domingo, 20 de abril de 2025

Celso Amorim vê China com ‘mais oportunidades para o Brasil’ do que os EUA






O assessor internacional da Presidência da República, Celso Amorim, disse, em entrevista ao jornal O Globo desta quinta-feira (17), que a política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é um perigoso risco para o sistema multilateral, um dos pilares da política externa brasileira.

Alvo principal da guerra tarifária de Trump, a China, segundo Amorim, tem hoje uma disponibilidade de recursos para investimento no exterior muito maior que a dos EUA, oferecendo “mais oportunidades ao Brasil e menos riscos”.

“A China tem hoje uma disponibilidade de recursos para investimento no exterior que os Estados Unidos não têm. É uma questão pragmática. A China hoje oferece mais oportunidades ao Brasil e menos riscos”, disse.

Na avaliação de Amorim, o tarifaço de Trump foi usado como estratégia para “forçar negociações bilaterais”.

“O grande risco nisso tudo é o sistema multilateral. Na minha opinião, o que os EUA quiseram fazer não foi botar uma tarifa para a China, outra para o Brasil etc… isso também, mas acho que eles quiseram forçar negociações bilaterais”, disse.

“Essa quebra do multilateralismo está expressamente dita na nota da Casa Branca, onde também são elogiados acordos do século passado. Sabemos que os acordos de 1930 contribuíram para a depressão, que contribuiu para a Segunda Guerra Mundial. Não vou dizer que seja a única causa ou a principal, mas contribuiu. Esse é o risco maior, a ruptura do multilateralismo”, disse Amorim.

“Vantagem comparativa ao Brasil é ilusão”, diz Celso Amorim

Sobre eventuais vantagens ao Brasil com a guerra tarifária, Amorim apontou que “isso é uma ilusão”. “Quando as pessoas dizem que o Brasil pode ter uma vantagem comparativa, eu acho que isso é uma ilusão. A quebra do sistema multilateral traz um prejuízo muito maior do que a eventual vantagem comparativa que, talvez, você possa ter.”

“Se tiver uma tarifa sobre um produto com o qual competimos com a China, ou outro que tenha uma tarifa maior do que a nossa, temos uma vantagem. Mas sem multilateralismo nunca ganharíamos um caso como o que ganhamos o do algodão com os EUA, ou o açúcar com a União Europeia (UE)”, completou.

Foi o multilateralismo que, segundo ele, propiciou ao Brasil ter conseguido um acordo no uso de medicamentos genéricos, por exemplo.

“Não teríamos conseguido legitimar o uso de genéricos como legitimamos. Tudo isso foi no âmbito multilateral. Quando a gente fala do âmbito multilateral, não é uma religião, é uma coisa prática”, enfatizou.

Escalada Trump

Questionado sobre uma moderação por parte de Trump, Amorim disse que hoje, mesmo nos Estados Unidos, há uma “percepção diferente” por parte de economistas americanos, industriais, empresários.

Ele também vê riscos de recessão global, “até mesmo os Estados Unidos”, que é o país mais ameaçado pela guerra tarifária de Trump, e isso traz um problema para o mundo. “É isso que eu temo”, frisou.

“No passado, isso foi o prelúdio da Segunda Guerra Mundial. Houve necessidade de fomentar a indústria armamentista para levantar as economias. Porque o consumidor não tinha mais força. O consumo dos indivíduos, das famílias, não era suficiente para levantar as economias. As economias só começam a se levantar quando começa a haver a perspectiva da guerra. Espero que dessa vez não se chegue a isso”, disse Amorim

Fonte: iclnoticias
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Museu de Bom Jardim defende implantação do CPF da Cultura e a criação de Secretarias Municipais de Cultura em todo Brasil




Participando do Seminário "Por Uma Cultura de Direitos", promovido pelo Ministério da Cultura, por meio do Programa Nacional dos Comitês de Cultura de Pernambuco,  em parceria com a Secretaria de Educação e Cultura de Surubim, o produtor cultural Edgar Santos,  representante do Museu de Bom Jardim, destacou: "Há urgente necessidade de serem criadas secretarias municipais de cultura em todo país. As políticas públicas de cultura  necessitam de atenção. É preciso criar o CPF da cultura para que o povo, artistas, grupos culturais possam ter maiores possibilidades de usufruir de seus direitos garantidos na Constituição Federal e na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

O seminário foi realizado na Casa da Juventude de Surubim em 28 de março,  contou com a presença de participantes dos municípios de Surubim, Bom Jardim, João Alfredo, Santa Maria do Cambucá, Casinhas, Frei Miguelinho, Vertente do Lério e Salgadinho. Jefté  Amorim (palestrante), Joana Darc( representante do Comitê de Cultura de Pernambuco) e Deborah Duarte ( diretora de Cultura de Surubim) comandaram os trabalhos. A delegação de Bom Jardim foi bem expressiva

Os direitos culturais estão garantidos na Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Artigo 215 "O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e o acesso às fontes de cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais".



