quarta-feira, 16 de setembro de 2015

" Jovem Coração Indomável" - Herivelton atende ao chamado do Criador

A comunidade de Tamboatá (Bom Jardim), amigos de escolas  e familiares sentem a morte do jovem Herivelton Interaminense, que no início da tarde dessa quarta-feira, 16 de setembro 2015, faleceu de maneira súbita. 
Garoto simples, dedicava-se ao trabalho e aos estudos, feliz com sua namorada, bom estudante de engenharia... E Deus  o chamou, chamou... Todos nós acreditamos que a vida é uma passagem, um ciclo aqui na Terra. Um dia qualquer todos seremos chamados.
 Amigos, familiares buscam explicações. Deus dará conforto e força. 

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Comunidade de Umari compareceu em massa no sepultamento de Fafá

A população umariense compareceu em massa no velório da jovem Fátima Oliveira ( Fafá), nesta quarta-feira(16/09) no distrito de Umari do Bom Jardim.
Fotos de Bom Jardim Conectado.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Exemplo para os jovens do Brasil. Ex-menino de rua é aprovado em concurso do Supremo Tribunal Federal.

O pai foi morto a tiros e ele próprio foi vítima de uma bala perdida que quase o deixou tetraplégico. Conheça a história do advogado Ismael Batista, o ex-menino de rua que passou em 5 concursos e hoje trabalha no STF


Ismael Batista, advogado, fugiu da casa onde morava aos 8 anos, em Samambaia-DF, para viver no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. Por quase um ano, ele dormiu no bagageiro do terminal e conviveu com os funcionários como se fossem da própria família. Uma dessas pessoas foi a atendente de uma locadora de carros, cuja mãe o adotou e o ajudou a ser aprovado em concursos no Supremo Tribunal Federal e no Ministério Público.
De família pobre, Batista cresceu em um barraco de madeirite, montado sobre a terra, com a mãe e os dois irmãos, em Ceilândia. O pai foi morto a tiros por usuários de drogas da região.
Batista também foi vítima de bala perdida, dentro da própria casa. Atingido de raspão, por pouco não ficou tetraplégico.
Aos 33 anos, Ismael ainda não sabe explicar a motivação certa para ter abandonado a família. “Talvez a junção disso tudo, de não gostar do lugar em que vivia, um lugar muito pobre, em que tudo era ruim para uma família naquela situação. Pode ser que isso tudo tenha dado um grande estalo. Mas não foi uma coisa planejada”, diz.

Vida no aeroporto

Deslumbrado com o aeroporto, Batista disse ter passado horas andando e explorando todos os cantos do terminal. “Fiquei só andando e olhando. Passei o resto do dia inteiro andando de um lado para o outro”, diz. “Não sei explicar o que era tão fascinante. É coisa de criança. Era um lugar bonito, tinha aviões. Hoje em dia, todo mundo anda de avião. Naquela época, 1991, só andava quem tinha dinheiro, era caríssimo. Tudo era diferente, e para mim aquilo era legal.”
Durante o período em que viveu no aeroporto, ele chegou a ser levado duas vezes para um abrigo de menores, mas sempre fugia. Em todo esse tempo, ele nunca telefonou ou manteve contato com a família. Em várias ocasiões, a mãe saiu à procura do filho pelas ruas levando apenas uma foto 3×4.
“Sentia falta da família, mas não via ali os riscos que uma criança que vive na rodoviária veria”, diz. “A condição de higiene era diferente que na rodoviária. Não tinha ‘bicho’ drogado. Era uma situação que imagino que seja muito melhor do que a gente vê as crianças moradores de rua passando hoje. Não me considerava nada, era apenas uma criança que estava ali. Hoje digo, fui morador de rua, fui menino de rua.”

