sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Após 20 tremores, Defesa Civil esvazia cidade do Rio Grande do Norte

 Moradores de Pedra Preta dormiram nas ruas



Assustados com os abalos sísmicos dos últimos dias, a população pedrapretense resolveu improvisar e se acomodou nas ruas na noite de quinta-feira (31). Pedra Preta (localizada a 115km de Natal) é considerada agora a cidade com maior incidência de tremores do Brasil.

De ontem para hoje, a cidade registrou dez abalos com intensidade média de magnitude 2.0 e com o maior abalo de 3.5. Com base nesses dados e na atividade sísmica atual, estudiosos da UFRN sugeriram que a população desocupasse as residências. A Defesa Civil tem acompanhado de perto a situação.

Prefeitura se reuniu com Defesa Civil para elaborar plano para população - Foto: Felipe Galdino
Fotos: Samara Damasceno - Blog Pedra Preta em Ação
pedrapretareal.blogspot



A Defesa Civil do Rio Grande do Norte ordenou que os mais de 2 mil moradores de Pedra Preta, a 115 quilômetros de Natal, deixem a cidade o mais breve possível. Da noite de quinta-feira, 31, até a madrugada desta sexta-feira, 01, foram anotados mais de 20 terremotos acima da magnitude de dois graus na escala Richter. Seis tremores foram acima de 2,5 graus. O maior, de 3,5 graus, aconteceu às 22h46 da quinta-feira. Já na manhã desta sexta, por volta das 8h51, ocorreu um tremor de 3,3 graus


Inicialmente, a orientação da Defesa Civil era a de que os moradores de Pedra Preta ficassem em casa, levando em consideração que situaalertação semelhante ocorreu na década de 1980 em João Câmara (RN) e Palhano (CE). Mas, com o terremoto de 3,5 graus, o órgão decidiu retirar os moradores, que estão assustados.



A evacuação se dá no sinal de alerta emitido pelo Corpo de Bombeiros, que teme que as casas caiam. Uma equipe do Laboratório Sismológico do Nordeste (LabSis), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, está em Pedra Preta.



A atividade sísmica em Pedra Preta vem se manifestando desde dezembro de 2010 com fases de alta e baixa atividade, segundo o LabSis. A atual fase, de alta atividade, começou em 24 de outubro. Um levantamento feito a partir dos registros da estação Riachuelo a aproximadamente 46 quilômetros do epicentro em Pedra Preta mostra que já foram registrados 170 tremores. A fase atual é de intensa atividade sísmica.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Brasileira sofre na prisão russa. Capitalismo fala mais alto na Rússia


Ana Paula Maciel é integrante do Greenpeace e está detida na Rússia.
Bióloga participou de protesto conte exploração na região do Ártico.

