terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Cármen Lúcia homologa delações da Odebrecht: entenda os próximos passos e implicações

Ministra Cármen LúciaDireito de imagemAFP
Image captionApós serem homologadas pelo STF, delações da Odebrecht serão analisadas pela Procuradoria Geral da República
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, homologou hoje as delações de funcionários da Odebrecht, mantendo o sigilo sobre seu conteúdo. A decisão torna oficiais os depoimentos de 77 executivos e ex-executivos da empreiteira.
Agora, as centenas de páginas de depoimentos produzidos pela operação Lava Jato serão analisados pela Procuradoria Geral da República (PGR). A partir disso, os procuradores decidirão contra quem serão apresentadas denúncias à Justiça.
Segundo a assessoria de imprensa da PGR, cabe ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, analisar essas delações, mas não há um prazo para que isso seja feito.
"O que pode acontecer agora é a abertura de novos inquéritos, a distribuição das informações recebidas em inquéritos já abertos ou, ainda, o encaminhamento a outras instâncias do Ministério Público Federal. No entanto, só teremos esta informação após a análise", informou a PGR por meio de nota à BBC Brasil.
Uma vez feitas as denúncias, caberá ao relator do processo no STF decidir se elas devem ser aceitas ou não. A função cabia ao ministro Teori Zavascki, que morreu em uma queda de avião em 19 de janeiro em Paraty, no Estado do Rio.
Pelo regimento interno do STF, no artigo 38, "em caso de aposentadoria, renúncia ou morte", o relator é substituído pelo ministro que será nomeado pelo presidente da República para sua vaga. Mas, em casos urgentes, a presidente do STF poderia passar a relatoria para outro membro da corte, segundo as regras da Casa.
O novo relator terá de submeter sua decisão à apreciação dos integrantes da turma da Corte da qual participa. O ministro Zavascki era membro da segunda turma, junto com os ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.
Mas, com sua morte e a indefinição de quem o substituirá no cargo e na relatoria da Lava Jato, não é possível saber no momento a qual turma caberá a apreciação das denúncias que vierem a ser feitas pela PGR.

Expectativa

Marcelo OdebrechtDireito de imagemREUTERS
Image captionMarcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht ,está entre os executivos que fizeram delações premiadas
Há uma grande expectativa em torno das delações feitas por executivos da Odebrecht. Seu ex-presidente, Marcelo Odebrecht, foi condenado em março do ano passado a 19 anos e 4 meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Para o magistrado, as investigações comprovaram que Odebrecht pagou mais de R$ 113 milhões em propinas para que sua empresa conquistasse contratos com a Petrobras.
Em nota na época, sua defesa afirmou que recorreria da decisão "injusta e equivocada, além de lastreada em provas obtidas ilegalmente".
Ele e outros executivos da empreiteira aceitaram colaborar com a Justiça nas investigações em troca de terem suas punições atenuadas.
Já se sabe que ao menos uma das delações, feita por Claudio Melo Filho, cita mais de 50 políticos, entre eles o presidente Michel Temer e outros integrantes do primeiro escalão do governo federal.

'Propinas'

Edifício da OdebrechtDireito de imagemREUTERS
Image captionOdebrecht teria pago mais de R$ 113 milhões em propinas para obter contratos com a Petrobras, diz Moro
Em sua delação, o ex-executivo da Odebrecht disse que a relação da empreiteira com políticos envolvia repasses de propinas e de doações legais de campanha.
O objetivo, afirmou, era "manter uma relação frequente de concessões financeiras e pedidos de apoio, em típica situação de privatização indevida de agentes políticos em favor de interesses empresariais nem sempre republicanos".
O teor do documento foi vazado e publicado pelo site Buzzfeed e pela revista Veja em dezembro passado. Nele, Temer é mencionado 43 vezes.
Melo Filho disse que mantinha "relação próxima" com o núcleo político do presidente, mas que tratou "poucas vezes diretamente" com Temer sobre repasses de recursos.
Uma dessas ocasiões, teria ocorrido em maio de 2014, em um jantar no Palácio do Jaburu (residência oficial do vice-presidente), quando Temer teria pedido a Marcelo Odebrecht uma contribuição para as campanhas eleitorais do PMDB, e o presidente da empreiteira teria concordado em repassar R$ 10 milhões ao partido.
Em agosto passado, o presidente confirmou ter jantado com Odebrecht, mas ressaltou ter havido um pedido legal de "auxílio financeiro da Odebrecht a campanhas eleitorais do PMDB, em absoluto acordo com a legislação eleitoral em vigor".
Em nota, o presidente "repudiou com veemência as falsas acusações" e disse que as doações da Odebrecht ao PMDB foram "todas por transferência bancária e declaradas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral)".

