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| Jair Bolsonaro/Foto / Divulgação/ UOL /Evaristo Sá |
sexta-feira, 18 de julho de 2025
Assista o vídeo leia os comentários: Vídeo de Bolsonaro negociando como presidente em 2019 volta a viralizar após tarifaço de Trump
domingo, 13 de julho de 2025
Quando os os criminosos traidores da Pátria irão para cadeia.
Bolsonaro diz que não se alegra com tarifa de Trump, mas defende anistia: 'haverá paz'
sábado, 12 de julho de 2025
Lula defende o Brasil e o povo brasileiro. Bolsonarista são falsos patriotas ao conspirar contra o Brasil. Assista o vídeo
O presidente Lula acertou ao rebater Donald Trump?
O Brasil vai taxar os Estados Unidos em 50% se necessário, diz Lula no Jornal Nacional. Assista o vídeo
Jornal Nacional entrevista Lula sobre as tarifas anunciadas por Trump| g1.
sexta-feira, 11 de julho de 2025
Ato maligno de Trump contra o Brasil é destaque na mídia global. Assista o vídeo
Retaliação de Trump contra o Brasil é destaque na mídia global
quarta-feira, 2 de julho de 2025
Vídeo: Lula defende o povo e ataca deputados e senadores inimigos dos pobres
🔥Lula manda recado a Motta e Alcolumbre após acionar STF por IOF: “Queremos diminuir os privilégios” | Mídia NINJA
terça-feira, 3 de junho de 2025
Zambelli fugiu para a Argentina sem registrar saída do Brasil na PF
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) saiu do Brasil pela fronteira com a Argentina, na região de Foz do Iguaçu (PR). No entanto, ela não registrou na PF essa saída. Só existem registros da entrada dela no país vizinho e a coluna apurou que ela fez o trajeto por via terrestre e usou o documento de identidade para a entrada na Argentina e não o passaporte.
De acordo com a Globonews, Zambelli saiu do país no dia 25 de maio, e foi para Buenos Aires, de onde pegou um voo para os EUA. Em maio, ela foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão por invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Zambelli tentou explicar sua fuga se fazendo de vítima do Judiciário, numa postura bem diferente daquela que teve quando perseguiu de arma em punho um jornalista negro pelas ruas de São Paulo. Inicialmente, ela disse que estava na Itália. No entanto, ela ainda está em Miami, nos EUA.
Zambelli chegou a ter o passaporte apreendido
“Eles me ceifaram, mas quando acham que morri, é quando renasço das cinzas — como a fênix. Quando julgam que minha árvore da vida secou, é quando ela mais dará frutos. Nove ministros do STF imaginaram que, ao não ser mais parlamentar, eu seria finalmente combatida e silenciada”, disse em entrevista à revista Oeste, veículo de extrema direita.
O STF chegou a apreender o passaporte da parlamentar em 2023, mas acabou devolvendo o documento.
Após a fuga, o advogado da deputada Carla Zambelli (PL-SP), Daniel Bialski, deixou a defesa da parlamentar
A decisão do advogado Daniel Bialski se deu por motivos de “foro íntimo”. Carla Zambelli, no último mês, foi condenada a dez anos de prisão pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
Com informação do ICL Notícias
domingo, 1 de junho de 2025
PARLAMENTO JOVEM: Estudantes de Bom Jardim de olho na política municipal reivindicam ações para melhora de suas comunidades na 23ª SNM
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| Parlamento Jovem EREM Justulino Ferreira Gomes |
Sessão do Parlamento Jovem EREM Justulino na 23ª Semana Nacional de Museus - Museu de Bom Jardim PE
"O FUTURO DOS MUSEUS EM
COMUNIDADES EM RÁPIDA TRANSFORMAÇÃO"
Vídeo síntese da 23ª Semana Nacional de Museus
- PROGRAMAÇÃO do Museu de Bom Jardim - PE.
