quarta-feira, 10 de maio de 2017

Com depoimento de Lula, clima de guerra invade Curitiba



Manifestantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) estão acampados aos fundos da Rodoferroviária no bairro Capanema, em Curitiba (PR)
Manifestantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) estão acampados aos fundos da Rodoferroviária no bairro Capanema, em Curitiba (PR)Foto: Paulo Lisboa/Brasil Photo Press/Folhapress
O dia do primeiro encontro cara a cara entre o ex-presidente Lula e o juiz Sergio Moro chegou [esta quarta, 10] e, com ele, Curitiba foi tomada por um verdadeiro clima de guerra. Desde a terça (9), vários ônibus do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) começaram a chegar no acampamento montado ao lado da rodoviária da capital paranaense, para acompanhar de perto o depoimento do petista sobre supostas vantagens ilícitas recebidas pela empreiteira OAS. Por sua vez, a Polícia Militar do Estado deu início à proteção do entorno do prédio da Justiça Federal, palco do interrogatório.

O acampamento do MST fica em uma área da União e sua montagem foi negociada com autoridades locais, já que a Prefeitura de Curitiba proibiu que as estruturas sejam levantadas em área do município. "Essa audiência pode ser amplamente manipulada para fins políticos daqueles que não querem dar o direito de o Lula ser candidato", disse o líder do movimento, João Pedro Stédile, que aguarda a chegada de cerca de 100 ônibus no local.

Assim como a ex-presidente Dilma, Lula deverá chegar à cidade a poucas horas do interrogatório, marcado para as 14h. De acordo com o deputado Carlos Zarattini (SP), a ideia é que os parlamentares do partido acompanhem o petista até onde for possível, por conta das barreiras impostas pelas autoridades de segurança na região do fórum. "Curitiba não é propriedade dos coxinhas", afirmou o ex-ministro Gilberto Carvalho (PT).

Cerca de dez dos manifestantes pró-Lava Jato que estavam acampados em frente ao prédio Justiça Federal e precisaram sair do local por decisão judicial se mudaram provisoriamente para o gramado ao lado do museu Oscar Niemeyer. Com bandeiras do Brasil e camisetas com a cara de Moro, eles ficaram no local até as 20h, quando começou uma vigília em um dos bloqueios que vão isolar a área em volta do prédio.

Batalha judicial
Lula é acusado de receber propina da OAS por meio de reforma de um triplex no Guarujá. Na terça (9), o juiz federal Nivaldo Brunoni, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), negou o pedido de habeas corpus impetrado pelos advogados de Lula e decidiu manter a data do depoimento do ex-presidente. As atividades do Instituto Lula foram suspensas por ordem judicial.

Advogados do ex-presidente entraram com três pedidos de habeas corpus contra decisões do TRF-4:  No primeiro, alegam que o processo deve ser suspenso até que haja decisão definitiva sobre se o juiz Moro deve ou não continuar à frente do processo. No segundo, pedem a suspensão da ação até que a defesa tenha acesso a uma série de documentos requeridos à Petrobras – e também 90 dias pra analisar material depois do recebimento. O terceiro recurso é para que a defesa possa gravar a audiência com Moro em imagem e áudio de forma autônoma e sem necessidade de autorização judicial.

Segurança
O secretário estadual de Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, disse que foram apreendidos facões e foices em um ônibus do MST. Segundo ele, "a polícia está pronta para dar o apoio que for necessário, para garantir uma manifestação pacífica e democrática”. Mas, ainda ontem, uma página do Facebook, intitulada “Polícia do Paraná”, divulgou um vídeo com a chegada da tropa de choque à cidade e a frase: “As boas vindas ao pessoal do MST e da CUT!”.
Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