 

Vídeo: TV SURUBIM


Foto: Pollyanna Valença
Banco de Imagem Museu de Bom Jardim
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 18 de abril de 2025

Sexta-feira Santa: Como morreu Jesus, segundo a ciência







Religião à parte, pouca gente duvida que um homem chamado Jesus viveu há 2 mil anos em uma parte do que hoje é Israel. E que esse homem foi um judeu dissidente que acabou liderando um grupo de seguidores e, às vésperas da Páscoa judaica, ele foi condenado, torturado e crucificado. Neste vídeo, Camilla Veras Mota explica o que dizem cientistas sobre a morte de Jesus

BBC BRASIL

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Qual a aparência de Jesus?







Professor Edgar Bom Jardim - PE

Como cruz passou de instrumento de tortura a símbolo de fé cristã


Fiéis rezando diante de uma cruz

Crédito,Getty Images

Legenda da foto,Hoje, os cristãos usam a cruz como símbolo religioso, mas inicialmente rejeitaram o instrumento em que Jesus morreu
  • Author,Juan Francisco Alonso
  • Role,BBC News Mundo


"E, levando a sua cruz, saiu para aquele lugar, chamado Calvário e, em hebraico, Gólgota, onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio."

A passagem do Evangelho de João será mais uma vez parte fundamental dos cultos religiosos realizados nesta Sexta-Feira Santa (18/4) em igrejas ao redor do mundo, onde milhões de fiéis vão participar da adoração à cruz.

O rito, por meio do qual os fiéis reverenciam ou beijam uma imagem de Cristo crucificado colocada aos pés dos altares das igrejas, serve para relembrar a morte de Jesus nas mãos do Império Romano, e faz parte da liturgia católica há mais de 1,5 mil anos.

Mas o instrumento no qual o carpinteiro de Nazaré, nos arredores de Jerusalém, foi executado nem sempre foi objeto de veneração por seus seguidores, tampouco usado como símbolo cristão


Alguns pregos, um martelo, uma coroa de espinhos sobre um pedaço de madeira manchado de sangue

Crédito,Getty Images

Legenda da foto,Para os judeus, a pena de crucificação era abominável não apenas por causa da crueldade, mas também porque a vítima era humilhada ao ser exposta nua em público

Uma lembrança sinistra e dolorosa

Nos primeiros séculos após a morte de Jesus, seus seguidores não se identificavam com a cruz


Nas catacumbas romanas, onde eles realizavam cultos escondidos da perseguição religiosa, não foram encontradas imagens de cruz, e as representações encontradas do messias mostram ele vivo, repartindo o pão na Última Ceia, ou já ressuscitado, mas nunca agonizando ou morto na cruz.

Segundo Cayetana Johnson, arqueóloga da Universidade Eclesiástica de San Dámaso, na Espanha, os primeiros cristãos não usavam a cruz como símbolo "por uma mistura de medo e vergonha".

"Para os judeus praticantes, entre os quais estavam os primeiros seguidores de Jesus, a crucificação era algo escandaloso", ela explica à BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC.

"Esta forma de execução era abominável, e uma verdadeira vergonha, tanto pela maneira como era realizada — porque os corpos dos prisioneiros tinham que ser completamente despidos e, uma vez mortos, eram jogados em uma vala comum —, mas também porque quem a executava era um governante estrangeiro", acrescenta.

"A cruz era sinônimo de morte retumbante", observa Johnson, lembrando que a prática não consistia apenas em pregar a pessoa em uma viga de madeira para sangrar e sufocar até a morte, um processo que podia levar horas ou até dias, mas que antes o prisioneiro era forçado a carregar o patibulum (barra transversal superior da cruz) até o local da execução.

E para evitar que fugissem, os prisioneiros eram acorrentados à viga de madeira.