"O FUTURO DOS MUSEUS EM COMUNIDADES EM
RÁPIDA TRANSFORMAÇÃO"
Esta ação é resultado da parceria entre o
Museu de Bom Jardim, a Escola de Referência em Ensino Médio Justulino Ferreira
Gomes e a Câmara de Vereadores do Bom Jardim - PE (Casa Desembargador Dirceu
Borges).
O projeto foi desenvolvido pelo
professor Edgar Severino dos Santos (autor do museu), nas aulas de história e
filosofia, e contou com o apoio da direção, coordenação, estudantes e demais
professores do referido educandário.
O projeto foi inscrito na 23ª
Semana Nacional de Museus promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus
(IBRAM), Sistema Brasileiro de Museus (SBM), Ministério da Cultura(Minc) e
ICOM. Os estudantes tiveram aulas sobre os Três Poderes que normatizam o Estado
Brasileiro e foram estimulados a se colocarem no papel de vereador.
Depois de ler, buscar informações
em livros, vídeos e textos, foram para suas comunidades observar as
necessidades locais. É hora de pensar e formular ideias, projetos,
requerimentos, indicações, pedidos de providência e moções com a ajuda do
professor e de algumas técnicas legislativas.
Fomos à Câmara Municipal conhecer
o ambiente, dialogar sobre o funcionamento e, no mesmo momento, apresentar
nossas propostas, ideias, reivindicações aos Poderes em nível municipal,
estadual e federal.
É natural o nervosismo e aquele
frio na barriga. Nosso Parlamento aprovou 13 propostas essenciais para Bom
Jardim. Hoje, pensamos que museus são memória, conhecimento, história,
cidadania, vida, a gente em movimento.
Viva o Museu de Bom Jardim! Viva
os Museus de todo o Mundo!
Bom Jardim,
16 de maio de 2023
DESMASCARANDO: Primo do deputado Nicolas Ferreira preso com 30 Kg de maconha.
NIKOLAS QUIS BENEFICIAR PRIMO TRAFICANTE QUANDO FEZ ATAQUE À FISCALIZAÇÃO DO PIX? REDES QUESTIONAM.
Brasil lidera Brics em meio à escalada de tensões entre EUA e China
O Brasil assumiu a presidência rotativa do bloco dos Brics em um ano decisivo. Enquanto o grupo de economias emergentes — formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — se prepara para sua próxima cúpula no Rio de Janeiro, marcada para julho, o país anfitrião tenta se esquivar dos efeitos globais provocados pelas recentes ofensivas tarifárias dos Estados Unidos sob o comando de Donald Trump.
Com sua recente expansão e crescentes ambições geopolíticas, as nações do bloco buscam equilibrar interesses diversos e, ao mesmo tempo, afirmar-se como uma força mais coesa no cenário mundial. Se por um lado o Brasil deseja promover essa aliança heterogênea, por outro evita uma postura mais agressiva que possa ser lida em Washington como anti-EUA ou antidólar, avaliam os especialistas.
Ao mesmo tempo, a presidência rotativa deste ano também oferece oportunidades ao Brasil: a prerrogativa de articular uma posição conjunta dos Brics sobre as ações climáticas em meio aos preparativos para a conferência COP30, marcada para novembro em Belém do Pará; a pressão por mais cooperação do Sul Global em finanças, saúde, comércio e inteligência artificial; a definição de uma agenda clara para o Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como o Banco dos Brics, comandado pela ex-presidente brasileira Dilma Rousseff.
Novos convidados à mesa
A próxima cúpula dos Brics, a ser realizada nos dias 6 e 7 de julho, marcará a chegada da Indonésia como país-membro dos Brics após sua adesão em janeiro. No ano passado, Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos também se uniram ao bloco. Ainda há uma certa confusão em relação ao status da Arábia Saudita, já que o país está listado como membro dos Brics no site oficial da cúpula, mas o país ainda avalia sua filiação ao grupo.
Nove nações — Belarus, Bolívia, Cuba, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão — têm status de países parceiros, e outros 30 expressaram interesse em participar do bloco. Com a expansão, os membros e parceiros dos Brics já representam mais da metade da população mundial e cerca de 30% do PIB global.
Essa mudança na estrutura do grupo foi impulsionada por iniciativa da Rússia e da China. Já o Brasil e a Índia mostraram-se mais relutantes com a ideia de abrir as portas do bloco, segundo especialistas.

Crédito: Arte/ Dialogue Earth
Com a chegada de novos membros para as negociações no Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também chamou o México, a Colômbia e o Uruguai para participarem como convidados — algo comum em cúpulas internacionais para aproximar países não membros com importância estratégica ou regional.
O governo brasileiro vem coordenando mais de cem reuniões técnicas e ministeriais em Brasília, entre fevereiro e julho, em preparação para a cúpula. Ainda assim, parece inevitável que o encontro seja dominado pela sombra das políticas tarifárias de Trump.
Após os EUA terem se retirado pela segunda vez do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, a agenda do desenvolvimento sustentável deve ter um papel de destaque na cúpula dos Brics, sobretudo com a iminência da conferência climática das Nações Unidas, a COP30, em plena floresta amazônica, poucos meses depois.
Um dos objetivos do Brasil para a cúpula é estabelecer uma abordagem unificada para o financiamento das ações climáticas, colocando os países dos Brics em uma posição de liderança na COP30. O negociador-chefe do Brasil, Maurício Lyrio, explicou que espera-se atingir US$ 1,3 trilhão em investimentos para o combate às mudanças climáticas e também destacou a insatisfação das nações em desenvolvimento com o “modesto” acordo de financiamento firmado na COP29, realizada no Azerbaijão no ano passado.
Na COP30, o Brasil e outras nações planejam lançar o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), iniciativa que espera atrair US$ 125 bilhões para financiar a conservação de florestas tropicais em países do Sul Global.
Na última conferência de biodiversidade da ONU, a COP16, o grupo dos Brics desempenhou um papel crucial nas negociações que levaram ao acordo final sobre o financiamento para a conservação da natureza. Com base nessa experiência bem-sucedida, o bloco pretende expandir sua liderança climática, ainda mais em um momento em que os EUA andam totalmente na contramão dos esforços ambientais globais.
“É uma agenda que o governo brasileiro apoia enquanto anfitrião da próxima cúpula, porque reconhece os riscos e toma medidas para garantir que essas pautas de interesse global permaneçam fortes”, avaliou Paulo Casella, professor de direito e coordenador do Grupo de Estudos sobre os Brics na Universidade de São Paulo (USP).
Para Beatriz Mattos, coordenadora de pesquisa da Plataforma Cipó, o Brasil deve aproveitar o alcance geopolítico dos Brics para impulsionar o financiamento climático, alinhado às metas de desenvolvimento sustentável.
“O Brasil entende o desenvolvimento sustentável como algo muito mais amplo do que apenas a agenda climática, mas também sabe que a agenda climática pode ser mobilizada como uma forma de atingir as metas de desenvolvimento sustentável”, explicou Mattos.
Segundo a pesquisadora, os Brics têm um papel crucial na transição energética. “Nossa expectativa é que esses países construam um consenso sobre os esforços de transição, garantindo que ela seja realmente justa”, destacou.
Ao mesmo tempo, a realidade do mundo dos negócios mostra um panorama mais complexo. As exportações de petróleo do Brasil atingiram US$ 45 bilhões em 2024. Puxadas sobretudo pela demanda da China, as vendas de petróleo bruto mais que dobraram nos últimos cinco anos e quase quadruplicaram na última década, segundo dados do governo federal.
Acirramento das tensões comerciais
Uma nuvem de tensões comerciais globais deve pairar sobre a cúpula dos Brics, apesar da recente trégua temporária na guerra de tarifas entre Washington e Beijing — nos últimos meses, as taxas anunciadas pelos EUA sobre as importações chinesas chegaram a 245%.