TCE de Pernambuco opina pela rejeição das contas de ex-prefeito de Bom Jardim



O TCE recomendou à Câmara Municipal de Bom Jardim, nesta quinta-feira (04), a rejeição das contas de governo do ex-prefeito Jonathas Miguel Arruda Barbosa, relativas ao exercício financeiro de 2014.
O voto da relatora do processo (15100167-4), conselheira Teresa Duere, se baseou no relatório de auditoria feito pelo Tribunal que apontou diversas irregularidades na gestão da educação, financeira e previdenciária do município.
Importante destacar que as contas de governo refletem a situação das finanças do município, revelando o planejamento governamental, a política fiscal e previdenciária. Tais contas demonstram ainda os níveis de endividamento, o atendimento ou não aos limites previstos na Constituição para as áreas de saúde, educação, despesa com pessoal, bem como o atendimento às normas que disciplinam a transparência da administração pública.
Uma das irregularidades apontadas pela auditoria do TCE foi o aumento do déficit financeiro do município, que, no exercício de 2014, sofreu um acréscimo de 422,43%. De acordo com o relatório, a prefeitura apresentou naquele ano um déficit na execução orçamentária da ordem de R$ 6.445.749,70.
Outra falha identificada pelos técnicos foi o fraco desempenho da administração municipal na arrecadação de tributos, com baixo índice de arrecadação das receitas tributárias próprias do município, em especial IPTU e Dívida Ativa.
No tocante às despesas com folha de pagamento de pessoal, o município se manteve acima do limite legal disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal, alcançando os percentuais de 54,89%, 55,82% e 59,92 no 1º, 2º e 3º quadrimestre, respectivamente, quando o máximo permitido pela LRF é de 54%, com elevado índice de contratações de servidores temporários ou com cargos em comissão (40,10%).
A prefeitura também deixou de repassar ao Regime Próprio de Previdência Social valores referentes às contribuições dos servidores e patronal, no montante de R$ 531.471,18, o que corresponde a 15,33% do total devido (R$ 3.467.534,22).
Essas e outras irregularidades levaram a Primeira Câmara do TCE a decidir, por unanimidade, pela emissão de Parecer Prévio recomendando a rejeição das contas do ex-prefeito. Em seu voto, a conselheira Teresa Duere também determina ao Departamento de Expediente e Protocolo do Tribunal, que proceda à formalização do processo de gestão fiscal do município, relativa ao ano de 2014.
Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/05/2017.
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Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 9 de maio de 2017

Países africanos e de maioria negra cobram Brasil na ONU por racismo


Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU em GenebraDireito de imagemREUTERS
Image captionSessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra; Brasil foi cobrado durante Revisão Periódica Universal

O Brasil foi cobrado no Conselho de Direitos Humanos da ONU, na última sexta-feira, para intensificar o combate à desigualdade e à discriminação contra a população negra - que corresponde a 54% dos brasileiros, segundo o IBGE.
Boa parte dos comentários veio de países africanos ou de maioria negra, como Ruanda, Namíbia, Haiti, Senegal, Botsuana e Bahamas. Eles foram feitos durante sabatina da Revisão Periódica Universal do Brasil, em Genebra (Suiça) e serão divulgados em um relatório da ONU nesta terça-feira.
Essas nações pediram providências do governo brasileiro para a redução dos homicídios contra jovens negros, garantia de liberdade religiosa, melhora ao acesso a educação de qualidade pela população afro-brasileira, proteção e garantias de direitos para mulheres negras e mais acesso a políticas de redução da pobreza e acesso a programas sociais.
Segundo o Ministério dos Direitos Humanos, a ministra Luislinda Valois "reconheceu as dificuldades enfrentadas no país e apontou esforços e vitórias do governo no intuito de preservar o espírito de engajamento construtivo do sistema internacional de direitos humanos".
"Assumo desde já meu compromisso de trabalhar em estreita coordenação com os parceiros governamentais e não governamentais pela plena implementação das recomendações da Revisão Periódica Universal", afirmou Valois no encontro.
A revisão acontece a cada quatro anos e meio e, desta vez, reuniu 246 recomendações feitas por 103 delegações de países-membros das Nações Unidas.
Nessas revisões, após a leitura de dossiês preparados por Nações Unidas, governo do país avaliado, movimentos e organizações sociais, representantes de países na ONU fazem uma série de sugestões e comentários para a nação sabatinada. O Brasil pode aceitar ou não as recomendações.
O Brasil se comprometeu a avaliar as recomendações até setembro, quando acontece a 36ª sessão do Conselho de Direitos Humanos.
Além do racismo, temas como violência policial, tortura, más-condições em presídios, discriminação contra indígenas, mulheres, população LGBT e proteção a crianças também foram abordados nas recomendações feitas ao Brasil.