Encenação da Paixão de Cristo, em que o homem que interpreta Jesus carrega a viga de madeira

Crédito,Getty Images

Legenda da foto,Os romanos obrigavam os condenados à crucificação a carregar parte da cruz na qual seriam pregados

A especialista lembrou que, devido à brutalidade e crueldade, a prática era reservada a inimigos do Estado e criminosos perigosos, e era usada como punição e advertência.

"Para os romanos, estava claro que exibir o crucificado era uma maneira de dizer à população conquistada: não se rebelem, não se revoltem, nem se oponham ao império", explica.

No século 1 a.C., após reprimir uma rebelião de escravos liderada por Espártaco, as forças romanas crucificaram cerca de 6 mil prisioneiros ao longo da Via Ápia, que levava a Roma, de acordo com o historiador Plutarco.

Mas esta forma cruel de execução não foi uma invenção romana — ela foi pega emprestada de outras culturas, como a assíria e persa, e aperfeiçoada.

Gravura de um peixe encontrada em rocha na Escócia, datada do século 5

Crédito,Getty Images

Legenda da foto,As primeiras comunidades cristãs usavam a silhueta de um peixe como símbolo

Homenagem ao pescador de homens


O primeiro símbolo do cristianismo foi a silhueta de um peixe, mais especificamente dois arcos cruzados. Isso se reflete nos escritos de Santo Agostinho de Hipona e Tertuliano, dois padres da Igreja Católica.

Mas por que este animal? "Porque no grego antigo, a palavra 'peixe' se escreve ichthys, que também é o acrônimo de Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador", explica à BBC News Mundo Diarmaid MacCulloch, professor emérito de história da igreja no St Cross College da Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Joan Taylor, professora emérita das origens do cristianismo na Universidade King's College London, diz que o símbolo também foi escolhido por sua conexão com os ensinamentos de Jesus.

"O peixe evoca seu interesse pelos pescadores [vários de seus discípulos eram pescadores], e também por milagres como a multiplicação dos peixes que ele realizou durante seu ministério na Galileia", ela observa.

"Venham comigo, e eu farei de vocês pescadores de homens", disse Jesus aos seus seguidores, de acordo com os Evangelhos de Marcos e Mateus.

Ilustração da visão do Imperador Constantino do século 19

Crédito,Getty Images

Legenda da foto,O imperador Constantino incentivou o uso da cruz pelos cristãos depois de ter tido uma visão

Em termos semelhantes, Johnson lembrou que "nas primeiras representações orientais da Última Ceia, geralmente há dois peixes sobre a mesa, e não o cordeiro, como acontece agora".

No entanto, a professora da Universidade Eclesiástica de San Dámasco apresentou outros elementos que explicam a decisão dos primeiros cristãos.

"O peixe é um símbolo muito antigo, especialmente para os povos com uma forte relação com o mar, em particular com o Mar Mediterrâneo. Era um símbolo que representava a fertilidade e os ciclos da vida", ela acrescenta.

Por sua vez, Santo Agostinho de Hipona, em seus escritos, esclarece melhor por que esse animal foi o símbolo escolhido pelos primeiros cristãos, e afirma que os seguidores de Jesus eram como os peixes que se escondiam nas águas em busca da verdade escondida à vista de todos.

"Nós, pequenos peixes, segundo a imagem do nosso ichthys, Jesus Cristo, nascemos na água", escreveu Tertuliano.

Uma mulher beijando uma cruz em uma igreja na Sexta-feira Santa

Crédito,Getty Images

Legenda da foto,Há mais de 1,5 mil anos, os católicos veneram imagens de Cristo crucificado nas Sextas-feiras Santas

A visão que mudou tudo

O imperador Constantino 1° (280-337) não só teria sido responsável pelo fim da perseguição aos cristãos e pela legalização de sua fé no século 4, como também por tornar a cruz o símbolo desta religião.

"Diz-se que quando Constantino estava se preparando para lutar contra seu rival, Maxêncio, na Ponte Mílvia, nos arredores de Roma, ele viu uma cruz no céu e escutou uma voz que dizia: 'Com este sinal, você vencerá'", lembra Taylor.

"O imperador mandou então pintar a cruz nos escudos de seus soldados, e venceu a batalha. A partir de então, ele a utilizou militarmente, e também como símbolo pessoal em suas moedas, e ordenou que fosse colocada no topo das igrejas", acrescenta.

A historiadora inglesa esclarece, no entanto, que o símbolo não era a cruz que conhecemos hoje, mas uma combinação de duas letras gregas: Ji (representada como um X) e Rro (representada como um P), que são as primeiras letras da palavra grega Christos (Cristo).

MacCulloch e Johnson afirmam, por sua vez, que antes da intervenção imperial, a cruz já havia sido adotada pelos cristãos como parte de seu simbolismo.

"Padres da Igreja, como São Justino Mártir, no século 2, começaram a reinterpretar a cruz, argumentando que ela representava toda a ordenação de Deus no cosmos, porque tem quatro direções, representando os pontos cardeais e os quatro rios que fluem do Éden, de acordo com o livro do Gênesis", diz Johnson.

"No século 3, Minúcio Félix, um romano convertido ao cristianismo, observou que os romanos achavam os cristãos loucos por venerar alguém que havia sido julgado e condenado à pena de morte romana."

Uma imagem de Cristo crucificado na Guatemala

Crédito,Getty Images

Legenda da foto,A partir da Idade Média, as imagens de Cristo crucificado se tornaram cada vez mais sangrentas

Esta versão é corroborada por Joanne Pierce, professora de estudos religiosos no College of the Holy Cross, nos EUA, que citou o caso do chamado grafite de Alexamenos, uma ilustração encontrada em um muro do Monte Palatino, em Roma, na qual se vê uma figura crucificada com cabeça de burro.

"O cristianismo era proibido naquela época no Império Romano, e alguns o criticavam por considerá-lo uma religião para tolos, e tentaram ridicularizá-lo", ela escreveu em um artigo publicado, em 2020, no site de notícias acadêmicas The Conversation.

"Mas para os cristãos, a cruz tinha um significado profundo. Eles entendiam que, com sua morte na cruz, Cristo 'completou' sua missão, e que sua ressurreição, três dias depois, era o sinal de sua 'vitória' sobre o pecado e a morte", acrescentou a especialista.

Foi também o imperador Constantino quem confiou à sua mãe, Helena, a tarefa de encontrar a cruz onde Jesus morreu em Jerusalém, e a notícia de que ela supostamente a encontrou, no local onde hoje fica a Basílica do Santo Sepulcro, contribuiu para a ressignificação do símbolo.

Fiéis formando uma cruz de velas em uma igreja na Bulgária

Crédito,Getty Images

Legenda da foto,O processo de adoção da cruz como símbolo pelos cristãos levou tempo, de acordo com os especialistas ouvidos pela reportagem

Pouco a pouco

O fato de o imperador ter proibido a crucificação como forma de pena de morte, no ano 337, foi outro fator que facilitou a reinterpretação da antiga arma de execução pelos líderes religiosos.

No entanto, a arqueóloga espanhola explica que o processo de incorporação do símbolo levou tempo. As primeiras cruzes eram "delicadas, decoradas com pedras preciosas e não tinham elementos sangrentos".

"A partir do século 6 que começaram a aparecer as imagens de Cristo crucificado, mas elas eram serenas, sem feridas nem sangue, e ele estava vestido como um sacerdote ou um rei", ela acrescenta.

"Foi na Idade Média, repleta de guerras, de peste e problemas religiosos, como a Reforma Protestante e a Contrarreforma, que as imagens de Cristo crucificado se tornaram cada vez mais duras e sangrentas, como as que são vistas nas procissões espanholas."

Mais de dois milênios depois dos acontecimentos em Jerusalém, a cruz se tornou o símbolo indiscutível da religião fundada na crucificação do carpinteiro de Nazaré





Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Se não fosse Lula o Brasil estava quebrado






Canal Gov. 
Mídia NINJA
Foto: Ilustrativa

Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Deputado Bolsonarista que expressou desejo de morte de Lula será investigado criminalmente

O deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) pediu desculpas na quarta-feira (9) por ter declarado que desejava a morte do presidente Lula. O pedido de aconteceu no plenário da Câmara dos Deputados. O bolsonarista havia afirmado querer a morte de Lula em sessão da Comissão de Segurança na terça-feira (8): “Eu quero mais é que ele morra mesmo.”

Na tarde de quarta-feira (9), Gilvan disse: “Eu aprendi com o meu pai que um homem deve reconhecer os seus erros. Um cristão não deve desejar a morte de ninguém. Eu não desejo a morte de qualquer pessoa, mas continuo entendendo que Luiz Inácio Lula da Silva deveria estar preso, deveria pagar por tudo que ele fez de mal ao nosso país, mas reconheço que exagerei na minha fala. Peço desculpas.”

