domingo, 8 de outubro de 2023

Conflito Israel-Hamas






Cinquenta anos depois da Guerra do Yom Kippur, que começou com uma invasão surpresa de Israel por parte do Egito e da Síria, militantes palestinos lançaram um novo grande ataque no sábado (7/10).

O ato foi inesperado, e aconteceu durante um feriado judaico.

As tensões aumentaram recentemente na Faixa de Gaza, mas a opinião geral era que nem o Hamas, o grupo islâmico que governa a região, nem Israel queriam uma escalada.

O Hamas, no entanto, planejava uma operação sofisticada e coordenada.

Na manhã de sábado (7/10), quando uma intensa sequência de mísseis foi lançada, alguns deles atingindo lugares tão distantes como Jerusalém e Tel Aviv, os combatentes palestinos entraram no sul de Israel por mar, terra e ar.

Os combatentes mantiveram cidades e postos militares israelenses sob cerco durante horas, mataram muitas pessoas e levaram um número desconhecido de civis e soldados israelenses como reféns para Gaza.

O drama se desenrolou ao vivo nas redes sociais e na imprensa.

Milhares de israelenses que tinham saído para uma rave durante a noite em campos perto de Gaza se viram rapidamente sob fogo cerrado. As imagens mostraram pessoas correndo para salvar as próprias vidas.

Depois que o parceiro foi procurá-la, Gili Yoskovich contou à BBC como ela havia se escondido dos combatentes fortemente armados no meio da mata.

“Eles andavam de árvore em árvore e atiravam para todos os lados. Vi pessoas morrendo por toda parte.”

"Eu pensei: 'Ok, vou morrer, está tudo bem, apenas respire e feche os olhos', porque [ouvia] tiros por toda parte. Estava muito, muito perto de mim."

O jornal Israel HaYom citou Ella, uma residente de Be'eri, que teme pelo pai. O homem foi para um abrigo depois que as sirenes dispararam para alertar sobre o lançamento de mísseis.

“Ele me escreveu dizendo que os terroristas estavam no abrigo. Depois, vi a foto dele no Telegram dentro da Faixa de Gaza”, relatou ela.

Muitos israelenses expressaram choque pelo fato de as forças de segurança não terem agido mais rapidamente para os ajudar. Entretanto, imagens compartilhadas nos canais do Hamas mostraram que soldados em postos do Exército de Israel e um tanque foram rendidos.

Também foram várias as imagens de celebrações em Gaza, onde veículos militares israelenses capturados foram conduzidos pelas ruas.

Mapa de Israel com territórios palestinos (Gaza e Cisjordânia) pontilhados; a cidade de Sderot foi um dos epicentros do ataque surpresa do Hamas
Legenda da foto,

Mapa de Israel com territórios palestinos (Gaza e Cisjordânia) pontilhados; a cidade de Sderot foi um dos epicentros do ataque surpresa do Hamas

Palestinos procuram vítimas sob os escombros de uma casa destruída em ataques israelenses em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza

CRÉDITO,REUTERS

Legenda da foto,

Palestinos procuram vítimas sob os escombros de uma casa destruída em ataques israelenses em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza

“Estou feliz com o que o Hamas fez até agora, vingando-se das ações israelenses em al-Aqsa”, disse um jovem morador da cidade de Gaza à BBC, referindo-se ao recente aumento de visitantes judeus ao complexo em Jerusalém Oriental, anexada por Israel, durante feriados importantes.

A Mesquita de al-Aqsa é o terceiro local mais sagrado do Islã e também o lugar mais importante para os judeus, conhecido como Monte do Templo.

Ainda assim, o homem expressou medo pelo que aconteceria a seguir, após avisos de que as ações militares israelenses iriam começar.

“Estamos preocupados, a minha família já perdeu a nossa loja quando a Torre Shorouk foi atingida por Israel na guerra de 2021”, disse ele.

"A atitude que o Hamas tomou desta vez foi grande, por isso haverá uma resposta israelense ainda maior."

Os hospitais palestinos já estão sobrecarregados pelas vítimas dos ataques aéreos israelenses, que causaram grande destruição.

A Faixa de Gaza — um pequeno enclave costeiro que alberga cerca de 2,3 milhões de palestinos — foi tomada pelo Hamas em 2007, um ano depois de o grupo ter vencido as eleições parlamentares locais.

À época, Israel e Egito reforçaram ainda mais o bloqueio ao território.

A Faixa de Gaza continua a ser uma região empobrecida, com desemprego na faixa dos 50%.

Após o grave conflito entre Israel e o Hamas em 2021, negociações indiretas mediadas por Egito, Qatar e Nações Unidas ajudaram a garantir milhares de autorizações para que os habitantes de Gaza pudessem trabalhar em Israel.

