quinta-feira, 17 de março de 2016

Lula diz que respeita o STF e que espera justiça


A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante posse de Lula no cargo de ministro-chefe da Casa Civil em Brasília (Foto: Adriano Machado/Reuters)A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante posse de Lula no cargo de ministro-chefe da Casa Civil em Brasília (Foto: Adriano Machado/Reuters)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou uma “carta aberta” nesta quinta-feira (17) em que diz confiar no Supremo Tribunal Federal (STF) e esperar justiça. Diz também que, "sob o manto de processos conhecidos primeiro pela imprensa e só depois pelos diretamente e legalmente interessados, foram praticado atos injustificáveis de violência contra minha pessoa e de minha família".
No documento, que foi enviado pela assessoria de imprensa do Instituto Lula, ele diz lamentar “os tristes e vergonhosos episódios das últimas semanas”, mas acrescenta que tais atos “não me farão descrer da instituição do Poder Judiciário”. “Nem me farão perder a esperança no discernimento, no equilíbrio e no senso de proporção de ministros e ministras da Suprema Corte”, disse o petista. “Justiça, simplesmente justiça, é o que espero, para mim e para todos, na vigência plena do estado de direito democrático”, acrescentou.
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Trecho de carta de Lula (Foto: Reprodução/Instituto Lula)
Lula criticou o vazamento de grampos de conversas que teve com parentes e políticos, como a presidente Dilma Rousseff. “Não me conformo que se palavras ditas em particular sejam tratadas como ofensa pública, antes de se proceder a um exame imparcial, isento e corajoso do levantamento ilegal do sigilo das informações.”, afirmou (leia a íntegra da carta no fim desta reportagem).
Nesta quinta, o o ex-presidente tomou posse como ministro-chefe da Casa Civil. Duas liminares, porém, o impediram de exercer as funções do cargo (até a publicação desta reportagem, uma delas havia sido derrubada; leia mais).
Trecho de carta de Lula (Foto: Reprodução/Instituto Lula)
Lula acrescentou que "dos membros do Poder Judiciário espero, como todos os brasileiros, isenção e firmeza para distribuir a Justiça e garantir o cumprimento da lei e o respeito inarredável ao estado de direito". "Creio também nos critérios da impessoalidade, imparcialidade e equilíbrio que norteiam os magistrados incumbidos desta nobre missão."
O juiz Sérgio Moro retirou na quarta-feira (16) o sigilo de interceptações telefônicas do ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva e acabou revelando conversas gravadas pela Polícia Federal com a presidente Dilma Rousseff, que o nomeou como ministro chefe da Casa Civil.
Leia a íntegra da carta de Lula:
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Trecho de carta de Lula (Foto: Reprodução/Instituto Lula)
"Carta aberta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva 

