domingo, 11 de março de 2018

Conheça 6 mistérios que a Física ainda não conseguiu resolver

Dois jovens com símbolo de interrogação e uma lâmpada na cabeçaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionOs cientistas têm teorias para explicar como as coisas são, mesmo sem nunca tê-las comprovado
Os astrofísicos, assim como muitos cientistas, não param de se fazer perguntas. E, apesar dos avanços neste campo, há mistérios que não conseguem explicar sem qualquer sombra de dúvida.
Por isso, estabeleceram teorias que, mesmo não podendo ser observadas ou comprovadas diretamente, são a única explicação encontrada até hoje para que as coisas sejam como são.
Conheça a seguir aqui algumas delas.

1. A matéria escura

A matéria escura, como diz o nome, não tem luz. Não absorve nem emite radiação, por isso, não pode ser vista diretamente.
Os cientistas sabem que ela existe pelo efeito gravitacional que exerce sobre outros elementos com matéria e sobre a estrutura do Universo.
Muitos especialistas acreditam que é composta por partículas massivas que interagem sem força entre elas e, por essa razão, nunca puderam ser detectadas.
Ilustração representando o universoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionA matéria escura carece de luz, e os astrofísicos não conseguem detectá-la, apesar de saber que está ali

2. A energia escura

Os cientistas acreditam que há algo que contraria a força gravitacional de atração e, além disso, explicaria uma coisa aparentemente sem lógica: a constante expansão do Universo.
A gravidade por si só deveria evitar que isso acontecesse, mas na prática não garante isso.
Não é possível detectar a energia escura e os cientistas não conseguem comprovar sua existência, mas essa é a única explicação que encontraram. Acredita-se que esta energia represente 70% do Universo.

3. A inflação cósmica

Para poder explicar alguns enigmas que a teoria do Big Bang não respondia, os físicos conceberam um conjunto de teorias que chamaram de inflação cósmica.
Desta maneira, explicaram como o Universo se expandiu de maneira uniforme e de forma muito rápida há 13,8 bilhões de anos.
Se olharmos para o Universo, podemos ver uma esfera que parece se estender por partes iguais em todas as direções.
Os cientistas não entendiam como parecia haver uma temperatura uniforme: como duas partes distantes do Universo podem ter a mesma temperatura e densidade sem ter estado em contato?
Imagem da Via LácteaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionCom a inflação cósmica, houve partes do Universo que ficaram mais densas em matéria, e isso explicaria as galáxias e outros fenômenos
A inflação cósmica explica esse fenômeno. A teoria sugere que essas partes chegaram a formar uma unidade e que, menos de um bilionésimo de segundo depois do Big Bang, o universo sofreu um crescimento exponencial que as separou a uma velocidade superior à da luz devido à expansão espaço-temporal.
É como se o Universo fosse um globo vazio que se inflou de forma repentina e em grande velocidade, expandindo sua matéria.
Durante essa expansão, houve pequenas diferenças de temperaturas, pontos de maior densidade que se materializaram em galáxias e grupos de galáxias.
Também se produziram as ondas gravitacionais previstas por Albert Einstein.
Imagem de buraco negro
Image captionAs ondas gravitacionais previstas por Einstein são geradas por distorções no espaço-tempo | Foto: Nasa
Portanto, os físicos não podem atestar o que formou esses conjuntos de estrelas e essas ondas, já que foram incapazes de observar isso, mas um fenômeno como a inflação cósmica pode fazer com que ele seja mais compreensível.

4. O destino do Universo

Uma das perguntas fundamentais para os cientistas é "para onde vamos?". A crença geral é que isso dependeria de um fator desconhecido que mede a densidade da matéria e a energia que há no cosmos.
Se considerarmos que esse fator é maior que a unidade, o Universo seria uma esfera. Sem a energia escura mencionada antes, o Universo deixaria de se expandir e tenderia a se contrair, o que provocaria o colapso absoluto.
Mas, como essa energia existe, os cientistas acreditam que o Universo seguirá se expandindo de maneira infinita.
Ilustração da TerraDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionNo Universo, espaço e tempo se modificam mutuamente