‘Irmã adotiva’

Após alguns meses vivendo no aeroporto, Batista conheceu a jovem que se tornaria a “irmã adotiva” dele. À época, Andréa Carvalho tinha 19 anos e trabalhava em uma locadora de veículos. “A gente fez amizade. Às vezes eu chegava lá e comprava café da manhã para nós dois. Quando não tinha dinheiro, ela comprava café para mim, e almoço também.”
Escondida da mãe, Andréa levava o menino de rua para tomar banho na casa em que viviam, na 406 Sul. Batista descreve a experiência como “aventura” e “sonho”.
“Era tudo bonito. A cama era muito cheirosa, tinha roupa de cama. Fui do lixo para o luxo”, diz. A mãe questionava a filha se alguém havia estado em casa, mas Andréa sempre negava.Tudo mudou após um assalto no aeroporto.
“Alguns marginais pegaram as chaves que ficavam dentro das gavetas dos estandes e levaram os carros do estacionamento. A polícia começou a fazer uma investigação e ficou meio perigoso”, diz ele. “Foi então que minha irmã falou: ‘Está meio perigoso. Você vai comigo para minha casa, vou apresentar você para minha mãe. Na segunda-feira, imagino que vá estar mais tranquilo, e você volta.”
Batista passou o fim de semana com a família. Foi então que surgiu a proposta de ele ir morar com as duas. “Ela [mãe adotiva] me disse: gostei muito de você. Conversei com a Andréa e queria que você viesse morar com a gente, ver se dá certo. Não é certeza ainda, a gente quer tentar. Mas para isso, tem uma condição. Você tem que voltar para a sua casa, conversar com sua mãe. Se ela concordar, a gente vai lá e conversa com ela para eu pegar a sua guarda.”
“Fiquei morrendo de medo porque sei como a ‘baixinha’ [mãe biológica] é”, diz. “Passei entre seis e oito meses fora de casa. Sabia que quando voltasse o bicho ia comer e não deu outra.”
“Quando ela me viu, logo caiu uma lágrima do olho. Começou a chorar, me abraçou, e na sequência lembro que foi só ‘na orelha’. ‘Meu filho, você está vivo! Vem cá, cabra safado, o pau vai comer’. A pancadaria foi feia, o pau foi comendo até em casa.”
Depois, quando conseguiu conversar sobre a adoção, a mãe foi irredutível e disse que ‘não’, mas viria a mudar de ideia dias depois.

Estudos

Batista diz que só começou a se dedicar aos estudos aos 19 anos, para passar no primeiro concurso público. “Estudava 12 horas por dia – de 8h até meio-dia, tirava duas horas para descansar. Voltava às 14h, via um pouco de televisão, jornal, jantava. E às 20h estudava até meia-noite. Eram três turnos.”
Foi então que se apaixonou pela profissão que seguiria. “Comecei a estudar direito administrativo, constitucional. Não sabia nem o que era alínea, parágrafo. Estudei oito meses e passei em um primeiro concurso para bancário no BRB, aos 22 anos”, diz. “Seis meses depois, fui chamado para técnico no STF.”
Algum tempo depois, Batista foi aprovado para analista no Conselho Nacional do Ministério Público e para outros três concursos públicos. Atualmente, ele estuda para a segunda fase do concurso de delegado de Polícia Civil.
“Você começa a passar, vai passando, e vai adquirindo aquele acúmulo de conhecimento”, diz. “Não sou um cara muito inteligente, sou um cara esforçado. Se eu precisar ler dez vezes, eu vou aprender igual a um gênio.”
O advogado se define como um “aproveitador de oportunidades”. “A maior parte dos meus amigos de Samambaia já morreu. Sempre fui muito esperto e ia acabar usando essa esperteza para alguma coisa que talvez não fosse boa”, diz.
“É uma antítese entre o malex do aeroporto e uma mesa de servidor do Supremo, que já me fez chorar muito. É uma junção de bênção, que se chama de sorte, com também aproveitamento de oportunidades.”
Isabella Formiga, G1-DF
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Prefeitura trabalhando nas estradas da Zona Rural de Bom Jardim-PE. Veja Fotos em Leia Mais.

Prefeito Miguel Barbosa tem dado atenção especial aos trabalhadores da zona rural.

Fotos:Adeido Fernandes da Silva - Sabiá.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Prefeitura de Bom Jardim realiza Mutirão de Saúde em Umari.

