma badalada preparação para sediar competições internacionais. As polêmicas não deixam de ser frequentes. Gasta-se, sem uma fiscalização transparente a grana voa. Os negócios imperam com propagandas insistentes.
Os escândalos acontecem. Denúncias não cessam. Há dinheiro solto, num país onde as carências acusam desgoverno e monopólio. Destruíram patrimônios em nome do conforto e dos ajustes impostos pela Fifa. É uma oportunidade de fermentar projeções. Os políticos não perdem tempo. O que fizeram nas obras do Maracanã não tem medida. Além dos excessos de custos, desligam-se da memória, querem o imediato. Há um acordo que envolve interesses públicos e privados. É difícil combatê-lo, apesar das evidências de despreparo e concentração de poderes. O campo da ação é amplo. Demolem-se antigas construções, forjam-se compromissos, montam-se consórcios.
O futebol é o centro. Com a construção das famosas arenas muita coisa mudará. Os espetáculos exigirão resultados nunca antes esperados. Muita organização, mas quem pode pagá-la? Não há negar que o esporte popular caminha para cercar-se de sutilezas. Nas reportagens das TVs observa-se que o jogo é alto. As disputas marcam as transmissões, porque o patrocínio multiplica milhões. O público diminui nos estádios atuais, diferentemente do que está sucedendo na Europa. E quando as arenas se fixarem como ponto de divertimento quem gozará dos seus luxos?
Não se trata de pessimismo. Gosto de futebol, porém vejo manipulações e silêncios que registram omissões. Há protestos. Eles parecem que não incomodam os acordos das construtoras. O capital alarga suas armadilhas, como senhor da lei, da estética, do lazer. A educação e a saúde continuam esquecidas. Faltam médicos, professores, condições mínimas para a sobrevivência. Com, então, esperar que a crítica ganhe espaço, se a política do pão e circo é festejada?A centralização procura disfarces, com a velha história que a modernização é necessidade para o desenvolvimento.Portanto, o que era divertimento, com ares democráticos, passa por modificações concretas. O desperdício tem justificativas. A mentalidade de colonizado mantém-se.
Hoje, o futebol brasileiro rende homenagem aos europeus e despenca. Os clubes possuem dívidas monumentais. Tudo é muito obscuro. Não é caso de negar as excelências do futebol no exterior, mas de pensar o que está minando as  atividades do antigo reino da bola.Não podemos sustentar profecias, porque a história está grávida de surpresas. Não dá para refazer certos passados. No entanto, não custa atiçar as atenções e os cuidados. Tudo isso dilui  sociabilidade e exercita as desconfianças. Quem domina conhece os limites e fôlego para enganar. O discurso da modernização usa fórmulas. É preciso não desconhecê-las. Elas se afirmam mascarando e elitizando, com celebrações globalizadas e sedutoras. Por astuciadeulisses.com/ Antônio Rezende/


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Encontro da Controladoria Geral da União em Bom Jardim. Assista ao Vídeo

O Controle Social envolve o governo e a sociedade.O governo deve levar a informação à sociedade, e a sociedade, consciente de que tudo é público é de cada um de nós, deve buscar essa informação.

                                        
O controle interno, no âmbito de uma prefeitura, visa,em última análise, garantir a integridade do patrimônio público e verificar a conformidade entre os atos praticados pelos agentes públicos e os princípios legais estabelecidos, auxiliando o gestor na correta aplicação dos recursos, garantindo que os mesmos se traduzam efetivamente em bens e serviços públicos que beneficiem os cidadãos, alem de fortalecer a gestão pública, contribuindo  para evitar erros, fraudes e desperdícios.(Manual de Integridade Pública)

 Fotos e Vídeo: www.professoredgar.com/
Abelardo Lopes, Auditor da CGU.
                                                          Fotos e Vídeo: Edgar S.Santos

O encontro da Controladoria Geral da União, ocorreu no período de 21,22 e 23 de maio de 2013, no Centro Educacional e Cultural Marineide Braz, no centro de Bom Jardim.

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Rússia pode entregar 10 aviões de combate à Síria,diz empresa


Diretor-geral de construtora das aeronaves deu declaração.
Segundo ele, detalhes do contrato ainda serão definidos.

