quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Lei Maria da Penha não reduziu assassinatos de mulheres, ressalta Ipea
O combate à violência contra as mulheres está sendo debatido neste momento pelo Plenário. Internautas podem participar da discussão por meio do portal e-Democracia.
A técnica do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) Leila Posenato Garcia destacou, há pouco, que, embora represente a legislação mais avançada do mundo no combate à violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha (11.340/06) não reduziu o feminicídio no País. Conforme ressaltou, de 2009 a 2011, ocorreram mais de 50 mil mortes de mulheres por causas violentas no País, “o que equivale a uma morte a cada hora e meia”.
Segundo a pesquisadora, que coordenou o estudo "Violência contra a Mulher: feminicídios no Brasil", ao se comparar os períodos de cinco anos antes e após vigência da lei, a taxa desse tipo de assassinato permaneceu na faixa de 5,2 mortes por cem mil mulheres.
Leila Posenato salientou ainda que, segundo o Anuário de Segurança Pública, em 2012 ocorreram mais de 50 mil casos de estupro. “Ou seis estupros a cada hora”, sublinhou. Entre as vítimas de violência doméstica ou sexual, conforme a técnica do Ipea, predominam mulheres negras, jovens, e com baixa escolaridade. Daí, ressaltou ela, a importância de investimentos financeiros no combate ao problema.
Fundo nacional
Para a especialista, é fundamental a criação do Fundo Nacional de Enfrentamento da Violência contra as Mulheres, assim como a aprovação do Projeto de Lei 296/13, resultante da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher. A proposta institui auxílio transitório decorrente de risco social provocado por situação de violência doméstica. "O texto está pronto para votação no Plenário da Câmara e sua aprovação seria uma grande conquista”, comentou.
Leila Posenato participa da comissão geral que discute o fim da violência contra a mulher. O evento, que ocorre no Plenário Ulysses Guimarães, é promovido pela Secretaria da Mulher da Câmara conjuntamente com a bancada feminina do Congresso e encerra as atividades da campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”.
Segundo a pesquisadora, que coordenou o estudo "Violência contra a Mulher: feminicídios no Brasil", ao se comparar os períodos de cinco anos antes e após vigência da lei, a taxa desse tipo de assassinato permaneceu na faixa de 5,2 mortes por cem mil mulheres.
Leila Posenato salientou ainda que, segundo o Anuário de Segurança Pública, em 2012 ocorreram mais de 50 mil casos de estupro. “Ou seis estupros a cada hora”, sublinhou. Entre as vítimas de violência doméstica ou sexual, conforme a técnica do Ipea, predominam mulheres negras, jovens, e com baixa escolaridade. Daí, ressaltou ela, a importância de investimentos financeiros no combate ao problema.
Fundo nacional
Para a especialista, é fundamental a criação do Fundo Nacional de Enfrentamento da Violência contra as Mulheres, assim como a aprovação do Projeto de Lei 296/13, resultante da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher. A proposta institui auxílio transitório decorrente de risco social provocado por situação de violência doméstica. "O texto está pronto para votação no Plenário da Câmara e sua aprovação seria uma grande conquista”, comentou.
Leila Posenato participa da comissão geral que discute o fim da violência contra a mulher. O evento, que ocorre no Plenário Ulysses Guimarães, é promovido pela Secretaria da Mulher da Câmara conjuntamente com a bancada feminina do Congresso e encerra as atividades da campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”.
Saques na Argentina
Segundo jornal local, homem de 85 anos morreu em assalto.
Tumultos ocorreram durante protesto de policiais.
Do G1.
Professor Edgar Bom Jardim - PEJovem reage ao ser detido próximo a shopping saqueado em Córdoba, na Argentina (Foto: AP)
Um homem de 20 anos e outro de 85 morreram na madrugada desta quarta-feira (4) durante roubos e saques em meio a um protesto policial por aumentos salariais na província argentina de Córdoba, informaram jornais locais. Segundo o periódico "La Nación", mais de cem pessoas ficaram feridas. A agência de notícias Associated Press informa que três pessoas morreram.
O governo do distrito com a segunda maior população do país (3,5 milhões de habitantes) suspendeu as aulas e os transportes públicos de forma preventiva.
Grupos de jovens, alguns em motocicletas, assaltaram e depredaram lojas e supermercados, aproveitando a falta de policiais. Os agentes reivindicam "melhores salários e condições de trabalho", segundo um comunicado divulgado por um de seus advogados, Miguel Ortiz Pellegrini. Um site de um jornal local divulgou um mapa com os locais dos saques, veja aqui, em espanhol.
Quase 3.000 policias permaneciam aquartelados por iniciativa própria em Córdoba, que tem 22.000 oficiais.
Segundo o jornal "Clarín", o jovem de 20 anos morreu na madrugada desta quarta, em um hospital, após ter sido baleado durante a onda de roubos. Outro homem de 85 anos teria passado mal e morrido no momento em que sua casa estava sendo assaltada.
Córdoba é uma província de rica produção agropecuária e industrial. A região recebe muitos turistas por seus vales, bosques e serras atravessadas por rios.
Pessoas saqueiam mercado em Córdoba na Argentina durante protesto de policiais (Foto: AFP)
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Representação cultural do Brasil protagoniza ato pela aprovação da PEC 150 no centro de Brasília
Delegados da III Conferência Nacional de Cultura fecharam uma via de acesso do Eixo Monumental de Brasília para chamara atenção do Congresso Nacional pela aprovação imediata da PEC 150 na sexta-feira ( 29). Os ativistas sabem que se aprovada, a PEC representará o incremento de R$ de 4 bilhões para difusão cultural em nosso país.
Fotos: Edgar Santos e Alady
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