Programa Ação Saúde na Comunidade do Governo Municipal, por meio da Secretaria de Saúde, esteve n sede do Distrito de Umari do Bom Jardim- PE, nesta terça-feira, dia 15 de setembro 2015.
Uma equipe de especialista atendeu centenas de moradores de Umari, Aroeira, Lagoa de Onça, Lagoa de Negro, Pau Santo, Lagoa de Casa e outras localidades. O prefeito Miguel Barbosa, tem realizado ações dessa natureza em várias comunidades de Bom Jardim.



Fotos:Gustavo Braz.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Juiz de Bom Jardim profere palestra para estudantes da EREM Justulino Ferreira Gomes

Justiça objetiva, próxima da juventude.

O novo Juiz da Comarca das cidades de Bom Jardim e Machados, Dr. Luís Vital do Carmo Filho, visita escolas das comunidades do município realizando palestras para a estudantes. A iniciativa do Magistrado é uma ação importante para aproximar o Poder Judiciário da população com especial destaque aos estudantes. É uma oportunidade ímpar para o povo conhecer o Juiz e o Juiz conhecer o povo, suas culturas.

 Essa ida até onde o povo está também enriquece geograficamente o Magistrado no sentido espacial e o mesmo pode dialogar com os jovens sobre temas voltados para direito, justiça, cidadania, ética, comportamento social, estudo, vida em comunidade, sexualidade, casamento, respeito as leis e participação cidadã. 

A primeira escola visitada pelo Juiz foi a Josefa Adelina, na comunidade de Pindobinha. 

Tudo isso é muito bom, para que o mesmo possa sentir-se cada vez mais forte, conhecer das realidades locais e possa tomar decisões bem abalizadas no sentido de fazer justiça. A iniciativa do Magistrado foi bastante elogiada pela comunidade escolar que agradeceu demais.

A diretora da Escola Estadual Justulino Ferreira Gomes, a Sra. Paula França, visitada nesta terça-feira 15/09/2015, comentou na sua página do Facebook:" Empoderando nossos estudantes.... Palestra com o Juiz de Bom Jardim Dr. Luís Vital foram abordados temas como drogas, uso de celular, responsabilidade social. Show!!!! Somos gratos pela ilustre aula de direito."

 
Fotos: Rosimere Alves Santos/ Maria Gomes da Costa.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Umari enlutada com a morte de Fafá

Menina Mulher, era assim que todos conheciam em Umari, a jovem Fátima Oliveira ( Fafá). Mãe de duas crianças lindas, garota alegre e conhecida por todos na comunidade. Adoeceu e por  um curto período de tempo. Hoje , 15 de setembro 2015, a população de Umari ficou chocada com a notícia de sua morte precoce. A história de vida de Fafá foi muito rápida, cresceu, estudou, casou, viveu fortes emoções, teve ganhos e perdas muito precoce. Viveu, foi feliz e deixou frutos. Hoje, volta para onde tudo começa. O mistério da vida. 

Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Bom Jardim PE 2014 - Imagens da Cidade. Assista ao Vídeo em LEIA MAIS.



Por:André Luís Sales Costa
https://www.youtube.com/watch?v=eB_XA72nGek
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Compre um carro à vista e pague 2. Compre um carro financiado e pague 3. Isso é Brasil !!!

PAGUE 2 e LEVE 1. PAGUE 3 E LEVE 1.

O Brasil é o paraíso dos capitalistas, do governo e dos corruptos.  O Governo quebrou o Brasil, quer criar mais impostos para o povo pagar. Os Corruptos comeram o dinheiro que você paga na compra de qualquer produto ou serviço. O Povo brasileiro é o que mais paga impostos de todo planeta. Quando você compra um carro em qualquer  parte do território nacional paga 2 carros e leva 1 carro. Quando a  compra é  parcelada (financiada) você paga 3 carros  e leva 1 carro. E ainda dizem que o Português é burro...

Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 13 de setembro de 2015

Sport vence o Fluminense.

Acabou o azar, o jejum, a creca de uma sequência  de dez partidas sem vencer. O Gol da vitória foi marcado por Danilo, aos 17 minutos do primeiro tempo.
Placar Final: Sport 1 X 0 Fluminense.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

A nova espécie do gênero humano

Cientistas acabam de descobrir uma possível nova espécie do gênero humano em uma tumba em cavernas da África do Sul - algo que pode mudar o que sabemos hoje sobre os ancestrais humanos.

A descoberta de esqueletos parciais de 15 indivíduos é a maior do seu tipo na África do Sul e impressionou os pesquisadores.
Os estudos, divulgados na publicação científica Elife, também indicam que esses indivíduos seriam capazes de ter um comportamento ritual.
As espécies, que foram nomeadas naledi, foram classificadas no grupo, ou gênero,Homo, que é o mesmo a que pertence o humano moderno.
Os pesquisadores não conseguiram precisar a data exata em que essas criaturas viveram, mas o cientista que liderou a equipe, Lee Berger, disse à BBC que esses indivíduos poderiam ser os primeiros desse tipo (Homo) e poderiam ter vivido na África há cerca de 3 milhões de anos.
Berger acredita que o Homo naledi pode ser considerado uma "ponte" entre os primatas bípedes e os humanos modernos.
"Fomos para lá com a ideia de recuperar um fóssil. Isso acabou se tornando uma descoberta de múltiplos fósseis. Que se tornou a descoberta de múltiplos esqueletos e múltiplos indivíduos!"
"Então, até o fim daquela experiência inesquecível de 21 dias, nós tínhamos descoberto o maior conjunto de fósseis humanos (da história) no continente africano. Essa foi uma experiência extraordinária!"
Chris Stringer, do Museu de História Natural britânico, classificou a descoberta como "muito importante".
"Estamos descobrindo mais e mais espécies de criaturas, o que sugere que a natureza estava 'experimentando' qual seria a melhor forma de evoluir os seres humanos, dando assim origem a vários tipos diferentes de criaturas 'humanoides' em diferentes partes da África. Apenas uma linha deles, porém, sobreviveu para dar origem a nós", disse ele à BBC.

Importância

As ossadas estão sendo mantidas em um quarto seguro na Universidade de Witwatersrand, em Johannesburgo, na África do Sul, e a BBC visitou o local com Lee Berger.
A porta para o quarto parece aquelas que fecham os cofres de bancos. Berger explicou que todo o nosso conhecimento sobre os ancestrais humanos é baseado em esqueletos parciais e crânios.
As ossadas de 15 esqueletos parciais incluem ossos de homens e mulheres de idades variadas – desde crianças a idosos. A descoberta é inédita na África e jogará luz sobre futuras conclusões sobre como os primeiros seres humanos evoluíram.

Como aconteceu a descoberta

Uma das perguntas mais intrigantes que surgiram após a descoberta foi: como aqueles ossos foram parar ali?
A BBC visitou o local onde os esqueletos foram encontrados, a uma hora de carro da universidade. É uma área chamada de "Berço da Humanidade". A caverna leva a um túnel subterrâneo por onde parte da equipe de Berger foi rastejando em uma expedição bancada pela National Geographic Society.
Como o túnel era estreito, coube às mulheres menores rastejar pela escuridão, iluminadas apenas por suas lanternas na cabeça em uma jornada precária que durou 20 minutos - até encontrarem uma câmara que continha centenas de ossos.
Uma dessas mulheres era Marina Elliott. Ela mostrou a entrada estreita para a caverna e depois descreveu como se sentiu quando viu pela primeira vez a câmara.





"A primeira vez que fui para o local da escavação, eu comparava com a sensação que (o arqueólogo) Howard Carter deve ter tido quando abriu a tumba (do faraó egípcio) Tutancâmon – você está em um espaço muito pequeno e, de repente, ele se abre e você pode ver coisas maravilhosas! Foi incrível", disse ela.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Frango viveu mais de ano sem cabeça