Da France Presse
Rússia pode entregar à Síria 10 aviões de combate Mig-29 ultramodernos, indicou nesta sexta-feira (31) o diretor-geral da empresa construtora destas aeronaves, Serguei Korotkov, segundo agências russas.
"Uma delegação síria encontra-se atualmente em Moscou. Estão sendo definidos os detalhes do contrato", indicou Korotkov, segundo a Interfax.
"Penso que serão entregues à Síria", acrescentou, referindo-se aparentemente a estes aviões de combate, um dos modelos mais modernos utilizados atualmente pela força aérea russa.
Anteriormente, a Rússia havia explicado que entregava armas à Síria em virtude de contratos já assinados.
Entrega de mísseis
Dois jornais russos afirmaram também nesta sexta que Moscou ainda não entregou o sofisticado sistema de mísseis de defesa antiaérea terra-ar S-300 à Síria,diferentemente do que deu a entender o presidente sírio Bashar al-Assad, e pode não realizar a entrega neste ano.
Em uma entrevista à rede de televisão do Hezbollah, Al-Manar, divulgada na quinta-feira (30), Bashar al-Assad indicou, interrogado sobre a entrega destes sistemas de defesa prometidos por Moscou, que "todos os acordos com a Rússia serão cumpridos e uma parte já foi cumprida recentemente".
Mas, segundo fontes dentro do complexo industrial militar russo citadas pelos jornais Vedomosti e Kommersant, estes sistemas de defesa ainda não foram entregues.
De acordo com o Vedomosti, não é certo que os sistemas, cuja venda por US$ 1 bilhão foi acordada em 2010, sejam entregues neste ano.
"A entrega de seis S-300 previstos em um contrato assinado em 2010 só irá ocorrer no segundo trimestre de 2014", escreveu o Kommersant, por sua vez.
Além disso, serão necessário seis meses para formar funcionários sírios e realizar testes de mísseis antes que este sistema se torne operacional.
Moscou defendeu na terça-feira a entrega a Damasco de S-300, sofisticados sistemas de defesa antiaérea equipados com mísseis terra-ar capazes de interceptar em voo aviões de combate ou mísseis teleguiados. A Rússia considera que são um fator de estabilização cujo objetivo é dissuadir qualquer intervenção estrangeira no conflito.
A fonte citada pelo Vedomosti também indicou que, embora as autoridades russas insistam oficialmente sobre sua vontade de cumprir com o contrato, isso não significa que a entrega dos sistemas irá se concretizar.
arte conflito siria 15 de maio - VALE ESTE (Foto: Arte/G1)
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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Reflexões: Valorização dos Profissionais da Educação ( Teresa Leitão). Assista ao Vídeo

                 COMED  2013 - Bom Jardim -PE



                           
                            
Fotos e Vídeo: Edgar Severino dos Santos
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Reflexões: Aprendizagem decente (Zélia Porto). Assista ao Vídeo

COMED Bom Jardim 2013

Vídeo: Edgar Severino dos Santos





Fotos:Edson da Silva -Facebook

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A origem da festa de Corpus Christi


História: A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula "Transiturus" de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, as quais exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico.

Juliana nasceu em Liège em 1192 e participava da paróquia Saint Martin. Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou a ter 'visões', exigindo da Igreja uma festa anual para agradecer o sacramento da Eucaristia. Com 38 anos, em 1230, confidenciou esse segredo ao arcediago de Liège, que 31 anos depois, por três anos, se tornaria o Papa Urbano IV (1261-1264), tornando mundial a Festa de Corpus Christi, pouco antes de morrer.

A "Fête Dieu" começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão Eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a primeira Procissão Eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica. A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, 6 anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos.
Santa Juliana de Mont Cornillon foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII.

Celebração: O decreto do Papa Urbano IV teve pouca repercussão, porque ele morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada antes de 1270. O ofício divino, seus hinos, a sequência 'Lauda Sion Salvatorem' são de Santo Tomás de Aquino (1223-1274), que estudou em Colônia com Santo Alberto Magno. Essa festa [Corpus Christi] tomou seu caráter universal definitivo, 50 anos depois de Urbano IV, a partir do século XIV, quando o Papa Clemente V, em 1313, confirmou a Bula de Urbano IV nas Constituições Clementinas do Corpus Júris, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.

Em 1317, o Papa João XXII publicou esse Corpus Júris com o dever de levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. O Concílio de Trento (1545-1563), por causa dos protestantes, da Reforma de Lutero, dos que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia, fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a Procissão Eucarística pelas ruas da cidade, como ação de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia.

Em 1983, o novo Código de Direito Canônico – cânon 944 – mantém a obrigação de se manifestar "o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia" e "onde for possível, haja procissão pelas vias públicas", mas os bispos escolham a melhor maneira de fazer isso, garantindo a participação do povo e a dignidade da manifestação.

