terça-feira, 16 de julho de 2024

Festa de Nossa Senhora do Carmo: fiéis lotam pátio no Centro do Recife para missa Campal







Milhares de fiéis chegaram cedo e lotaram o Pátio do Carmo nesta terça-feira (16) para celebrar a Missa Solene Campal em homenagem a Nossa Senhora do Carmo, Padroeira do Recife e da Província Eclesiástica de Pernambuco. 

A cerimônia eucarística começou às 16h, no palco montado em frente a Basílica De Nossa Senhora do Carmo, no bairro de Santo Antônio, centro do Recife. 

A família de Klirllys Barbosa chegou cedo para agradecer pelas benção alcançadas em nome de Nossa Senhora do Carmo


“Eu vim de Olinda para agradecer pela melhora na vida dos meus filhos. Um deles é cadeirante e o outro autista, desde que nasceram eu peço pela melhora dos dois e, graças a Nossa Senhora, eles melhoraram demais”, contou. 

O ato litúrgico será presidido pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom Paulo Jackson.
 
“A humanidade precisa dessa ternura eterna que Maria oferece. O perfil Mariano deve estar presente em cada um de nós, que é a característica da ternura e da bondade de Deus”, destacou o Arcebispo.

Confira o percurso o percurso completo da Procissão de Nossa Senhora do Carmo

Pátio do Carmo – Avenida Nossa Senhora do Carmo – Avenida Martins de Barros – Praça da República – Rua do Sol – Avenida Guararapes – Avenida Dantas Barreto – Pátio do Carmo.





Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Humberto Costa revela os crimes dos bolsonaristas com base em dados da Polícia Federal. Assista o vídeo em LEIA MAIS





Ramagem, Bolsonaro e Flávio (Fotomontagem HP)




A Polícia Federal está de posse de uma gravação, no computador do ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem, de uma reunião entre ele e Jair Bolsonaro (PL) onde foi discutido um plano para proteger o senador Flávio Bolsonaro das investigações sobre desvios de recursos nas chamadas “rachadinhas”, ocorridas em seu gabinete, quando era deputado estadual no Rio.

O plano era inventar acusações e abrir procedimentos contra os auditores responsáveis pelo documento da Receita Federal que embasou a investigação dos crimes cometidos pelo senador Flávio Bolsonaro. O relatório da PF aponta que o tema da reunião incluía “supostas irregularidades cometidas pelos auditores da Receita Federal na confecção do Relatório de Inteligência”


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Visão do Brasil no século 19 deixadas por famoso pintor francês


“Aplicação do Castigo do Açoite”, de Jean Debret

CRÉDITO,COLEÇÃO ITAÚ CULTURAL

Legenda da foto,Aplicação do Castigo do Açoite, de Jean Debret, que provocou revolta ao ser pregado em uma seção do Arquivo Público de SP em 2018


São desenhos e aquarelas que, mais tarde, formariam um registro fundamental do cotidiano de violência na sociedade brasileira colonial e imperial — a qual quase sempre recaía sobre negros escravizados e indígenas arrancados de suas terras.

O filósofo franco-suíço Jacques Leenhardt explora no seu recente livro Rever Debret (2023, editora 34) o impacto do pintor até a atualidade — revisitado (e subvertido) por artistas brasileiros da nova geração.

O livro aborda também o papel de Debret em capturar um país em formação após a concretização da independência.

Leenhardt defende que Debret se esforçou em representar "os verdadeiros atores da história emergente do Brasil, a saber, os trabalhadores que produzem as riquezas do país".

Essa avaliação se contrapõe à imagem de que o retratista teria servido apenas aos detentores do poder na época.

Em entrevista à BBC News Brasil, o autor diz que Debret foi influenciado pelo iluminismo e pela Revolução Francesa, "convencido da igualdade dos seres humanos".

Segundo Leenhardt, o pintor condenava o tráfico de pessoas e compartilhava a ideia de que a abolição deveria ser preparada para garantir a integração dos ex-escravos à sociedade.

"Podemos ver traços de um certo paternalismo [de Debret] ligado aos preconceitos raciais da época. Por outro lado, Debret critica sem reservas a violência perpetrada contra as populações indígenas e que marcaram as relações raciais no Brasil colonial escravocrata."

As relações socieconômicas entre as várias populações daqueles tempos também entraram na mira de Debret. É o caso de Loja de Barbeiro (veja abaixo), em que o artista contrasta — e explicita isso no comentário que acompanha o desenho — a atitude de portugueses e negros em relação ao trabalho





"Selvagens civilizados, soldados índios de Curitiba conduzindo prisioneiros", de Jean Debret

CRÉDITO,DIVULGAÇÃO

Legenda da foto,Selvagens Civilizados, Soldados Índios de Curitiba Conduzindo Prisioneiros, de Jean Debret

Em algumas oportunidades, essa brutalidade dos quadros de Debret representou um constrangimento para autoridades brasileiras.

