quarta-feira, 30 de maio de 2018

Sport vence o Atlético- MG



Paulo Paiva/DO
Era uma sequência tenebrosa com Cruzeiro, Corinthians, Palmeiras e Atlético-MG. Mas, dela, o Sport saiu mais do que vivo. Saiu maduro. Com lastro para encarar a Série A. Com exceção da partida em que perdeu para a Raposa, o Leão só fez subir na tabela. Após o empate com o Alvinegro, a equipe engrenou dois jogos elétricos e com roteiros recheados por reviravoltas. Após o 3 a 2 sobre o Palmeiras, no último sábado, foi a vez de repetir o placar em cima do Atlético-MG, na Ilha do Retiro, na noite desta quarta-feira.

Com gols de Rogério, Gabriel e Michel Bastos, os rubro-negros decretaram um novo triunfo extremamente decisivo para crescer na competição. Agora, com 14 pontos, a equipe se vê imersa em uma disputa pelas primeiras posições. No próximo sábado, o time vai a Porto Alegre para encarar o Internacional em uma nova tentativa de manter a grande fase no Campeonato Brasileiro.

Primeiro tempo

O jogo começou à altura das expectativas ofensivas. Marcado como os dois times que mais finalizam certo na Série A, Sport e Atlético-MG estavam elétricos. Até os cinco minutos, por exemplo, tiveram quatro chances de gol. Do lado rubro-negro, um cruzamento de Rogério passou por toda a área, levando perigo. Além disso, Rafael Marques acertou uma cabeçada próximo da trave. Já o Galo teve um contra-ataque com Róger Guedes e outro chute de Ricardo Oliveira que explodiu em Ronaldo Alves, após erro de passe do próprio zagueiro.

A etapa inicial também ficou marcada pela já conhecida disposição do Sport em marcar. O time adiantou todas as linhas e pressionou o visitante a errar os passes no campo defensivo o quanto pôde. Com isso, conseguiu controlar o jogo em vários momentos. Ainda assim, o Atlético-MG, forte ofensivamente,  produziu chances pelo lado esquerdo. Improvisado na lateral, após a contusão de Cláudio Winck e a suspensão de Raul Prata, Fabrício voltou a mostrar deficiência na marcação. Não conseguiu acompanhar os avanços de Róger Guedes e de Fábio Santos. 

Em um desses lances, o lateral do Galo cruzou na cabeça de Ricardo Oliveira e obrigou Magrão a fazer grande defesa aos 19 minutos. Ali, no entanto, acabou o perigo. E o Sport voltou a crescer até abrir o marcador. Aos 29, Anselmo, melhor jogador rubro-negro no ano, acertou uma linda assistência do meio-campo para Rogério, que driblou Victor e completou para as redes. O atacante, uma das novidades na escalação por causa da contusão de Neto Moura, também quase fez o segundo de cabeça no fim da etapa inicial.

Segundo tempo

Após o intervalo, a partida também retornou elétrico. Logo aos três minutos, o Atlético atacou o lado direito do Sport e conseguiu empatar a partida. Após cruzamento, Sander conseguiu salvar a cabeçada de Luan, mas Cazares estava livre para completa para o gol. Após a nova falha defensiva, o Leão voltou a propor o jogo, mas não conseguiu ser efetivo no ataque e acabou castigado. Aos 20, em nova subida pelo lado esquerdo,  Ricardo Oliveira aproveitou uma falha dupla de Fabrício, que marcou mal e depois deu condição para o atacante virar.

Na sequência, porém, a partida tomou uma nova reviravolta em apenas quatro minutos. Aos 22, Gabriel chutou forte de perna esquerda e contou com desvio na zaga para empatar. Aos 26, pênalti para o Sport convertido com segurança por Michel Bastos, substituto de Marlone. Depois da virada, os rubro-negros voltaram a mostrar qualidade e maturidade para segurar o placar a favor e a festa na Ilha do Retiro.
Veja os Gol aqui https://www.youtube.com/watch?v=myzTcmE6xSU

Ficha do jogo

Sport 3

Magrão; Fabrício, Ronaldo Alves, Ernando e Sander; Anselmo, Fellipe Bastos (Deivid, aos 29min do 2ºT), Rogério (Carlos Henrique, aos 27min do 2ºT), Gabriel e Marlone (Michel Bastos, aos 18min do 2ºT); Rafael Marques. Técnico: Claudinei Oliveira

Atlético-MG 2

Victor; Emerson, Bremer, Gabriel, Fábio Santos; Adilson (Elias, aos 28min do 2ºT), Gustavo Blanco (Alerrandro), Cazares; Luan (Matheus Galdezani, aos 25min do 2ºT), Róger Guedes e Ricardo Oliveira. Técnico: Thiago Larghi

Local: Ilha do Retiro (Recife)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (Fifa/RJ)
Assistentes: Rodrigo Corrêa (Fifa/RJ) e Thiago Farinha (RJ) 
Gols: Rogério (29min do 1ºT); Cazares (3min do 2ºT); Ricardo Oliveira (20min do 2ºT); Gabriel (22min do 2ºT); Michel Bastos (26min do 2ºT)
Cartões amarelos: Anselmo, Fabrício, Magrão (S); Adilson, Matheus Galdezani  (A)
Público: 15.605 pessoas
Renda: R$ 241.945,00
Fonte: Diario de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

GREVE:coordenador-geral da FUP, José Maria Rangel, disse que a decisão da Justiça do Trabalho não intimida os sindicalistas


Mesmo com a proibição do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) anunciou o início da grevede 72 horas, nesta quarta-feira (30), a partir da 0h. O descumprimento da decisão da Justiça do Trabalho divulgada nesta terça-feira (29) acarreta multa de R$ 500 mil por dia. 

A ação contra a greve dos petroleiros foi ajuizada pela Petrobras e Advocacia-Geral da União (AGU). A paralisação foi decretada ilegal. Segundo a ministra Maria de Assis Calsing, o movimento é de caráter político e de aparente abusividade. Em vídeo publicado em redes sociais, o coordenador-geral da FUP, José Maria Rangel, disse que a decisão da Justiça do Trabalho não intimida os sindicalistas.
"Os trabalhadores não vão trabalhar, porque eles sabem o que está acontecendo dentro da Petrobras. Eles sabem que hoje está em curso um processo de entrega do patrimônio público", disse Rangel, durante plenária na CUT (Central Única dos Trabalhadores) do Rio de Janeiro. "Então, a greve está mantida", afirmou o sindicalista.

À Folha, Roni Barbosa, secretário nacional de Comunicação da CUT e diretor da FUP, confirmou o início da greve. "Paralisamos na Repar [Refinaria Presidente Getulio Vargas, no Paraná]", disse. Além da Repar, a federação, em redes sociais, informou que a greve está em curso na Bacia de Campos (RJ), na Refap (RS) e em unidades da estatal em Minas, Ceará e Piauí.

A FUP critica os preços dos combustíveis e do gás e pede a saída do presidente da estatal, Pedro Parente. A pauta de reivindicações da entidade foi criticada pela ministra do TST. "No caso concreto, não há pauta de reivindicações que trate das condições de trabalho dos empregados da Petrobras, até porque não se vislumbra a proximidade da data-base da categoria", escreveu Casling. A data-base dos petroleiros é em setembro.
Com informações da Folha de Pernambuco

Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 29 de maio de 2018

São João de Campina Grande é adiado



A três dias da abertura oficial do São João em Campina Grande, a prefeitura do município paraibano decidiu, na tarde desta terça-feira (29), adiar os festejos juninos em uma semana. A festa, que começaria nesta sexta (1º), terá início agora no dia 8 de junho e deve durar até o dia 8 de julho.

Segundo a Prefeitura de Campina Grande, a decisão foi tomada devido às dificuldades enfrentadas pela organização em virtude do aumento dos combustíveis, que resultou na paralisação dos caminhoneiros. A prefeitura deve informar durante os próximos dias a programação da festa, que deve sofrer alterações.

ELBA VAI CANTAR
Após não ter seu nome divulgado na programação oficial do festejos juninos de Campina Grande, Elba Ramalho conversou com o prefeito da cidade paraibana, Romero Rodrigues e ambas as partes concordaram com a data. Em comunicado nesta quinta-feira (3), o prefeito anunciou o show de Elba no dia 17 de junho no Parque do Povo. O contrato foi fechado durante uma reunião informal do prefeito com a cantora.  


Com informação de Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Gabriel O Pensador declara apoio à greve: 'Não podemos mais aceitar essa realidade'


O cantor Gabriel O Pensador demonstrou apoio à greve dos caminhoneiros nas redes sociais nesta segunda-feira (28). Ele publicou um trecho da música de protesto Chega (2015), que faz críticas aos políticos e à corrupção, acompanhado por um texto em que defende o movimento da categoria pela baixa do preço dos combustíveis. "Aqui vai um livre. #somostodoscaminhoneiros. Meu apoio aos caminhoneiros e a todos que não aguentam mais ficar sem fazer nada", escreveu o artista. 

"Sem partido, sem candidato, só para constar, para não me associarem a políticos que queiram pegar 'carona' nesse movimento em ano de eleição", ressaltou. O carioca de 45 anos ainda aproveitou do texto para criticar a classe política do país e pedir para que os brasileiros "abram os olhos". "O que não podemos mais é aceitar essa realidade absurda, injusta e covarde que nos impõem como "normal" há muitos anos. Quantas tragédias precisaremos viver, quantas mentiras precisaremos escutar? Quantos protestos precisaremos fazer e quantas verdades precisaremos cantar?", completou.

Confira a publicação:


Com informação de Diario de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 28 de maio de 2018

O povo não aguenta mais o governo Temer. Renúncia e eleições imediatas é a solução democrática

Um homem com mãos sujas de graxa dentro de uma oficina mecânica precária. Ele bate furioso com o martelo no balcão, enquanto grita uma série de xingamentos contra o presidente da República. "Nenhum brasileiro aguenta mais você, seu (...), do Michel Temer. Eu fico aqui batendo marreta e não consigo dar alimento pra minha família, cê tá entendendo (...). Ninguém aguenta mais essa vida de trabalhar e não conseguir nada!". Ele termina o vídeo de 2 minutos e 33 segundos em lágrimas, pedindo apoio à greve dos caminhoneiros.
Distribuído em grupos de motoristas grevistas no WhatsApp aos quais a BBC Brasil teve acesso, o vídeo ilustra o clima nesta segunda-feira, 8º dia de greve dos caminhoneiros. Com a pauta econômica dos transportadores atendida, o movimento continua. Agora, a greve é movida por reivindicações locais e por uma pauta política, que inclui a saída de Michel Temer (MDB) e a defesa de intervenção militar. O diagnóstico é dos presidentes da CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos) e da Unicam (União Nacional dos Caminhoneiros), ouvidos pela BBC Brasil.
A greve dos caminhoneiros chegou hoje ao seu 8º dia. O último boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado às 14h desta segunda-feira, mencionava a existência 556 pontos de bloqueio em todo país, e 727 pontos já liberados. Os números são parecidos com os registrados ao longo do fim de semana, mas a PRF diz que os protestos restantes não impedem totalmente a circulação nas estradas. Cidades brasileiras continuaram convivendo hoje com redução da frotas de ônibus, desabastecimento de combustíveis nos postos e cancelamento de voos nos aeroportos.
Interrompendo uma rotina que foi iniciada na semana passada, o governo federal não recebeu nenhum representante dos caminhoneiros para novas negociações nesta segunda-feira.
Caminhão parado na Via Anchieta em São Paulo no domingoDireito de imagemROBERTO PARIZOTTO / FOTOS PÚBLICAS
Image captionCaminhões parados na Via Anchieta, em São Paulo, neste domingo
Pela manhã, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo) e Sérgio Etchegoyen (GSI) comandaram uma reunião do núcleo de emergência criado pelo governo para tratar do tema. Na saída, Padilha disse ter informações de que há "infiltrados" entre os grevistas, impedindo que os protestos sejam desmobilizados. "Vamos fazer de tudo para combater os infiltrados (...), para que os caminhoneiros possam voltar a trabalhar pensando no suprimento da família brasileira".
Na noite de domingo, o governo federal se comprometeu a zerar a cobrança de impostos federais sobre o óleo diesel, o que reduziria em R$ 0,46 o preço do litro do combustível vendido às distribuidoras. Segundo o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, o corte de impostos terá um impacto de R$ 9,5 bilhões nos cofres do governo até o fim deste ano.
Reprodução de grupo de WhatsApp de caminhoneiros pedindo Fora TemerDireito de imagemWHATSAPP / REPRODUÇÃO
Image captionMensagens contra Temer e pedindo intervenção militar em um grupo de caminhoneiros no WhatsApp
No fim da tarde, o chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas (EMCFA), almirante Ademir Sobrinho, apresentou um balanço das ações realizadas para tentar minimizar os efeitos da greve dos caminhoneiros. Os militares estão priorizando o transporte de combustíveis para veículos policiais e aeroportos, além de insumos para hospitais. Também têm como foco manter o abastecimento de combustíveis em usinas termoelétricas.

Redes confusas

José Araújo da Silva, o China, é presidente da União Nacional dos Caminhoneiros, a Unicam. Na quinta-feira, ele foi um dos sindicalistas que se recusaram a assinar o acordo com o governo.
Militares do Exército protegem refinariaDireito de imagemTÂNIA REGO / AGÊNCIA BRASIL
Image captionMilitares do Exército protegem entrada de refinaria no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira
"Já liguei para todo mundo (líderes do movimento) hoje e ninguém sabe exatamente o que a base quer", diz ele. "Ontem (domingo), o pessoal (caminhoneiros que estavam no Palácio do Planalto negociando) aceitou as três medidas provisórias e o Temer publicou. Só que o pessoal agora não está aceitando mais nada", diz China. Em suas conversas com caminhoneiros, o sindicalista diz ter visto várias manifestações de "Fora, Temer" e também pedindo a intervenção militar entre os grevistas.
O presidente da CNTA, Diumar Bueno, avalia que a situação está se radicalizando por pressão de "pessoas alheias" ao movimento dos caminhoneiros autônomos, e que as manifestações já "extrapolaram em muito a base de representação" da entidade. "Tem gente que quer que o movimento permaneça eternamente, como os pré-candidatos (às eleições de 2018) que estão fazendo do movimento um palanque", reclama ele.
Nas últimas horas, a BBC Brasil monitorou três grupos de caminhoneiros grevistas no WhatsApp. Mensagens pedindo a saída de Temer da presidência são comuns, assim como vídeos e áudios conclamando a população para se manifestar a favor de uma intervenção militar, entre outras pautas.
"Me parece que a grande maioria quer continuar com a paralisação. Que agora é contra a corrupção, agora é pelo Brasil. Beleza, podemos continuar. Só que nós temos que dar um ultimato à sociedade civil organizada. (...) Nós queremos o apoio da população de verdade, não só em redes sociais", diz um dos áudios que percorreu os grupos de caminhoneiros. "Agora não é pelo óleo diesel, agora é pelo Brasil. Queremos que a Lava Jato avance, queremos que os casos que estão no STF desçam pro juizado de primeira instância, queremos o fim da corrupção (...)", diz a mensagem.
Petroleiros em frente a refinaria no Rio de JaneiroDireito de imagemROBERTO PARIZOTTI / FOTOS PÚBLICAS
Image captionAlém dos caminhoneiros, os trabalhadores da Petrobras também interromperam atividades. Na foto, a refinaria de Capuava, no Rio.
Além de reivindicações políticas, há também certa desconfiança em relação ao acordo firmado entre Temer e alguns representantes dos caminhoneiros. "São sessenta dias só que ele prometeu (de redução de preços). Depois, ele pode fazer o que ele quiser fazer. E com um detalhe: nesse intervalo aí de 60 dias ele pode editar uma série de medidas que impeçam vocês de parar", diz outra mensagem.

Pautas locais

A maioria dos sindicalistas que representam os caminhoneiros diz, no entanto, que a pauta econômica da categoria foi atendida com as medidas provisórias publicadas pelo governo em edição extra do Diário Oficial na noite de domingo.
"Da pauta inicial que a categoria apresentou para a Confederação (CNTA) e a entidade levou ao conhecimento do governo, o nosso entendimento é que foram atendidas, basicamente, 90%. Tem alguma questão ou outra que depende de uma questão um pouco maior, que depende do Legislativo, que o governo não tem como responder agora. E vamos ter agora uma reunião a cada 15 dias, mas são (pautas) mínimas", avalia Diumar Bueno, da CNTA.
Michel Temer e ministros nesta segunda-feiraDireito de imagemALAN SANTOS / PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Image captionMichel Temer (centro) interrompeu nesta segunda-feira as negociações com representantes dos caminhoneiros
Segundo ele, ainda existem reivindicações locais que podem estar mantendo as mobilizações dos caminhoneiros em alguns Estados.
"Existem também demandas de ordem local. Questões municipais, ou às vezes com o Estado, às vezes com a administração de um porto. Lá no Rio, por exemplo, o pessoal tem um problema com a travessia da ponte Rio-Niterói", exemplifica Diumar. "E aí o pessoal aproveita nesta hora para tentar resolver esses problemas regionais", diz ele.
No fim da tarde desta segunda-feira, a entidade presidida por Bueno emitiu nota pedindo que os caminhoneiros que optarem pela manutenção da greve liberem a circulação de caminhões com medicamentos, produtos destinados à merenda escolar e a hospitais, leite e caminhões transportando itens a pedido da Defesa Civil.

Com informações de:
 André Shalders 
Professor Edgar Bom Jardim - PE