Também foram relaxadas outras restrições em troca de uma relativa tranquilidade.

No mês passado, quando centenas de palestinos começaram a se juntar aos protestos — numa recordação das manifestações em massa que começaram há cinco anos — presumia-se que esse crescimento das animosidades acontecia com o aval do Hamas e tinha como objetivo extrair mais concessões de Israel e ajuda financeira do Qatar.

Os protestos agora parecem uma pista falsa. Alguns especulam se eles foram de fato uma oportunidade de inspecionar as barreiras antes da infiltração realizada no sábado (7/10).

A partir da mais recente operação, o Hamas parece interessado em polir mais uma vez as suas credenciais como organização militante. Tudo indica que a missão do grupo continua comprometida com a destruição de Israel.

No início da ofensiva, o obscuro comandante militante do Hamas, Mohammed Deif, apelou aos palestinos e a outros árabes para se juntarem à ação que tinha como objetivo "varrer a ocupação [israelense]".

Faixa de Gaza, território palestino, foi alvo de uma série de ataques aéreos israelenses nas últimas horas
Legenda da foto,

Faixa de Gaza, território palestino, foi alvo de uma série de ataques aéreos israelenses nas últimas horas

Palestinos inspecionam mesquita destruída em ataques israelenses em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza

CRÉDITO,REUTERS

Legenda da foto,

Palestinos inspecionam mesquita destruída em ataques israelenses em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza

Uma grande questão agora é se os palestinos na Cisjordânia ocupada, em Jerusalém Oriental ou em qualquer outro lugar da região atenderão ao apelo.

Israel vê, sem dúvida, potencial para uma guerra que poderá abrir-se em múltiplas frentes.

O pior cenário é o que poderia atrair para a batalha o poderoso grupo militante libanês, o Hezbollah.

Entretanto, os militares israelenses ordenaram um reforço maciço nas tropas. Para além dos intensos ataques aéreos a Gaza, as forças armadas do país indicaram que planejam uma operação terrestre no local.

A captura de soldados e civis israelitas, que os militantes palestinos esperam utilizar como escudos humanos ou moeda de troca, é uma complicação grave neste cenário.

“Atualmente estamos ocupados em recuperar o controle da região, com ataques amplos e cuidado com a área ao redor da Faixa de Gaza”, disse o porta-voz das forças israelenses, o contra-almirante Daniel Hagari.

"Faremos uma revisão muito precisa e completa."

Embora uma revisão completa possa estar ainda um pouco distante, não há dúvidas de que o sistema de inteligência e de segurança de Israel será questionado sobre por que não previu o ataque surpresa — e como não conseguiu evitar as enormes consequências dele.

BBC - Yolande Knell


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 7 de outubro de 2023

Nagorno-Karabakh: conflito entre Armênia e Azerbaijão

Como tudo começou?

O território montanhoso de Nagorno Karabakh, uma região de cerca de 11,5 mil km2 com população predominantemente armênia, é alvo de disputa há décadas entre o Azerbaijão, onde está localizado, e os habitantes do enclave, que são apoiados pela vizinha Armênia.

Em 1988, perto do fim do domínio soviético, forças do Azerbaijão e separatistas armênios começaram uma guerra violenta na qual entre 20 mil e 30 mil pessoas morreram após o parlamento regional de Nagorno-Karabakh ter votado para se tornar parte da Armênia.

O Azerbaijão tentou então sufocar o movimento separatista, enquanto os armênios o apoiavam.

Isso desencadeou, inicialmente, uma série de conflitos étnicos. Depois de a Armênia e o Azerbaijão terem declarado independência de Moscou, começou uma guerra em larga escala.

Mapa sobre o conflito entre Armênia e Azerbaijão

A primeira guerra terminou com um cessar-fogo mediado pela Rússia em 1994, depois de as forças armênias assumirem o controle da região e de áreas adjacentes.

Nos termos do acordo, o território permaneceu parte do Azerbaijão, mas desde então tem sido em grande parte governado por uma autoproclamada república separatista, liderada por armênios étnicos e apoiada pelo governo armênio.

Como pano de fundo está uma controversa divisão territorial de fronteiras estabelecida durante a época da União Soviética





Professor Edgar Bom Jardim - PE

Bienal Internacional do Livro acontece entre os dias 6 e 15 de outubro, das 10h às 21h, no Centro de Convenções.






Começou nesta sexta-feira (6) a 14ª edição da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. A feira literária segue até o dia 15 de outubro, das 10h às 21h, no pavilhão do Centro de Convenções, em Olinda, no Grande RecifeA programação está disponível no site do evento


Com o tema "Fome de quê? Você é o que você lê!", a edição deste ano tem como homenageados o escritor e geógrafo Josué de Castro e a cirandeira Lia de Itamaracá. A feira conta com painéis, debates, lançamentos de livros e venda de obras literárias.