Sacramento: A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: "Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim". Porque a Eucaristia foi celebrada pela primeira vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo depois de Pentecostes.
Na véspera da Sexta-Feira Santa, a morte na cruz impede uma festa solene e digna de gratidão e doutrinação. Porque a Última Ceia está no Novo Testamento, os evangélicos lhe têm grande consideração, mas com interpretação diferente.

Para os luteranos e metodistas, a Eucaristia é sacramento, mas Cristo está presente no pão e no vinho apenas durante a celebração, como permanência e não transubstanciação. Outras igrejas cristãs celebram a Ceia como lembrança, memorial, rememoração, sinal, mas não reconhecem a presença real de Cristo nela. Mas alguma coisa existe em comum que, por intermédio da Eucaristia, une algumas Igrejas cristãs na Eucaristia, ensina o Concílio Vaticano II, no decreto "Unitatis Redintegratio".

A Eucaristia é também celebração do amor e união, da comum-união com Cristo e com os irmãos.
Ela (Eucaristia), que é a renovação do sacrifício de Cristo na cruz, significa também reunião em torno da mesa, da vida e da unidade para repartir o pão e o amor. E é o centro da vida dos cristãos: "Eu sou o Pão da Vida, que desceu do céu para a vida do mundo, por meio da vida de comum-união dos cristãos".

Ornamentação: A decoração das ruas para a Procissão de Corpus Christi é uma herança de Portugal e tradição brasileira. Muitas cidades enfeitam suas ruas centrais com quilômetros de tapetes, feitos de serragem colorida, areia, tampinhas de garrafa, cascas de ovos, pó de café, farinha, flores, roupas e outros ingredientes.

Monsenhor Arnaldo Beltrami - Canção Nova Formação / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana/Foto: Padre Elias. 
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A guerra pela terra no Brasil: Homem Branco Capitalista 10 X 0 Povos Indígenas

Conflito ocorre em fazenda ocupada por índios em Sidrolândia.
Cigcoe é especializada em atuar nessas condições, diz governo.


Indígenas e policiais frente a frente na estrada que dá acesso à fazenda (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)

Indígenas e policiais frente a frente na estrada que dá acesso à fazenda (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)
O governo de Mato Grosso do Sul afirmou, por meio de nota divulgada nesta quinta-feira (30), que a Polícia Militar “não utiliza arma letal” durante a reintegração de posse de uma fazenda ocupada em Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande. O conflito entre indígenas e policiais durante a operação deixou um índio morto e vários outros feridos, segundo o coordenador local da Fundação Nacional do Índio (Funai), Jorge das Neves.
A Polícia Federal cumpre o mandado de reintegração de posse da fazenda Buriti, ocupada pelos índios terenas desde 15 de maio, com apoio da PM. PF diz que os terenas se recusam a deixar a área e que, inicialmente, reagiram com armas de fogo. Alguns agentes da PF também ficaram feridos.

Segundo o governo estadual, a tropa da Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe) é “especializada em atuar nessas condições, o que inclui a utilização dos equipamentos adequados para proteção do policial e o emprego de armas com munição unicamente do tipo elastômero (balas de borracha)”.
Sidrolândia - Nova Versão (Foto: Editoria de Arte/G1)
O comando da PM, de acordo com o governo, teria recebido informação da Polícia Federal de que contra os policiais teria sido utilizada arma de fogo.

O governador André Puccinelli (PMDB) pediu, ao general Roberto Sebastião Peternelli Junior, que está substituindo o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, José Elito Carvalho Siqueira, intervenção imediata do governo federal para que a situação seja resolvida.
Reintegração de posse
O clima na área é de confronto. PMs da Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe) usam balas de borracha e bombas de efeito moral para tentar controlar e retirar do local os índios, que estão armados com lanças e revidam atirando pedras.

Ao ocuparem a fazenda Buriti, os índios entraram também em outras três propriedades - Santa Helena, Querência e Cambará - mas já deixaram estas áreas.
O Hospital Elmíria Silvério Barbosa, em Sidrolândia, confirmou a morte e a transferência de um dos feridos para a Santa Casa em Campo Grande. Outros três indígenas permanecem hospitalizados em Sidrolândia.
A sede da fazenda chegou a ser incendiada pelos indígenas, mas o fogo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros.

Lideranças indígenas disseram ao G1 que foram surpreendidos pelas equipes da polícia. Já a PF diz que tentou negociar a saída dos terena antes da reintegração.

O acesso para a propriedade está bloqueado. Foram encaminhados para o local quatro ônibus e pelo menos cinco viaturas do Cigcoe, pelo menos dez viaturas da Polícia Federal e duas dos Bombeiros. Após o confronto, a PM mandou mais equipes para o local, de acordo com o comandante da corporação, coronel Carlos Alberto David dos Santos.