Em foto de arquivo de campanha no Rio, silhuetas de corpos são um protesto contra homicídios de jovens negrosDireito de imagemFERNANDO FRAZÃO/ AGÊNCIA BRASIL
Image captionSilhuetas de corpos em protesto contra homicídios de jovens negros; sabatina do Brasil na ONU pediu que país reduza mortes por armas de fogo

Racismo

Mas o que dizem países negros e africanos sobre discriminação racial no Brasil?
A Namíbia pediu "medidas para a prevenção de violência e discriminação racial contra afro-brasileiros" e medidas para a "erradicação da discriminação contra mulheres de origem africana".
O país também pediu "proteção ao patrimônio cultural negro no país e a espaços de adoração", como centros de umbanda e do candomblé.
De acordo com o relatório apresentado em abril pelo Alto Comissariado da ONU, a relatoria "mostrou preocupação com relatos de abusos, intimidação, discurso de ódio e até atos de violência contra membros de religiões afro-brasileiras, incluindo vandalismo contra espaços de adoração, queima de templos e profanação de símbolos religiosos africanos".
Já as Bahamas - conjunto de ilhas que fica entre Cuba e Estados Unidos e tem mais de 90% da população formada por descendentes de africanos - pediram que o Brasil encontre estratégias para reduzir as mortes por armas de fogo, "particularmente entre a juventude negra".
Segundo o relatório apresentado pela ONU, nos 56 mil homicídios anuais no Brasil, 30 mil vítimas tinham entre 15 e 29 anos e 77% delas eram homens negros.
O Senegal pediu "promoção dos direitos de comunidades afro-descendentes, em particular os direitos das crianças".
Entre as recomendações feitas pelo Haiti estão "tomar todas as medidas necessárias para reduzir as taxas de mortes contra homens negros, particularmente por meio de programas educacionais robustos adaptados às necessidades desta população".
O Haiti também pediu "melhora na qualidade da educação pública, particularmente para aqueles que vivem abaixo da linha da pobreza, como os afro-brasileiros".
A África do Sul reconheceu avanços da Política de Promoção da Igualdade Racial, com a implantação do Sistema de Igualdade Racial, e citou o programa Bolsa Família, apontando seu benefício à educação.
Botswana pediu "garantias de igual acesso a afrobrasileiros a medidas de redução da pobreza e benefícios sociais, como formas de proteger seus direitos fundamentais".

Policiais da tropa de choque entram na Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, em Manaus, em janeiroDireito de imagemMARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Image captionA situação dos presidios brasileiros também foi destacada por países-membros da ONU

Segundo o relatório sobre o Brasil apresentado pela ONU, 70,8% dos 16.2 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza são negros".
Questões sobre desigualdade racial também foram levantadas por outros países europeus, asiáticos e americanos.