Do G1, em São Paulo
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Carta mandada pela brasileira Ana Paula Maciel (Foto: Greenpeace/Divulgação)Carta mandada pela brasileira Ana Paula Maciel - veja versão ampliada mais abaixo (Foto: Greenpeace/Divulgação)
A brasileira Ana Paula Maciel, de 31 anos, presa há mais de um mês na Rússia por causa de um protesto numa plataforma de petróleo no Ártico, mandou uma carta aberta para ser divulgada no Brasil pelo Greenpeace, organização ambientalista da qual faz parte.
Na carta, escrita em 23 de outubro e divulgada nesta sexta (1º), Ana Paula pede que as pessoas reflitam sobre o consumo de petróleo .
"Nosso planeta, o que chamamos de casa, o único que conhecemos com vida, está em crise e precisamos fazer algo individualmente, todos os dias. Creio que não estariam indo procurar petróleo no Ártico se não houvesse quem o utilizasse. Se fôssemos mais preocupados em ser do que ter, usaríamos menos petróleo, a natureza estaria sob menores riscos, os protestos pacíficos não seriam necessários, eu não estaria presa injustamente...", escreve Ana Paula.
Ela também, agradeceu o apoio recebido do governo e do povo brasileiro. "Nem tenho palavras para agradecer a todas as pessoas que se importam e que clamam por nossa liberdade. Gostaria de agradecer especialmente o apoio do governo e do povo brasileiro que têm se mostrado incansáveis em seu suporte pela minha liberdade", diz sua carta (leia íntegra abaixo).
O Greenpeace divulgou nesta sexta-feiraque os 28 ativistas (incluindo Ana Paula) e dois jornalistas detidos na Rússia há mais de um mês e mantidos em Murmansk “estão sendo transferidos” para São Petersburgo, uma das maiores cidades do país.
O escritório da organização no Brasil afirmou que os 30 ainda permanecem em Murmansk e que a ONG não sabe a data certa de quando deve ocorrer a viagem para São Petersburgo.
As informações obtidas pela ONG são provenientes de fontes diplomáticas. O Greenpeace divulgou também que os advogados do grupo não foram informados sobre o que causou a transferência.
Desde 18 de setembro o grupo permanece preso na cidade litorânea de Murmansk, após a embarcação Arctic Sunrise ser detida por autoridades russas durante um protesto em uma plataforma de petróleo, instalada no Mar do Norte.
Os ativistas procedem de 19 países: Brasil, Rússia, EUA, Argentina, Reino Unido, Canadá, Itália, Ucrânia, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Austrália, República Tcheca, Polônia, Turquia, Dinamarca, Finlândia, Suécia e França.
A brasileira Ana Paula Maciel atrás de grades no tribunal de Murmansk, nesta quinta-feira (17) (Foto: Dimitri Sharomov/Greenpeace/AFP)A brasileira Ana Paula Maciel atrás de grades no
tribunal de Murmansk
(Foto: Dimitri Sharomov/Greenpeace/AFP)
Acusação de pirataria foi mantida, aponta Greenpeace
Ainda segundo a organização ambiental, a Justiça russa terminou de formalizar as novas acusações de vandalismo ao grupo e não retirou ainda o indiciamento por pirataria, mesmo após as autoridades do país anunciarem que o grupo não responderia por esta acusação.
De acordo com o Greenpeace, por enquanto, os 30 permanecem sob as duas acusações, que podem lhes render até 15 anos de prisão – no caso de pirataria – ou até sete anos no caso da condenação por vandalismo.

“O que a Rússia está propondo é manter na cadeia 30 homens e mulheres por cerca de 20 anos, simplesmente porque dois ativistas pacíficos tentaram pendurar uma faixa amarela na lateral de uma gigante plataforma de petróleo. Essa história está virando uma farsa”, criticou Kumi Naidoo.

Nesta quinta-feira (31), Ana Paula Maciel recebeu um comunicado oficial do governo russo com a acusação de vandalismo por sua participação nos protestos contra plataforma petrolífera no Ártico.
Veja a íntegra da carta de Ana Paula:
Queridos leitores,
Me chamo Ana Paula e sou um dos 30 ativistas presos aqui na Rússia. Hoje faz um mês que nos retiraram de nosso amado navio Arctic Sunrise e, depois de dois dias em uma cadeia, três em outra, agora estou sentada em minha cela na penitenciária para onde nos trouxeram dia 29 de setembro. Tudo isso depois de um protesto pacífico onde queríamos chamar a atenção do mundo sobre os perigos de danos ambientais ao perfurar em busca de petróleo no Ártico.
Um mês que nossas vidas pararam, aqui sozinhos, tive tempo pra parar e pensar e lhes pergunto, caros leitores: quantos produtos derivados de petróleo você usou nesses último mês? Derivados de petróleo são usados para fabricar muitas coisas e, sendo “coisas” consumíveis, sofrem sob o efeito “procura e demanda” que as pessoas ávidas pelo consumo compram, utilizam e descartam com uma rapidez sem precedentes nos dias de hoje.
Nosso planeta, o que chamamos de casa, o único que conhecemos com vida, está em crise e precisamos fazer algo individualmente, todos os dias. Creio que não estariam indo procurar petróleo no Ártico se não houvesse quem o utilizasse. Se fôssemos mais preocupados em ser do que ter, usaríamos menos petróleo, a natureza estaria sob menores riscos, os protestos pacíficos não seriam necessários, eu não estaria presa injustamente...

Nem tenho palavras para agradecer a todas as pessoas que se importam e que clamam por nossa liberdade. Gostaria de agradecer especialmente o apoio do governo e do povo brasileiro que têm se mostrado incansáveis em seu suporte pela minha liberdade. Clara Solon, da embaixada do Brasil na Rússia é quase uma segunda mãe para mim. Tem sido impecável em suas visitas, presença na corte, apoio psicológico e tudo o que está a seu alcance.

Gostaria de fazer um apelo ao mundo e aos que se importam: Salvem o Ártico! Consumam menos para serem mais, usem sacolas reutilizáveis, apaguem as luzes ao não usá-las, procurem produtos com menos embalagem, usem mais as pernas e menos os carros. Você não é o seu telefone celular, ele não diz nada sobre suas virtudes, você não precisa do último modelo. Separe o lixo, recicle, conserte o que quebrar em vez de comprar outro, informe-se.
Existem tantas mil pequenas ações que podem ser feitas todos os dias para salvar o Ártico, a Amazônia, os recifes de corais e todo o resto. Basta escolhermos bem o que comprar. Nós todos e cada um de nós somos responsáveis pela mudança!

Promete que vai tentar. E eu vou saber que esse mês presa não foi em vão.
Com amor, Ana.
Carta mandada pela brasileira Ana Paula Maciel da prisão em Murmansk (Foto: Greenpeace/Divulgação)Carta mandada pela brasileira Ana Paula Maciel da prisão em Murmansk (Foto: Greenpeace/Divulgação)
Imagens da prisão divulgadas
O Greenpeace divulgou fotos das celas onde os 28 ativistas e dois jornalistas estão, em Murmansk. As imagens mostram quartos com camas individuais ou beliches, com varal improvisado e um tanque.
Quarto com camas onde ativistas permaneceram por mais de um mês em Murmansk (Foto: Divulgação/Greenpeace)Quarto com camas onde ativistas permanecem em Murmansk (Foto: Divulgação/Greenpeace)
Em outra fotografia é possível visualizar um tanque no quarto (Foto: Divulgação/Greenpeace)Em outra fotografia é possível visualizar um tanque no quarto (Foto: Divulgação/Greenpeace)
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Mesa improvisada montada em um dos quartos que foram usados por ativistas (Foto: Divulgação/Greenpeace)Mesa improvisada montada em um dos quartos usados por ativistas (Foto: Divulgação/Greenpeace)
















































Publicado em 01/11/2013.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Chico Xavier



Professor Edgar Bom Jardim - PE

"a lei ceca foi o cão que inventô..." Junin no enem



Professor Edgar Bom Jardim - PE

Meios de Transportes

O Palanquim.
O palanquim de base firme , recosto e rebordo protector, onde se ia sentado -  de pernas estendidase sobre almofadas, abrigado de olhares indiscretos por cortinas de fino acabamento.
Este meio de transporte foi de pouca dura. Usado exclusivamente na cidade para o transporte de damas e doentes, não conseguiu resistir tanto tempo à evolução dos tempos como a rede,sua parente mais próxima.



Um Medico visita um doente
A Rede » não tinha rival nos percursos mais escabrosos. Pobre e sem conforto, ou rica e com coxins e cobertores,  foi tantas vezes o único meio acessível aos doentes a caminho do hospital.
A rede tanto podia ser rica com almofadas e rendas, como pobre com um simples cobertor e desconfortável tudo dependia da classe social a que o transeunte pertencesse
Madeira em 1935
A rede » transportando a senhora no Terreiro da Luta. Ano 1936.
«  A rede no Terreiro da Luta» "Madeira ". Em 1936
Madeira em 1950
" A Rede"
por vezes o único meio de transporte como: no Curral das Freiras e outras vertentes mais  viradas a norte da Ilha da Madeira
A rede no Jardim Municipal do Funchal
A Rede » Curral das Freiras. único meio de transporte  existente neste local 
http://transportes_antigos.web.simplesnet.pt/index_R.htm

Ma.xam.bom.ba
  1. (Brasil) pequena locomotiva que puxava vagões de dois andares com cabine sem coberta para os maquinistas

BONDE
Um bonde  ou elétricotrâmuei ou tranvia (ou, ainda, trólebus quando se move sobre rodas compneus) é um meio de transporte público tradicional em grandes cidades da Europa como VarsóviaBasileiaZuriqueLisboa e Porto, ou das Américas, como São FranciscoRio de Janeiro e Toronto.
Movimenta-se sobre carris (trilhos) que, em geral, encontram-se instalados nas partes mais antigas das cidades, uma vez que a sua implantação data, também em geral, da segunda metade do século XIX. Faz um percurso tipica, mas não obrigatoriamente, turístico.
Destinado sobretudo ao transporte de passageiros, actualmente constitui-se em um meio de transporte rápido, já que geralmente tem prioridade sobre o restante trânsito. Em Portugal obedece às regras de trânsito como qualquer outro veículo motorizado.
Hoje em dia, por razões de economia de energia e de preservação do meio ambiente, vem sendo sucedido pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), cuja utilização se encontra em expansão em várias cidades do mundo. Os eléctricos ou Bondes têm grandes vantagens em relação aos ônibus, entre as quais a menor poluição, tanto sonora quanto atmosférica. http://pt.wikipedia.org/wiki/El%C3%A9trico


Metrô

1863: Londres inaugura o primeiro metrô do mundo

No dia 10 de janeiro de 1863, começaram a circular regularmente os metrôs em Londres. Um exemplo logo seguido por várias outras metrópoles, que também canalizaram o transporte público para debaixo do solo.

Placa na estação de Notting Hill
O primeiro metrô do mundo foi criado por pura necessidade. No começo do século 19, as ruas da capital britânica estavam completamente entupidas de carroças, carruagens e ônibus de dois andares puxados a cavalos. O criador do trem subterrâneo em Londres, Charles Pearson, disse certa vez que a única solução para os constantes engarrafamentos era transferir o transporte coletivo para cima de viadutos ou para debaixo da terra.
A administração pública decidiu-se pela segunda opção. O trem passaria por um túnel cavado entre os fundamentos de uma fileira de prédios. O engenheiro "sir" John Fowler chefiou as obras. Sob suas ordens, 3.500 operários começaram a arrancar casebres e barracos, deixando sem teto 12 mil pessoas, justamente da camada mais pobre da população. O sistema de dutos só se tornou possível graças à grossa camada de argila, que permitia escavações durante certo período de tempo sem que o túnel desabasse.
Movidos a vapor
Outro desafio era a forma de tração. Como ainda não havia sido inventada a energia elétrica, os trens subterrâneos de Londres começaram sendo movidos a vapor. Os gases eram recolhidos num vagão especial e só liberados fora do túnel. O sistema, entretanto, não era ideal, conforme noticiou o jornalObserver de 12 de janeiro de 1863:
"Apesar da excelente ventilação, os funcionários já começaram a sentir os efeitos negativos. Dois homens intoxicaram-se com o ar contaminado e tiveram que ser hospitalizados. (...) Infelizmente, é preciso reconhecer que o sistema de ventilação ainda não está apurado o suficiente. (...) Os passageiros terão que calcular com grandes desconfortos."
Por esse motivo, o primeiro traçado do metrô de Londres não era totalmente subterrâneo. Em alguns locais, os trilhos estavam abaixo do nível do solo, mas a céu aberto. Só a partir de 1890, com o advento da eletricidade, o traçado passou a ser todo debaixo da terra, pois não havia mais problemas de ventilação. Não demorou para que o metrô (ou "tubo", como era chamado) se tornasse a "menina dos olhos" dos londrinos.
Intervalos regulares
Logo foi desenvolvido um horário regular para os trens. O trecho principal, entre Paddington e o centro, tinha 6,5 quilômetros. Entre as 6 e 8 horas da manhã, havia um metrô a cada meia hora. Depois, a cada 15 minutos. Na primeira classe, a passagem custava 6 pence, na segunda, quatro, e, na terceira, três pence.
O sistema de Pearson e Fowler, inaugurado a 10 de janeiro de 1863, demonstrou tanta eficiência que, dois anos mais tarde, a passagem para pedestres por debaixo do Rio Tâmisa começou a ser usada pelo metrô.
A partir daí, não demorou para que a rede fosse ampliada dentro de Londres e área metropolitana. Outras metrópoles seguiram o exemplo. Budapeste, Paris e Berlim aplicaram os conhecimentos dos pioneiros britânicos no transporte subterrâneo. http://www.dw.de/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Jovem de Bom Jardim, vítima de afogamento foi sepultado nesta quinta-feira.


Sérgio,15 anos de idade, foi sepultado em Lagoa de Pedra, Casinhas. A morte do estudante comoveu todo Bom Jardim.
Tragédia, Menor de quinze anos morre afogado ao tentar banhar cavalo em barreiro
De acordo com a Polícia Militar, que por volta das 17h30min, da terça-feira (29) no sítio Lagoa Dantas, Zona Rural de Bom Jardim o efetivo da Patrulha Rural foi informado por populares de que no Sítio havia ocorrido um afogamento quando estava dando banho em um cavalo.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

92 imigrantes mortos no Saara


Mulheres e crianças estão entre maioria das vítimas, segundo autoridades.
Governo suspeita que imigrantes estavam a caminho da Argélia.

Da Reuters
Professor Edgar Bom Jardim - PEVoluntários e militares observam os corpos retirados da areia do Saara, ao norte de Arlit, no Níger (Foto: Almoustapha Alhacen/AP)Voluntários e militares observam os corpos retirados da areia do Saara, ao norte de Arlit, no Níger (Foto: Almoustapha Alhacen/AP)
Os corpos de 92 imigrantes, a maioria mulheres e crianças que morreram de sede, foram encontrados no norte do Níger, depois que um dos caminhões em que estavam quebrou quando tentavam atravessar o deserto do Saara, disseram autoridades nesta quinta-feira (31).
Os imigrantes haviam partido em meados de outubro em dois caminhões da cidade mineira mais ao norte do Níger, Arlit, para atravessar o deserto na direção de Tamanrasset, na Argélia, mas se dispersaram para procurar água depois que um veículo quebrou.
O prefeito de Arlit, Maouli Abdouramane, disse que 92 corpos foram recuperados após dias de buscas --52 crianças, 33 mulheres e sete homens.
"As buscas continuam", disse o prefeito à Reuters por telefone. Ele disse que todas as vítimas são do Níger, mas que seu destino final ainda não estava claro.
Uma autoridade militar disse que cerca de 20 pessoas do grupo sobreviveram à tragédia. Cinco delas andaram quilômetros pelo deserto escaldante de volta para Arlit, onde informaram as autoridades sobre o ocorrido.
A rota através do Saara ainda é usada por muitos emigrantes da região e de áreas mais distantes.
Mais de 32 mil imigrantes chegaram este ano ao sul da Europa, vindos da África, embora não esteja claro se esse era o destino desse grupo.
Centenas dos que tentaram chegar à Europa pelo Mediterrâneo morreram afogados durante a travessia nos últimos meses. G1.
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Voluntários ajudam no resgate de corpos de imigrantes no Saara, no Níger (Foto: Almoustapha Alhacen/ AP)Voluntários ajudam no resgate de corpos de imigrantes no Saara, no Níger (Foto: Almoustapha Alhacen/AP)

Brasileira é acusada formalmente na Rússia. Atuação do governo do Brasil é fraca

Comunicado oficial chegou hoje a Ana Paula Maciel, do Greenpeace.
Organização deve recorrer de acusação por ato na região ártica.

Do G1.

Bióloga brasileira Ana Paula Maciel aguarda sua audiência no tribunal russo neste domingo (29). (Foto: AFP Photo/Greenpeace/Dmitri Sharomov)Ativista brasileira Ana Paula Maciel recebeu acusação oficial por vandalismo nesta quinta-feira. Nesta foto de arquivo, ela aparece em audiência em tribunal de Murmansk, onde está presa
(Foto: AFP Photo/Greenpeace/Dmitri Sharomov)
A bióloga brasileira Ana Paula Maciel, ativista do Greenpeace detida na Rússia há mais de um mês, recebeu nesta quinta-feira (31) um comunicado oficial do governo russo com a acusação de vandalismo por sua participação nos protestos contra plataforma petrolífera no Ártico.
Na semana passada, a Justiça russa retirou as acusações de pirataria do grupo de ativistas e anunciou que ele seria julgado por vandalismo. Com a decisão, a pena máxima foi reduzida de 15 para sete anos de cadeia.
O Greenpeace diz que a ação era pacífica e que essas novas acusações são igualmente absurdas e que também serão contestadas.
Ana Paula foi presa com outros 27 ativistas e dois jornalistas na embarcação do Greenpeace, Arctic Sunrise. Eles protestavam próximos a uma plataforma da empresa russa Gazprom no Ártico, onde a estatal procura petróleo.
Protesto em Paris
Representantes de trinta ONGs se trancaram em uma prisão simbólica na tarde desta quinta-feira, na Praça da República, em Paris, em apoio aos ativistas do Greenpeace presos na Rússia. Participaram deste ato associações como a Anistia Internacional, a Federação Internacional das Ligas dos Direitos Humanos (FIDH) e a Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Membros de organizações não governamentais protestam em apoio aos ativistas do Greenpeace presos na Rússia  (Foto: PIERRE ANDRIEU / AFP )Membros de organizações não governamentais protestam em apoio aos ativistas do Greenpeace presos na Rússia (Foto: PIERRE ANDRIEU / AFP )
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Mulher dá tapa no rosto do prefeito