A gratuidade será concedida a professores da rede pública e privada, estudantes da rede pública de ensino uniformizados, estudantes da rede privada com agendamento prévio, caravanas escolares agendadas, escritores filiados à UBE, policiais civis, militares e bombeiros, crianças até 10 anos e pessoas com deficiência.

Segundo a organização da Bienal, entre os convidados que confirmaram presença na programação, estão escritores como Xico Sá, Eliane Brum, Lira Neto, Cannibal e Micheliny Verunschk, além da influenciadora Pequena Lo e da homenageada, Lia de Itamaracá.

As atividades da feira, que acontece num pavilhão de mais de 9 mil metros quadrados, são realizadas em seis espaços:


  • Artist Alley: local exclusivo para apresentações de artistas, quadrinistas e ilustradores independentes;
  • Bienalzinha: ambiente voltado ao público infantil, com oficinas, contação de histórias e espetáculos;
  • Auditório Círculo das Ideias: espaço para palestras e debates sobre temáticas diversas;
  • Palco Sesc Além das Letras: palco para apresentações artísticas, recitais poéticos, saraus e apresentações escolares, de K-Pop e cosplays;
  • Plataforma de lançamentos: local para lançamentos de livros e quadrinhos e discussões literárias;
  • Espaço Diálogos: ambiente voltado para a realização painéis, conversas e debates sobre literatura.

Entradas pagas e gratuitas

Para o público geral, as entradas variam de R$ 10 a R$ 20 e estão à venda na internet. Alguns grupos podem retirar o ingresso gratuitamente. São eles:

  • Professores das redes pública e particular;
  • Estudantes da rede pública uniformizados;
  • Estudantes da rede particular com agendamento prévio;
  • Caravanas escolares agendadas;
  • Autores filiados à União Brasileira de Escritores (UBE);
  • Policiais civis, militares e bombeiros;
  • Crianças de até 10 anos;
  • Pessoas com deficiência.

Serviço

📖 14ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco

📅 De 6 a 15 de outubro, das 10h às 21h

📍 Centro de Convenções de Pernambuco: Avenida Professor Andrade Bezerra, s/n, Salgadinho, Olinda

🎟️ Ingressos: R$ 10 (meia-entrada) e R$ 20 (inteira), à venda na internet.

Fonte:G1

Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Cepe leva lançamentos, bate-papos e oficinas à Bienal do Livro




Foto: Leopoldo Conrado Nunes

Foto: Leopoldo Conrado Nunes

José Teles e Roger de Renor particpam de lançamento de livro sobre Soparia

 

O icônico bar Soparia e o emblemático ator Pernalonga, que deixaram suas marcas na cena cultural pernambucana, foram traduzidos em títulos que a Cepe Editora apresentará na XIV Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. Maior feira literária do Nordeste, a Bienal ocupará o pavilhão do Centro de Convenções, em Olinda, de 6 a 15 de outubro. A Cepe fará cinco lançamentos no evento, além de promover bate-papos com escritores e oficinas do projeto de responsabilidade ambiental Galeria Reciclada. Também será parceira de uma iniciativa inovadora que estimulará as crianças a criarem suas próprias histórias com recurso de IA. Em seu estande (34), a editora levará mais de 300 títulos do seu catálogo.

A programação da Companhia Editora de Pernambuco começa no primeiro dia da Bienal, às 16h, com o lançamento de Soparia: De Boteco a Palco de Todos os Sons, do jornalista e crítico musical José Teles. “Todo mundo que fazia arte baixava lá”, recorda Teles. O bar funcionou no Pina, Zona Sul do Recife, de 1992 a 1999. No sábado (7), às 15h, a escritora paulista Fernanda Caleffi Barbetta apresenta 1+1=2 2-1=0, romance vencedor do 7º Prêmio Cepe Nacional de Literatura. A obra retrata com leveza e ironia temas pesados, como o abandono, que, para Fernanda Caleffi, “de uma maneira ou de outra, atinge a todos nós”. Hoje morando nos Estados Unidos, Fernanda Caleffi vem ao Brasil especialmente para a Bienal de Pernambuco.

Quinta-feira (12), às 19h, o poeta Philippe Wollney lança Aquele que tudo devora. “É minha resposta a questões como perseguições a religiões e violência contra a população negra”, diz ele. Às 19h da sexta (13), o jornalista Márcio Bastos participa de bate-papo e apresenta seu primeiro livro Pernalonga: Uma Sinfonia Inacabada. Ator do grupo de teatro Vivencial Diversiones, morto em 2000 e homenageado pela Cepe na Bienal, “Pernalonga é um tipo de personagem que se funde à identidade de uma cidade”, como define Márcio. Na Bienalzinha, espaço reservado para o público infantil, às 10h30 do sábado (7), Tia Lilih faz contação de história para apresentar o título Dez Baleias na Estação Esperando pelo Trem (Cesar Cardoso e ilustrações de Bruna Lubambo), vencedor do 4º Prêmio Cepe Nacional de Literatura, na categoria Infantil.

No domingo (15), dia que marca o centenário de nascimento do escritor Italo Calvino, o jornalista Mário Hélio Gomes de Lima, superintendente de Periódicos e Projetos Especiais da Cepe, comanda a mesa Por que ler um clássico: por que ler Italo Calvino, que contará com a participação do presidente da Academia Pernambucana de Letras, Lourival Holanda, e das professoras Zuleide Duarte e Cristina Almeida. Um dos principais escritores do século 20, Italo Calvino é personagem central da edição de outubro do jornal literário Pernambuco.

Crianças – No Dia das Crianças (feriado nacional em homenagem à padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida), a Cepe promove oficina do projeto de sustentabilidade ambiental Galeria Reciclada. Usando materiais como aparas de papel, a atividade ensinará a confeccionar peças artesanais. Também no estande, O Fabulista – projeto desenvolvido pela Pitang, empresa que integra o Porto Digital – promete ser uma atração à parte. Usando recurso de Inteligência Artificial, vai incentivar a garotada a criar histórias infantis.

O estande da Cepe leva o nome de Livraria Cepe Editora Roberto Franca Lira – Pernalonga e nele o público encontrará também vários espaços interativos, como o que remete o visitante ao bar Soparia, com direito a hits mais tocados e réplica do famoso sofá vermelho. A Bienal funcionará das 12h às 21h na abertura e das 10h às 21h nos demais dias.

 

Acompanhe a programação da Cepe na bienal:

 

Sexta-feira (6/10) – Auditório do Círculo das Ideias

16h às 16h45 – Lançamento do livro Soparia: De Boteco a Palco de Todos os Sons. Bate-papo com José Teles (autor) e o ativista cultural Roger de Renor. Mediação da editora-assistente do Suplemento Pernambuco e da Revista Continente Valentine Herold

Sábado (7/10) – Espaço Diálogos

15h às 15h45 – Lançamento de 1+1=2 2-1=0, título vencedor do 7º Prêmio Cepe Nacional de Literatura-2022, na categoria Romance. Bate-papo com Fernanda Caleffi (autora) e o escritor Bernardo Brayner, que integrou a comissão de pré-seleção do prêmio. Mediação da editora-assistente da Cepe, Gianni Gianni

Quinta-feira (12/10) -Estande Cepe Editora

15h às 17h – Oficina do projeto Galeria Reciclada da Cepe, com Júlio Gonçalves (coordenador) e Sandra Raposo

Quinta-feira (12/10) – Auditório do Círculo das Ideias

17h às 18h30 – Bate-papo Para escrever poesia em Pernambuco, com os/as poetas Philippe Wollney, Agnes Souza e Bione. Mediação das representantes do Conselho Editorial da Cepe Priscilla Campos e Julya Vasconcelos

Quinta-feira (12/10) – Estande Cepe Editora

19h às 20h – Lançamento e sessão de autógrafos do livro Aquele que tudo Devora, de Philippe Wollney.

Sexta-feira (13/10) – Auditório do Círculo das Ideias

19h às 20h – Lançamento do livro Pernalonga: Uma Sinfonia Inacabada. Bate-papo com Márcio Bastos (autor) e Rosângela França (irmã de Pernalonga). Mediação do jornalista e pesquisador teatral Leidson Ferraz

Domingo (15/10) – Espaço Diálogos

17h às 17h45 – Bate-papo Por que ler um clássico: por que ler Italo Calvino, com Mário Hélio (superintendente de Periódicos e Projetos Especiais da Cepe), Lourival Holanda (presidente da APL) e Zuleide Duarte (professora da Universidade Estadual da Paraíba)

 

Palco Bienalzinha (Infantil)

 

Sábado (7/10)

10h30 às 11h30 – Lançamento de Dez Baleias na Estação Esperando pelo Trem, de Cesar Cardoso, com ilustrações de Bruna Lubambo (livro vencedor do 4° Prêmio Cepe Nacional de Literatura-2022, na categoria Infantil). Contação da história por Tia Lilih.

Quinta-feira (12/10)

10h30 às 11h30 – Contação da história do livro Bus, Simplesmente Diferente, de Jorge Quadrinhos, com ilustrações de Rafael Silva. Atividade com Tia Lilih.

Sábado (14/10)

10h30 às 11h30 – Contação da história do livro A História de uma Boca, de Ana Valéria Fink , com ilustrações de Jarbas Domingos. Atividade com Tia Lilih.

Fonte: https://www.cultura.pe.gov.br/

Professor Edgar Bom Jardim - PE