sábado, 2 de setembro de 2017

Os haitianos e brasileiros que tiveram as vidas transformadas pela missão de paz

Militar brasileiro com menino haitiano
Image captionMissão de paz brasileira no Haiti durou mais de uma década | Foto: Arquivo pessoal
O Brasil já esteve em mais de 50 operações da Organização das Nações Unidas, mas nenhuma foi tão duradoura como a Missão de Paz para Estabilização do Haiti (Minustah), na qual encerrou a participação nesta semana.
Durante 13 anos, mais de 37 mil militares brasileiros estiveram no país para dar assistência a cerca de 10 milhões de haitianos. Além da turbulência política, ajudaram o país a enfrentar desastres naturais, como o terremoto de 2010 e o furacão Matthew, no ano passado. Problemas, como acusações de envolvimento em crimes, também ocorreram.
Milhares de pessoas tiveram as vidas transformadas nesse período. A BBC Brasil conta a seguir algumas dessas histórias.

Brisson Fritznel, o haitiano que ganhou um futuro

Brisson Fritznel
Image captionFritznel aprendeu português sozinho e trabalhou como intérprete da ONU | Foto: Arquivo Pessoal
Brisson nasceu em Cité Soleil. A população da região que, em francês, significa "cidade do sol", sempre temia o entardecer. Durante a noite, sem eletricidade, a única luz que se via por trás dos casebres de lata eram dos tiros e dos charutos de drogas.
Poderia ser parecido com as favelas brasileiras, se não fosse o fato de que ali está a concentração das pessoas mais pobres do Hemisfério Ocidental. Ali, onde Brisson nasceu, a fome é rotina, estudar é privilégio e ter um emprego é luxo.
Esperto, ele se esquivou das dificuldades de morar na vila que já recebeu o indesejado título de mais perigosa do mundo. Também resistiu ao fato de viver em um país que foi governado por uma sequência de ditadores, onde os motins eram diários.
Em 2004, quando o país estava no ápice da crise humanitária, a ONU enviou uma missão de paz ao Haiti. Uma base militar foi instalada dentro de Cité Soleil.
Brisson acompanhou o desembarque dos militares brasileiros e sentiu que precisava aprender português. Autodidata, observava o ritmo da fala, a composição das frases e consultava o dicionário. Aprendeu. A ONU precisou de intérpretes e ele foi selecionado.
Brisson, não! Jimmy. Jimmy gaúcho. A cada seis meses, o efetivo militar brasileiro era substituído e o jovem intérprete aprendeu sobre a diversidade cultural do nosso país. Ele decidiu então que seria gaúcho.
Naquela época, a seleção brasileira vivia um grande momento. O Brasil enviou ao Haiti o time com estrelas como Ronaldo, Ronaldinho, Kaká e Cafu para fazer um jogo da paz no país. Jimmy pirou. Viu o seu ídolo, Ronaldinho Gaúcho, de perto. Foi inesquecível. A decisão de virar gaúcho já estava tomada.
Com a oportunidade que teve de ser intérprete da ONU, ele aproveitou para estudar Comunicação e Direito. Ao contrário de todas as expectativas do lugar onde nasceu, Jimmy ganhou um futuro.

