domingo, 19 de agosto de 2018

Meio ambiente:Importância do Brasil na biodiversidade mundial é maior do que se pensava, dizem cientistas

Peixes em coral em Laje de Santos, São PauloDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionRecifes de coral cobrem apenas 0,1% dos oceanos, mas são responsáveis pela sobrevivência de mais de 200 milhões de pessoas
Quase um quarto de todos os peixes de água doce do mundo - mais precisamente 23% - estão nos rios brasileiros. Assim como 16% das aves do planeta, 12% dos mamíferos e 15% de todas as espécies de animais e plantas.
Esses números estão sendo compilados pela primeira vez por cientistasbrasileiros após a publicação do estudo O futuro dos ecossistemas tropicais hiperdiversos, divulgado no final de julho na revista Nature.
"Já imaginávamos que o Brasil tinha essa quantidade de espécies, mas os números exatos estavam espalhados em bases de dados muito diferentes pelo mundo. É uma combinação de dados única", disse à BBC News Brasil a bióloga Joice Ferreira, da Embrapa Amazônia Oriental, que participou do estudo e lidera os esforços para compilar os dados brasileiros.
"A condição do Brasil é muito única, mas, nas discussões políticas, o papel que o país tem na biodiversidade mundial é pouco considerável. Precisamos de um conjunto de políticas muito mais fortes e atuantes para lidar com essa biodiversidade."
O estudo, realizado por um grupo de 17 cientistas, incluindo quatro brasileiros, é a maior revisão de dados sobre a biodiversidade nos trópicos, segundo o biólogo marinho, zoólogo e botânico britânico Jos Barlow, da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, que liderou a pesquisa.
"Sempre soubemos que a região era importante. Mas encontramos números surpreendentes. Mostramos, por exemplo, que 91% de todos os pássaros do mundo passam ao menos parte de suas vidas nos trópicos. Isso é incrível", disse à BBC News Brasil.
"Eu também fiquei impressionado com o fato de o Brasil ser responsável por um quarto dos peixes de água doce. Geralmente, esses ecossistemas são ignorados."
Floresta amazônicaDireito de imagemADAM RONAN
Image captionOs ecossistemas tropicais – florestas, savanas, rios e lagos e recifes de coral – concentram mais de três quartos das espécies do planeta

Perda acelerada de espécies tropicais

No estudo, a equipe internacional de cientistas alerta para o fato de que a falta de ações de conservação e monitoramento dos ecossistemas tropicais pode causar, em breve, uma perda sem precedentes de espécies - muitas das quais sequer são conhecidas.
Os ecossistemas tropicais - florestas, savanas, lagos e rios e recifes de coral - cobrem 40% do planeta, mas abrigam mais de três quartos (78%) de todas as espécies.
Além disso, desses ecossistemas dependem as vidas de centenas de milhares de pessoas. Os recifes de coral, por exemplo, são responsáveis pela subsistência e pela proteção de mais de 200 milhões, apesar de só cobrirem 0,1% dos oceanos.
Em todos esses locais, dizem os pesquisadores, a flora e a fauna sofrem a "ameaça dupla" das atividades humanas, como o desmatamento e a pesca predatória em excesso, e de ondas cada vez mais frequentes de calor, causadas pela mudança climática.
"A maior parte dos cientistas foca em apenas um bioma. Mas nós mostramos que todos os ecossistemas tropicais estão sofrendo dos mesmos problemas", diz Barlow.
Sapo amarelo brasileiroDireito de imagemALEXANDER LEES
Image captionEspécies nos trópicos podem ser perdidas em breve por causa da atividade humana e do aquecimento global, mas são menos 'lembradas' do que as de regiões polares, segundo pesquisadores
"Quando falamos em mudança climática, falamos muito do seu impacto nas regiões polares, mas isso está devastando os trópicos. E o mundo parece ter dado um passo atrás no que se refere ao compromisso com ações relacionadas ao meio ambiente."
Para Joice Ferreira, da Embrapa, também é preciso considerar que a maior parte dos países tropicais são regiões mais pobres, com menor capacidade de pesquisa.
"Nossa região alimenta todas as outras do mundo com recursos naturais, mas a maior parte das pesquisas sobre os trópicos é liderada por países desenvolvidos", afirma.
"Isso nos coloca numa situação de vulnerabilidade, porque temos uma capacidade menor de resposta às mudanças climáticas. Estamos colocando em risco um número muito grande de espécies."