Tortura, violência policial e presídios

A situação dos presidios brasileiros (formados em 61,6% por negros, segundo o governo) e a violência praticada por agentes da polícia (as principais vítimas são homens negros e pobres, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública) também foi destacada por países-membros da ONU.
Se somadas, as recomendações contra a discriminação contra negros, a violência policial, a tortura e a situação carcerária formam a maioria das sugestões dadas ao Brasil na reunião.
Ruanda pediu medidas para prevenir abusos de forças policiais, "incluindo treinamentos em direitos humanos". Botsana pediu investigações contra abusos como forma de reduzir violações.
Angola, Argélia e Cabo Verde pediram melhoras nas condições do presídios e redução da superlotação.
Segundo o relatório elaborado pelas Nações Unidas, "mulheres e meninas descendentes de africanos são as principais vítimas de violência e ocupam a maior parte dos postos de trabalho sem especialização e da população carcerária".
A ministra dos Direitos Humanos se comprometeu durante o encontro a reduzir em 62 mil presos a população carcerária nos próximos 3 anos (há 622 mil presos no país, segundo o Ministério da Justiça).
A promessa foi avaliada com ceticismo por organizações e movimentos sociais.
"Essa promessa não dialoga com o tamanho dos desafios do sistema prisional. O Brasil prende cerca de 40 mil pessoas por ano, ou seja, quando a 'meta' anunciada for cumprida, o país já terá prendido outras 120 mil", disse Camila Asano, coordenadora do programa de Política Externa da ONG Conectas.
A Anistia Internacional também criticou as respostas do país na sabatina.
"No Brasil há, em geral, uma grande lacuna entre o discurso das autoridades, as leis e os programas que existem e o que é implementado na prática. Os compromissos assumidos pelo Brasil diante do Conselho de Direitos Humanos no processo de Revisão Periódica Universal não podem ficar apenas no papel, como aconteceu majoritariamente com os compromissos assumidos no último ciclo em 2012", avaliou Renata Neder, assessora de direitos humanos da Anistia.

Mulheres, indígenas, crianças e população LGBT

Além das questões ligadas à população negra no Brasil, recomendações sobre os direitos de mulheres, indígenas, crianças, gays, lésbicas, bissexuais e transexuais também foram feitas pelos países presentes.
A violência contra mulheres e sua subrepresentação em cargos de poder no governo e em empresas foram destacados pela ONU e pelos países presentes na sabatina.
Suíça, França, Islândia e Uruguai pediram atenção à defesa dos direitos reprodutivos da mulher, incluindo a regulamentação do aborto.
Realizada cinco dias após um ataque no Maranhão contra indígenas da etnia Gamela, que deixou mais de 10 feridos, dezenas de países pediram rigor na demarcação de terras e da proteção física e cultural de povos originários.
Durante a sessão, a ministra de Direitos Humanos disse repudiar a violência contra os povos indígenas e afirmou que o governo busca diálogo para garantir demarcações.
Os países também pediram rigor contra assassinatos, perseguição e discriminação baseadas na orientação sexual e no gênero - a Suíça destacou a transfobia como um problema no Brasil.
Países como Israel, Colômbia e Finlândia pediram leis para a defesa desta população contra a discriminação.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Parceria:aula de cidadania entre educandário e prefeitura


A Prefeitura de João Alfredo recebeu na manhã dessa terça-feira alunos do 3º ano do Ensino Fundamental da Escola Monsenhor Jonas para uma aula de cidadania. O projeto educacional desenvolvido pela unidade de ensino da rede particular contemplou os estudantes com informações sobre o Poder Executivo. A turma, coordenada pelas professoras Manoela Benício e Aliny Karlany, foi recebida pela prefeita Maria Sebastiana. Os alunos visitaram os vários setores da administração municipal e conheceram, através dos servidores, como funciona cada área. No gabinete executivo, as crianças ouviram da gestora do município detalhes do dia a dia da administração pública. Eles também fizeram perguntas a Maria Sebastiana, a exemplo de “Como é governar uma cidade como João Alfredo?”.
Com Informação de Governo Municipal
Publicação de 9 de maio 2017.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Termina greve dos Correios em Pernambuco


Correios
CorreiosFoto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco
Funcionários dos Correios em Pernambuco decidiram retomar as atividades a partir das 6h desta terça-feira (9). A decisão foi tomada por maioria de votos dos presentes em assembleia realizada nesta segunda (8), na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos (Sintect-PE).

A paralisação foi deflagrada no último dia 26 de abril em todo País. Os trabalhadores decidiram cruzar os braços em manifestação contrária à proposta da privatização da empresa e reivindicação de melhores condições de trabalho.

