quinta-feira, 21 de maio de 2015
Sport bate o Santos pela Copa do Brasil
Time comemora a vitória. Sport retorna a campo no domingo, às 18h30.
Foto: André Nery/JC .
Mesmo com seis desfalques e sem encarar a Copa do Brasil como prioridade, o Sport bateu o Santos por 2x1, nesta quarta-feira (20), na Ilha do Retiro, pela partida de ida da terceira fase. Os gols leoninos foram marcados por Régis e Renê, enquanto Lucas Lima descontou para os santistas. O confronto da volta, na Vila Belmiro, ainda não tem data marcada. Os leoninos se classificarão às oitavas de final com um empate. Quem não avançar do mata-mata vai disputar a Copa Sul-Americana.
O Sport retorna a campo no domingo, às 18h30, também na Ilha, só que pela Série A do Brasileiro. O adversário é o Coritiba, pela terceira rodada. Já o Santos visita a Chapecoense, às 16h, na Arena Condá, em Chapecó.
O JOGO
Foi um início de partida em altíssima velocidade e cheio de oportunidades. No primeiro lance, com apenas 13 segundos, o goleiro Danilo Fernandes salvou aquele que poderia ter sido o primeiro gol do Santos na Ilha. O zagueiro Durval escorregou, e a bola sobrou para Ricardo Oliveira, que chutou à queima-roupa. A resposta rubro-negra foi fatal. Aos 3, depois de bate-rebate, a bola sobrou para o meia Régis, que limpou um zagueiro Werley e bateu com categoria no canto direito de Vladimir: 1x0.
Depois do gol, o Sport recuou demasiadamente e passou a assistir ao Santos trocar passes no campo ofensivo. Os paulistas começaram a criar boas chances de empatar. A melhor delas, aos 18, quando Renê perdeu a bola dentro da área para Geuvânio, que obrigou o goleiro rubro-negro a mais uma defesa salvadora. Só que, dois minutos depois, Danilo Fernandes nada pôde fazer em um contra-ataque rápido do Peixe, que terminou com passe de Robinho para Lucas Lima invadir a área e bater à meia-altura: 1x1.
Depois do empate, a partida caiu no marasmo. Sport e Santos trocavam passes, mas sem objetividade. Lances dignos de registro se tornaram raros. Régis finalizou mais uma vez para o Leão, aos 32 minutos, enquanto Ricardo Oliveira respondeu para os santistas, aos 38. Em ambos os casos, as bolas foram longe, sem perigo. Assim, as duas equipes foram para o intervalo com o 1x1 no placar.
O roteiro do segundo tempo foi bem diferente daquele da etapa inicial. Sport e Santos retornaram a campo em câmera lenta e abusaram dos passes errados. Pareciam desinteressados com a partida. Assim, quase não criaram lances ofensivos. Os rubro-negros chegaram, aos oito minutos, em um chute de Joelinton que parou no zagueiro Werley. Os santistas responderam só, aos 22, quando Lucas Lima disparou uma bomba da intermediária, obrigando o goleiro Danilo Fernandes a fazer boa defesa.
Quando parecia que nada mais aconteceria na Ilha, o Sport voltou a estar à frente no placar. Aos 28 minutos, Renê lançou Régis pela esquerda. O meia invadiu a área e rolou para trás, para o próprio lateral-esquerdo bater de direita para o fundo da rede santista: 2x1. Daí em diante, a partida se arrastou em um marasmo só.
Professor Edgar Bom Jardim - PEContando as histórias: perdas e desfazeres
Contar a história é sempre um forma de evitar esquecimentos. Não significa que tudo pode ser lembrado, que podemos fazer um catálogo definitivo dos acontecimentos. Sabemos das ambiguidades da memória, sabemos das velocidades que invadem nossos afetos. Mas não custa semear cuidados. Não é apenas o passado que compõe a história. É preciso destacar o entrelaçamento dos tempos, insistir nos significados dos mitos, multiplicar as interpretações, inventar leituras que ajudem a se desfazer de perdas e construir outras alternativas.
Se as crises continuam nos cercando no cotidiano, os ressentimentos crescem, porque as culpas são levantadas. Há quem negue a participação coletiva, há quem se sinta completo afirmando acusações. Os desacertos existem e seu sujeitos não possuem a ingenuidade que afirmam. Se a lógica da acumulação segue as peripécias do capitalismo, a corrupção não vai deixar de acompanhá-la. A desigualdade não existe por acaso, nem todos são seus cúmplices.Mas se a exploração não se vai e a concentração de riqueza anima a minoria que costura o poder é impossível impedir as perdas.
As sociedades vivem conflitos, seus territórios registram misérias e violências. Elas se espalham e provocam instabilidades constantes.Na Europa, o desequilíbrio vence tradições, o números de desempregados aumenta, universidades fecham cursos, os centros urbanos recebem emigrantes em busca de saídas. O avesso: os antigos colonizados desejam respirar, cobram lugares para refazer suas vidas. O choque cultural se aprofunda, com as religiões exacerbando suas crenças e motivando vinganças.
As epidemias são frequentes, apesar de tecnologias e saberes sofisticados.Há milhões de pessoas sem moradias, com dificuldades de encontrar alimentação.A mídia reforça o negativo quando justifica situações precárias e centraliza noticiários. O mundo, na sua diversidade cultural, possui labirintos e impasses na comunicação afetiva. A produção de armas, o comércio das drogas, os terrorismos, a vitimização escondem histórias. O exibicionismo tem seu preço, cria espelhos para acolher ambições, não se arquitetam convivências sem fantasias.
Quando observamos que os tempos conversam, que as desarmonias marcam os registros da memória, sentimos que as perdas coletivas assombram. Vender imagens como mercadorias, como uma estética da dominação é optar que as pedras nunca saiam do meio do caminho. Se os poetas anunciam apocalipses, há também possibilidades de reinvenções. A sociedade tem se fechado no culto a valores e julgamentos que despedaçam corpos e ânimos. As portas podem ser abertas, porém as chaves estão enterradas. Os divertimentos transformam-se em rituais perigosos e tensos. Enganam.
Professor Edgar Bom Jardim - PEOs sustos da vida e do mundo
Especular uma história que tenha origens e sentidos determinados é alvo de muitas polêmicas. Fica difícil seguir linhas e conjugar sentimentos tão diversos. Situamos lugares privilegiados para sentir o peso da cada vida ou de cada tempo. Não dá para deixar de tocar nos outros ou desconhecer as complexidades. Muita gente se afasta das contradições, mergulha em devaneios, se veste de alienações contínuas. Mas há um esgotamento. Há choques que assustam e reviram sossegos.
A multiplicidades de espaços não trouxe sistematizações que amenizassem os conflitos. Eles estão presentes na memória e no cotidiano. O pior: eles são traiçoeiros, mostram diferenças radicais e inquietam as possibilidades de sonhos. Nem por isso abandonamos as fantasias. A nudez crua nos alucina. O baile de máscaras é uma necessidade, a sociedade se enche de tramas de corrupções, onde restam cinismos que sufocam utopias. Não é a quantidade a trilha do escape, porém há deslumbramento pela acumulação que, muitas vezes, se torna lixo. O jogo da denúncia termina criando uma epidemia de culpas e negociações.
Não existe destino. Permanecem medos das dimensões de um apocalipse. Cada época sacode medidas e escolhe formas de adivinhar a salvação. A vida sem diálogo é impossível. Como deixar de formular filosofias e concepções de mundo? Tudo pode parecer estranho. A agitação exige pausas, há momentos de serenidade. O que reina, contudo, é velocidade, é prazer programado. As opções são muitas e se isso confunde. O que escolher? Qual a geometria da busca? Onde moram as crenças que tomam conta de violências? Por a luz não elimina a sombra?
As identidades se articulam como mercadorias. Não adianta achar que as academias e suas elucubrações trazem o silêncio das verdades. Resta escutar, dividir sensibilidades, provocar ruídos quando silêncio consolidar inércia. Temos muitas faces e poucos espelhos. Como se localizar se em cada esquina residem fantasmas, se os bancos das praças acolhem moradias de exilados sociais? No seu livro Brincadeira, Milan Kundeira mostra como os acasos se cruzam e as desistências também não aliviam os desenganos.
Tudo pode começar com um planejamento que beija o infinito. A troca de afetos alimenta distrai, encanta. O ritmo das competições, porém, nos remete para espaços de ressentimentos. O que aprender onde o significado do novo é uma ruína mal construída? Escrevemos para conservar com os outros. O texto nos diz que é preciso fôlego. A concentração de dúvidas movimenta e derruba certezas. Há fios que bordam vestes que nos escondem e espaços atravessados por desejos contínuos. O que fazer? O lugar dos refugiados é anônimo e onipresente, desmancha o desejo de arriscar o primeiro passo.
Por Antônio Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE
terça-feira, 19 de maio de 2015
Prefeitura de Bom Jardim e SENAR realizam curso de Educação Ambiental
O Governo do Município do Bom Jardim, por meio da Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Limoeiro, realizam o curso de Educação Ambiental para estudantes, ambientalistas, técnicos em agropecuária, técnicos educacionais e representantes de ONGs, no período de 19, 20 e 21 de maio em curso. As aulas acontecem no Centro Cultural Professora Marineide Braz, localizado no centro de Bom Jardim.
A realização do curso é importante para formar multiplicadores pela causa do meio ambiente no município, além de fortalecer as parcerias institucionais entre o governo municipal e diversos segmentos da sociedade. Uma marca da gestão do Prefeito Miguel Barbosa e do Secretário de Turismo, Cultura e Esportes, Professor Edgar Severino dos Santos, é a integração dos diferentes componentes sociais e amplo espaço para os jovens participarem da gestão podendo crescer e serem protagonistas de suas histórias e de um futuro promissor para nossa sociedade.
Professor Edgar Bom Jardim - PE
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Faça sua inscrição no Curso de Educação Ambiental
Inscrições na Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes. Local: Centro Cultural Professora Marineide Braz, Centro de Bom Jardim-PE. Idade mínima 16 anos. Trazer documentos. Grátis. Vagas Limitadas. A parceria do Governo Municipal, Sindicato Rural de Limoeiro e SENAR irá ofertar outros cursos no transcorrer do ano 2015.
Professor Edgar Bom Jardim - PE
domingo, 17 de maio de 2015
Magrão entregou o jogo e Flamengo empatou a partida.
Um guerreiro não abandona a luta. Ficar no campo significaria ter um homem a mais. Hoje era o dia para o Sport provar que foi o campeão brasileiro de 1987. O Sport deixou a vitoria escapar. Magrão não devia deixar o campo de jogo. O time viveu o complexo de inferioridade diante do Flamengo. Time que se acovarda dentro de campo não vai conseguir chegar nas finais do campeonato. Esse flamengo só tem nome, pediu parta perder durante todo o jogo. Um empate por 2 a 2 com sabor de derrota.
Professor Edgar Bom Jardim - PE
Roberto Cruz e Andrezza Formiga fazem lançamento de novo CD
O lançamento em dose dupla será no dia 21 de maio em Recife. Conheça as novas músicas e outros detalhes do artista acessando https://www.facebook.com/cantorrobertocruz
Professor Edgar Bom Jardim - PE
sábado, 16 de maio de 2015
A cidade: inquietudes e ocupações
A cidade aumenta seu espaço de importância política. É a nossa grande moradia. Não se organiza, nos pontos mais cruciais, e se perde nas especulações. Seus territórios valem contabilidades secretas e negociações que concentram riquezas. A cidade se torna mercadoria valiosa, vitrine de coisas ambicionadas para multiplicar a centralização e inibir a solidariedade. Caminhamos pelas ruas sem observar, muitas vezes, que a pressa derruba reflexões e fecha a porta do diálogo. Nem perguntamos pelas paisagem e suas formas. Desapegar é verbo sinuoso, pois atiça os pertencimentos.
Dizem que ela virou um conjunto de monumentos. Vejo concretos armados, esquinas perigosas, olhares desconfiados. Mas também o invisível ou aquilo que é apenas aprisionado pelos donos dos monopólios. O acordo de políticos com financiamentos de campanha não é novidade. Está presente nas páginas dos jornais e nos debates do Congresso Nacional. O espetáculo das novidades negativas desmancham memórias. Parece que tudo está contaminado e ameaça explodir. No entanto, as remarcações prometem mudanças e máscaras sedutoras. O dinheiro de plástico tem vida longa.
Ocupar a cidade, para que ela não se restrinja aos desmantelos da especulação imobiliária é movimentar críticas e colocar as contradições sem subterfúgios.Como firmar posições e diluir as ordens de quem foi eleito com sombras definidas é um desafio.Onde o negócio se espalha, com cinismo, a ética se quebra. Os discursos justificam tudo, querem perdão, distorcem, porém conseguem convencer os dominados entregues à festa do capital. As notícias não são neutras, possuem fontes e esconderijos.
Há estratégias montadas para assegurar as vantagens da minoria com sofisticação. Nada é feito à toa, com inocência. O modo de produzir é individualista e repartido com os mandamentos da desigualdade. As moradias exibem o luxo e o lixo. Os incômodos desfilam fazendo vítimas. Há entrelaçamentos. A solidão traz o consumo de drogas e desespero diante da aridez que dispensa o sonho. A palavra droga envolve muitos significados e anseios.O abismo é um sinal, uma armadilha, uma metáfora, faz parte do dicionário da crise.
Italo Calvino escreveu As Cidades Invisíveis como um belo anúncio que as possibilidades são infinitas. Cada afirmação possui um silêncio e um ruído. É preciso ter cuidado com a moda e não esquecer que ela esvazia aprofundamentos e fortalece arrogâncias. As certezas são mínimas. Calvino mostra que não vemos alguma sutilezas do cotidiano, lembra o afeto, os registros que identificam linguagens e agonias. Ocupar a cidade é sobretudo sentir o outro e não negar as diferenças. As verdades merecem suspeitas e a invenção de lugares. A síntese é sempre ornamentada pelo engano.
Fonte:www.astuciadeulissesProfessor Edgar Bom Jardim - PE
Assinar:
Postagens (Atom)