Mulher diz ter sido ofendida após pedir atendimento em Dumont (SP).
Idosa teve internação negada após 12 horas de espera, alega filha

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Janete, de 48 anos, disse ter agredido prefeito após pedir atendimento para sua mãe com câncer (Foto: Weber Sian/Jornal A Cidade)Janete disse ter agredido prefeito após pedir atendimento para a mãe (Foto: Weber Sian/Jornal A Cidade)
Uma mulher agrediu, com um tapa na cara, o prefeito de Dumont (SP), Adelino da Silva Carneiro (PSD), na tarde de terça-feira (31), alegando ter sido ofendida pelo chefe do Executivo por reivindicar melhor atendimento para a mãe com câncer. Janete Dutra, de 48 anos, afirma que Maria de Lourdes Oloco Camargo, de 78 anos, ficou por mais de 12 horas sem receber atendimento e que foi tratada com descaso. Em nota, a Prefeitura informou que a agressão ao prefeito não teve justificativa e que o atendimento foi oferecido à paciente. Segundo a Policia Civil, a mulher e o prefeito registraram boletim de ocorrência e ainda serão ouvidos.  Do G1
Janete relata que foi até a Prefeitura na terça-feira depois que o caso de sua mãe, com câncer de laringe há três anos e problemas pulmonares há quatro anos, foi encarado, segundo ela, com descaso pela unidade mista de saúde da cidade. Ao cobrar melhor atendimento, ela alega ter sido recebida com ofensas pelo prefeito. “Ele me atendeu na varanda da Prefeitura.  Depois da conversa, eu já estava indo embora quando ele me chamou de vagabunda. Perguntei: 'o que você falou?'. Ele disse de novo: 'vagabunda!'. Aí eu dei um tapa na cara dele. Ele ameaçou vir pra cima de mim, armou o braço, mas umas pessoas que estavam trabalhando lá seguraram e o trancaram lá dentro”, diz Janete, que após o ocorrido registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil contra o chefe do Executivo por agressão verbal.
A moradora afirma que procurou falar com o prefeito como última tentativa de conseguir internação para sua mãe com câncer na unidade mista de saúde de Dumont. De acordo com ela, a busca começou no sábado (26), quando Maria de Lourdes teria ficado 12 horas esperando até ter o atendimento negado porque seu estado de saúde foi considerado terminal. “Minha mãe não acordava, expelia uma secreção muito forte. Ela precisava de atendimento. (...) Fui perguntar como funcionava para conseguir uma vaga em um dos leitos e me disseram que minha mãe não foi internada porque ela não aguentaria até segunda-feira (28).”
No início desta semana, Janete conta que, por um apelo da família, a secretária de Saúde, Crisley Roberta Alves, e um médico visitaram sua mãe em casa, mas, mais uma vez, trataram o caso como sem solução e não ofereceram nenhuma assistência. “Eles chegaram na minha casa e o médico agachou ao lado da minha mãe e perguntou se ela estava acordada. Depois começou a dizer que ela estava cansada, que estava muito doente e que ela iria descansar em breve do outro lado, que algo muito bonito esperava por ela. Depois que ele soube que ela luta contra o câncer há três anos, me deu os parabéns e disse que ela tinha superado as expectativas. Depois, deu as costas e foi embora”, afirma Janete.
A filha alega que pediu ajuda à secretária, mas esta teria a aconselhado a não dar mais soro, nem levá-la ao hospital, pois não havia mais o que fazer. “Minha mãe está em uma situação irreversível. Eu sei disso, os atendimentos que fazemos são paliativos. O que quero é amenizar a dor e seu sofrimento. (...) Hoje minha mãe deu resposta muito boa, abrindo o olho, conseguiu se sentar. Queria que vissem como minha mãe melhorou."
Prefeitura
Em nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Dumont informou que o atendimento à paciente Maria de Lourdes foi realizado normalmente e que Adelino da Silva Carneiro foi agredido sem justificativa. A administração municipal  alega que, em nenhum momento, o prefeito tentou revidar a agressão. A Prefeitura informou ainda que “tomará as medidas cabíveis contra a agressora”.