Chenet Conserv, o haitiano que se manteve vivo

Chenet Conserv
Image captionHaitiano decidiu mudar-se para o Brasil, onde reconstruiu sua vida | Foto: Arquivo Pessoal
Conserv - Se o Haiti não tivesse mudado, eu estaria morto.
BBC Brasil - Por quê?
Conserv - Todo dia tinha revolta na rua. Teve uma vez que os bandidos me pegaram. Eles me colocaram no chão pra me matar.
BBC Brasil - E você fez eles desistirem?
Conserv - Sim, foi por pouco. Só que depois piorou. Quando parou de ter tumulto e ataque de gangue, teve o terremoto.
BBC Brasil - E aí você decidiu partir para o Brasil?
Conserv - Sim. No Haiti não tem emprego. Eu precisava fazer dinheiro para cuidar da minha filha.
BBC Brasil - Onde ela está?
Conserv - Ela continua em Saint Marc, junto com a mãe.
BBC Brasil - Quantos anos ela tem?
Conserv - Tem 10. Dia 31 de julho ela fez aniversário. Sempre mando presente.
BBC Brasil - Ela está bem?
Conserv - Sim, ela tá bem na escola, sem dificuldade. Só que ela diz que tá com muita saudade.
BBC Brasil - E você?
Conserv - Eu tô com saudade da minha filha. Todo dia peço força para eu seguir trabalhando e poder dar um futuro pra ela. É por isso que tô aqui.
A esperança de Chenet de conseguir um emprego se despedaçou entre as ruínas do terremoto. Sem dinheiro, sem teto e sem chão. Tudo havia sido destruído. O jeito era recomeçar.
Chenet juntou os destroços e traçou um plano: reconstruir a casa e tentar a vida em outro lugar. Antes, ele descartara deixar a família por causa da violência do país. Mas seis anos depois da implantação da missão de paz, os ânimos já não estavam mais tão acirrados e a insegurança já não era mais o problema principal.
Chedniana Conserve
Image captionA filha de Chenet Conserve ficou no Haiti com sua mãe | Foto: Arquivo Pessoal
Enquanto o Brasil desembarcava no Haiti com mais um efetivo da missão, Chenet seguia no sentido contrário. Desembarcava em Rio Branco. Chegou maltrapilho, só sabia falar "meu nome ê Chenê" "po favou" e "obirigadu".
No Norte, se familiarizou com as dificuldades do povo. Mas ele sabia que o Brasil é grande e por isso, embarcou em ônibus, trens e caronas em caminhões até parar em Porto Alegre.
Chenet não teve muita sorte no início. Trabalhou duro numa obra e foi enganado no pagamento. Engoliu seco. Não tinha documentos para provar. Já na segunda oportunidade, se encontrou. Virou gari.
A rotina de acordar às 5h, pegar dois ônibus, correr o dia inteiro atrás do caminhão de lixo e só chegar em casa às 22h tem sido uma bênção para ele.
"Às vezes penso que Deus me deu muita sorte. Eu tenho um emprego e a minha família tem o que comer. E, graças a Deus, estou vivo para garantir isso."

Militares, os brasileiros que ganharam lições de vida

No refeitório da sede do Batalhão de Infantaria de Força de Paz no Haiti, os horários das refeições eram sagrados. Alguns militares faziam uma oração, outros agradeciam em silêncio.
"Dar valor à comida no prato é uma das principais lições que a gente leva pra vida depois da missão no Haiti", diz o tenente do Exército Paulo de Tarso, médico cirurgião baiano, que integrou a missão em 2013.
Para o sargento carioca Adriano Vieira, a missão continuou viva depois que ele voltou ao Brasil, em 2015. O trabalho de assistência para as crianças haitianas despertou a vontade nele de fazer algo pelas crianças daqui.
"O Haiti não saiu de mim. Quando voltei para o Brasil decidi que a missão de paz deveria continuar em minha vida. Criei um projeto que visita orfanatos e asilos dando alegria e doações para quem precisa."
Quando os blindados passavam pelos vilarejos, as crianças colocavam a mão na barriga para indicar que estavam com fome. Os militares não são autorizados pela ONU a dar comida, mas muitos paravam para conversar e se comunicar com as crianças.
Álvaro Luis Carvalho Peres, tenente do Exército que esteve no Haiti duas vezes, diz que a barreira do idioma era ultrapassada por um aceno de mão ou um olhar.
"Eu pude perceber que para um povo que mora em Cité Soleil e praticamente não tem nada, o pouco que dávamos, até mesmo um gesto de carinho e atenção, já era muito para arrancar um sorriso daquelas pessoas."
Mas ele salienta que a missão continua: "aqui no Brasil nós temos muitos Haitis".
BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Professora é envenenada por alunos em Nazaré da Mata


A equipe da Delegacia de Nazaré da Mata investiga uma suspeita de envenenamento contra uma professora dentro de uma escola pública do município nesta quinta-feira. Segundo informações preliminares, duas crianças de 10 e 11 anos e um adolescente de 13 anos teriam colocado chumbinho dentro da garrafa d'água da docente em sala de aula. Os três são alunos da professora.