5. A entropia

Em teoria, o tempo sempre anda para frente. Isso se explica por uma propriedade da matéria chamada entropia, que é a quantidade de desordem de um sistema. Neste caso, a das partículas do Universo.
Ilustração de um relógioDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionCientistas duvidam que o tempo tenha corrido sempre para a frente, mas não conseguem provar o contrário
Esse movimento é irreversível, mas suscita um novo enigma para os cientistas: por que o universo era tão organizado em seu início?
Se, como foi confirmado em outras teorias, havia uma grande quantidade de energia acumulada em um espaço tão reduzido, por que a entropia (a desordem) era tão baixa na origem do cosmos?
Ainda não há resposta para isso.

6. Os Universos paralelos

Nada nos garante que o Universo em que vivemos e o qual observamos (o visível) seja o único existente. Aparentemente, o espaço-tempo é uma extensão plana, infinita e não curva.
Muitos cientistas defendem a hipótese de que é possível que o que chamamos de Universo seja somente um entre outros infinitos espaços.
As leis da física quântica dizem que a configuração das partículas dentro de cada espaço é finita e que esta configuração deve, necessariamente, se repetir, o que implicaria em uma infinidade de Universos paralelos.
Fonte: BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Conheça os brasileiros bilionários. Vai uma "cerveja" pra comemorar


A Forbes divulgou a lista atualizada das pessoas mais ricas do mundo. O cálculo para participar da lista é feito com base em informações públicas, como preço de ações e participações societárias. O Brasil ocupa vinte posições dessa lista. Entre os cinco maiores bilionários do país estão o empresário Jorge Paulo Leman, sócio do fundo 3G Capital, que tem participações na AB InBev, Burguer King e Kraft Heinz. Já o banqueiro Joseph Safra, do banco Safra, ocupa a segunda colocação. Marcel Hernnmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, também do 3G Capital, e Eduardo Saverin, um dos fundadores do Facebook, também ocupam as primeiras posições.
Em todo o mundo, 259 bilionários entraram para a listagem pela primeira vez, sendo dois deles brasileiros. José João Abdalla Filho, entrou pelas aquisições do banco do Brasil, e Luis Frias pela conta do IPo da PagSeguro. O empresário sírio radicado no Brasil, Elie Horn, fundador da Cyrela, também voltou ao ranking da Forbes.
Além disso, quinze brasileiros que tiveram o nome ou empresas ligados à Operação Lava-Jato saíram da lista de bilionários. Em 2014, o oitavo lugar era ocupado por Marcelo Odebrecht, que tinha uma fortuna avaliada em 14 bilhões de reais, e o nono lugar pertencia a José Batista Sobrinho e sua família, JBS, com uma fortuna de 11,92 bilhões de reais. Confira a lista dos bilionários do Brasil, segundo a Forbes:
1 – Jorge Paulo Lemann
Posição no ranking geral: 29
Fortuna: US$ 27,4 bilhões
Idade: 78
Fonte de riqueza: Cerveja

2 – Joseph Safra
Posição no ranking geral: 36
Fortuna: US$ 23,5 bilhões
Idade: 79
Fonte de riqueza: Bancos

3 – Marcel Herrmann Telles
Posição no ranking geral: 102
Fortuna: US$ 14 bilhões
Idade: 68
Fonte de riqueza: Cerveja

4 – Carlos Alberto Sicupira
Posição no ranking geral: 124
Fortuna: US$ 12 bilhões
Idade: 70
Fonte de riqueza: Cerveja

5 – Eduardo Saverin
Posição no ranking geral: 148
Fortuna: US$ 10,1 bilhões
Idade: 35
Fonte de riqueza: Facebook

6 – Pedro Moreira Salles
Posição no ranking geral: 382
Fortuna: US$ 5,1 bilhões
Idade: 58
Fonte de riqueza: Bancos e mineração

7 – Fernando Roberto Moreira Salles
Posição no ranking geral: 388
Fortuna: US$ 5 bilhões
Idade: 71
Fonte de riqueza: Bancos e mineração

8 – Joao Moreira Salles
Posição no ranking geral: 388
Fortuna: US$ 5 bilhões
Idade: 56
Fonte de riqueza: Bancos e mineração