“Determinei a ida das equipes táticas de três batalhões de Campo Grande. Mandei também mais policiais da Cigcoe e mais munições”, afirmou. Segundo ele, a decisão foi tomada após a informação de que os terenas incendiaram a sede da fazenda e resistiram à desocupação. A quantidade de agentes não foi divulgada.
Cacique mostra ferimento nas costas após confronto com policiais (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)Cacique mostra ferimento nas costas após confronto com policiais (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)
Conflito
A fazenda Buriti foi a primeira a ser ocupada, no dia 15 de maio, e única que ainda continua com indígenas dentro de seus limites. Os terena também chegaram a entrar em outras três propriedades, já desocupadas. Um mandado de reintegração de posse para a Buriti foi expedido pela Justiça no mesmo dia da invasão, mas foi suspenso no último dia 20 em razão da reunião de conciliação que já estava marcada para quarta-feira (29).

Segundo a Funai, os indígenas reivindicam aceleração do processo de demarcação e não querem deixar o local.

Sem acordo
Indígenas e produtores reuniram-se em audiência de conciliação na quarta-feira, mas não houve acordo e a Justiça determinou, então, que a desocupação fosse imediata.

Ronaldo José da Silva, juiz substituto da 1ª Vara Federal de Campo Grande, afirmou que a reunião  foi "infrutífera", estipulou multa diária de R$ 10 mil para as pessoas que impedirem o cumprimento da reintegração de posse e determinou que a Fundação Nacional do Índio (Funai) comunicasse os índios sobre a decisão.

Briga judicial
A Terra Indígena Buriti foi reconhecida em 2010 pelo Ministério da Justiça como de posse permanente dos índios da etnia terena. A área, localizada entre Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia, foi delimitada em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) e abrange 17.200 hectares.

Após a declaração, o processo segue para a Casa Civil, para a homologação da presidência da República, o que ainda não foi feito. Durante nove anos, as comunidades indígenas aguardaram a expedição da portaria declaratória. O relatório de identificação da área foi aprovado em 2001 pela presidência da Funai, mas decisões judiciais suspenderam o curso do procedimento demarcatório.

Em 2004, a Justiça Federal declarou, em primeira instância, que as terras pertenciam aos produtores rurais. A Funai e o Ministério Público Federal recorreram e, em 2006, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) modificou a primeira decisão e declarou a área como de ocupação tradicional indígena.

No entanto, os produtores rurais entraram com recurso de embargos de infringentes e conseguiram decisão favorável em junho de 2012. Com informação do G1/ www.professoredgar.com
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Polícia Federal e Militar para fazer retida de indígenas na fazenda Buriti


Indígenas da etnia terena ocupam fazenda Buriti desde o dia 15 de maio.
Juiz determinou cumprimento do mandado após conciliação 'infrutífera'.


linhaslivres.files.wordpress.com/2013/05/indios-terena-na-fazenda-buriti.jpg


A Polícia Federal e Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe) cumprem, na manhã desta quinta-feira (30), a reintegração de posse na fazenda Buriti em Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande, ocupada por índios terena desde o dia 15 de maio. A informação foi confirmada pela assessoria da PF.
O acesso para a propriedade foi bloqueado. As equipes contam com dez viaturas federais e cinco da Polícia Militar.
Sem acordo
Indígenas e produtores reuniram-se em audiência de conciliação nessa quarta-feira (29), mas não houve acordo e a Justiça determinou que a desocupação fosse imediata.
Ronaldo José da Silva, juiz substituto da 1ª Vara Federal de Campo Grande, afirmou que a reunião  foi "infrutífera", estipulou multa diária de R$ 10 mil para as pessoas que impedirem o cumprimento da reintegração de posse, que deveria ser imediato, e determinou que a Fundação Nacional do Índio (Funai) comunicasse os índios sobre a decisão.
Conflito
A fazenda Buriti foi a primeira a ser ocupada e única que ainda continua com indígenas dentro de seus limites. Os terena também chegaram a entrar em outras três propriedades, Santa Helena, Querência e Cambará, mas já deixaram desses locais.
Um mandado de reintegração de posse para a Buriti foi expedido pela Justiça no mesmo dia da invasão, mas foi suspenso no último dia 20 em razão da reunião de conciliação que já estava marcada para essa quarta-feira.
Segundo informações da Fundação Nacional do Índio (Funai), os indígenas reivindicam aceleração do processo de demarcação e não querem deixar o local.
Briga judicial
A Terra Indígena Buriti foi reconhecida em 2010 pelo Ministério da Justiça como de posse permanente dos índios da etnia terena. A área, localizada entre Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia, foi delimitada em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) e abrange 17.200 hectares.
Após a declaração, o processo segue para a Casa Civil, para a homologação da presidência da República, o que ainda não foi feito. Durante nove anos, as comunidades indígenas aguardaram a expedição da portaria declaratória. O relatório de identificação da área foi aprovado em 2001 pela presidência da Funai, mas decisões judiciais suspenderam o curso do procedimento demarcatório.
Em 2004, a Justiça Federal declarou, em primeira instância, que as terras pertenciam aos produtores rurais. A Funai e o Ministério Público Federal recorreram e, em 2006, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) modificou a primeira decisão e declarou a área como de ocupação tradicional indígena.
No entanto, os produtores rurais entraram com recurso de embargos de infringentes e conseguiram decisão favorável em junho de 2012.  G1/www.professoredgar.com

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Coco da Escola Justulino na COMED do Bom Jardim. Assista ao Vídeo


                          Paulo, o mestre"cantadô" do Coco da EREM Justulino
                                              Edgar Severino dos Santos



Fique por dentro:  Coco (dança)
Lúcia Gaspar
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco


Dança típica das regiões praieiras é conhecida em todo o Norte e Nordeste do Brasil. Alguns pesquisadores, no entanto, afirmam que ela nasceu nos engenhos, vindo depois para o litoral. A maioria dos folcloristas concorda, no entanto, que o coco teve origem no canto dos tiradores de coco, e que só depois se transformou em ritmo dançado. Há controvérsias, também, sobre qual o estado nordestino onde teria surgido, ficando Alagoas, Paraíba e Pernambuco como os prováveis donos do folguedo. O coco, de maneira geral, apresenta uma coreogra

fia básica: os participantes formam filas ou rodas onde executam o sapateado característico, respondem o coco, trocam umbigadas entre si e com os pares vizinhos e batem palmas marcando o ritmo. É comum também a presença do mestre"cantadô" que puxa os cantos já conhecidos dos participantes ou de improviso. Pode ser dançado com ou sem calçados e não é preciso vestuário próprio. A dança tem influências dos bailados indígenas dos Tupis e também dos negros, nos batuques africanos. Apresenta, a exemplo de outras danças tipicamente brasileiras, uma grande variedade de formas, sendo as mais conhecidas o coco-de-amarração, coco-de-embolada, balamento epagode.


Os instrumentos mais utilizados no coco são os de percussão: ganzá, bombos, zabumbas, caracaxás, pandeiros e cuícas. Para se formar uma roda de coco, no entanto, não é necessário todos estes instrumentos, bastando as vezes as palmas ritmadas dos seus participantes. O coco é um folguedo do ciclo junino, porém é dançado também em outras épocas do ano. Com o aparecimento do baião, o coco sofreu algumas alterações. Hoje os dançadores não trocam umbigadas, dançam um sapateado forte como se estivessem pisoteando o solo ou em uma aposta de resistência. O ritmo contagiante do coco influenciou muitos compositores populares como Chico Science e Alceu Valença, e até bandas de rock pernambucanas. O sucesso de Dona Selma do Coco, acompanhada por gente de todas as idades, mostra a importância do velho ritmo, que vem sendo resgatado no Nordeste do Brasil.
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Em Olinda missa e procissão marcam celebração de Corpus Chisti

Arcebispo de Olinda e Recife celebra missa, às 9h, na igreja do Alto da Sé.
Em seguida, católicos sairão em cortejo por rua decorada com tapete.





Católicos participam da solenidade de Corpus Christi, nesta quinta-feira (30), às 9h, na Igreja Catedral, no Alto da Sé, em Olinda, Grande Recife. A celebração será presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido. A cerimônia é realizada no domingo seguinte ao da Santíssima Trindade.

Neste ano, a Arquidiocese de Olinda e Recife vai incentivar o espírito de solidariedade entre os fiéis. Após a celebração e sob o badalar dos sinos da catedral, os católicos sairão em procissão com o Santíssimo Sacramento por uma das ruas do Sítio Histórico, decorada com um tapete de cerca de 500 metros confeccionado por 40 seminaristas.

Durante o trajeto, dom Fernando Saburido concederá a benção do Santíssimo em três locais: em frente ao Museu de Artes Sacra de Pernambuco, no Convento das Doroteias e na Igreja da Misericórdia. No último local, será feito um momento de adoração e dada a benção final.

Em todas as 109 paróquias, nas 19 cidades que compõem a arquidiocese, serão realizadas celebrações eucarísticas de Corpus Christi nesta quinta. G1
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