Até o momento, não foi registrada uma queixa formal sobre o caso, mas a Polícia Civil de Pernambuco informou que já abriu inquérito para investigar o caso. O Diario de Pernambuco confirmou que a professora foi internada e já recebeu alta do Hospital Ermírio Coutinho, mas a unidade de saúde não forneceu mais detalhes. 

Segundo a polícia, um agente que compareceu ao Hospital Ermírio Coutinho para verificar a situação da professora também recebeu a informação da alta e obteve uma cópia do prontuário. No documento, o médico registrou o caso como suspeita de envenenamento, mas, depois de administrar medicações não especificadas, deu alta à paciente.

Testemunhas disseram que a educadora passou mal após beber uma água durante a aula. Para a polícia, a educadora confirmou a informação. Segundo ela, os três alunos costumam causar problemas na sala devido ao comportamento. Agentes estiveram no local, colherem materiais e encaminharam ao Instituto de Criminalística. Ainda de acordo com a polícia, foi cumprido o procedimento padrão do Ceatox para casos de envenenamento. O delegado Rommel Ricardo, titular da Delegacia de Nazaré da Mata, é o responsável pelas investigações.

As identidades dos alunos estão sendo preservadas.
Diário de Pernambuco.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Fique por dentro de tudo. Assista Jornal da Cultura | 31/08/2017 Aqui em LEIA MAIS



Professor Edgar Bom Jardim - PE

Maria Sebastiana animada com obra da Unidade Básica de Saúde do Roque em João Alfredo


"Em breve, vamos entregar a Unidade Básica de Saúde do Roque. Um prédio amplo e estruturado para receber as famílias. Além do novo prédio, a UBS do Roque receberá novos equipamentos e mobília. Mais uma parceria que firmamos com o Ministério da Saúde. São parcerias que melhoraram a vida das pessoas. Com foco e determinação vamos conseguindo cada vez mais", diz Maria Sebastiana.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

População brasileira passa de 207,7 milhões em 2017

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que o Brasil tem 207,7 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento populacional de 0,77% entre 2016 e 2017, um pouco menor do que a de 2015/2016 (0,80%). Os dados foram publicados, nesta quarta-feira (30), no Diário Oficial da União
No ranking dos estados, os três mais populosos estão na região Sudeste, enquanto os cinco menos populosos estão na região Norte. O líder é São Paulo, com 45,1 milhões de habitantes, concentrando 21,7% da população do País. Roraima é o estado menos populoso, com 522,6 mil habitantes (0,3% da população total).
Mais cinco estados têm população acima de 10 milhões de habitantes: Minas Gerais (21.119.536),  Rio de Janeiro (16.718.956), Bahia (15.344.447), Rio Grande do Sul (11.322.895) e Paraná (11.320.892).
O Distrito Federal que, no ano passado, tinha 2,98 milhões de habitantes, agora tem mais de 3,039 milhões de pessoas. Acre (829,6 mil), Amapá (797,7 mil) e Roraima (522,6 mil) são os estados que registram população inferior a 1 milhão de habitantes. 
A taxa de crescimento populacional (0,77%), entretanto, vem desacelerando nos últimos anos, em razão principalmente da queda na taxa de fecundidade. A projeção demográfica prevê que daqui a 26 anos (entre 2042 e 2043), a população vai atingir seu limite máximo (228,4 milhões), e passará a decrescer nos anos seguintes.
Cidades
As Estimativas de População dos municípios mostram que quase um quarto dos 5.570 municípios brasileiros (1.378 municípios) tiveram redução populacional. Além disso, em mais da metade deles (2.986), as taxas de crescimento populacional foram inferiores a 1%, e em apenas 258 municípios (4,6% do total) o aumento foi igual ou superior a 2%.
A redução populacional concentra-se, principalmente, no grupo de municípios com até 20 mil habitantes (32,5% ou 1.236 municípios). A diminuição acontece com mais frequência na região Sul, enquanto no Norte e no Centro-Oeste estão as maiores proporções de municípios com taxas de crescimento acima de 1%.
Segundo a gerente de Estimativas e Projeção de População do IBGE, Izabel Marri, os resultados do cálculo das estimativas mostram a reorganização da população no território. “Há uma tendência de deslocamento das pessoas que moram em pequenos municípios para cidades maiores em busca de melhores condições de vida e melhor acesso à educação e ao emprego”, explicou.
Fonte: Portal Brasil, com informações do IBGE e Agência Brasil