A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou à Polícia Federal e ao Ministério Público a abertura de uma investigação criminal na própria terça-feira (9).diante da gravidade da ameaça. Além de mencionar possível crime de incitação à violência, a AGU considera que as falas do deputado podem configurar ameaça e extrapolarem os limites da imunidade parlamentar.

Bolsonarista

Fala de deputado bolsonarista foi criticada pelo senador Flávio Bolsonaro (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)

A declaração ofensiva da terça-feira (8) aconteceu durante discussão de um projeto de lei que propõe o desarmamento da segurança presidencial. Na ocasião, Gilvan declarou, por três vezes, que queria que Lula morresse. “Nem o diabo quer o Lula, é por isso que ele está vivendo aí, superou o câncer. Tomara que tenha uma taquicardia porque nem o diabo quer essa desgraça desse presidente que está afundando o Brasil. E eu quero mais é que ele morra mesmo.”

Bolsonarista expressou desejo de morte de Lula

A Comissão de Segurança pública discutia o PL proposto por outro deputado bolsonarista e defensor de armas, Paulo Bilynskyj (PL-SP), cujo objetivo é desarmar a segurança pessoal do presidente da República por uma suposta “incoerência” pelo fato de Lula ser a favor do desarmamento. Gilvan é relator da proposta na Comissão de Segurança Pública, onde o texto foi aprovado.

Depois das declarações do deputado, até parlamentares de direita, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticaram as declarações de Gilvan. “Não é a postura que se espera de um parlamentar que está ali para discutir as coisas sérias do Brasil”, afirmou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Gilvan da Federal já havia se envolvido em outro caso de violência política e preconceito. Em março de 2025, ele foi condenado pela Justiça Eleitoral por violência política de gênero. O caso ocorreu em 2021, quando ele ainda era vereador e chamou a então vereadora Camila Valadão (PSOL-ES) de “satanista”, “assassina de bebês” e “assassina de crianças” durante uma sessão na Câmara Municipal de Vitória. 

Fonte: ICL Notícias

https://iclnoticias.com.br/deputado-bolsonarista-se-desculpa-por-lula/



Professor Edgar Bom Jardim - PE

Brasileiros apoiam a redução da jornada de trabalho


Protesto contra a escala 6×1 (Foto: Letycia Bond/Agência Brasil)

****  Fonte: Agêcia Brasil /ICL Notícias

Um levantamento feito pela Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados mostra que 65% dos brasileiros são favoráveis à redução da jornada de trabalho atual de 44 horas semanais. Segundo a pesquisa, 27% são contrários à diminuição; 5%, não são nem a favor e nem contra; e 3% não souberam responder.

Foram ouvidas presencialmente 2 mil pessoas com mais de 16 anos, nas 27 unidades da federação. As entrevistas foram realizadas de 10 a 15 de janeiro de 2025.


De acordo com a pesquisa, os principais benefícios criados pela redução da jornada apontados pelas pessoas ouvidas foram:

  • Melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores (indicado por 65% dos entrevistados).
  • Aumento na produtividade (55%).
  • Desenvolvimento social do país (45%).
  • Desenvolvimento econômico (40%).
  • Aumento da lucratividade das empresas e indústrias (35%)

Em relação à jornada de seis dias de trabalho por um dia de folga, a opinião dos entrevistados foi:

  • 54% contra.
  • 39%, a favor.
  • 4% nem contra nem a favor.
  • 3% não souberam responder.

Especificamente perguntados sobre a Proposta de Emenda à Constituição conhecida como a PEC da escala 6×1, em análise na Câmara dos Deputados, que prevê a redução da jornada máxima de trabalho semanal para 36 horas, sendo 4 dias de trabalho e 3 dias de folga, sem a diminuição do salário, a opinião dos entrevistados foi:

  • 63% a favor.
  • 31% contra.
  • 4% nem contra nem a favor.
  • 3% não souberam responder.

A maioria (42%) disse ainda que a alteração seria positiva para o país; 30%, negativa; 22%, não faria diferença; e 6%, não soube responder.

Caso a redução da jornada de trabalho se tornasse uma realidade, 47% afirmaram que utilizariam o tempo livre do trabalho para se dedicar à família; dedicar atenção à saúde (25%); fazer renda extra (22%); e investir em cursos e capacitações profissionais (17%)



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