Creio nas instituições democráticas, na relação independente e harmônica entre os Poderes da República, conforme estabelecido na Constituição Federal.
Dos membros do Poder Judiciário espero, como todos os brasileiros, isenção e firmeza para distribuir a Justiça e garantir o cumprimento da lei e o respeito inarredável ao estado de direito.
Creio também nos critérios da impessoalidade, imparcialidade e equilíbrio que norteiam os magistrados incumbidos desta nobre missão.
Por acreditar nas instituições e nas pessoas que as encarnam, recorri ao Supremo Tribunal Federal sempre que necessário, especialmente nestas últimas semanas, para garantir direitos e prerrogativas que não me  alcançam exclusivamente, mas a cada cidadão e a toda a sociedade.
Nos oito anos em que exerci a presidência da República, por decisão soberana do povo – fonte primeira e insubstituível do exercício do poder nas democracias – tive oportunidade de demonstrar apreço e respeito pelo Judiciário.
Não o fiz apenas por palavras, mas mantendo uma relação cotidiana de respeito, diálogo e cooperação; na prática, que é o critério mais justo da verdade.
Em meu governo, quando o Supremo Tribunal Federal considerou-se afrontado pela suspeita de que seu então presidente teria sido vítima de escuta telefônica, não me perdi em considerações sobre a origem ou a veracidade das evidências apresentadas.
Naquela ocasião, apresentei de pleno a resposta que me pareceu adequada para preservar a dignidade da Suprema Corte, e para que as suspeitas fossem livremente investigadas e se chegasse, assim, à verdade dos fatos.
Agi daquela forma não apenas porque teriam sido expostas a intimidade e as opiniões dos interlocutores.
Agi por respeito à instituição do Judiciário e porque me pareceu também a atitude adequada diante das responsabilidades que me haviam sido confiadas pelo povo brasileiro.
Nas últimas semanas, como todos sabem, é a minha intimidade, de minha esposa e meus filhos, dos meus companheiros de trabalho que tem sido violentada por meio de vazamentos ilegais de informações que deveriam estar sob a guarda da Justiça.
Sob o manto de processos conhecidos primeiro pela imprensa e só depois pelos diretamente e legalmente interessados, foram praticado atos injustificáveis de violência contra minha pessoa e de minha família.
Nesta situação extrema, em que me foram subtraídos direitos fundamentais por agentes do estado, externei minha inconformidade em conversas pessoais, que jamais teriam ultrapassado os limites da confidencialidade, se não fossem expostas publicamente por uma decisão judicial que ofende a lei e o direito.
Não espero que ministros e ministras da Suprema Corte compartilhem minhas posições pessoais e políticas.
Mas não me conformo que, neste episódio, palavras extraídas ilegalmente de conversas pessoais, protegidas pelo Artigo 5o. da Constituição, tornem-se objeto de juízos derrogatórios sobre meu caráter.
Não me conformo que se palavras ditas em particular sejam tratadas como ofensa pública, antes de se proceder a um exame imparcial, isento e corajoso do levantamento ilegal do sigilo das informações.
Não me conformo que o juízo personalíssimo de valor se sobreponha ao direito.
Não tive acesso a grandes estudos formais, como sabem os brasileiros. Não sou doutor, letrado, jurisconsulto. Mas sei, como todo ser humano, distinguir o certo do errado; o justo do injusto.
Os tristes e vergonhosos episódios das últimas semanas não me farão descrer da instituição do Poder Judiciário. Nem me farão perder a esperança no discernimento, no equilíbrio e no senso de proporção de ministros e ministras da Suprema Corte.
Justiça, simplesmente justiça, é o que espero, para mim e para todos, na vigência plena do estado de direito democrático. Fonte:G1.
Luiz Inácio Lula da Silva"Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 16 de março de 2016

Bonjardinense Edison Ribeiro no Programa do Gugu

É hoje!
Conheça esta história que envolve Wesley Safadão hoje no Programa do Gugu - Rede Record!

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Nomeação de Lula para Ministério da Casa Civil provoca reações e protesto em todo país. Veja Nota

Noite com protestos nas ruas do Brasil.
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou nota na noite desta quarta-feira (16) na qual afirma que a divulgação do conteúdo de telefonema entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma "afronta" a direitos e garantias da Presidência da República e uma "flagrante violação da lei e da Constituição da República, cometida pelo juiz autor do vazamento".
No final da tarde desta quarta-feira, o juiz Sérgio Moro, responsável péla Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal, retirou o sigilo de interceptações telefônicas de Lula. As conversas gravadas pela Polícia Federal incluem diálogo gravado nesta quarta com a presidente Dilma Rousseff. Na conversa, Dilma e Lula conversam sobre o termo de posse de Lula. A presidente diz a ele que iria mandar o termo para que usasse somente “em caso de necessidade”.
"Em que pese o teor republicano da conversa, [a nota] repudia com veemência sua divulgação que afronta direitos e garantias da Presidência da República", afirma o texto. A nota da Presidência diz ainda que "todas as medidas judiciais e administrativas cabíveis serão adotadas".
A nomeação deu a Lula foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, a investigação sobre ele na Operação Lava Jato sai do alcance do juiz Sérgio Moro e passa para o âmbito do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
O advogado geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, disse na noite desta quarta-feira (16) que, no diálogo telefônico interceptado pela Polícia Federal, a presidente Dilma Rousseff não estava dando ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva um documento para livrá-lo de uma eventual ação policial. O ministro Jaques Wagner (Casa Civil) classificou a divulgação das escutas telefônicas como "uma arbitrariedade".
Segundo o ministro Cardozo, a presidente estava enviando a Lula o termo de posse para ele assinar porque o ex-presidente estava com dificuldades para comparecer à cerimônia de posse marcada para esta quinta-feira.
O Palácio do Planalto não chegou a anunciar a data da posse de Lula. Mais cedo, o presidente do PT, Rui Falcão, disse que a posse de Lula está marcada para a próxima terça-feira (22).
Consultado pelo G1, o ex-presidente da Comissão de Ética Pública Américo Lacombe explicou que uma pessoa só é oficialmente ministra após assinar o termo de posse.
Nota oficial
Leia a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência.
Nota à imprensa

Tendo em vista a divulgação pública de diálogo mantido entre a Presidenta Dilma Rousseff e o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cumpre esclarecer que:

1 – O ex-Presidente Lula foi nomeado no dia de hoje Ministro-Chefe da Casa Civil, em ato já publicado no Diário Oficial e publicamente anunciado em entrevista coletiva;

2 – A cerimônia de posse do novo Ministro está marcada para amanhã às 10 horas, no Palácio do Planalto, em ato conjunto quando tomarão posse os novos Ministros Eugênio Aragão, Ministro da Justiça; Mauro Lopes, Secretaria de Aviação Civil; e Jaques Wagner, Ministro-Chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República;

3 – Uma vez que o novo ministro, Luiz Inácio Lula da Silva, não sabia ainda se compareceria à cerimônia de posse coletiva, a Presidenta da República encaminhou para sua assinatura o devido termo de posse. Este só seria utilizado caso confirmada a ausência do ministro.

4 – Assim, em que pese o teor republicano da conversa, repudia com veemência sua divulgação que afronta direitos e garantias da Presidência da República.

5  – Todas as medidas judiciais e administrativas cabíveis serão adotadas para a reparação da flagrante violação da lei e da Constituição da República,  cometida pelo juiz autor do vazamento.   

Secretaria de Imprensa
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
FonteG1.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Católicos comemoram São José em Bom Jardim. Veja Programação em Leia Mais.

Comunidade do Alto São José em festa
Fotos: Herbert Henriques/ Sec. Cultura.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Lula terá os 'poderes necessários' para ajudar, afirma Dilma



Filipe MatosoA  presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista coletiva, nesta quarta-feira (16), no Palácio do Planalto, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá "os poderes necessários" para ajudar o país como novo ministro-chefe da Casa Civil. (assista à entrevista de Dilma na íntegra no fim da reportagem)
Ela fez a afirmação ao ser questionada sobre a possibilidade de Lula vir a se tornar um "superministro" e ter "superpoderes".
"Tem seis anos que vocês tentam porque tentam me separar do Lula. A minha relação com o Lula não é de poderes ou superpoderes. É uma sólida relação de quem constrói um projeto junto", declarou a presidente.
"O presidente Lula, no meu governo, terá os poderes necessários para nos ajudar, ajudar o Brasil. Tudo o que ele puder fazer para ajudar o Brasil será feito, tudo", afirmou.
Segundo Dilma, um dos motivos para que o ex-presidente Lula tenha sido convidado para integrar o ministério é o compromisso dele com a estabilidade fiscal e o controle da inflação.
Dilma afirmou que esse compromisso não é "meramente retórico" e, segundo disse, "se expressa numa situação muito significativa que é atuação ao longo dos oito anos do governo dele".
Dilma afirmou que Lula teve dúvida se deveria assumir o cargo de ministro, em razão "da situação de confronto que a oposição poderia fazer" devido à investigação do ex-presidente naOperação Lava Jato.
Todos os ministros de estado têm foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF). Assim, a consequência prática mais imediata da nomeação de Lula é que o ex-presidente sai do alcance do juiz federal Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, responsável pela Lava Jato na primeira instância, e passa para o âmbito do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
"Até que ponto você acha que a investigação do Sérgio Moro é melhor que a do Supremo?", indagou a presidente. "É inversão de hierarquia, me desculpa", afirmou.
A presidente disse ainda não entender porque “criam” a hipótese de que Lula estaria tentando se “esconder” de Sérgio Moro.
“Por trás dessa afirmação, de que iria ele [Lula, ao ser nomeado] se esconder [do juiz Moro], está a desconfiança sobre a Suprema Corte do país. É isso que as oposições querem colocar? Por quê?”, acrescentou.
Dilma se declarou "muito feliz" com a incorporação do ex-presidente ao ministério porque, segundo ela, ele é "um hábil articulador".
"Convivi com ele, ele me deixa muito confortável. Temos seis anos de trabalho cotidiano juntos durante a segunda fase do governo dele", afirmou.
Condução coercitiva
Como na semana passada, Dilma voltou a criticar a condução coercitiva do ex-presidente Lulapela Polícia Federal – ela já havia dito que avaliava a ação como algo que "ultrapassou todos os limites".
A presidente classificou como algo “estranho” a operação da PF, uma vez que, segundo ela, “sempre que chamado, Lula deu as explicações suficientes e nunca se recusou a dar explicações.”
“O presidente Lula é uma pessoa que não pode ter sua biografia destruída desta forma. Não está certo isso. [Chamá-lo para a Casa Civil] mostra minha confiança sobre a trajetória dele, a biografia dele e no compromisso dele com todas as práticas corretas e idôneas”, disse.
Economia
Dilma afirmou que os ministros Nelson Barbosa (Fazenda) e Alexandre Tombini (Banco Central) não deixarão o governo com a entrada de Lula no ministério. Segundo a presidente, os dois "estão mais dentro do governo do que nunca".
A presidente afirmou também que as reservas superiores a US$ 370 bilhões que o Brasil acumulou ao longo dos últimos 13 anos "jamais" serão usadas "para algo que não seja a proteção do país contra flutuações internacionais".
"As reservas também podem ter papel em relação à dívida, mas não são a forma adequada de se solucionar as questões de investimento. As especulações que existem sobre uso das reservas são especulações e só beneficiam uns poucos que lucram com ela e tentam criar situação de especulação. Sabemos porque criamos esse volume de reservas, e isso significa proteção contra flutuações internacionais e funcionaram muito bem", declarou.
Mercadante
Em outro trecho, Dilma disse não ter motivos para perder a confiança no ministro da Educação,Aloizio MercadanteO petista foi citado na delação premiada do senador Delcídio do Amaral(sem partido-MS), homologada pelo STF e divulgada nesta terça (15).
No depoimento, Delcídio afirmou aos procuradores que Mercadante lhe ofereceu ajuda política e financeira para não fechar o acordo de delação. Após o conteúdo do depoimento ser noticiado, o ministro da Educação convocou a imprensa para negar as acusações do senador.
Mais cedo, Mercadante esteve no Alvorada convocado por Dilma para uma reunião. Ele deixou o encontro sem falar com a imprensa.
“O ministro Mercadante deu explicações satisfatórias. O que contava na revista ‘Veja’ não colocava todas afirmações do ministro. […] E eu suponho que seria importante que divulgassem a íntegra. É que nem você divulgar uma parte e, desta parte, você tirar a conclusão. [...] Eu não tenho porque não manter a confiança no ministro Mercadante", declarou.Professor Edgar Bom Jardim - PE

Garota desaparecida em Bizarra - Bom Jardim - PE. Vamos encontrar Aléxia!

Ajude encontrar Aléxia Maria da Silva.
AJUDE! Entre em contato com Jucelia Silva 
Fone 81- 971208919.



"Gente, boa tarde, essa é minha irmã, Aléxia, tem 14 anos, estava matriculada no Ginásio em Bom Jardim, no entanto, não estava frequentando".  "Saiu escondida de casa sem nos dar informação nenhuma no último sábado dia 12/03/16.
Foi vista pela  última vez  às 17:00 do sábado, desde então ainda não temos notícias da mesma a 5 dias... Quem a reconhecer por favor entrar em contato com família ou parentes ou amigos e qualquer informação, me chame no chat por favor, Obrigada, Deus os abençoe "!
Ajude encontrar Aléxia Maria da Silva.

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Fone 81- 971208919.
Foto de Jucelia Silva.
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