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Memórias da morte da princesa Diana

Reportagem cobra gesto da rainha da Inglaterra após a morte da princesaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionA imprensa britânica criticou o silêncio da rainha Elizabetn 2ª após a morte de Diana
Além de comover o mundo há exatos 20 anos, a morte da princesa Diana também foi um ponto de inflexão para a monarquia britânica.
A aparente reação fria da rainha Elizabeth 2ª após o acidente que custou a vida de sua ex-nora em Paris em 31 de agosto de 1997 fez com que ela fosse duramente criticada.
A monarca acreditava que a acontecimento deveria ser tratado de forma privada e familiar, ainda mais levando em conta que a princesa não era um membro oficial da família real.
Mas o mal-estar gerado na sociedade britânica a fez romper pela primeira vez com o protocolo real - e demonstrar mais tato e empatia com os cidadãos consternados com morte da "princesa do povo".
DianaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionDiana, a princesa de Gales, foi uma das mulheres mais fotografadas no mundo
Confira, a seguir, alguns dos gestos inéditos da monarquia britânica após o acidente.

1. O pronunciamento de Elisabeth 2ª na TV

Rainha Elizabeth 2ª faz discurso na televisão
Image captionEm seu primeiro pronunciamento ao vivo na TV, a rainha disse que Diana era um 'ser humano excepcional'
Demorou cinco dias, mas Elizabeth 2ª decidiu finalmente fazer um discurso televisionado ao vivo após ser criticada por não ter feito demonstrações píublicas de luto após a morte de Diana.
A não ser pelas mensagens de Natal, a rainha só havia falado uma vez na TV, em 1991, por causa da guerra do Golfo. Mas ela nunca tinha feito isso ao vivo nos então 45 anos de reinado.
Trajando preto e em frente a uma janela aberta onde se via ao fundo a multidão concentrada na frente do Palácio de Buckingham, a monarca disse que Diana era um "ser humano excepcional".
"Eu a respeitava e a admirava por sua energia e comprometimento com os outros, especialmente por sua devoção aos filhos. Ninguém que conhecia Diana a esquecerá jamais", declarou.

2. A bandeira britânica a meio mastro

Bandeira britânica a meio mastro em 1997Direito de imagemGETTY IMAGES
Image captionFuneral da princesa gerou uma mudança no protocolo real quanto à bandeira que fica no Palácio de Buckingham
No palácio, a única bandeira que fica hasteada é o estandarte real - a bandeira pessoal da rainha -, mas só quando ela está nesta que é sua residência oficial em Londres.
Após a morte de Diana, muitos cidadãos pouco familiarizados com o protocolo interpretaram como falta de respeito com a princesa que o fato a bandeira britânica não estivesse a meio mastro sobre o palácio.
Sendo assim, quando a rainha deixou o local para ir ao funeral, o estandarte real foi substituído pela bandeira oficial do Reino Unido, que ficou a meio mastro pelo resto do dia.

3. O estandarte real sobre o caixão de Diana

Caixão de Diana em seu funeralDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionO uso da bandeira real é exclusivo da família da monarquia britânica
O estandarte real é um símbolo usado só por membros oficiais da família da monarquia britânica. Diana não fazia parte dela quando morreu, pois havia se divorciado do príncipe Charles um ano antes.
Ainda assim, a bandeira foi colocada sobre seu caixão desde o início da repatriação de seu corpo de Paris.
O militar Charles Richie, que estava na embaixada britânica na França na época, disse ao canal Sky que ele assumiu a responsabilidade por essa decisão, mesmo sabendo que isso ia contra o protocolo.
"O embaixador recebeu depois um comunicado oficial pedindo que me agradecesse pela decisão pouco convencional que havia tomado", disse.