A greve no estado foi encerrada seguindo orientação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares e da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos, que aceitaram as propostas da empresa, apresentadas no último dia 4 de maio.

No entanto, o Sintect-PE afirmou que no próximo mês de agosto a categoria deverá se mobilizar para a campanha salarial.
Fonte:Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Movimento Maio Amarelo é vivenciado na Escola Estadual Raimundo Honório


O Movimento Maio Amarelo nasce com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. Este movimento tem o envolvimento do Poder Público e da sociedade civil, que através de diversas ações pretende mobilizar a população quanto aos cuidados no trânsito, visando diminuir o número de acidentes.

A Escola Estadual Raimundo Honório, em Bom Jardim, Agreste do Estado, vivenciou o Movimento Maio Amarelo, na última sexta-feira, 05, no qual o tema foi discutido com alunos e professores, de forma interativa e dinâmica, sob a coordenação do Professor Edson Estevam, instrutor do DETRAN – PE, que chamou a atenção do público para a prevenção de acidentes no trânsito, com informações importantes sobre segurança viária.
“ Esta ação é fundamental, no sentido de discutir, informar e alertar a comunidade, em especial, os nossos  jovens em relação aos perigos no trânsito.” (ressaltou a Gestora da Escola Danielly Monteiro)


Por: Renata Oliveira Henriques – Gestora Adjunta

Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Vídeo da Feira de Bom Jardim

https://www.youtube.com/watch?v=3YUlIw3eekQ
Este vídeo foi produzido na feira livre do distrito de Umari do Bom Jardim - PE. O documentário é uma realização do MASIMU em parceria com a Escola Estadual Justulino Ferreira Gomes ( EREM Justulino), atividade proposta pelo professor Edgar Severino dos Santos, nas aulas de História e Sociologia com o protagonismo dos estudantes do terceiro ano do ensino médio ( Ensino Básico) Enviado em 27 de jun de 2011, por ocasião dos 60 anos da escola e da realização da 

1ª ECOEXPOSIÇÃO - Escola Justulino Ferreira Gomes, MASIMU ( Museu de Artes, Som, Imagem e Memória de Umari. Assista ao vídeo em FILMES DE BOM JARDIM ou acesse: https://www.youtube.com/watch?v=3YUlIw3eekQ






Professor Edgar Bom Jardim - PE

Começa hoje inscrições para o Enem 2017

Fiquem atentos!