Há 70 anos, um fazendeiro decapitou um frango no Colorado, Estados Unidos, mas uma coisa curiosa aconteceu: a ave 'se recusou' a morrer. Mike, como ficou conhecido o fatídico frango, sobreviveu por 18 meses e se tornou famoso. Mas como ele viveu sem a cabeça por tanto tempo?
Em 10 de setembro de 1945, Lloyd Olsen e sua esposa Clara estavam matando frangos na fazenda da família em Fruita, no Estado de Colorado.
"Eles chegaram ao fim do dia e um frango ainda estava vivo e andando para lá e para cá", conta o bisneto do casal, Troy Waters, que também é um fazendeiro em Fruita. O frango saiu correndo e não parou mais.
Eles o deixaram pela noite em uma caixa de maçãs e, quando Lloyd Olsen levantou na manhã seguinte, foi checar o que havia acontecido. "O maldito frango ainda estava vivo", disse Waters.
"Virou parte da história esquisita da nossa família", conta Christa Waters, a esposa de Troy.
Waters ouviu a história quando era pequeno, após seu bisavô ter ido morar na casa de sua família. Ele já não podia mais sair da cama e, como o quarto dele era logo ao lado do de Waters, o menino ouvia muitas histórias do velhinho antes de dormir.
"Ele levou os restos do frango para vender no mercado de carne", conta o bisneto.
"Pegou o frango decapitado – e, naquela época, ainda usava uma carroça como meio de transporte – levou-o na bagagem e começou a apostar com as pessoas que tinha um frango sem cabeça valendo uma cerveja ou alguma outra coisa."
A conversa se espalhou pela cidade sobre o "milagroso frango sem cabeça". O jornal local enviou um repórter para entrevistar Olsen e duas semanas depois, um produtor de um espetáculo chamado Hope Wade viajou quase 500km de Salt Lake City para encontrar o 'dono do frango sem cabeça'. Ele tinha uma proposta simples: levar o frango para o espetáculo – e eles ganhariam um dinheiro com isso.
"Naquela época, década de 1940, eles tinham uma pequena fazenda e passavam dificuldades. Isso os motivou a aceitar a proposta", explica Waters.

Final trágico

Primeiro, eles visitaram Salt Lake City e a Universidade de Utah, onde o frango foi submetido a uma bateria de testes. Existem relatos de que cientistas da universidade removeram por meio de cirurgia as cabeças de vários outros frangos para verem se algum deles iria sobreviver.
Foi aí que a revista Life Magazine descobriu a história de Mike, "o milagroso frango sem cabeça", como chamou Hope Wade no espetáculo. Dali em diante, Lloyd, Clara e Mike rodaram os Estados Unidos.
Foram para Califórnia e Arizona, e Hope Wade levou Mike ao sudeste dos Estados Unidos, quando os Olsen tiveram de voltar para a fazenda para recolher a colheita.
As viagens de Mike foram documentadas cuidadosamente por Clara em um caderno que Waters tem até hoje.

Depois das primeiras viagens, a família levou Mike a Phoenix, no Arizona, onde acabou de vez a sorte do frango, na primavera de 1947.
"Foi ali que ele morreu, em Phoenix", disse Waters.
Eles costumavam alimentar Mike com comida líquida e água diretamente pelo esófago. Outra função vital com a qual eles o ajudavam era limpar o muco de sua garganta. Eles o alimentavam com um conta-gotas e limpavam sua garganta com uma seringa.
Na noite em que ele morreu, a família despertou com um ruído do animal, que parecia estar engasgado. Quando buscaram a seringa, eles se deram conta de que a haviam esquecido na feira e, antes que pudessem encontrar outra alternativa, Mike acabou morrendo sufocado.
"Durante anos, eles me disseram que haviam vendido Mike para um homem no circuito das feiras", disse Waters. "Só anos depois que ele tinha morrido que me contaram que ele estava morto. Acho que não queriam admitir que eles tinham vacilado ao deixar morrer a 'galinha dos seus ovos de ouro'".
Olsen nunca disse o que fez com o frango morto. "Aposto que ele o atirou em algum lugar do deserto no caminho de Phoenix para cá, onde provavelmente ele foi comido pelos coiotes."

Como ele viveu por tanto tempo

O que mais surpreende Tom Smulders, um especialista em frangos do Centro de Estudos sobre Comportamento e Evolução, da Universidade de Newcastle, é que Mike não tenha sangrado até a morte quando foi decapitado.
Professor Edgar Bom Jardim - PE