Em 1840, a Comissão do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro vetou o tema da coleção sobre escravidão sob a justificativa de apresentar corpos esqueléticos e torturadores sádicos: "Pode ser que o sr. Debret tenha assistido a um tal castigo, com efeito existem por toda parte feitores bárbaros: porém isso não é senão um abuso".

Assim, Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil desapareceu da vista do público até, na década de 1920, o antropólogo Sérgio Milliet traduzir o trabalho para o português.

Com uma mudança de mentalidade, o pintor francês passa nas décadas seguintes a ser reconhecido como uma das fontes documentais essenciais sobre o primeiro império brasileiro.

Mas ao longo do tempo, houve também interpretações de que o retratista ou a arte em si de alguma forma apoiassem os atos representados na tela.

"Gê Viana, uma das artistas cujas revisões críticas das imagens de Debret estou estudando, fala sobre como ficou chocada com o fato de que os livros didáticos de história nos quais ela descobriu as imagens de Debret não ofereciam nenhuma explicação ou contextualização dessas imagens violentas", afirma Leenhardt.

Ele fala na necessidade de contextualizar histórica e socialmente a obra de Debret.

"É fácil entender por que isso a perturbou, e é vital que as novas gerações de artistas confrontem essas imagens e ofereçam estratégias para lê-las hoje. Não é menos importante que todo esse trabalho de retomada seja acompanhado de uma reflexão sobre a evolução das sensibilidades e concepções políticas e filosóficas."

Trabalho de releitura de obra de Debret pelo artista mineiro Heberth Sobral

CRÉDITO,DIVULGAÇÃO

Legenda da foto,Trabalho de releitura de obra de Debret pelo artista mineiro Heberth Sobral

Além de Gê Viana, Leenhardt analisa no livro releituras feitas por Denilson Baniwa, Isabel Löfgren, Patricia Gouvêa, Heberth Sobral, entre outros "artistas brasileiros contemporâneos que se referenciam e subvertem as imagens de Debret".

"É um movimento de reapropriação absolutamente essencial, uma contribuição importante para uma questão incômoda ao longo da história intelectual e política brasileira: quem somos nós como nação? Acho que é muito útil e benéfico para uma nova geração de artistas se posicionar sobre as imagens que lhes foram legadas", afirma o franco-suíço.

Refletir sobre a obra de Debret à luz do entendimento atual da história brasileira pode ser um bom exercício, diz Leenhardt.

"Assim, veremos não apenas sua ambivalência e contradições, mas também a extensão da poderosa ironia que ele usou como uma arma impiedosa contra os poderosos da época."

"Suas descrições das cenas que adornam suas placas litografadas são muitas vezes verdadeiros contos, em apenas algumas páginas, uma espécie de 'fisionomia' no estilo de Balzac que ridiculariza os costumes de sua época", completa


Fragmento: BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 11 de julho de 2024

O planeta onde chove vidro e que fede a ovo podre e pum




ilustração d exoplaneta HD 189733 b

CRÉDITO,ROBERTO MOLAR CANDANOSA/JOHNS HOPKINS UNIVERSITY

Legenda da foto,HD 189733 b está a 64 anos-luz da Terra. Possui temperaturas escaldantes de cerca de 1.000 °C, chuva feita de vidro e ventos de mais de 8.000 km por hora

Cientistas da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, utilizaram dados do Telescópio Espacial James Webb para estudar o exoplaneta conhecido como HD 189733 b, um gigante gasoso do tamanho de Júpiter.

E descobriram que a atmosfera do planeta possui traços de sulfeto de hidrogênio, a molécula responsável pelo cheiro característico de ovos podres e dos gases liberados pela flatulência de seres humanos.

O HD 189733 b possui temperaturas escaldantes de cerca de 1.000 °C e uma chuva feita de vidro (por causa da proximidade com o seu sol e por ser formado basicamente por gases) com ventos de mais de 8.000 km por hora.

"Portanto, se o seu nariz pudesse operar a 1.000°C a atmosfera cheiraria a ovos podres", disse o Dr. Guangwei Fu, astrofísico da Johns Hopkins que liderou a pesquisa


HD 189733b está a apenas 64 anos-luz da Terra e é o “Júpiter quente” mais próximo que astrônomos podem observar passando diante de sua estrela. Isto o tornou, desde que foi descoberto, em 2005, uma referência para estudos detalhados de atmosferas exoplanetárias, explicou Fu.