Dificuldade para catalogar dados no Brasil

Segundo Barlow, um dos principais problemas das regiões tropicais é a falta de investimento na coleta e na catalogação de espécies. Ou seja, sequer sabemos tudo o que está em perigo com o aumento das temperaturas globais.
Atualmente, cerca de 20 mil novas espécies são descobertas no mundo a cada ano. Mas, nesse ritmo, os pesquisadores estimam que seriam necessários pelo menos 300 anos para catalogar toda a biodiversidade do planeta.
Coruja-buraqueiraDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionO Brasil tem 16% das aves de todo o planeta; 91% das aves do mundo passa ao menos parte da vida nos trópicos
"Descrever novas espécies tem que ser um trabalho colaborativo global, com pesquisadores tendo acessos a recursos e espécimes em muitos museus e coleções. Mas tudo isso é dificultado pela burocracia excessiva - algo que o Brasil conhece muito bem", diz o britânico.
Ferreira diz que ainda falta no Brasil um programa "abrangente e integrado de avaliação da biodiversidade". A maior parte das pesquisas, ela afirma, são feitas em locais de fácil acesso - como a beira dos rios e as margens de estradas - e na região Sudeste, onde se concentra a maior parte dos pesquisadores.
"Tentamos aos trancos e barrancos cumprir as metas internacionais, mas é tudo muito grosseiro e genérico. Num país muito menor como o Reino Unido, se conhece a fauna e a flora de cada quilômetro do país", compara.
"Precisamos fazer programas de monitoramento amplo em todos os biomas brasileiros e programas de conservação nos outros biomas, além da Amazônia. Mas o que vemos é justamente o contrário disso, um corte massivo de financiamento para ciência e tecnologia, especialmente nos recursos humanos."
Em 2014, o governo brasileiro criou o Sistema de Informação Sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr), uma espécie de atlas das espécies do país, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC). A iniciativa, no entanto, avança a passos lentos na tarefa de catalogar apenas o que já se sabe sobre a fauna e a flora nativas.
"Nunca chegamos numa amostragem de toda a biodiversidade espacial. O território brasileiro é grande demais, nunca tivemos investimento com regularidade suficiente e os programas de pesquisa nunca se preocuparam em traçar uma estratégia que abrangesse o território todo", disse à BBC News Brasil a bióloga Andrea Nunes, coordenadora de biomas do MCTIC e diretora geral do SiBBr.
Onça brasileiraDireito de imagemLEONARDO MERÇON | GETTY IMAGES
Image captionSistema de catalogação da biodiversidade brasileira tem cerca de 15 milhões de registros, mas falta financiamento e cultura de compartilhamento de dados, diz bióloga
O principal obstáculo encontrado pelo sistema é justamente a dificuldade de convencer os pesquisadores a registrarem, uma por uma, todas as espécies que já pesquisaram.
"O Brasil não tem cultura de compartilhamento de dados. Esse problema começa pela própria academia, que usa dados de biodiversidade para a publicação de teses de mestrado, doutorado, e quase joga esses dados fora. Muitos pesquisadores acham que faz parte desse trabalho deles compartilhar esses dados primários", afirma a diretora.
"Além disso, o MCTIC apoiava as instituições de pesquisa pagando bolsistas para estruturar os dados e alimentar o sistema. Há cerca de um ano e meio, não podemos mais oferecer essa ajuda."
Nunes estima que, atualmente, o SiBBr tenha cerca de 15 milhões de espécies em sua base de dados. Mas só nas seis principais coleções do Brasil - ou seja, nas instituições como a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e o Museu de Zoologia de São Paulo - pode haver até 40 milhões de registros.
"Imagine que essas coleções ainda não foram completamente catalogadas no nosso sistema, e que o Brasil tem mais de 300 coleções do tipo. Ninguém sabe o número total de registros de espécies que temos. Até porque pode haver muita coisa duplicada", diz.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

A verdadeira face da 'Eva de Naharon', a mulher mais antiga das Américas


A face reconstituída em 3D de Eva de NaharonDireito de imagemCÍCERO MORAES
Image captionRosto da 'Eva de Naharon' foi criado digitalmente a partir de crânio mais antigo já encontrado nas Américas
Ela é a mulher mais antiga das Américas - pelo menos é o mais antigo fóssil humano encontrado no continente. Dezessete anos depois de ter seus restos mortais encontrados, a "Eva de Naharon" é apresentada com sua face real. Graças a um trabalho de reconstituição em 3D, o crânio dessa mulher ancestral, cuja ossada foi encontrada no México e que viveu há 13,6 mil anos, ganhou traços realistas que permitem ver como eram suas feições.
"O trabalho realizado é congruente e preciso com as características físicas dos habitantes do sul da Ásia, ou seja, coincide com estudos antropológicos e de DNA realizados em fósseis humanos encontrados nessa região, todos apontando para uma ascendência asiática", afirmou à BBC News Brasil o espeleólogo e investigador subaquático Octavio del Río, pesquisador do Instituto Nacional de Antropologia e História do México e líder da equipe que descobriu a ossada, em 2001.
As etapas da reconstituição facial de Eva NaharonDireito de imagemCÍCERO MORAES
Image captionReconstituição foi realizada por designer brasileiro especialista em revelar faces de personalidades históricas
A reconstituição em 3D foi realizada ao longo das últimas duas semanas pelo designer brasileiro Cícero Moraes, especialista em reconstituir digitalmente faces realistas de personalidades históricas e religiosas - ele tem no currículo cerca de 60 trabalhos do tipo, entre os quais, Santo Antonio de Pádua, São Valentim e Dom Pedro 1º. Para tanto, Moraes utiliza técnicas avançadas de reconstrução facial forense.

A descoberta

Em 2001, Del Río foi o descobridor da Eva de Naharon, quando mergulhava em uma expedição do Instituto Nacional de Arqueologia e História do México nas proximidades da cidade de Tulum, no Estado mexicano de Quintana Roo. A equipe explorava cenotes, cavidades naturais comuns na Península de Yucatán e pontos muito utilizados para rituais e sepultamentos pela civilização maia, povo pré-colombiano que habitou a região.
Os trabalhos se seguiram até 2002, com o recolhimento de resquícios arqueológicos e paleontológicos.
Ossos de Eva de NaharonDireito de imagemEUGENIO ACEVES/INAH
Image captionOssos de Eva de Naharon estavam a 22,6 metros de profundidade
O esqueleto dessa mulher, batizada de "Eva de Naharon" - ganhou este nome porque foi encontrada no cenote de Naharon - estava a 22,6 metros de profundidade. E foi encontrado bem preservado, com 80% da estrutura original.
Uma série de análises foi realizada pela Universidade Nacional Autônoma do México para estimar dados sobre a mulher. Eva media 1,41 metro de altura e tinha de 20 a 25 anos quando morreu. Entre 2002 e 2008, três laboratórios diferentes fizeram testes de datação. A idade foi impressionante: com 13,6 mil anos, Eva de Naharon é o mais antigo fóssil humano encontrado nas Américas.
E, de certa forma, indica que houve outras migrações para o povoamento da América, antes do Estreito de Bering ter se convertido em uma "ponte" devido à Era do Gelo.
Mergulhador em um cenoteDireito de imagemOCTAVIO DEL RIO/INAH
Image captionCenotes eram muito utilizados para rituais da civilização maia

Teorias

Proposta pela primeira vez em 1590 e validada com escavações arqueológicas realizadas na primeira metade do século 20, a teoria mais aceita para o povoamento da América diz que, na última Era Glacial, que terminou por volta de 13 mil anos atrás, o nível dos oceanos recuou em pelo menos 120 metros. Isso abriu conexões terrestres em diversos pontos do planeta, inclusive entre o atual extremo leste da Rússia e o atual Alasca, no chamado Estreito de Bering - um trecho de mar naturalmente raso.
Entretanto, se os primeiros habitantes da América chegaram apenas nessa época, seria impossível que Eva estivesse no México mais ou menos ao mesmo tempo.
Sua datação, portanto, veio reforçar teorias como a proposta pelo etnólogo francês Paul Rivet (1876-1958), que não negava a tradicional ideia do Estreito de Bering, mas supunha que outras migrações teriam ocorrido em séculos anteriores, por exemplo, em embarcações que saltaram de ilha em ilha.
O investigador subaquático Octavio del Río coleta ossos de Eva de NaharonDireito de imagemEUGENIO ACEVES/INAH
Image captionO investigador subaquático Octavio del Río foi o descobridor de Eva de Naharon

'Eva de Naharon'

De acordo com pesquisas realizadas após a descoberta, Eva viveu na região de Yucatán e era caçadora-coletora. Não se sabe se ela foi levada para o labirinto de cavernas - na época, seco - antes ou depois de morta.
Estudos mostram que os cenotes se tornaram estruturas submersas após a Era do Gelo, quando o nível dos oceanos aumentou.
Del Río recorda-se que encontrar Eva exigiu um ano e meio de mergulhos na região. "O trabalho foi uma maratona. Todas as referências nos levaram a lugares escondidos dentro da caverna. Foram muitas horas mergulhando em locais e rotas dentro do sistema até que finalmente obtivemos uma referência precisa da localização dos restos mortais", conta.
"Quando finalmente encontramos o lugar e tive a sorte, juntamente com meu colega Eugenio Acevez, de me deparar com os restos do esqueleto de Naharon, vimos que certamente era um esqueleto humano", diz. "Mas não fazíamos a menor ideia de que se tratava do mais antigo fóssil humano já encontrado no continente."
Del Río mergulha em área alagadaDireito de imagemOCTAVIO DEL RIO/INAH
Image captionDel Río lembra que encontrar fósseis de Eva exigiu um ano e meio de mergulhos
A descoberta foi relatada ao Instituto Nacional de Antropologia e História do México e, cerca de um ano depois, dentro de um projeto de pesquisa específico, a coleta do material foi realizada - e então se iniciou o processo de análises e datação.
Atualmente, o fóssil está sob a guarda do instituto, com acesso restrito a pesquisadores.

Reconstrução facial

Del Río conta que procurou os trabalhos de Moraes depois de tomar conhecimento de outras reconstruções faciais realizadas pelo brasileiro. "Ele é reconhecido em todo o mundo por seu trabalho de recriação facial virtual a partir de modelos tridimensionais de crânios de importantes figuras históricas", comenta.
Não está nos planos do instituto fazer uma reprodução física da Eva de Naharon. "Mas parte dos objetivos é criar, dentro de um curto prazo, um museu virtual com modelos tridimensionais de restos arqueológicos e paleontológicos encontrados. Será um meio alternativo para conhecimento e estudo, que poderá ser acessado remotamente por interessados", diz Del Río.
"Gostei bastante do resultado final", avalia Moraes. "Ficou diferente do que imaginava, mas os grandes mestres da reconstrução facial dizem que não podemos esperar o resultado ao mirar os ossos - temos de trabalhar e focar na metodologia, e ele (o resultado) vem naturalmente."
Para o designer, Eva se revelou uma mulher de "rosto altivo e agradável aos olhos, nos contemplando com tranquilidade".
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Governo comemora redução da violência em Pernambuco


Os resultados do primeiro semestre 2018 demonstram  que tivemos uma redução de 21% no número de homicídios de janeiro a julho em Pernambuco. Queda de 24% no mês de julho. O Governo aposta em um futuro melhor para o Estado.
Fonte: Governo de Pernambuco.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

João Lira inicia trabalhos da nova via de acesso ao centro da cidade de Bom Jardim


Foram iniciados nesta quarta, dia  15 de agosto de 2018, os trabalhos de preparação do terreno para construção da nova via de acesso que liga a Vila Noelândia, Nova Itagiba até a  Travessia do Derby ao lado da ponte. O acesso tem aproximadamente 500 metros. O projeto vem se arrastando desde a gestão passada. O prefeito João Lira consegue resgatar o projeto do papel e vai realizar uma importe obra para melhora da mobilidade urbana no centro da cidade. É importe que todos os impactos ambientais e estéticos sejam considerados para o bem de todos e da natureza. A construção dessa obra vem povoando o imaginário popular de muito tempo, já havia sido tema e proposta de campanhas políticas em eleições passadas, cobrada em rádio, blogs, jornais, etc.  
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Procuradora-geral Raquel Dodge quer anular o registro de candidatura de Lula


procuradora-geral eleitoral, Raquel Dodge, apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta quarta-feira (15) uma impugnação (contestação) ao registro de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Ela argumenta que o petista é inelegível.
Dodge informou oficialmente ao TSE que Lula foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP), entregando à corte a certidão emitida pela Justiça Federal.
A procuradora-geral acionou o tribunal cerca de três horas depois que dirigentes do PT fizeram o pedido de registro de candidatura.
Os petistas levaram ao TSE apenas uma certidão negativa de antecedentes criminais relativa ao estado de São Paulo, deixando de informar que Lula foi condenado em segunda instância pela Justiça Federal -apesar de o fato ser público e notório.

"Falta-lhe [a Lula] capacidade eleitoral passiva. Segundo a lei vigente, o cidadão que tenha sido condenado por órgão colegiado nos últimos oito anos perde a capacidade eleitoral passiva. É o caso do requerente, que foi condenado criminalmente pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região", escreveu Dodge.

A contestação foi dirigida ao ministro Luís Roberto Barroso, sorteado, também nesta noite, para relatar no TSE o processo de registro de candidatura de Lula. Para o Ministério Público Eleitoral, o pedido de Lula não tem validade e eficácia. Dodge sustenta que não há hipótese de candidatura sub judice, como têm afirmado os petistas, e pede a Barroso que indefira o registro liminarmente.

"Disso deve decorrer a rejeição liminar do requerimento [de Lula], sem qualquer outro efeito jurídico que o habilite a ser considerado candidato sub judice ou a pretender o financiamento de sua candidatura com recursos públicos, que são destinados apenas a financiar campanhas dos elegíveis", afirmou.

"O requerente não é elegível, por falta de capacidade eleitoral passiva, [o que] impede que ele seja tratado juridicamente como candidato e também que a candidatura requerida seja considerada sub judice, uma vez que inapta mesmo a causar o conhecimento do pedido de registro pelo Tribunal Superior Eleitoral", escreveu Dodge.
Com informação de Folhapress
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Almério ganhou o prêmio de Cantor Revelação no 29º Prêmio da Música Brasileira


Músico radicado em Caruaru, com 13 anos de música e 5 de teatro. Lança seu primeiro disco em 2013 intitulado "Almério".
Professor Edgar Bom Jardim - PE