De acordo com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, os dois lados concordaram em reduzir as tarifas em 115% a partir de meados de maio. Ainda assim, o cessar-fogo tarifário não diminuiu o tom das declarações: nos dias seguintes ao acordo, o governo chinês retomou as críticas contundentes à Casa Branca.
Algumas nações enfrentam tarifas menores por parte dos EUA, como os 10% sobre os produtos do Brasil; outras, como a Índia e a África do Sul, estão sendo ameaçadas com taxas de 27% e 31%, respectivamente.
Nesse novo cenário, o Brasil tem a oportunidade de posicionar os Brics como uma plataforma estratégica de colaboração internacional, avalia Paulo Casella, da USP. “Sabotar esse sistema multilateral de regras e instituições é contraproducente”, observou. “Isso causa turbulência e incertezas, aumentando a necessidade de operar de maneira independente aos EUA”.
O governo Trump também ameaçou impor tarifas de 100% sobre os países dos Brics caso eles enfraqueçam o dólar criando uma moeda alternativa. Em resposta, o Ministério da Fazenda do Brasil negou que as nações estejam discutindo ativamente a criação de uma moeda comum ou buscando uma estratégia coordenada de “desdolarização”. Dito isso, o aumento das transações em moeda local e o desenvolvimento de plataformas de pagamento alternativas estão, sim, na agenda dos Brics para 2025.
A ideia de uma moeda alternativa até foi levantada na cúpula dos Brics em agosto de 2023, mas a proposta não avançou devido às posições cautelosas da China e da Índia. Em outro contexto, o Brasil já propôs a adoção de uma moeda regional em 2023, mas especificamente para o bloco do Mercosul, e não para os Brics.
Casella chamou de “absurdas” as ameaças dos EUA contra os países que usam moedas alternativas ao dólar no comércio exterior. Ele explicou que grande parte do comércio internacional já ocorre fora do sistema dolarizado.
“O Brasil pode contribuir”, disse Casella, “para a construção de espaços institucionais estáveis com outros países que estejam dispostos a manter relações comerciais [fora do dólar]” — especialmente em um momento em que as políticas americanas geram tensões globais e até aceleram a transição para acordos comerciais não atrelados ao dólar.
‘Momento delicado’
Mesmo assim, o Brasil se encontra em uma situação delicada. Os países dos Brics formaram sua aliança para criar uma alternativa às instituições tradicionais lideradas pelo Norte Global. Os líderes dessas nações emergentes defenderam a reforma do Conselho de Segurança da ONU e propuseram um sistema de pagamento dos Brics — mecanismo descentralizado para reduzir a dependência de redes financeiras baseados no dólar.
Agora, diante da nova escalada da guerra comercial EUA-China, na qual Beijing acusa Washington de usar o dólar como “ferramenta geopolítica”, o Brasil tenta reafirmar seu compromisso com os Brics e com o multilateralismo, evitando possíveis retaliações da Casa Branca, avaliam especialistas.
“A agenda internacional está se acelerando”, observou Pablo Ibañez, professor de relações internacionais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, onde coordena pesquisas sobre a China. “Estamos em uma rota de colisão entre a China e os EUA”.
“É um momento delicado para o Brasil. No cenário internacional, estamos lidando com tarifas e navegamos em uma relação diplomática mais sensível com os Estados Unidos”.
“Seria errado entender o Brasil como um novo aliado chinês antiocidental. O Ministério das Relações Exteriores não permitiria isso. O Brasil é muito pragmático… Se os países tiverem interesse, nós vamos cooperar. Mas simplesmente não nos alinhamos com a China dessa forma”.
Ibañez acredita que o multilateralismo e o comércio serão os temas dominantes da cúpula. Ele espera que o Brasil também mantenha a agenda sob o comando de Lula, focada em questões como fome e acesso a medicamentos. “Mas acho que esses dois temas — multilateralismo e comércio — serão bastante tratados”, acrescentou. “Mostrar força é atualmente uma prioridade para o governo brasileiro… Lula quer demonstrar que está pronto para essa missão”.