O exoplaneta está cerca de 13 vezes mais próximo de sua estrela do que Mercúrio está do Sol e leva cerca de dois dias terrestres para completar uma órbita


‘Não buscamos vida’

Trata-se de uma das primeiras detecções de sulfeto de hidrogênio em um exoplaneta

E embora a presença de sulfeto de hidrogênio possa indicar a possibilidade de planetas distantes abrigar organismos alienígenas, os pesquisadores não procuram vida no HD 189733 b por ele ser um gigante gasoso, como Júpiter, e muito quente.

Encontrar sulfeto de hidrogênio é, no entanto, um passo para entender como os planetas se formam, segundo os pesquisadores.

“Não estamos procurando vida nesse planeta porque ele é muito quente. Mas encontrar sulfeto de hidrogênio é um trampolim para encontrar essa molécula em outros planetas e entender melhor como os diferentes tipos de planetas se formam”, disse Fu.

Além de detectar o sulfeto de hidrogênio e medir o enxofre total na atmosfera do HD 189733 b, os cientistas avaliaram as principais fontes de oxigênio e carbono dele: água, dióxido de carbono e monóxido de carbono.

“O enxofre é um elemento vital para a construção de moléculas mais complexas e, tal qual com o carbono, o nitrogênio, o oxigênio e o fosfato, os cientistas precisam estudá-lo ainda mais para compreender como os planetas se formam e do que são feitos”, disse Fu.

ilustração do exoplanetaHD 189733 b

CRÉDITO,ROBERTO MOLAR CANDANOSA/JOHNS HOPKINS UNIVERSITY

Legenda da foto,O exoplaneta é quente demais para haver vida

O mistério dos metais

Com uma precisão sem precedentes, os pesquisadores também descartaram a presença de metano no HD 189733 b e mediram os níveis de metais pesados.

Planetas gigantes gelados de menor massa, como Netuno e Urano, contêm mais metais do que os gigantes gasosos como Júpiter e Saturno, os maiores planetas do sistema solar.

A maior presença de metais sugere que, durante os primeiros períodos de formação, Netuno e Urano acumularam mais gelo, rochas e outros elementos pesados do que gases como hidrogênio e hélio.

E os cientistas querem determinar se essa correlação também se aplica aos exoplanetas, explicou Fu.

“Esse planeta com a massa de Júpiter está muito próximo da Terra e foi muito bem estudado. Agora temos essa nova medição para mostrar que, de fato, as concentrações de metais que ele possui fornecem um ponto muito importante para o estudo de como a composição de um planeta varia de acordo com sua massa e raio”, acrescentou o cientista.

ilustração do telescopio espacial James Webb

CRÉDITO,NASA, ESA, CSA, NORTHROP GRUMMAN

Legenda da foto,O Telescópio Espacial James Webb abriu uma nova janela para a análise da composição dos exoplanetas

Telescópio revolucionário

James Webb está abrindo uma nova janela para a análise de substâncias químicas em planetas distantes e ajudando os astrônomos a aprender mais sobre as origens desses planetas.

“Está realmente revolucionando o campo da astronomia. Cumpriu o que foi prometido e até superou as nossas expectativas em certos aspectos”, disse o Dr Fu.

Nos próximos meses, a equipa de Fu pretende usar dados do telescópio espacial para rastrear o enxofre em outros exoplanetas e entender como níveis elevados da substância influenciam com que distância se formam de suas estrelas-mãe.

estudo foi publicado na revista Nature


Fonte: BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 10 de julho de 2024

A mulher de 36 anos devorada por cobra píton na Indonésia



Moradores da região perto de píton morta

CRÉDITO,POLICE HANDOUT

Legenda da foto,A píton foi morta horas depois na floresta

Uma mulher foi encontrada morta dentro de uma píton na Indonésia.

As cobras raramente comem humanos, mas este é o segundo caso conhecido no último mês.

A mulher de 36 anos, chamada Siriati, havia desaparecido na terça-feira (2/7), após sair de casa para comprar remédios para o filho, segundo a polícia.

O seu marido, Adiansa, alertou as autoridades depois de ter encontrado os seus chinelos e outras roupas a 500 metros da sua casa, na aldeia de Siteba, na província de Sulawesi, na Indonésia


Fonte: BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 9 de julho de 2024

Franceses rejeitam o avanço político da direita e do fascismo




Mulheres se abraçam durante reunião de partidos de esquerda na França

CRÉDITO,EPA

Legenda da foto,Partidários da esquerda comemoram após o anúncio das primeiras pesquisas de boca de urna

Os franceses rejeitaram mais uma vez a chegada da direita radical ao poder.

Apesar dos resultados expressivos das forças direitistas na votação para o Parlamento europeu e no próprio primeiro turno dessa eleição para o legislativo nacional, na hora da definição a população francesa recuou — algo que já havia acontecido em eleições presidenciais no país.