A tão esperada data chegou, as inscrições para o Enem 2017 começam hoje a partir das 10h da manhã. Fique atento e ligado nas notícias relacionada ao evento, pois em anos anteriores tivemos reclamações de lentidão e queda do sistema do MEC impossibilitando, em alguns casos, a finalização da inscrição.
As inscrições começam  em
08 de maio a partir das 10h e irá até o dia 19 de maio às 23h59m.
Para quem não é isento do pagamento da taxa de inscrição terá até 24 de maio para pagamento do boleto. O não pagamento anulará automaticamente a inscrição e impossibilitará a realização da prova.
Outra dica importante para quem vai se inscrever no Enem 2017 é tentar fazer p seu cadastro em horários que teoricamente tem um menor número de acessos, como no final da noite, madrugada, período da manhã antes das 09h. Mas é claro que este tipo de ação só será necessário em caso de grande indisponibilidade ou instabilidade do sistema do MEC.
Para fazer a sua inscrição você terá que acessar a Página do Participante, inserir as informações solicitadas, como:
  • CPF válido;
  • Criar uma senha de acesso;
  • Email válido;
  • Endereço/Domicilio;
  • Nome completo;
  • Informar se precisa de atendimento especial deficiente/gestante.
  • Escolha da língua estrangeira;
  • Confirmação de conclusão do Ensino Médio;
  • Renda familiar;
  • Conclusão da inscrição
Após finalizada, o sistema irá informar se o candidato está isento ou não do pagamento do boleto no valor de R$ 82,00. Vale ressaltar que o candidato que for isento e não comparecer no dia da prova, perderá automaticamente o benefício para o ano seguinte.
Mudanças de dias de provas do Enem 2017
Antes, o Enem era realizado no sábado e domingo subsequente, o que geravam sempre reclamações por parte dos estudantes por ser bastante cansativo e estressante.
Com a consulta pública feita pelo MEC/Inep, ficou decidido que a partir de agora será realizada em dois domingos seguidos, o que irá permitir que esses candidatos tenham uma semana de intervalo entre uma prova e outra.
Mudanças das matérias iniciais do Enem 2017
Até o ano passado, as provas do Enem tinham uma sequência das matérias para realização do exame, o que foi alterado. A partir de agora a Redação e Linguagens e seus códigos será aplicada no primeiro dia de prova.
Data, horário e locais de provas do Enem 2017
Este ano as provas do Enem serão realizadas em dois domingos, nos dias 05 e 12 de novembro de 2017. A abertura dos portões para realização das provas serão as 12h e o fechamento rigorosamente as 13h. O início da prova será às 13h30m, tendo um tempo de duração no primeiro domingo de 5h30m e no segundo domingo será de 4h30m.
Matérias que caem na prova do Enem 2017
Além da data, horário e tempo de duração das provas, é preciso se organizar em relação as matérias que caem no exame do Enem. E são elas:
  • Linguagens, códigos e suas tecnologias
  • Ciências Humanas e suas tecnologias
  • Ciências da Natureza e suas tecnologias
  • Matemática e suas tecnologias
  • Redação.
Agora resta organizar o seu tempo de estudos, tirar todas as dúvidas que surgirem e não desperdiçar as oportunidades de sempre se atualizar, seja na parte de informações do mundo na política, ambiental, social ou aproveitar para formar grupos de estudos e assim poder dividir conhecimentos. Então boa sorte e até a próxima!
Com informações de VoceNoEnem.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 7 de maio de 2017