9 – Walther Moreira Salles Junior
Posição no ranking geral: 388
Fortuna: US$ 5 bilhões
Idade: 61
Fonte de riqueza: Bancos e mineração

10 – Abilio dos Santos Diniz
Posição no ranking geral: 652
Fortuna: US$ 3,5 bilhões
Idade: 81
Fonte de riqueza: Varejo

11 – Walter Faria
Posição no ranking geral: 729
Fortuna: US$ 3,2 bilhões
Idade: 62
Fonte de riqueza: Cerveja

12 – Luis Frias
Posição no ranking geral: 791
Fortuna: US$ 3 bilhões
Idade: 54
Fonte de riqueza: Pagamentos móveis

13 – Ermirio Pereira de Moraes
Posição no ranking geral: 887
Fortuna: US$ 2,7 bilhões
Idade: 85
Fonte de riqueza: Diversificado

14 – Jorge Moll Filho
Posição no ranking geral: 924
Fortuna: US$ 2,6 bilhões
Idade: 73
Fonte de riqueza: Hospitais

15 – Maria Helena Moraes Scripilliti
Posição no ranking geral: 924
Fortuna: US$ 2,6 bilhões
Idade: 87
Fonte de riqueza: Diversificado

16 – Aloysio de Andrade Faria
Posição no ranking geral: 965
Fortuna: US$ 2,5 bilhões
Idade: 97
Fonte de riqueza: Bancos

17 – Jose Roberto Marinho
Posição no ranking geral: 965
Fortuna: US$ 2,5 bilhões
Idade: 62
Fonte de riqueza: Mídia

18 – Roberto Irineu Marinho
Posição no ranking geral: 965
Fortuna: US$ 2,5 bilhões
Idade: 70
Fonte de riqueza: Mídia

19 – Carlos Sanchez
Posição no ranking geral: 965
Fortuna: US$ 2,5 bilhões
Idade: 56
Fonte de riqueza: Remédios genéricos

20 – Jose Luis Cutrale
Posição no ranking geral: 1020
Fortuna: US$ 2,4 bilhões
Idade: 71
Fonte de riqueza: Suco de laranja
Diário de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 10 de março de 2018

"O nome disso é putaria institucional", diz Xico sá sobre encontro de temer e Cárme Lúcia


O jornalista Xico Sá definiu como "putaria institucional" o encontro clandestino entre Michel Temer, denunciado como corrupto e chefe de quadrilha, além de investigado por propinas nos portos, com a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal. "Desculpe, mas o nome disso é putaria institucional", disse ele. Segundo nota publicada pela jornalista Mônica Bergamo, o assunto foi justamente a investigação contra Temer no STF – o que reforça a tese explicitada pelo senador Romero Jucá de que o golpe de 2016 foi "com Supremo, com tudo"
Confira, abaixo, seu tweet:
Leia, abaixo, reportagem da Reuters sobre o tema:
SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Michel Temer se reuniu neste sábado com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, informou a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, que acrescentou que o encontro serviu para discutir assuntos relacionados à segurança pública.
O encontro, que não constava da agenda oficial do presidente para este sábado divulgada na véspera, acontece dias depois de o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, determinar a quebra de sigilo bancário de Temer no chamado inquérito dos portos, em que o presidente é investigado por suspeita de ter recebido propina para editar um decreto que mudou regras do setor portuário para beneficiar a empresa Rodrimar. 
Temer nega ter recebido propina e afirma que o decreto foi resultado de um grupo de trabalho do governo e que não beneficiou a Rodrimar. Ele afirmou ainda que não tem nada a esconder e que disponibilizará seus extratos bancários à imprensa. Auxiliares próximos ao presidente —como os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria de Governo, Carlos Marun— criticaram a decisão de Barroso.
O encontro com Cármen Lúcia também ocorre dias depois de o ministro Edson Fachin, também do STF, determinar a inclusão de Temer no rol de investigados de um inquérito que investiga o suposto recebimento de recursos ilícitos repassados pela empreiteira Odebrecht em 2014.
Após a reunião com a presidente do Supremo, Temer se ainda recebeu no Palácio do Jaburu os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, informou a assessoria do Planalto. O tema do encontro, no entanto, não foi divulgado.
No domingo, Temer embarca para o Chile onde acompanhará a posse de Sebastián Piñera na Presidência do país.
Fonte:/www.brasil247.com

00:18/00:50brasil247 Video 2018-03-10_14-47

Será o fim do Brasil ?


Professor Edgar Bom Jardim - PE

A corrupção e Delfim Netto, o " príncipe e mago da economia" na época da ditadura



O ex-ministro da Fazenda e do Planejamento no regime militar e ex-deputado federal Delfim Netto, de 89 anos, foi o principal alvo da 49.ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na sexta-feira (9). Denominada Buona Fortuna, a investigação apura suspeita de pagamento de propina a políticos e agentes públicos pelo consórcio de empreiteiras responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A força-tarefa da Lava Jato afirma que o ex-ministro Antonio Palocci operou o repasse de R$ 15 milhões a Delfim. 

Segundo os investigadores, ficou comprovado que pelo menos R$ 4 4 milhões das empresas vencedoras da licitação foram pagos ao ex-ministro. Os recursos foram repassados por meio de contratos fictícios de consultoria a empresas que têm como sócios Delfim e um sobrinho. O ex-ministro nega e afirma que os serviços foram prestados.

De acordo com o Ministério Público Federal, Delfim ajudou a estruturar um consórcio, em conjunto com o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para participar da licitação das obras de Belo Monte. Os contratos teriam sido direcionados pelo governo federal ao consórcio Norte Energia com o objetivo de gerar propinas a membros do PT e do MDB. A participação do ex-ministro no esquema foi apontada por executivos das construtoras Andrade Gutierrez e Odebrecht que, em delação, confirmaram o pagamento a ele.

“Em virtude dessa ajuda que, na verdade, constituiu uma fraude ao leilão, Delfim Netto foi angariado com o direcionamento das vantagens indevidas que (Antonio) Palocci (ex-ministro dos governos Lula e Dilma) havia pedido ao PT e ao MDB”, afirmou o procurador da República Athayde Ribeiro.

Bumlai também citou Delfim como participante do suposto esquema. Em depoimento à Polícia Federal, o pecuarista afirmou que o consórcio vencedor foi acertado em 2010, durante reunião no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo. Por enquanto, os procuradores não encontraram indícios de pagamento de vantagens indevidas a Bumlai. 

A casa, o escritório e empresas de Delfim foram alvo de mandados de busca e apreensão. No total, foram cumpridos nove mandados em São Paulo e no Paraná.

Conforme as investigações, PT e MDB receberam 1% do total dos contratos de Belo Monte - R$ 14,5 bilhões -, o que daria R$ 60 milhões para cada partido. A força-tarefa afirma que do montante pago aos partidos, R$ 15 milhões foram repassados a Delfim pelas empresas Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Odebrecht, OAS e J. Malucelli, todas integrantes do consórcio Norte Energia. 

Segundo os investigadores, as falsas consultorias foram firmadas com as empresas Aspen Consultoria e LS Consultoria, que estão em nome do ex-ministro e de seu sobrinho, Luiz Appolonio Neto. A relação entre as empresas e o ex-ministro eram feitas por Palocci, apontado pelo MPF como o “porta-voz” de Delfim. 

Athayde Ribeiro afirmou que Delfim Netto mentiu à PF ao prestar depoimento em 2016. O ex-ministro foi questionado sobre um repasse de R$ 240 mil pago pela Odebrecht através do setor de Operações Estruturadas, o chamado departamento da propina da empreiteira. “Ele não falou a verdade. Ele tentou mascarar o recebimento da vantagem indevida em supostos contratos de consultoria cujos serviços jamais foram prestados”, disse o procurador. 

No caso da Odebrecht, os pagamentos foram registrados no sistema com o codinome “Professor”. Os delatores da empreiteira afirmaram que não foi prestado nenhum serviço pelo ex-ministro. Em abril de 2016, Flávio Barra, da Andrade, também confirmou em depoimento repasse ao ex-ministro na fase final das negociações para a construção da usina.