Ministros citados

Presidente Michel TemerDireito de imagemREUTERS
Image captionTemer e outros membros do primeiro escalão do governo foram citados em delações
Identificado como "Primo" em documentos internos da Odebrecht, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PSDB), aparece 45 vezes na delação de Melo Filho.
Segundo o ex-executivo, Padilha atua como "verdadeiro preposto de Michel Temer e deixa claro que muitas vezes fala em seu nome". Em nota, Padilha negou ter recebido propina da empreiteira.
Também foi citado por Melo Filho o ex-assessor especial do gabinete da Presidência, o advogado José Yunes, que pediu demissão do cargo após vir à público que seu nome estava na delação.
Os nomes do secretário-executivo de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco (PMDB), do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, e do ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), aparecem nesta e em outras delações.
Os três negam terem cometido irregularidades, assim como o ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), que é apontado por funcionários da Odebrecht como destinatário de R$ 23 milhões repassados via caixa 2 para sua campanha presidencial de 2010.
Os ministros Mendonça Filho (Educação, DEM), Raul Jungmann (Defesa, PPS) e Ricardo Barros (Saúde, PP) também aparecem em documentos da Odebrecht apreendidos em fevereiro de 2016.
Eles estariam entre os mais de 200 políticos de mais de 20 partidos que receberam recursos da empreiteira.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

De crime a arte: a história do grafite nas ruas de São Paulo


Bárbara Goys faz grafite em muro da cidadeDireito de imagemLEO PINHEIRO
Image captionPara Bárbara Goys, criadora de um dos painéis apagados na ação da prefeitura, é preciso valorizar a importância do grafite no desenvolvimento turístico da cidade

No início da década de 1980, desenhos enormes de frangos assados, telefones e botas de salto fino começaram a aparecer em muros de São Paulo.
Eram alguns dos primeiros grafites em espaço público da capital paulista, feitos pelo artista etíope radicado no Brasil Alex Vallauri.
Naquela época, com a liberdade de expressão caçada pela ditadura militar, o grafite era considerado crime pela legislação brasileira. "A própria ocupação da rua já era vista como um ato político", diz o sociólogo e curador de arte urbana Sérgio Miguel Franco.
E nas obras de Alex Vallauri era possível entender o lado político do grafite paulistano: um dos seus primeiros desenhos foi o "Boca com Alfinete" (1973), uma referência à censura.
Nos anos seguintes, ele encheu os muros da capital de araras e frangos que pediam Diretas Já, o slogan do movimento por eleições diretas no final da ditadura.
Vallauri influenciou outros artistas a ocuparem as ruas da capital paulista e a data de sua morte - 27 de março de 1987 - é lembrada como o Dia do Grafite no Brasil.
O aniversário de 30 anos da data, em 2017, criou nos artistas a expectativa de que este seria um ano de valorização do trabalho que fazem na cidade.
No entanto, em 14 de janeiro, o novo prefeito da capital paulista, João Doria Jr. (PSDB), anunciou que seria apagados os painéis da avenida 23 de Maio, como parte do programa "São Paulo Cidade Linda".
A decisão provocou críticas dos artistas e dividiu opiniões entre especialistas em arte urbana.

Primeira versão do painel na passagem subterrânea que liga à avenida Dr. Arnaldo à avenida Paulista, em São PauloDireito de imagemREPRODUÇÃO
Image captionPrimeira versão do painel na passagem subterrânea que liga à avenida Dr. Arnaldo à avenida Paulista, em São Paulo

Grafitódromo

Com a polêmica gerada após a ação, a Secretaria da Cultura de São Paulo afirmou que pretende cria uma área para grafiteiros e muralistas no bairro da Mooca, na zona leste de São Paulo, chamada de grafitódromo. Segundo Doria, assim como a arte fica nos museus, o grafite também deve ficar em "lugares adequados".