Paulo Freire ontem, hoje e amanhã

O trabalho do pernambucano Paulo Freire (1921-1997) rompeu com os padrões. Em 1963, época em que 40% da população adulta era analfabeta, ele realizou a famosa experiência em Angicos, no Rio Grande do Norte, em que se propôs a alfabetizar 300 adultos, cortadores de cana, em 40 horas de aula ao longo de 45 dias. O processo não utilizava cartilhas, mas partia do vocabulário e conhecimentos dos alunos.
Fundamentado na construção de aprendizagens a partir de referências do universo desses adultos, assumia também o papel de desenvolver a criticidade. “Ele ensinou trabalhadores analfabetos a partir da realidade e objetos do seu dia a dia, como ‘tijolo’, ‘terra’ ou ‘colheita’, para estabelecer um sentido com o que estavam aprendendo.  Parece algo simples, mas quando você pega sua própria bagagem para transformar em conhecimento – e não situações infantilizadas, como era o típico das cartilhas –, a assimilação é maior”, comenta Jayse Antonio, professor de Arte na EREM Frei Orlando, em Itambé, Pernambuco.
ONTEM
As experiências e ideias trazidas por Freire logo se expandiram pelo país. O método aplicado no Rio Grande do Norte auxiliou no desenvolvimento do Programa Nacional de Alfabetização, do qual Freire participava e tinha a meta de atingir cinco milhões de jovens e adultos no período de dois anos. Mas a Ditadura extinguiu o projeto. “Ele faz parte de uma geração de educadores que deu uma contribuição muito grande, mas a estrutura militar interditou”, lembra Luiz Araújo, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e professor de políticas públicas da Universidade de Brasília (UnB). “As produções continuaram no exterior, mas foram tardiamente reconhecidas por aqui. Paulo Freire era uma figura de expressão inovadora no momento do golpe e experimentou muito fora do país. Apesar disso, continuou pensando, em seus trabalhos, no Brasil”, pontua. Foram 16 anos de exílio e difusão de sua metodologia de ensino pelo mundo, entre os quais os países africanos de colonização portuguesa, como Guiné-Bissau e Cabo Verde.
HOJE
Para Felipe Bandoni, colunista da revista NOVA ESCOLA e professor de Ciências na Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Santa Cruz, em São Paulo, o título de Patrono da Educação brasileira - reconhecido em 2012 - é merecido pela relevância de suas ideias para o contexto nacional. “Além de serem aceitas mundialmente, elas são aplicáveis, especialmente no Brasil. Sua obra é abrangente e certeira ao diagnosticar as questões e realidade nacionais. Acho que não tem outro nome de educador brasileiro que se equipare ao dele”, diz. Em um levantamento realizado por Elliott Green, professor associado da London School of Economics, a obra “Pedagogia do Oprimido” é a terceira mais citada nos trabalhos de ciências humanas do Google Scholar, ferramenta de pesquisa acadêmica do buscador, sendo o autor o único brasileiro entre os 25 mais citados.
Além disso, o pensador se preocupava que o conhecimento fosse a chave de transformação e empoderamento daqueles adultos. “Ele se preocupava com a educação de todos, e com uma educação que fosse libertadora, que não deixasse as pessoas no mesmo lugar que elas estavam. E isso é pedagogia, é levar para outros lugares”, afirma Maria do Pilar Lacerda, educadora e ex-secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC). As discussões trazidas por ele também parecem que nunca estiveram tanto em pauta na Educação. “A posição humanística é, com certeza, o ponto mais transformador de sua obra”, completa.
Bandoni destaca que suas obras colocam a escola em um contexto social e como fruto de forças políticas. “O que é um tema muito relevante hoje até mesmo pensando em movimentos como o Escola Sem Partido. Muitos encaram a escola como neutra, à parte da sociedade, como se nada de fora respingasse dentro dela. É uma visão muito equivocada da escola. Ele questiona o neutro e esse posicionamento por parte do educador”, aponta o professor da EJA.
Jayse inclui na lista dos debates atuais a Educação baseada no protagonismo, com aprendizado conectado à vivência e com o aluno buscando seu próprio caminho. “Ele já dizia isso há muito tempo. Essa influência também se reverberou em muitos professores. Eu, por exemplo, no dia a dia da sala de aula, busco trazer o aluno para esse lugar de protagonismo dentro de tudo que é proposto”, afirma. Luiz Araújo relembra que até então, o pensamento era de que o aluno não tinha nenhuma contribuição para dar no processo de aprendizagem e Freire os coloca em foco. “Ele fez uma ruptura com a pedagogia tradicional, que vinha desde a época dos jesuítas. Mexeu não apenas com o campo teórico, mas experimentou sua inovação. Criou um novo método, uma nova postura, e mostrou como fazer”, considera. A própria conexão da aprendizagem com a vida real, como foi feito em Angicos, é uma necessidade trazida pela escola hoje.

AMANHÃ
Hoje, suas marcas aparecem como influência em projetos inovadores. Um exemplo disso é o Scratch, uma linguagem voltada para o ensino de programação para crianças. "Muitas pessoas, quando pensam em ensinar programação para crianças com Scratch, frequentemente pensam na parte técnica. Mas para nós, a programação é uma nova forma de organizar, expressar e compartilhar suas ideias”, conta Mitchel Resnick, pesquisador do departamento do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT) e criador do Scratch. “Paulo Freire não estava preocupada em ensinar as pessoas a ler só para elas conseguirem um emprego, mas ele entendia que a alfabetização faria com que as pessoas fossem capazes de entender o mundo ao redor delas e se sentir como parte dele. Nós sentimos a mesma coisa a respeito da programação. Nós pensamos que, para que você seja um cidadão completo na sociedade de hoje, você deve ser capaz de compartilhar suas ideias pelo computador", diz Mitchel. E para os educadores brasileiros, essa influência freiriana não tem perspectivas de acabar. “Eu acho que tudo o que ele falava é muito atual e nunca vai ficar ultrapassado porque ele valoriza o ser humano. Trabalhar o ser humano também favorece o lado pedagógico”, conclui o professor Jayse.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Nove verdades e uma mentira sobre higiene bucal infantil

Você pode não ter feito sua lista, mas certamente já foi impactado na sua página do Facebook pelo novo desafio de listar as nove verdades e uma mentira de acontecimentos da sua vida. Confira a lista do dentista Lucas Mano, do Instituto BelaOdonto, de uma versão no mínimo inusitada sobre higiene bucal infantil:

1. É necessário realizar a escovação pelo menos três vezes ao dia.