A derrota surpreendente deixou o partido Reunião Nacional, de Marine Le Pen, como a terceira força mais votada na Assembleia Nacional.

As previsões de uma semana atrás, de alcançar 300 cadeiras no parlamento diminuíram para algo na faixa de 150. E isso aconteceu porque os franceses apareceram em grande número nas seções de votação — o maior comparecimento em mais de 40 anos


O político francês Jordan Bardella

CRÉDITO,REUTERS

Legenda da foto,Jordan Bardella viu frustrado plano de se tornar o novo premiê francês com a derrota da direita radical

Jordan Bardella, protegido de Marine Le Pen e que era cotado para ser o novo primeiro-ministro francês em caso de uma vitória do RN, declarou que a aliança "não natural" e "desonrosa" entre esquerdistas e a coligação de Macron impediu a vitória de seu partido


Bardella se refere à aliança entre partidos de esquerda que deixaram suas diferenças para formar uma coligação anti-RN.

O bloco político com tendências diversas de esquerda também superou a distância que o separa do partido do presidente Emmanuel Macron para chegar ao surpreendente resultado no segundo turno das eleições legislativas.

Políticos da direita radical observam que nada, a não ser a oposição ao RN, une os políticos dessa aliança, que vai de Edouard Philippe, na centro-direita, a Philippe Poutou, da esquerda trotskista. E que essa falta de entendimento é um mau presságio para o futuro.

De qualquer forma, as urnas mostraram que a maioria dos franceses não quis a direita radical — seja porque se opõem às suas ideias, seja porque temem a agitação que inevitavelmente acompanharia a sua chegada ao poder.

Mas se Jordan Bardella não será o próximo primeiro-ministro do país, quem será?

Essa é a grande incógnita. E, contrariamente à convenção que se seguiu às eleições parlamentares francesas anteriores, poderá demorar semanas até termos uma resposta.

Porque algo aconteceu nessas semanas tensas, algo que mudou a própria natureza do sistema político francês.

Mulheres celebram resultados da boca de urna na França

CRÉDITO,REUTERS

Legenda da foto,Partidários de diferentes setores da esquerda deixaram diferenças de lado para formar a coalização


Como disse o proeminente analista político Alain Duhamel — veterano em todas as eleições desde Charles de Gaulle: “Hoje já não existe nenhum partido dominante. Desde que Macron chegou ao poder, há sete anos, temos estado num período de desconstrução das nossas forças políticas".

“Talvez agora estejamos iniciando um período de reconstrução.”

O que ele quer dizer é que existe agora uma multiplicidade de forças políticas: três grandes blocos (esquerda radical, direita radical e centro), mais o centro-direita. E dentro deles existem tendências e partidos concorrentes.

Sem nenhum partido capaz de obter a maioria na Assembleia Nacional, é agora inevitável um longo período de negociações que possa formar uma nova coalizão que vá do centro-direita até a esquerda.

Nada indica como isso acontecerá. Os diferentes componentes politicos dessa possível aliança expressam uma aversão mútua até o momento.

Mas é possível apostar que Macron irá apelar para um período de conciliação após as tensões das últimas semanas.

Convenientemente, este período vai durar até a Olimpíada de Paris e as férias de verão, permitindo que os franceses recuperem o ânimo.

Nesse meio-tempo, Macron designará alguém para liderar as negociações e juntar as diferentes partes. Será alguém da esquerda? Será alguém do centro? Será um político de fora desse bloco? Não sabemos.

O que parece certo é que a França está prestes a entrar num sistema mais "parlamentarista".

Macron e o futuro primeiro-ministro terão menos poder nessa nova fase.

Mesmo que o presidente consiga colocar um centrista no cargo de premiê (o que não é nada fácil, dada a força demonstrada pela esquerda), essa pessoa exercerá o poder por direito próprio e com base no apoio parlamentar.

Macron — sem perspectivas de concorrer novamente em 2027, quando acaba seu mandato — será uma figura menor.

Então o presidente perdeu a aposta? Estará ele arrependido da sua pressa em antecipar as eleições? Ele está pronto para dar um passo atrás?

Podemos ter a certeza de que não é assim que Macron vê as coisas. Ele dirá que sua decisão foi tomada porque a situação era insustentável.

Possivelmente, ele dirá também que deixou as coisas mais claras na política francesa ao dar a chance para o RN obter uma parcela maior das cadeiras na Assembleia para refletir o apoio ao partido no país.

E pode ainda sustentar que sua arriscada aposta de que os franceses nunca colocariam a direita radical no poder estava correta.

O poder de Macron pode estar em declínio. Mas, por enquanto, ele segue no Palácio do Eliseu, consultando a sua equipe, estimulando os políticos, ainda dominando o relógio político.

Com informações: BBC


Professor Edgar Bom Jardim - PE