Casa grafitada por Bárbara GoysDireito de imagemLEO PINHEIRO
Image caption"Por trás de um grafite existe uma história que não pode ser ignorada. Ignorar a história de uma obra de arte é um tiro no pé", diz a grafiteira Bárbara Goys

A ideia é inspirada em Wynwood, um bairro de Miami que abriga painéis e murais de arte urbana, assim como a venda de produtos licenciados para viabilizar o negócio.
"Doria não precisa olhar para Miami para intervir nas artes de rua. O mundo é que olha para nós. São Paulo sempre foi a capital do grafite mundial", afirma Rui Amaral, autor do primeiro grafite pintado à mão em São Paulo, em 1982.
Para o artista plástico Jaime Prades, que também fez parte da primeira geração de grafiteiros, o grafitódromo representa um limite para liberdade de expressão. "É uma visão paternalista que quer impor o que considera 'certo'. Logo, o grafite é algo errado, que tem que ser contido e controlado", diz.
"Mas nesse caso, não seria mais grafite, já que a alma do grafite é interagir com a cidade livremente."
A prefeitura também informou que criará um programa de grafite, que terá início com a criação, na rua Augusta, do Museu de Arte de Rua (MAR), no qual 150 artistas terão seus painéis expostos por até três meses.
"Criar um distrito para o grafite pode ser interessante, pois daria total liberdade para aqueles artistas exercitarem sua arte. Seria necessário verificar quais seriam estes critérios para estabelecer o local certo. Eles teriam que ser ouvidos e a população também", defende o arquiteto João Graziosi, professor de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie.

Jamie Prades trabalha em grafite feito nos túneis da Paulista em 1987Direito de imagemNETA NOVAES
Image captionJamie Prades trabalha em grafite feito nos túneis da Paulista em 1987

Graziosi diz, no entanto, que a criação do grafitódromo não deve excluir outros locais da cidade possíveis para os murais e grafites. "Os painéis da 23 de maio, assim como a parte de baixo de viadutos e uma série de paredes cegas existentes na cidade ficaram bem melhores com a intervenção artística, por exemplo. Acho que deveriam continuar a existir."
Já para a arquiteta e professora Ana Cláudia Scaglione Veiga Castro, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, "a ideia de grafites em 'lugares adequados' pareceria inadequada se não fosse trágica".
"Trata-se de uma espécie de ação de marketing que busca dar visibilidade a essa ideia de prefeito-gestor, aquele que administra a cidade como se esta fosse uma empresa. Nesse caso, o 'gerente' da empresa quer dar um exemplo para seus 'funcionários e clientes' de que não se deve sujar as paredes."

Grafite x pichação

A discussão sobre o grafite como arte ou como vandalismo, segundo Rui Amaral, reflete o modo como cada gestão pública entende essas intervenções urbanas.
A autorização para fazer intervenções na avenida 23 de Maio, por exemplo, era pedida pelos artistas desde a gestão de Jânio Quadros (1986 a 1989), mas foi autorizada somente no fim da gestão de Fernando Haddad (PT), em 2016.
"A avenida 23 de Maio foi o ápice do movimento artístico urbano paulistano", relembra Amaral, que é responsável pelas gravuras do buraco da av. Paulista, desenhados pela primeira vez, de forma ilegal, em 1989 e legalizados em 1991 pela gestão de Luiza Erundina (PT).
Até 2011, o grafite em edifícios públicos era considerado crime ambiental e vandalismo em São Paulo. A partir daquele ano, somente a pichação continuou sendo crime.
De um modo geral, a pichação - que costuma trazer frases de protesto ou insulto, assinaturas pessoais ou de gangues - é considerada uma intervenção agressiva e que degrada a paisagem da cidade. O grafite, por sua vez, é considerado arte urbana.
Para o sociólogo Alexandre Barbosa Pereira, pesquisador de Antropologia Urbana da Unifesp, a dissociação entre grafite e pichação contribuiu para que o grafite começasse a ser aceito, mas apenas como forma de combate ao picho.
O pesquisador lembra que uma das justificativas da gestão Doria para apagar os painéis da 23 de Maio era a presença de pichação sobre eles.
"O grafite, mais associado à arte, é mais facilmente entendido como forma de ação do Estado e mesmo do mercado, já a pichação, execrada pela maioria da população, é uma máquina de guerra, nômade e difícil de ser capturada. Assim, fica mais fácil criminalizar esta e mesmo criar certo pânico moral em torno dela como forma de marketing político e publicidade pessoal."

Primeiro grafite feito à mão em São Paulo, por Rui AmaralDireito de imagemREPRODUÇÃO
Image captionPrimeiro grafite pintado à mão em São Paulo foi feito por Rui Amaral em 1982

Outro efeito da decisão de legalizar somente o grafite, segundo Rui Amaral, é a confusão entre os conceitos de grafite, pichação e muralismo.
De acordo com o artista, foi o que aconteceu na decisão do atual prefeito de apagar os painéis da avenida 23 de Maio. "O que havia na 23 de Maio eram murais, e não grafite. Os murais são painéis autorizados e encomendados", afirma.
"(A artista plástica japonesa naturalizada brasileira) Tomie Ohtake também tem painéis em espaços públicos e duvido que a gestão pública mexeria na obra dela sem consultar os responsáveis."
A artista plástica Bárbara Goys, autora de um dos painéis apagados da 23 de Maio, diz que ação contra as obras é "um tiro no pé". "Por trás de um grafite existe uma história que não pode ser ignorada", diz.
"A própria capital criou um guia mapeando os grafites na cidade. Não sei como será agora, talvez tenham que refazer este guia. E, infelizmente, agora a avenida 23 de Maio perde o título de maior mural a céu aberto da América Latina."

Do erudito ao popular

Qual é exatamente a origem do grafite em São Paulo? Para acadêmicos, ele é fruto dos jovens do movimento hip hop que nasceu na periferia da capital. Mas para alguns dos pioneiros da arte de rua na cidade, o grafite paulistano nasceu de movimentos artísticos consagrados, que foram trazidos para um contexto público e urbano.
Segundo o sociólogo Sérgio Miguel Franco, os primeiros desenhos que apareceram na capital eram influenciados pelas culturas negra e latina e traziam consigo um traço marginal. "O grafite foi um espelho próspero para a cultura desenvolvida pelos jovens de origem periférica da cidade."

Grafite de Prades, de 1987, próximo à PaulistaDireito de imagemARQUIVO PESSOAL
Image captionPrades, membro de um dos primeiros grupos de grafiteiros do Brasil, diz que experiência era "catarse"

Para o artista Prades, os 20 anos de censura e isolamento cultural imposto pela ditadura militar fizeram com que os grafiteiros que passaram a ocupar as ruas na década de 1980 se inspirassem na obra dos artistas plásticos da geração dos anos 1960.
"O pensamento que alimentava as ações de arte nas ruas era fruto da nossa tradição modernista, da anarquia antropofágica, da poética neoconcretista, da irreverência inspiradora de Flavio de Carvalho, Waldemar Cordeiro, Lygia Pape, Lygia Clark, Hélio Oiticica, Artur Barrio, Nelson Leirner, Mira Schendel e muitos outros", conta.
Prades era membro do Tupinãodá, um dos primeiros grupos de artistas grafiteiros do Brasil. O coletivo, responsável pela ocupação do Beco do Batman, na Vila Madalena, escolhia lugares públicos considerando sua relevância para a cidade de São Paulo.
"Evitamos sair por aí pintando nas paredes das casas das pessoas, não fazia sentido. Quando decidíamos pintar, escolhemos espaços públicos de grande impacto urbano", afirma.
"Era uma catarse, um grito de jovens artistas de uma geração esmagada pela brutalidade insana e truculenta da ditadura. Artistas que não trilharam o caminho da formalidade e que, ao perceberem a dificuldade de encaixar-se no sistema da arte, procuraram encontrar o seu próprio espaço."  Fonte:BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 29 de janeiro de 2017

O abacate tem um segredo especial


O abacate é uma fruta rica em benefícios para a nossa saúde.Boa parte das pessoas certamente sabe disso. O que muito pouca gente sabe é que o caroço (ou a semente) de abacate é um tesouro medicinal. 



O abacate é uma fruta rica em benefícios para a nossa saúde.
Boa parte das pessoas certamente sabe disso.
 
O que muito pouca gente sabe é que o caroço (ou a semente) de abacate é um tesouro medicinal.
 
E somente o desconhecimento justifica o fato de que se coma o abacate e não se aproveite o caroço.
 
Então você deve estar perguntando: "Mas como eu vou usar o caroço?"
 
Existem várias maneiras e uma delas vamos ensinar adiante.
 
Mas antes vamos mostrar um pouco dos poderes do caroço de abacate.
 
O caroço de abacate é um potente antifúngico e antibiótico natural.
 
Ele combate fungos, como a cândida, além de nos proteger dos efeitos da picada do mosquito que transmite a febre amarela.
 
As propriedades anti-inflamatórias do caroço de abacate ajudam os que sofrem com doenças que atingem as articulações, como artrite e tendinite.
 
Ele também aumenta as defesas do corpo, ou seja, fortalece o sistema imunológico.
 
E alivia diarreias e inflamações no aparelho digestivo, prevenindo a formação de úlceras gástricas.
 
Por possuir atividade termogênica, o caroço de abacate ajuda a eliminar gordura localizada.
 
Os índios confiam muito no poder curativo do caroço e o utilizam para tratar desde diarreias, dores musculares, furúnculos, transtornos nos rins e fígado até males mais sérios, como catarata, epilepsia e problemas na tireoide.
 
A semente do abacate possui também propriedades anticâncer.
 
Em um estudo publicado na revista  Pharmaceutical Biology, os pesquisadores da Universidade de Antioquia, em Medellín, Colômbia, mostraram que o extrato do caroço de abacate  levou células de leucemia a se autodestruir.
 
Em outro estudo, publicado na revista científica Cancer Research, os pesquisadores descobriram que um composto encontrado no extrato de semente de abacate chamado de vocation B foi eficaz contra células de leucemia mieloide aguda.​
 
Acabou?
 
Não!
 
Segundo estudo publicado na revista Plant Foods for Human Nutrition, a farinha do caroço de abacate revelou-se capaz de reduzir o mau colesterol e o colesterol total em ratos.
 
Os pesquisadores acreditam que a semente de abacate pode oferecer proteção contra a formação de placa arterial.
 
E isso se deve à fibra dietética encontrada no caroço do abacate, que também pode ajudar a combater a hipertensão e o diabetes.
Mas finalmente como usar o caroço de abacate?
 
Como dissemos, há várias formas.
 
Aprenda algumas:
EXTRATO
 INGREDIENTES
 
4 colheres (sopa) do caroço de abacate ralado
 
Meio litro de vinho branco
 
MODO DE PREPARO
 
Coloque quatro colheres (sopa) de caroço de abacate dentro de meio litro de vinho branco.
 
Deixe descansar por sete dias.
 
Tome dois cálices diariamente, à tarde e à noite.
 
Mas não exceda a dose, pois pode provocar irritação gástrica.
 
FARINHA
 INGREDIENTES
 
1 caroço de abacate
 
MODO DE PREPARO
 
Rale o caroço e coloque-o no sol, coberto por um tecido como voal, para secar.
 
Depois, bata no liquidificador e passe numa peneira bem fina.
 
Conserve num pote bem fechado, na geladeira, e tome 1 colher (sopa) nas refeições.
RECEITA COM CAROÇO DE ABACATE PARA ELIMINAR PEDRAS NOS RINS E VESÍCULA
INGREDIENTES
1 caroço de abacate
Água morna
MODO DE PREPARO
O primeiro passo é você deixar secar bem o caroço de abacate.
É para secar bem mesmo.
Quando o caroço estiver bastante seco, rale-o fininho e tome uma colherzinha rasa (chá) desse pó em um copo de água morna.
Faça isso todas as noites antes de dormir e rale sempre na hora de consumir.
RECEITA PARA ELIMINAR ESPORÃO DE CALCANHAR
INGREDIENTES
1 caroço de abacate
Meio litro de álcool (na forma líquida)
4 pedrinhas de cânfora
MODO DE PREPARO
Pique o caroço de abacate.
Bata-o muito bem, no liquidificador, com meio litro de álcool.
Coloque essa solução numa garrafa e acrescente 4 pedrinhas de cânfora (vende-se em farmácias).
Feche bem a garrafa e deixe essa misturar apurar por 5 dias.
FORMA DE USO
À noite, antes de dormir, passe o álcool de abacate no esporão.
Capriche, deixe bem molhado.
 Calce uma meia e vá dormir.
Repita esse processo nas noites seguintes até alcançar a cura.
Geralmente, isso ocorre em menos de uma semana.
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.
fonte:vejadicas.net
Professor Edgar Bom Jardim - PE