Em sua decisão, o juiz Sérgio Moro determinou o bloqueio de R$ 4 4 milhões das empresas e das contas do ex-ministro e de seu sobrinho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Com Informações do Diário de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Náutico vence o Bahia


O pulso alvirrubro na Copa do Nordeste ainda pulsa. Caso não quisesse se despedir da competição, ainda na fase de grupos, uma vitória diante do Bahia, neste sábado, na Arena de Pernambuco, se fazia necessária. E o objetivo foi alcançado com um placar mínimo. O gol do 1 x 0 foi marcado pelo atacante Robinho, ainda no início do primeiro tempo. É bem verdade que o torcedor do Náutico teve de sofrer bastante durante o jogo – e principalmente pela postura adversária durante toda a etapa final. Com o resultado, o Timbu chegou aos quatro pontos, além da primeira vitória na competição, e diminuiu a diferença para o vice-líder do grupo C, o Tricolor de Aço, para dois pontos.
Qualquer encontro entre pernambucanos e baianos é configurado como um clássico. Digo isso levando em consideração uma das principais características que define esses tipos de jogos. Independente da situação que qualquer uma das equipes se encontra, surpresas sempre podem acontecer. É inegável que havia um favoritismo para o jogo deste sábado entre Náutico x Bahia. Apesar de jogar no Recife, cabia ao Tricolor de Aço o papel de protagonismo no jogo. Dono da bola, a liderança nos números foi adversária, com picos de 65% de posse de bola durante o primeiro tempo, por exemplo. A efetividade, no entanto, foi Timbu. Fato que contribuiu para o 1x0 construído na primeira metade da partida.
Foi praticamente o primeiro ataque do Náutico no jogo. Aos 10 minutos, Ortigoza recebeu passe dentro da área, mas deixou a bola escapar. Robinho aproveitou o lance, ajeitou para a direita e chutou rasteiro no canto direito de Douglas. No primeiro tempo, esta foi a única finalização do time no gol adversário. Já o Bahia chegou mais vezes. Mesmo assim, o caráter decisivo pareceu pender apenas aos pernambucanos - Afinal, uma derrota alvirrubra faria o time ser eliminado da Copa do Nordeste. A ofensividade baiana acontecia de forma tímida. E o jogo foi, aos poucos, se mostrando propício para o Alvirrubro.
Tudo que havia sido construído antes do intervalo, por pouco não ruiu nos primeiros segundos da segunda etapa. Júnior Brumado, que havia acabado de entrar na vaga de Kayke, recebeu passe na pequena área, driblou o marcador e soltou uma bomba. No rebote, Edigar Junio finalizou para o gol e Bruno realizou outra grande defesa. Este susto não foi isolado. Por todo o início do segundo tempo, foram os baianos que tiveram uma postura mais agressiva no campo de ataque. Ao Náutico, coube se defender e apostar nas bolas longas. Escassas chances foram protagonizadas pelos anfitriões. Enquanto que o Bahia acumulou chances perdidas. Melhor para os pernambucanos, que seguem vivos na busca pela classificação para a próxima fase da Copa do Nordeste.
FICHA DE JOGO
NAUTICO
Bruno; Thiago Ennes, Breno, Camutanga e Kevyn; Negretti, Wendel (Josa) e Jobson (Medina); Robinho, Wallace e Ortigoza (Rogerinho). Técnico: Roberto Fernandes
BAHIA
Douglas; Nino, Thiago, Lucas Fonseca e Léo; Edson, Elton (Élber) (Allione), Vinicius e Zé Rafael; Edigar Junio e Kayke (Júnior Brumado). Técnico: Guto Ferreira
Local: Arena de Pernambuco, no Recife
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (AL)
Assistentes: Rondinelle dos Santos Tavares e Esdras Mariano de Lima Albuquerque (Ambos de AL)
Gols: Robinho (aos 10 do 1ºT)
Cartões amarelos: Lucas Fonseca, Zé Rafael, Léo (Bahia); Wendel, Thiago Ennes, Medina (Náutico)
Público e renda: Não divulgados.
Com informação da Folha de Pernambuco

Professor Edgar Bom Jardim - PE