2. Visitas periódicas ao dentista são importantes mesmo sem ter algum problema aparente.

3. A partir do momento que nasce o primeiro dente é necessário fazer a escovação.

4. O uso da escova correta proporciona maior conforto na hora de fazer a higienização.

5. O uso do fio dental não é essencial para uma boa higienização bucal.

6. Pastas infantis são ótimas opções para criar o hábito da criança em fazer a escovação.

7. Os pais precisam acompanhar, mas é importante que a criança escove os dentes sozinha.

8. Levar o bebê no dentista pode melhorar a relação entre mãe e filho.

9. É importante que os pais falem sobre a importância da higiene bucal. Porém, manter hábitos de alimentação saudáveis pode ajudar a saúde dos dentes.

10. O uso prolongado da chupeta e/ou do dedo prejudica o correto crescimento e desenvolvimento das estruturas orais e faciais.

cuidados com os dentes na infância - Foto: confidentdentalcare / pixabay.com

Já sabe qual é a mentira? Confira abaixo e fique sempre atento a higiene bucal das crianças:

1. Verdade. Após o café da manhã, almoço e, principalmente, jantar. Esta é a recomendação básica, mas o cuidado com a saúde bucal precisa ser levado muito mais a sério. Mais importante do que a quantidade de vezes é a eficácia da escovação.

2. Verdade. Não é apenas quando está com dor que os pais precisam levar ao profissional, isso é o erro mais comum que dá início ao medo em relação ao dentista. Os pais levam quando acham que há algo errado, e geralmente eles até acertam, mas os problemas já estão avançados e poderiam ter sido evitados com visitas periódicas.

3. Verdade. Começamos limpando com uma gase sem pasta quando são muito pequenos. Depois utilizamos uma dedeira que possui uma ponta de silicone com cerdas bem macias (ainda sem pasta). Neste mesmo período é importante começar a criar a relação entre a criança e a escova de dente. Ela não irá escovar os dentes, mas irá se familiarizar com o a escovação.

4. Verdade. São vários os modelos de escovas dentais disponíveis no mercado. Você deve levar em consideração, principalmente, o tamanho e as cerdas da escova.

5. Mentira! Escovar os dentes sem passar o fio é o mesmo que trocar de roupa sem tomar banho. O fio dental é tão importante quanto a escovação, as duas se complementam.

6. Verdade. Hoje temos acesso a uma infinidade de opções de escovas infantis e pasta de dente que são específicas para criança. Nesta fase, é comum o hábito de comer a pasta e de não se adaptar com o “ardido” das que utilizamos quando adulto, por isso começar a escovação com “pasta docinha” é mais fácil.

7. Verdade. Depois de alguns anos a criança precisa ser estimulada a escovar os dentes sozinha. A hora de passar para este período está ligada muito a coordenação motora das crianças e com a importância que os pais irão passar para eles sobre a higienização. Esta rotina deve ser inserida na vida das crianças a partir dos dois anos de idade.

8. Verdade. A criança pode nascer com dentes, e isso causa desconforto e machucam as mães na hora da amamentação. Às vezes é necessário extraí-los ou desgastá-los para evitar dores e machucados sem comprometer este momento importante entre a mãe e o bebê.

9. Verdade. Evitar alguns costumes como: a mamadeira da noite e a ingestão de muito açúcar na fase infantil é essencial para manter a boca mais saudável.

10. Verdade. O uso prolongado desses artifícios pode atrapalhar a mastigação, fala, deglutição e respiração da criança.
Fonte:guiadobebe.uol.com.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE