quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Aniversário do Grêmio Lítero Musical Bonjardinense


Professor Edgar Bom Jardim - PE

SEBRAE e Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes de Bom Jardim promovem paletra para empreendeores

CONVITE

Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Criatividades das Juventudes

Criação César Henrique.
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Compras de Natal em Bom Jardim!


Professor Edgar Bom Jardim - PE

O exemplo de um garoto que não anda, não escreve e vai fazer o ENEM.Não é fácil entender o que ele fala.


João Paulo Lopes, 25 anos, é um dos 7,7 milhões de candidatos que farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no próximo fim de semana. Para ele, o desafio será grande. Uma paralisia cerebral, logo após o nascimento, comprometeu seu desenvolvimento motor, mas não a parte cognitiva. João não anda, não escreve. Não é fácil entender o que ele fala. Nada que o desmotive a enfrentar os cinco testes da avaliação nacional. Ele quer conquistar uma vaga em artes cênicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Concluinte do ensino médio da Escola Estadual Dom Bosco, localizada em Casa Amarela, Zona Norte do Recife, João vai ter uma pessoa para ler as questões (auxílio para leitura), outra para transcrever a redação e os gabaritos. Contará ainda com uma mesa especial para cadeira de rodas e uma sala de fácil acesso. Fará o exame no Colégio Marista São Luís, no bairro das Graças, também na Zona Norte.
Em todo o País, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), há 134.353 candidatos que terão atendimento especial (pessoas com deficiência) ou específico (sabatistas, gestantes, hospitalizados). Somente hoje o órgão deverá divulgar esses dados por Estado.
O que está preocupando João é se as pessoas que vão acompanhá-lo compreenderão o que ele diz. “Estou sentindo uma mistura de ansiedade e medo. Como vai ser na hora da prova? Será que vão me entender? Será que terei dificuldade em me expressar por causa do nervosismo?”, questiona o estudante.
Conforme decretos nº 3.298, de dezembro de 1999, e nº 5.296, de dezembro de 2004, candidatos com deficiência têm direito a uma hora a mais para responder as provas. Mas é importante destacar que o acréscimo tem que ser solicitado apenas no momento do exame, por meio do preenchimento do Requerimento de Tempo Adicional.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Registro de compra de carro em cartório não é obrigatório, diz STF

O registro de alienação é feito pelo Departamento de Trânsito (Detran) e serve para demonstrar que o carro está em nome do motorista, mas é propriedade do banco até o pagamento de todas as parcelas do contrato de financiamento

Foto: Reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta (21) que o registro de alienação fiduciária de veículos em cartório não é obrigatório. Com a decisão, fica mantida a regra do Código Civil que obriga a anotação de alienação do veículo somente no certificado de registro do carro.
O registro de alienação é feito pelo Departamento de Trânsito (Detran) e serve para demonstrar que o carro está em nome do motorista, mas é propriedade do banco até o pagamento de todas as parcelas do contrato de financiamento.
A questão foi decidida em um recurso no qual a Associação Nacional das Instituições de Crédito questionou decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A corte decidiu pela continuidade do registro em cartório, que era comum até a década de 1990, mas deixou de ser obrigatório com o Código Civil em 2002.
A maioria dos ministros acompanhou voto do ministro Marco Aurélio. Para o magistrado, a cobrança do registro duplo não é razoável. "A exigência de registro em serventia extrajudicial acarreta ônus e custos desnecessários ao consumidor, além de não conferir ao ato a publicidade adequada. Para o leigo: é mais fácil, intuitivo e célere verificar a existência de gravame no próprio certificado do veículo, em vez de peregrinar por diferentes cartórios”, argumentou o ministro.jconline.ne10
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Conservatório Pernambucano de Música lança edital com 319 vagas


As incrições para os cursos de Iniciação Musical, Preparatório e Livre, do Consevatório Pernambucano de Música (CPM) vão estar abertas de 4 a 7 de novembro, através do site (www.conservatorio.pe.gov.br). O edital para o processo seletivo foi anunciado ontem e dispõe também de vagas para pessoas com necessidades especiais. São oferecidas no total 319 vagas.
Para a faixa etária de 7 a 14 anos, o processo seletivo se dará através de sorteio, aberto ao público e gratuito, no dia 15 de dezembro de 2015, às 15h. Nesse mesmo dia, também haverá as entrevistas dos estudantes com necessidades educativas especiais.
Para os jovens acima dos 14 anos haverá  teste de aptidão musical,  nos dias 14 e 15 de dezembro de 2015, sendo dia 14 para os cursos de Iniciação Musical e Preparatório e dia 15 para os cursos livres.
O resultado será divulgado no dia 18 de dezembro, às 17h, no site do CPM e na própria instituição. Uma vez aprovado, o candidato precisa estar de posse da documentação exigida no edital para poder efetivar a matrícula, que será feita apenas no dia 21 de dezembro, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 17h. As aulas começam no dia 15 de fevereiro de 2016.
De acordo com o edital, se submeterão a teste os canditados às vagas oferecidas no turno da manhã são para os cursos de canto erudito, canto popular, violão, violoncelo, bateria, clarinete, fagote, flauta doce, flauta transversa, oboé, trompete, piano erudito, piano popular, cravo e acordeom.
Para o turno da tarde, as vagas são para canto erudito, canto popular, violão, contrabaixo elétrico, violoncelo e contrabaixo acústico, bateria, percussão erudita, percussão popular, clarinete, fagote, flauta doce, flauta transversa, oboé, trompete, trombone, tuba, acordeom, cravo e piano erudito.
No turno da noite, as vagas são para contrabaixo elétrico, violão, violoncelo, contrabaixo acústico, percussão erudita, percussão popular, clarinete, fagote, flauta transversa, fagote, saxofone, trombone, trompete, tuba, cravo, piano erudito e acordeom. jconline.ne10
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 18 de outubro de 2015

Hoje é domingo! Sua família merece


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100 anos de Otelo


O artista uberlandense Grande Otelo, pseudônimo de Sebastião Bernardes de Souza Prata, completaria 100 anos neste domingo (18). O G1 conversou com um historiador e com um produtor cultural para relembrar a trajetória do artista, falecido há mais de 20 anos e que marcou presença no Brasil e no mundo. A reportagem ainda falou com o secretário de Cultura sobre as comemorações e o teatro Grande Otelo, em Uberlândia.
Sebastião Bernardes nasceu em 18 de outubro de 1915. Ele foi ator, comediante, cantor, escritor, compositor e poeta. Na década de 1920, participou da Companhia Negra de Revistas, que tinha Pixinguinha como maestro. Já em 1932, entrou para a Companhia Jardel Jércolis, um dos pioneiros do teatro de revista. Foi nessa década que ganhou o nome Grande Otelo, como ficou conhecido.
Ele ainda fez inúmeras parcerias no cinema, sendo a mais conhecida com Oscarito. Também trabalhou no humorístico "Escolinha do Professor Raimundo", da Rede Globo, no início dos anos 1990. O último trabalho foi uma participação na telenovela "Renascer", pouco antes de morrer de um ataque de coração, em 1993. O artista deixou cinco filhos. Um deles é o também ator José Prata.
Para o jornalista e produtor cultural Carlos Guimarães Coelho, Grande Otelo significa muito para a cidade e toda a região. "Ele trafegou por todas as áreas e teve uma grande repercussão internacional, talvez a maior depois de Carmen Miranda. Apesar de não ter enriquecido com o trabalho, atuou muito na vida e construiu uma carreira impressionante", destacou.
Mesmo com toda a fama, Guimarães critica o fato da história de Grande Otelo não ter sido resgatada pela cidade. "Se fizermos uma enquete, acredito que a maioria da população local nem deve saber que Grande Otelo é de Uberlândia. Vejo gente querendo usar o nome dele para projetos, nem sempre culturais, até mesmo sem pagar os direitos de imagem, que, por direito, pertencem aos filhos dele. Já estamos no final do ano do centenário do artista e a única coisa feita até agora foi um calendário, mais nada. O fato é que um artista da envergadura de Grande Otelo merecia não somente mais presença na cidade como também ser fonte de pesquisa e inspiração para os artistas que vieram depois", explicou.
O fato é que um artista da envergadura de Grande Otelo merecia não somente mais presença na cidade como também ser fonte de pesquisa e inspiração para os artistas que vieram depois
Carlos Guimarães Coelho, produtor cultural
Guimarães acrescentou que, em 2014, chegou a formatar um projeto para a Secretaria de Cultura, com várias ações em celebração ao centenário do artista. Até uma estátua em tamanho natural estava prevista, mas nada saiu do papel. O produtor cultural citou ainda que soube de uma atriz, também admiradora de Grande Otelo, que formatou e reformatou a ideia para as leis de incentivo à cultura, fez vários contatos e nada aconteceu. 
O historiador Tadeu Pereira Santos estuda o artista desde 2011 e atualmente faz doutorado embasado em Grande Otelo. O pesquisador tem um acervo de mais de 400 revistas, filmes, discos e revistinhas em quadrinho que cita o uberlandense. "A princípio comecei a estudar a questão do racismo ligada ao artista e, ao longo das pesquisas, fui fazendo recortes da infância, da cidade e das formações de Sebastião Bernardes. Também apurei conflitos e desacordes da vida dele", afirmou.
Santos fez questão de citar que, para a história, este não é o ano do centenário de Grande Otelo e sim de Sebastião Bernardes, pois o personagem só se consolidou em 1935. Para ele, Grande Otelo é um produto cultural. "Foi uma forma que encontraram de comercializar uma arte. Um 'produto' que se faz aceitável e vendável. Existe um Sebastião que precisa ser resgatado. Eu estudo justamente isso, a criança, o adolescente, o político e o religioso que foi Sebastião", ressaltou.
Comemorações
Em homenagem ao centenário do artista, haverá neste domingo uma festa no Terreirão do Samba, em Uberlândia, a partir das 14h. O grupo de pagode Serelepe fará show no local a partir das 18h.
Segundo o secretário de Cultura, Gilberto Neves, as demais comemorações do ano do centenário serão em novembro, quando também se celebra o Dia da Consciência Negra. “Vamos fazer um evento musical no Teatro Municipal no dia 15 de novembro. Também estamos tentando transferir o Prêmio Grande Oleto, que foi aprovado em lei e passa a valer em 2016, para ser entregue também este ano. O prêmio valoriza artistas da nossa terra”, contou.
Neves ressaltou que no teatro também vai haver atividades artísticas e mostra de filmes do Grande Otelo. “Nós estamos fazendo toda a programação e a intenção é incluir uma exposição artística. Não podemos deixar a data passar em branco. Grande Otelo é muito importante para Uberlândia”, afirmou.
O secretário acrescentou que as comemorações também serão feitas em outras secretarias, como a de Educação. Segundo ele, haverá um seminário para discutir o centenário de Grande Otelo. O evento será realizado durante a Feira Literária da cidade, que ocorre de 15 a 20 de novembro. "Grande Otelo se tornou referência no Brasil e no mundo e, por ser de Uberlândia, mostra valores culturais significativos. É uma pessoa da comunidade negra, pobre e que chegou ao estrelato mundial. Ele superou muita coisa e precisamos comemorar esses 100 anos", destacou.
Teatro Grande Otelo em Uberlândia (Foto: Caroline Aleixo/G1)Teatro Grande Otelo em Uberlândia está desativado (Foto: Caroline Aleixo/G1)
Teatro Grande Otelo
A restauração e reativação do Teatro Grande Otelo fazem parte do programa de governo do atual prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado (PT). Contudo, o prédio foi interditado judicialmente e, na mesma ação civil pública representada pelo Ministério Público Estadual (MPE) em 2011, foi pedido que a arquitetura fosse preservada e o prédio tombado como patrimônio histórico. 
Em abril deste ano, o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, João Ecyr Mota Ferreira, julgou procedentes os pedidos do Ministério Público Estadual (MPE) e determinou o tombamento do Teatro Grande Otelo, em Uberlândia, além da restauração do imóvel. Desativado, o teatro se encontra com aspecto abandonado e apresenta pichações nas paredes.
O secretário de Cultura disse que o Município está em processo de captação de recursos para iniciar as obras no local. Ele afirmou que o governo de Minas se propôs a ajudar. "Fizemos um projeto que vai custar de R$ 6 milhões a 8 milhões. É um projeto de captação na Lei Rouanet. Por meio do governo Pimentel, uma empresa estatal topou entrar no financiamento. Agora é aguardar definições e o apoio para o dinheiro necessário", concluiu. 
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

DIA DO PROFESSOR - Comemorar e Refletir.

Parabéns, Professor@s!

DIA DO PROFESSOR - Comemorar e Refletir.
A sociedade brasileira tem o dever, a obrigação de reconhecer, valorizar, defender direitos e melhorias para todos os professores. O professor é tudo e todos na  vida das crianças. Professor é referência.
O professor é um ser essencial para o desenvolvimento de uma nação, essencial para o desenvolvimento de um país. É difícil e complicado entender os descasos das famílias brasileiras, dos estudantes e dos governantes para com o professor e à educação.
Como é decepcionante perceber que os próprios professores não conseguem ter consciência do poder que têm diariamente em cada comunidade deste país. Nós, PROFESSORES, temos mais poder que a televisão, que a internet, que a polícia, que muitas autoridades...
Como é triste verificar que muitos de nós não consegue enxergar o poder que temos para mudar o país através da nossa ação educadora e consciência política. Precisamos assumir que somos sujeitos políticos, precisamos entender que se nos distanciarmos da política não iremos resolver o problema do analfabetismo, dos baixos salários recebidos, dos desvios de recursos, das finalidades da educação, do trabalho do professor e da escola. Precisamos conhecer mais Paulo Freire, Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro, Cristovam Buarque.
No Brasil há 14 milhões de analfabetos, escolas precárias, professores recebendo menos que o salário mínimo, sem formação necessária, contratados ( trabalho precário), professores sem concurso, desvios de verbas da educação. Esse é um retrato da Pátria que se diz Educadora. Precisamos assumir responsabilidades para mudar esse quadro.
Quem pode mudar esse quadro de pobreza? Nós, os professores! Estudantes! Nós, a sociedade! É preciso ser protagonista das mudanças de paradigmas... Precisamos assumir nosso papel na política para mudar o olhar da política para educação, para valorização do conhecimento e o desenvolvimento tecnológico. Defendo mais professores na política, no governo, na ação política pelo ensino público, universal e de qualidade.
Japão, Coreia do Sul, Finlândia e países da Europa tiveram suas economias e riquezas arrasados durante a segunda guerra mundial. Só destruição, pobreza, miséria.
Foram os investimentos feitos em educação, no professor, na escola e no ensino de qualidade que mudou pra melhor a vida dessas nações. É preciso colocar em prática esse objetivo em cada escola, em cada comunidade, em cada município do Brasil.
País sem professor valorizado, preparado e satisfeito, é país pobre, fadado ao fracasso, a proliferação da corrupção, da violência e miséria. Quem pode mudar tudo isso? Somos nós, os professores. Precisamos entender melhor a política, precisamos fazer melhor a política, precisamos discutir mais a política, a cidade, a gestão, a eficiência das instituição, a eficiência de nosso trabalho. Precisamos entender o que é República. Vivenciar seus princípios.
Sem educação não há igualdade social, não há prosperidade, não há riqueza. Sem educação não há paz social.
Professor, precisa ser professor. Estudante, precisa ser estudante. Escola, precisa ser escola. Educação, precisar ser transformadora, caminho de prosperidade , igualdade social e qualidade de vida.
Tenho esperança de melhoras. Tenho consciência que o Brasil vai mudar, aqui na minha escola, com meu trabalho, dedicação, garra, competência e vontade de fazer o que é melhor por meus estudantes, por minha escola, por minha comunidade, por meu lugar. Eu sou a mudança. Nós, somos a mudança que queremos, que deve acontecer na nossa cidade, nas nossas vidas e na vida de todos...
Professores, não desanimem, junte-se a nós, vamos lutar e fazer o melhor por nossa cidade, por nossas crianças, jovens e famílias! vamos fazer o melhor por todos nós! É a nossa união que vai fazer a diferença e mudar o Brasil, nossos municípios.
A profissão de professor não pode ser a última opção para uma pessoa sobreviver, não morrer de fome. Ser professor é ser intelectual, ser filósofo, é ser estudante, é ser construtor de gente, construtor de humanidade, de dignidade. Ser professor é ser construtor da liberdade, esperança e paz. Ser professor é ser político, guardião da natureza criada por Deus. Ser professor é ser a esperança das crianças e jovens.
Meu abraço, carinho e respeito aos nobres companheiros professores. Edgar Severino dos Santos. Bom Jardim-PE, 15 de outubro de 2015.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

É na sala de aula que se forma o cidadão

Professores
Protetores... das crianças do meu país
Eu queria, gostaria
De um discurso bem mais feliz
Porque tudo é educação
É matéria de todo o tempo

Ensinem a quem sabe de tudo
A entregar o conhecimento
Ensinem a quem sabe de tudo
A entregar o conhecimento

Na sala de aula
É que se forma um cidadão
Na sala de aula
Que se muda uma nação
Na sala de aula
Não há idade, nem cor
Por isso aceite e respeite
O meu professor

Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele que ele merece!
Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele que ele merece!

Professores
Protetores... das crianças do meu país
Como eu queria, gostaria
De um discurso bem mais feliz
Porque tudo é educação
É matéria de todo o tempo

Ensinem a quem pensa que sabe de tudo
A entregar o conhecimento

Na sala de aula
É que se forma um cidadão
Na sala de aula
Que se muda uma nação
Na sala de aula
Não há idade, nem cor
Por isso aceite e respeite
O meu professor

Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele que ele merece!
 Anjos da Guarda *Leci Brandão.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

O facebook é uma arena singular

Por Antônio Rezende.
Não é exagero afirmar que a cultura se faz com muita conversa. A mudez tem sem seus significados, mas é preciso movimento para que as invenções se estendem e corram o mundo. As conversas não levam, necessariamente, ao consenso. Por mais autoritária que seja a sociedade não se vive sem diferenças. A memória mostra como dissonâncias trazem abalos em verdades, aparentemente, inquestionáveis. Portanto, não vamos ser prisioneiro das harmonias e observar que os preconceitos se envolvem com as culturas. Os conflitos compõem as histórias, embora os paraísos se encham de arcanjos mensageiros da paz
As formas de comunicação mudam com rapidez.Não estamos no tempo dos sofistas. A tecnologia nos chama para perto e nos fascina. Quem nunca ouvi falar nas amizades virtuais? Não dá nem tempo para pensar na resposta mais consequente. Muita agilidade, pouca reflexão e simpatias fabricadas. No facebook encontramos velhos conhecidos, porém há máscaras e nomes estranhos. Busca-se uma afetividade, sem revelações ruidosas. Um dia serve para sossegar certas inquietações, trocar receitas de bolo, anunciar relacionamentos e criticar grandes potências.
A virtualidade não esconde disputas e cultiva disfarces. Gira em torno da quantidade, celebra o êxito de artistas, faz da política um divertimento. Apesar das distâncias temporais, os grupos do face lembram as corporações de ofício. Há os mestres, há compartilhamentos e tentativas de ascensão social. Vivemos numa sociedade que pede agitação e escândalo. O facebook é território sem mapa definido, porém com especialistas acadêmicos e conselheiros com saberes esquisitos que trocam profecias sobre os fins do governo. Não se surpreenda com os exibicionismos, daquela figura que você julgava simples
Tudo é possível. Os bens eletrônicos não possuem posição fixa e dispensam passaporte. Posso derramar lágrimas e ser socorrido por estranho. Procuram-se conversas, migalhas de afeto para que o dia não fuja do controle. É importante estimular interesses e prometer milagres. Na sociedade contemporânea, o afeto se desenha com linguagens técnicas, comemorando a expansão das fórmulas objetivas. A expressão do rosto pode ser fixa, as palavras mínimas, as imagens sombrias e o desejo manipulado. Sentir-se só, contudo, é desistir do mundo e correr para o abismo.
Professor Edgar Bom Jardim - PE