4. O cortejo fúnebre a pé de seus filhos e ex-marido

Duque de Edimburgo, príncipe William, conde Spencer, príncipe Harry e príncipe Charles no funeral de DianaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionO príncipe William disse que caminhar atrás do caixão de sua mãe foi 'uma das coisas mais difíceis' que já fez
Os filhos de Diana, William e Harry, seu ex-marido, o príncipe Charles, seu irmão, o conde de Spencer, e o duque de Edimburgo, seu ex-sogro, seguiram a pé atrás do caixão da princesa no cortejo fúnebre que percorreu as ruas de Londres até chegar à abadia de Westminster.
Foi especialmente debatido na época se os jovens príncipes, com 15 e 12 anos na época, deveriam participar do ato. "Foi uma das coisas mais difíceis que já fiz", disse William sobre a ocasião à BBC.
"Não foi uma decisão simples e foi fruto de uma conversa em família. Era preciso manter o equilíbrio entre o dever e a família, e foi o que fizemos."
Seu irmão mais novo, Harry, disse à revista Newsweek que caminhar atrás do caixão de sua mãe era algo que "não se deveria pedir" a nenhuma criança. Ele afirmou não ter uma opinião se participar foi a decisão correta, mas que hoje fica feliz de tê-lo feito.

5. A reverência da rainha diante do caixão de Diana

Elizabeth 2ª e a rainha-mãe esperam a chegada do caixão de Diana na entrada da abadia de Westminster
Image captionAnalistas avaliam que pequeno gesto da rainha Elizabeth 2ª foi essencial para sua reconciliação com o público
Poucas vezes um gesto tão pequeno teve tanto peso. Quando o caixão de Diana passou em frente ao Palácio de Buckingham, a rainha Elizabeth 2ª inclinou levemente a cabeça como um gesto de reconhecimento.
A monarca não é obrigada a fazer gestos de cortesia a outras pessoas, como se espera que elas façam para saudá-la.
Segundo vários analistas, isso foi essencial para a reconciliação do público com a realeza após a reação inicial da rainha.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

O fim dos lixões é um problema que deve ser resolvido imediatamente


O município de João Alfredo, no Agreste, foi multado em R$ 50 mil reais na tarde dessa quarta-feira (30). A decisão foi tomada após à fiscalização da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), que ocorreu na manhã do mesmo dia, constatar a presença de lixão a céu aberto, sem nenhum tratamento, e queima de lixo, que provoca poluição tóxica. Com esta, o município de João Alfredo coleciona três autuações do órgão ambiental. A decisão será encaminhada ao Ministério Público de Pernambuco, para conhecimento das sanções administrativas. 

A CPRH determinou ao município que o impacto provocado pela fumaça fosse sanado de imediato. Quanto ao encerramento do lixão, existe em andamento um estudo para criação um aterro sanitário contemplando 17 municípios da região, o que o município se comprometeu a avançar. Na aplicação do valor da nova multa, além do agravante da irregularidade, levou-se em consideração o porte do município, que tem menos de 50 mil habitantes. 
Fonte: Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Demarcação Já! Assista ao vídeo em LEIA MAIS




Confira a música "Demarcação Já!", uma homenagem de mais de 25 artistas aos povos indígenas do Brasil. Pelo direito à terra, pelo direito à vida! #DemarcaçãoJá

Mobilização Nacional Indígena
https://professoredgarbomjardim-pe.blogspot.com.br/2017/08/demarcacao-ja-assista-ao-video-em-leia.html
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Prefeitura faz reposição de lâmpadas em Tamboatá(Bom Jardim)

Atendendo ao apelo da comunidade de Tamboatá, a Secretaria de Infraestrutura de Bom Jardim fez reposição de lâmpadas na vila sede do distrito de Tamboatá. Os serviços foram providenciados quatro dias após a reclamação da moradora Lívia Morais pelo Facebook.  A moradora postou seu agradecimento:"Boa noite pessoal . No último dia 23 vim aqui pedir que o atual prefeito do nosso município tomasse uma providência no distrito de Tamboatá, em relação a iluminação pública da nossa comunidade. Hoje dia 29 estou aqui para agradecer.Espero de não​ precisarmos vir sempre em redes sociais para que o mesmo possa tomar alguma providência ".
Os serviços de reposição, reparação, manutenção da iluminação é uma atribuição recente das prefeituras. Uma empresas prestadores de  serviço ou funcionários do quadro podem executar os trabalhos.
Outro importante serviço quem vem sedo realizado pela infraestrutura é o piçarramento de algumas estradas vicinais.
Fotos: Prefeitura Municipal.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Fora Temer!