A expansão dos Brics tem sido impulsionada pelo crescente poder da China, explicou Ibañez. “Isso tem sido um desafio para o Brasil, que não estava preparado. O Brasil não se opôs necessariamente à expansão em si, mas sim à forma como ela foi conduzida — tão rapidamente e sem critérios objetivos”.
Papel do Banco dos Brics
Outro ponto importante na agenda da cúpula é o papel do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), que está se tornando uma instituição financeira cada vez mais importante para as economias em desenvolvimento. Sob o comando de Rousseff, o NDB aumentou seus compromissos de financiamento, entregando inclusive US$ 1,1 bilhão para a recuperação pós-enchentes no Rio Grande do Sul, em maio de 2024.
À medida que as negociações sobre o financiamento climático se intensificam antes das duas grandes cúpulas do ano, o papel do NDB no apoio ao desenvolvimento sustentável está ganhando relevância. “A criação do Novo Banco de Desenvolvimento decorre, em grande parte, dos esforços para promover o desenvolvimento sustentável”, disse Mattos, da Plataforma Cipó. “É um banco que pode preencher a lacuna de financiamento para o desenvolvimento sustentável e a infraestrutura. O conceito de desenvolvimento sustentável sempre fez parte dos Brics”.
Desde que tomou posse como presidente dos Brics, explicou ela, o Brasil está usando o bloco como uma plataforma para desenvolver soluções coletivas para os problemas globais, sobretudo devido à atual fragilidade do multilateralismo.
“O Brasil tem buscado conectar os fóruns multilaterais que têm liderado nos últimos anos”, acrescentou Mattos. “No ano passado, presidimos o G20, agora a cúpula dos Brics e, ainda este ano, sediaremos a CGOP30. O Brasil tem tentado conectar ações nesses fóruns, com resultados muito positivos”.
Com Informação de ICL NOTÍCIAS.
Por Matt Sandy e Juliana Horta – Por Dialogue Earth
Deputada Bolsonarista Júlia Zanatta ( PL) quer proibir vacinação das pessoas no país
Dois projetos de lei foram apresentados pela deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) com a proposta de eliminar a obrigatoriedade da vacinação em todo o país, inclusive em situações de pandemia ou calamidade pública. As medidas também buscam estabelecer um direito à recusa de vacinas por qualquer cidadão, inclusive crianças.
O primeiro deles, o PL 2641/2025, estabelece que a aplicação de vacinas só poderá ocorrer mediante consentimento expresso, livre e esclarecido do indivíduo ou de seu responsável legal. O texto também proíbe que a vacinação seja exigida como condição para matrícula em instituições de ensino, acesso a serviços públicos, participação em concursos ou emissão de documentos como passaporte e carteira de motorista.
Além disso, o projeto inclui no Código Penal o crime de “coação vacinal”, com penas que variam de 2 a 4 anos de reclusão. A proposta considera coação não apenas ameaças explícitas, mas também medidas indiretas que restrinjam direitos ou acesso a serviços com base na condição vacinal. A pena é agravada caso o ato seja cometido por servidores públicos ou em ambientes como escolas e unidades de saúde.

Já o PL 2643/2025 trata especificamente da vacinação infantil. A proposta permite que pais ou responsáveis deixem de vacinar crianças caso apresentem atestado médico que comprove contraindicação ao imunizante, desde que assinado por profissional com especialidade adequada ao quadro clínico.
Na justificativa, a deputada argumenta que submeter uma criança com contraindicação médica à vacinação representaria “violação ao direito individual à saúde”. Para ela, pais nessa condição deveriam ser protegidos legalmente, e não penalizados.
Vacinação infantil no Brasil
Os textos também mencionam decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que reconhecem a obrigatoriedade da vacinação infantil, mas defendem que essas diretrizes sejam revistas à luz de novos princípios de autonomia familiar e liberdade individual.
As propostas ainda precisam passar pelas comissões temáticas da Câmara dos Deputados antes de serem votadas em plenário
Fonte: ICL NOTÍCIAS
Anitta barra cachês milionários de prefeituras. Ministério Público de olhos em shows milionários dos sertanejos
A Justiça do Mato Grosso decidiu esta semana que o cantor Leonardo terá que devolver R$ 300 mil aos cofres da Prefeitura de Gaúcha do Norte, a 595 km de Cuiabá. O sertanejo recebeu, há um ano, R$ 750 mil para um show no município. O valor, segundo o Ministério Público Estadual (MPE), foi superfaturado.
Por mais bizarro que pareça, os cachês milionários — com dinheiro público — só começaram a ser barrados no Brasil depois que Zé Neto (da dupla com Cristiano) atacou a cantora Anitta: “A gente não precisa fazer tatuagem no ‘toba’ para mostrar se a gente está bem ou mal. A gente simplesmente vem aqui e canta, e o Brasil inteiro canta com a gente”.
Para bajular Jair Bolsonaro, em plena campanha eleitoral à reeleição, Zé Neto ainda repetiu a tese do presidente sobre a “mamata da Lei Rouanet”.
Anitta reagiu com humor à crítica sobre a tatuagem no “tororó” — como ela prefere definir na sua lição informal de anatomia —, mas acabou falando também sobre esquemas de desvios de verbas municipais por intermédio de cachês superfaturados.
A produtora dos seus shows havia recebido propostas do gênero. “Falei não”, disse ela.
A partir desse momento, o Ministério Público de vários Estados iniciou uma série de investigações sobre shows com valores suspeitos. Graças ao “efeito tororó”, o assunto nunca mais saiu da lupa dos procuradores.
O primeiro escândalo foi descoberto em Roraima, em 2022. A prefeitura de São Luiz, município com 8.232 habitantes, contratou o cantor Gusttavo Lima por R$ 800 mil.
Depois de muita polêmica e investigação do MPE, o mesmo cantor teve um contrato de R$ 1,2 milhão cancelado em Conceição do Mato Dentro, em Minas Gerais.
Outro inquérito foi aberto na cidade de Magé, no Rio de Janeiro, onde Lima faria mais um show do milhão. Na Bahia, o Tribunal de Justiça cancelou uma apresentação na Festa da Banana de Teolândia — o cachê seria de R$ 704 mil.
A decisão levou a prefeita Rosa Batinga (PP) ao choro. “A minha dor é muito grande, vocês não têm ideia. Eu queria estar hoje, de vermelho e preto, arrumada para o Embaixador (apelido de Gusttavo Lima)”, disse, em lágrimas.
Conhecido informalmente como “CPI do Sertanejo”, o escândalo provocou debate no país inteiro. Em Alagoas, o MP pediu cancelamento de uma apresentação do ídolo popular Wesley Safadão que levaria R$ 600 mil da prefeitura de Viçosa. No entendimento dos procuradores, esse gasto com as festas não deveria ultrapassar o limite de R$ 100.
Acossado pela maioria das investigações, Gusttavo Lima chorou, em um live no Instagram. “Sou um cara que faz poucos shows de prefeitura. E quando a gente faz algum, a gente é massacrado como bandido, como se fosse um ladrão que estivesse roubando dinheiro público. E não é isso”.
No ano passado, reportagem de Deborah Magagna e Chico Alves no ICL Notícias revelou que shows de Gusttavo Lima consumiam até 50% de orçamento de cultura de pequenas cidades.
O senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, prestou solidariedade ao cantor. “Fique firme, meu irmão! Você é um cara do bem! Deus proverá”, escreveu nas redes sociais. A essa altura, o “efeito tororó” havia provocado o cancelamento de 40 shows.
A bendita tatuagem — com a palavra Love em destaque — tem feito um bem danado aos cofres públicos.
Fonte: ICL Notícias. Por: Xico Sá


















@gameta6977
há 3 dias