Foto do Primo Break
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Juiz suspende decreto que extingue reserva na Amazônia


O juiz federal Rolando Spanholo, da 21ª Vara do Distrito Federal, suspendeu o decreto presidencial que extingue a Renca (Reserva Nacional do Cobre e Associados), na Amazônia.
Para o magistrado, a decisão não poderia ter sido tomada sem apreciação do Congresso, que deveria editar uma lei para alterar a área.

Assim, ele suspendeu eventuais atos administrativos com a finalidade de permitir a imediata exploração dos recursos minerais existentes na Reserva Nacional do Cobre e Associados. Localizada na divisa entre o Sul e Sudoeste do Amapá com o Noroeste do Pará, a Renca foi extinta pelo presidente Michel Temer (PMDB) na semana passada.

A reserva não era uma unidade de conservação ambiental.

Na segunda (28), Temer voltou atrás e decidiu publicar novo texto mais detalhado sobre o tema.

O novo decreto - que anula o anterior mas volta a extinguir a Renca - proíbe, "exceto se previsto no plano de manejo", a exploração mineral nas áreas da extinta reserva onde houver "sobreposição parcial com unidades de conservação da natureza ou com terras indígenas demarcadas".

Cabe recurso. A AGU (Advocacia-Geral da União) ainda não foi notificada da decisão.
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Esquema criminoso no TRF-5 é alvo de operação da PF e MPF


Uma operação para desarticular um grupo criminoso que explorava a compra e venda de votos junto a uma turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região foi deflagrada, na manhã desta quarta-feira (30), no Recife e no Rio Grande do Norte. Na capital pernambucana, foi cumprido um mandado de condução coercitiva - quando a pessoa é obrigada a comparecer à PF para prestar esclarecimentos - em desfavor de um servidor público estadual, de 58 anos, residente em Boa Viagem, na Zona Sul. 

Os agentes cumpriram a ordem judicial por volta das 6h desta quarta-feira. Na sede da Superintendência da PF no Recife, o servidor prestou esclarecimentos sobre os fatos e, após ter sido ouvido, ele foi liberado. O servidor foi indiciado pelo crime de corrupção ativa e responderá ao inquérito em liberdade. 

A PF informou que ele foi enquadrado no artigo 317 do código penal. O crime previsto é receber ou solicitar, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. 

Os principais clientes do esquema criminoso eram políticos. Advogados e um ex-desembargador também são suspeitos de participar, negociando votos em sentenças criminais para a libertação de presos ou liberação de bens apreendidos em ações penais. A organização atuava perante a Justiça em operações policiais, apelações criminais, ações rescisórias e revisão criminal. 

Em um dos casos, a pena de um ex-prefeito, que era de 28 anos de reclusão, foi reduzida para dois anos e oito meses. As ações do grupo indicariam também exploração de prestígio em vários processos em trâmite no Tribunal, inclusive processos relacionados à Operação Lava Jato.

A Operação Alcmeon é da Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal no estado do Rio Grande do Norte. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Federal no Recife, mais informações serão divulgadas em uma coletiva de imprensa em Natal, no Rio Grande do Norte. 

Cerca de 70 policiais federais cumprem 23 medidas judiciais, sendo dois mandados de prisão preventiva, oito de condução coercitiva e 13 de busca e apreensão no Recife e nas cidades de Natal e Mossoró, no Rio Grande do Norte. O nome da operação se inspira na mitologia grega e está relacionado à traição e quebra de confiança.

Delação
O esquema criminoso foi desvendado por meio de acordo de colaboração premiada. Um empresário relatou ter, em pelo menos duas situações, obtido benefícios do grupo depois de ter sua prisão decretada e seus bens apreendidos durante uma operação policial deflagrada no estado. O grupo cobraria em média 350 mil reais pelo serviço, sempre de forma antecipada. Em determinado momento, um dos advogados ligado à organização teria retido os documentos de veículos de um dos delatores como forma de garantir o pagamento futuro da propina.

O grupo está sendo investigado pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica de documentos particulares, uso de documentos particulares ideologicamente falsos e lavagem de dinheiro. Com Informação de Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE