domingo, 28 de julho de 2013

Mensagem do Papa Francisco sobre corrupção deve servir de alerta para os jovens

Palavra de Francisco para os jovens  sobre a Corrupção:

Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício. Também para vocês e para todas as pessoas repito: nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal, mas a vencê-lo"

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             

Francisco e os anúncios de mudanças e de salvação

Por Antônio Rezende

A chegada do Papa ao Brasil trouxe uma atmosfera de religiosidade esperada pela Igreja Católica. Talvez, a Igreja proponha-se a anunciar um novo tempo. Conseguiu destaque no noticiário, mas também tensões apareceram. Depois dos movimentos de protesto muita coisa se reformulou na ansiedade política da ordem estabelecida. O imprevisível assusta e provoca medos. Francisco reforça a defesa pelos oprimidos. Resolveu afastar certas contradições e mostrar que o cristianismo tem compromissos históricos com a pobreza. É preciso abandonar práticas de poder e de luxo e anunciar a força do amor ao próximo. Há disputas entre as instituições religiosas e a sofisticação dos meios de comunicação atiça transtornos inesperados.
As crenças multiplicaram-se, caíram no pragmatismo. Tudo, hoje, é muito urgente. Estamos no mundo das mercadorias, as meditações são raras, porém o apego aos cartões de crédito é frequente. A ideia de salvação persiste, não se foi da sociedade. Há, no passado, retomados exemplos de generosidade. Nem tudo garante leveza ou mesmo fortalece solidariedades. A competição não é apenas profana. Ela invade os territórios do sagrado. A Igreja Católica ressente-se de perda de prestígio, polemiza, busca enfrentar preconceitos. O discurso de Francisco pode transformar concepções e retomar comportamentos diferentes. A imprensa não se cansa de afirmar que Francisco é pop e carismático.
Há expectativas. Elas necessitam de anúncios para se espalharem pela sociedade do espetáculo. O Brasil representa muito para o catolicismo. Ninguém se esquece dos jesuítas trabalhando na colonização e aliados aos senhores de escravos. Uma marca histórica que pesa nas memórias consideradas humanistas. Alguns momentos denunciam que a Igreja não se livrou do assédio dos dominadores. É importante assinalar como as religiões se entrelaçam com os jogos dos interesses econômicos. As frustrações são comuns e as máscaras seculares. Nem por isso, estão divorciadas de milhões de crentes. A salvação atrai, alivia, desculpa, embriaga.
O cotidiano é duro, imaginar a salvação, um reino de sossego faz parte dos desejos, cria espaços que acenam com a eternidade. As instituições produzem significações. Não são estáticas. Sabem que há  escorregões. Não é estranho que a visita de Francisco esteja dentro de uma ampla estratégia de reconquistar lugares e intimidar adversários. As religiões possuem semelhanças e incoerências.  Compõem a cultura e sua dimensão de incompletude. Exaltam o absoluto, celebram ritos , porém constroem, às vezes. pactos que deixam os fiéis perplexos. Estão repletas de conservadorismos que se misturam com os modernismos recentes.
Os encontros religiosos são acompanhados por grandes multidões. Não fogem de uma preparação minuciosa, com esquemas de segurança imensos, articulados e sofisticados .Francisco conhece os limites. Sabe que a Igreja sente perdas e as outras religiões crescem, ocupando redes de comunicação e investindo em ações pragmáticas. O Brasil não se desfez das desigualdades, passa por instabilidades políticas, vive violências e insatisfações. A sua estada mobilizará milhões de pessoas. É uma oportunidade para recuperar caminhos. Ficar ausente do combate à exclusão enfraquece quem se coloca como mensageiro da humildade. O luxo agride e Igreja sofre críticas que afetam princípios. Quer apagar pecados, inclusive os seus.

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sábado, 27 de julho de 2013

Italianos são racistas? Manifestantes atiram bananas em ministra negra

Cécile Kyenge quase foi atingida durante comício em Cervia. 
Ministra é alvo de comentários racistas desde que assumiu cargo.

Da Reuters

Ministra da Integração da Itália, Cecile Kyenge, em imagem de arquivo (Foto: AFP)Ministra já foi alvo de outras manifestações racistas
na Itália, desde que assumiu o cargo(Foto: AFP)
A ministra da Integração Itália, Cecile Kyenge, foi alvo de mais ofensas racistas, que aumentaram desde sua indicação ao cargo em abril, depois que um espectador lhe atirou bananas enquanto ela fazia um discurso.
Kyenge, ministra da Integração nascida na República Democrática do Congo, comparecia a um comício político em Cervia, no centro da Itália, na sexta-feira (26) quando alguém na plateia atirou bananas contra o palco, quase a atingindo.
Kyenge tem recebido ofensas e ameaças racistas quase todos os dias desde que entrou no governo. No início deste mês, o senador Roberto Calderoli, do partido anti-imigração Liga do Norte a comparou com um orangotango e só se desculpou após uma enxurrada de críticas.
No mês passado, um conselheiro da Liga do Norte disse que Kyenge deveria ser estuprada, para que entenda como vítimas de crimes cometidos por imigrantes se sentem. O conselheiro recebeu uma pena de prisão, suspensa, e uma proibição temporária de ocupar cargos públicos.
Pouco antes do incidente de sexta-feira (26), membros do grupo de extrema direita Forza Nuova deixaram manequins cobertos de sangue falso perto do local do comício do Partido Democrata como protesto contra a proposta de Kyenge de tornar cidadãos todos aqueles nascidos em solo italiano.
"A imigração mata", diziam panfletos que acompanhavam os bonecos --um slogan que a Forza Nuova já usou antes em referência aos assassinatos cometidos por imigrantes no país.
Entretanto, neste sábado o grupo negou que algum de seus membros tenha atirado as bananas. A polícia italiana tenta identificar o culpado.
Kyenge reagiu ao gesto no Twitter, classificando-o como "triste" e um desperdício de comida. "A coragem e o otimismo para mudar as coisas devem vir de cima para baixo para alcançar as instituições", acrescentou ela.
Vários políticos, incluindo seus colegas no governo do primeiro-ministro Enrico Letta, responderam com mensagens de apoio e condenação no sábado.
Andrea Orlando, ministro do Meio-Ambiente, disse no Twitter ter sentido "a mais profunda indignação por esse ato baixo", e a ministra da Educação, Maria Chiara Carrozza, elogiou Kyenge por sua coragem e determinação em um ambiente tão hostil.
Luca Zaia, da Liga do Norte e governador da região de Veneto que deve participar de um debate sobre imigração com Kyenge em agosto, também se pronunciou contra o incidente neste sábado.
"Atirar bananas, insultos pessoais.... atos como estes não têm lugar na discussão civilizada e democrática necessária entre a ministra e aqueles que não compartilham sua opinião", teria dito ele segundo a agência de notícias Ansa.


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O Rio de Janeiro é o estado que possui o menor número de católicos do Brasil

Copacabana na JMJ

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Maquinista do trem é preso por homicídeo


Primeiras hipóteses apontam para excesso de velocidade como causa. Acidente deixou 78 mortos e dezenas de feridos na última quarta-feira.

Do G1, com informações da France Presse

Pelo menos 35 pessoas morreram nesta quarta-feira (24) no descarrilamento de um trem de passageiros em Santiago de Compostela, no noroeste da Espanha (Foto: Oscar Corral/EFE)Descarrilamento de trem de passageiros em Santiago de Compostela, no noroeste da Espanha, deixou 78 mortos na última quarta-feira (Foto: Oscar Corral/EFE)
O maquinista do trem que descarrilou na quarta-feira perto de Santiago de Compostela (Galícia, noroeste), deixando 78 mortos, está 'na delegacia detido pelo crime de homicídio por imprudência', afirmou neste sábado o ministro do Interior espanhol, Jorge Fernández Díaz.
'Desde as 19h40 (14h40 de Brasília) de quinta-feira está em condição jurídica de detido por supostos crimes de homicídio por imprudência', disse Fernández Díaz em uma coletiva de imprensa em Santiago de Compostela, antes de acrescentar que o condutor José Francisco Garzón Amo, de 52 anos, 'recebeu alta e já está na delegacia'.
O ministro adiantou que o condutor do trem, que se negou a falar com a polícia, será colocado no domingo à disposição do juiz. 'As 72 horas (limite de detenção policial antes de ser colocado à disposição de um juiz na Espanha)terminam às 19h40 de domingo e passará então à disposição judicial', afirmou Fernández Díaz.
Pouco antes, ao visitar o local do acidente perto da entrada de Santiago de Compostela, o ministro do Interior espanhol havia afirmado que 'há indícios razoáveis para considerar que possa ter uma eventual responsabilidade no que ocorreu, que deverá ser determinada, em todo o caso, pelo juiz e pela investigação que está aberta pelas autoridades do Fomento e pelas autoridades técnicas competentes'.
Desde quinta-feira, as primeiras hipóteses apontavam para um excesso de velocidade como causa provável do acidente, embora o ministro tenha se limitado a afirmar a respeito que 'há informações públicas nas quais não vou entrar' e tampouco tenha detalhado quais são os indícios que supostamente apontam para o maquinista
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Desfile de sucessos no Festival de Inverno de Garanhuns

Fagner, Eddie e Daniela Mercury foram as principais atrações da sexta.

Praça Guadalajara ficou lotada na penúltima noite do evento.

Com informações do G1 

Daniela Mercury, Fagner e Karina Buhr (Foto: Manoel Filho / G1)Daniela Mercury, Fagner e Karina Buhr, convidada da banda  Eddie, foram as principais atrações da Praça Guadalajara, maior palco do Festival de Inverno de Garanhuns, na noite desta sexta (Foto: Manoel Filho / G1)
O público que foi à Praça Guadalajara no penúltimo dia do Festival de Inverno de Garanhuns, nesta sexta-feira (26), assistiu a um desfile de sucessos, em diversos shows distintos. No principal evento cultural da cidade, o cearense Fagner começou sua apresentação, por volta das 23h30, com "A morte do vaqueiro", emendando com "Romance no deserto" e "Cebola cortada". "Eternas ondas", de Zé Ramalho, contou com belo solo de sax do maestro Spok. Na sequência, "Fanatismo", poema da portuguesa Florbela Espanca musicado pelo próprio cantor.
Fagner (Foto: Manoel Filho / G1)Fagner cantou e lembrou Dominguinhos, na terra natal do
sanfoneiro pernambucano (Foto: Manoel Filho / G1)
Na cidade-natal de Dominguinhos, Fagner lembrou a frutífera parceira cantando "Quem me levará sou eu", composta pelo sanfoneiro, que morreu esta semana. "Eu estou triste, a música brasileira está de luto. Eu perdi um grande amigo, vocês perderam um grande conterrâneo e a música nordestina perdeu sua maior referência, que era Dominguinhos. Foi Luiz Gonzaga que o chamou para animar mais lá em cima", brincou. 
O repertório enveredou pelo romantismo que marca a carreira de Fagner. Com direito a coro do público e muitos casais dançando, a sequência teve "Espumas ao vento", "Revelação", "Deslizes" e "Borbulhas de amor". Quem quis dançar ainda mais agarradinho teve oportunidade com "Jardim dos animais", "Lembrança de um beijo" e "Último pau-de-arara", músicas cujos arranjos colocaram a sanfona em maior destaque. "Pedras que cantam", parceria de Fagner com Dominguinhos, encerrou a sequência.
O bis começou com Fagner sozinho ao violão, cantando "Noturno". No refrão - "ah, coração alado..." - o coro do público apareceu de novo. A banda voltou para as duas derradeiras canções, completando cerca de uma hora de show: "Deixa viver" e "Cartaz", e a plateia correspondeu, cantando e dançando até o fim.
Banda Eddie (Foto: Manoel Filho / G1)Com convidados, banda Eddie festejou 10 anos do disco
Original Olinda Style (Foto: Manoel Filho / G1)
Olinda em Garanhuns
Por volta da 1h15, a banda Eddie subiu ao palco com seus convidados - as cantoras Isaar de França e Karina Buhr e o cantor Erasto Vasconcelos. O show mostrado em Garanhuns faz parte da turnê em que o grupo festeja os dez anos de lançamento do disco "Original Olinda Style". Além dos músicos que compõem a banda, a Eddie se apresentou com um naipe de metais - trombone, tuba e saxofone - formado por instrumentistas da orquestra Henrique Dias, de Olinda, sob o comando do maestro Ivan do Espírito Santo.
Assim como no show de Fagner, foi um sucesso atrás do outro. "Eu sou Eddie", "Na beira do rio" e "Guia de Olinda", de Erasto, abriram a apresentação. Isaar assumiu o microfone para cantar "Desterro", de Reginaldo Rossi, que ela já tinha gravado quando integrava a banda Cumadre Fulozinha.
"O amargo", "Pode me chamar" e "O baile Betinha" deram continuidade ao show, que foi compacto, para não atrasar a grade da noite e dar a oportunidade ao público de ver uma grande diversidade de artistas. Na sequência final da apresentação, a Eddie mostrou "Eu ia", "Bairro Novo / Casa Caiada", "Vida boa" e "Não vou embora" - e na despedida do show, a banda deixou o palco sob o pedido de bis do público.
Daniela Mercury (Foto: Manoel Filho / G1)Daniela Mercury demorou para entrar no palco, mas ganhou
o público quando chegou (Foto: Manoel Filho / G1)
A Bahia é aqui
O encerramento da noite ficou por conta de Daniela Mercury, que conversou com o G1 no backstage. "Fico feliz em influenciar a carreira de tanta gente, após anos de trabalho. Teve gente que já disse para mim que fui inspiração, como Mariana Aydar, Ivete Sangalo, Claudinha Leitte, Saulo Fernandes. Mas eu também procuro me reinventar, bebendo na fonte dos mais jovens. Adoro, por exemplo, Karina Buhr, por isso ainda me sinto fresca", disse.
Apesar da demora para entrar no palco, quando chegou ela fez todo mundo cantar e dançar com "Samba da minha terra", "Preta", "Sorriso negro" - esta de Dona Ivone Lara - e "O mais belo dos belos". Antes de começar "Ilê pérola negra", Daniela comentou sobre os protestos populares que tomam conta do Brasil desde junho passado.
"Essa democracia definitivamente amadureceu. Quero me solidarizar com a turma do Passe Livre em Salvador, que está mobilizada na Câmara Municipal, para conseguir a redução da tarifa. Lá em Salvador, é muito caro para quem precisa usar os transportes públicos. O direito de ir e vir é fundamental, e isso é só o começo. Parabéns a todos, vamos juntos continuar, não esmoreçam", convocou.
A baiana relembrou um antigo sucesso, "Você não entende nada", de Caetano Veloso, e depois voltou a falar do momento por que passa o Brasil. A cantora contou que foi lançada nesta sexta, na Cidade do Cabo, África do Sul, a campanha das Nações Unidas para promover a igualdade de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT).  Citando a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, Daniela afirmou que "a gente está bem atrasado em aceitar a diversidade, as pessoas do jeito que elas são. Acho que a turma que quiser apoiar [a campanha] será muito bem-vinda", ao que foi muito aplaudida. Em abril deste ano, Daniela Mercury tornou público seu relacionamento com a jornalista Malu Verçosa.
Daniela Mercury e o filho, Gabriel Póvoas (Foto: Manoel Filho / G1)Com o filho, Gabriel Póvoas, ela cantou "À primeira vista", de
Chico César (Foto: Manoel Filho / G1)
Na sequência, a plateia da Praça Guadalajara pôde curtir "Nobre vagabundo", "Quero a felicidade" e "Rapunzel". "Andarilho encantado", em homenagem ao trio elétrico, e "Chão da praça", encerraram a sequência mais agitada da apresentação. Com "Minas com Bahia", ela começou a preparar o público para o dueto que fez com o produtor Gabriel Póvoas, seu filho. A escolhida foi "À primeira vista", de Chico César, de quem também cantou "Pensar em você".
Depois de apresentar o filho, Daniela foi saudada pelos parabéns da plateia - a cantora já tinha dito que faz aniversário no próximo domingo (28) e agradeceu a homenagem chamando a pernambucana Kiara Ribeiro para dividir o microfone na hora de "Dia branco", do também pernambucano Geraldo Azevedo. Kiara já tinha se apresentado, mais cedo, no mesmo palco.
Em um momento em que a política tomou conta novamente, mas agora sob a forma de música, Daniela cantou "Tempo perdido", da Legião Urbana, e "Como nossos pais", de Belchior, imortalizada na voz de Elis Regina. No pout-pourri antes do final do show, "Eu nasci há dez mil anos atrás" e "Sociedade alternativa", clássicos de Raul Seixas, e trechos de Titãs ("O que"), Roberto Carlos ("Se você pensa") e Chico Science ("A cidade").
Para encerrar com o mesmo astral com que conduziu todo o show, Daniela cantou "Mas que nada", "Ilê Ayê" e "Eu só quero um xodó" - lembrando Dominguinhos em ritmo de samba e declarando seu amor pelo sanfoneiro pernambucano, na casa dele. Outro pout-pourri, com "Águas de março", "Saudosa maloca", "Nossa gente/Avisa lá", "Faraó, divindade do Egito" e "Protesto Olodum", antecedeu as derradeiras músicas do show: "O canto da cidade", o Hino Nacional e "Maimbê Dandá" fecharam a energética apresentação da baiana, que espantou para bem longe o frio da serra pernambucana
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Dinossauro invade shopping







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Sport vence quarta seguida e é vice-líder da Série B

Leão bateu Oeste-SP por 2x0 na Ilha do Retiro e agora soma 21 pontos

Do JC Online

 / Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

O Sport consolidou de vez a sua vocação como um dos candidatos ao acesso da Série A do ano quem vem. Na noite desta sexta-feira (26), na Ilha do Retiro, o Leão bateu o Oeste-SP por 2x0 e alcançou a quarta vitória consecutiva na Série B do Campeonato Brasileiro.
O resultado deixou o Sport empatado com 21 pontos com o líder Palmeiras, que leva vantagem no saldo de gols e ainda vai jogar pela décima rodada da competição. Na próxima rodada o time pernambucano visita o América-MG.
Na noite desta sexta, o Sport construiu o placar ainda no primeiro tempo. O meia Lucas Lima abriu o contador aos 35 minutos do primeiro tempo, e o zagueiro Tobi ampliou apenas três minutos depois.
Na etapa final, o Leão voltou pressionando e perdeu chances claras no início. Depois, porém, tirou o pé e fez um jogo mais seguro atrás, administrando a vitória.

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DINHEIRO:Novas cédulas começam a circular nesta segunda-feira

Previsão era que as notas só entrassem em circulação no 2º semestre.
Novas cédulas têm tamanhos diferenciados e novos itens de segurança.

Do Valor OnLine

economia; cédulas (Foto: Divulgação)Cédulas da nova família do real
(Foto: Divulgação)
Começam a circular, na segunda-feira (29), as novas cédulas de R$ 2 e R$ 5, da segunda família do real, informou o Banco Central (BC). Com isso, o BC antecipa o cronograma, que previa o lançamento dessas notas no segundo semestre.
De acordo com comunicado do Departamento do Meio Circulante, as notas de R$ 2 mantém o padrão de cor predominante azul, mas terá novas dimensões. A nota de cinco segue com o tom predominante lilás e passa a apresentar um tamanho diferente do atual.
As novas cédulas do real têm tamanhos diferenciados, marcas táteis em relevo e novos itens de segurança. (Clique para conhecer, no site do BC, os itens de segurança das notas)
Os principais itens de segurança nas duas cédulas são a marca d'água, o "quebra cabeças", no qual o valor da cédula aparece quando examinada contra a luz, marcas em alto relevo e elementos fluorescentes, visíveis sob a luz ultravioleta.
Em julho de 2012, o BC colocou em circulação as novas cédulas de R$ 10 e R$ 20 – que deverão substituir as notas antigas, destes valores, até meados de 2014 – antes da Copa do Mundo. As cédulas de R$ 50 e R$ 100 da nova família do real já estão em circulação, e espera-se que as notas antigas, destes valores, sejam trocadas até o fim de 2013.
A previsão, anunciada em 2012, é que as novas notas de R$ 5 e R$ 2 sejam substituídas até meados de 2015, completando a troca para a segunda "família" do real. Desde 2010, a substituição das notas da primeira família do real ocorre gradualmente, à medida que elas são retiradas em decorrência de seu desgaste natural. As notas da primeira "família", no entanto, seguem válidas
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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Devotos de Sant' Ana e São Joaquim
















 Comemorado  todo dia 26 de julho, o dia da padroeira é repleto de homenagens religiosas na cidade de Bom Jardim - PE.  Nossa Senhora  Sant'Ana é a mãe de  Maria e avó de Jesus Cristo. Nesse momento, milhares de católicos seguem em procissão pelas ruas do centro com  andores de  Sant'Ana e de São Joaquim. (Fotos: Edgar S. Santos).


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Pastor Feliciano diz que Papa também condena o aborto e o casamento gay




Marco Feliciano está enciumado com a receptividade que o papa Francisco vem recebendo no Brasil. Agora resolveu comparar-se ao pontífice. Diz Feliciano:
- O papa é político, eu também. Assim como eu, o papa condena casamento de pessoas do mesmo sexo, a descriminalização das drogas e o aborto. Mas, no caso dele, a mídia aplaude. Por que o papa é tratado como popstar, ovacionado, e eu, tão atacado?
Em seguida, o deputado pastor mirou na Rede Globo:
- Onde estava a TV Globo, que não mostrou as manifestações contrárias ao papa, o beijaço e etc? Isso é discriminação religiosa contra mim, contra o pastor Silas Malafia e outros.
Por Lauro Jardim/ veja.com
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A visita do reformador


João Paulo II também veio ao Brasil, mas papa Francisco toma rumo oposto àquele de Wojtyla
por Mino Carta — publicado 26/07/2013 
AFP
papa Francisco
Como São Francisco, Bergoglio mira no futuro
Há quem diga, com alguma ironia, que o argentino é um italiano que fala espanhol e pensa ser inglês. Deve-se a definição ao fato de que são muitos os argentinos de origem peninsular. O papa Bergoglio é filho de italianos, mas certamente não se imagina inglês.
Quando Francisco foi eleito, não fui solitário ao supor que a escolha de um pontífice sul-americano pudesse indicar a especial preocupação do Vaticano em relação a um subcontinente progressivamente governado por forças esquerdistas, ou tidas como tais. Bergoglio está a revelar outra especial preocupação, especialíssima, a da Igreja Católica em relação a si mesma.
Trata-se, transparentemente, de retomar um caminho abandonado em função de uma ação muito mais política, e de política contingente, do que pastoral. Entendam bem, por favor: sempre me revoltaram certos editoriais dos nossos jornalões que, em tempos ditatoriais, pretendiam calar resistentes do porte de Paulo Evaristo Arns, e de muitos altos prelados brasileiros, inconformados com os desmandos do regime. Da mesma forma, sempre deplorei a igreja que prega a resignação de quem transita pelo vale de lágrimas.
São óbvias, de todo modo, as demandas políticas da chamada opção preferencial pelos pobres, obstadas agressivamente pela casa-grande. E logo me ocorre recordar a visita de João Paulo II ao Brasil de 1979. Wojtyla só pensou e fez política, com a dimensão de pontífice medieval, imponente na determinação autoritária e, fosse o caso, na hipocrisia. Na traição à palavra de Cristo, em proveito de um desenho hegemônico que passava pela derrota final do socialismo real. Feroz, inclusive, no propósito bem-sucedido de acabar de vez com a resistência de batina à ditadura brasileira.
Há quem vislumbre alguma semelhança entre Francisco e João XXIII. Não tenho sabedoria para dissertar no tema. É certo, porém, que os editoriais dos jornalões, não somente os nativos, viam em Roncalli, o campônio de Bergamo, um pontífice perigosamente inclinado à esquerda. Há uma curiosa diferença entre João XXIII e João Paulo II, diz respeito a padre Pio di Pietrelcina, venerado como taumaturgo. Wojtyla canonizou Pio em 1999 e o santificou em 2002, enquanto Roncalli, quatro décadas antes, desconfiava do futuro santo, a ponto de determinar uma investigação sobre seus pretensos milagres. Apurou-se que Pio era um embusteiro, capaz de abusar das paroquianas e de provocar em si próprio falsas estigmatas, mãos e pés perfurados pelos cravos da cruz de Cristo, pelo uso de ácidos adquiridos na farmácia.
Têmperas e propósitos opostos. Talvez João Paulo I representasse um risco notável para a igreja pretendida pela Cúria Romana ao ser eleito. Morreu um mês depois, em meio ao sono, de forma misteriosa e, em todo caso, muito mal explicada. Sabe-se que ao deitar tomara uma chávena de chá depois de ler apontamentos sobre as atividades de monsenhor Marcinkus, “banqueiro de Deus” na qualidade de boss do IOR, o Instituto para as Obras da Religião, aprazível recanto financeiro instalado em pleno Vaticano, disposto a dar guarida a dinheiro mafioso. Lavanderia sacra que Bergoglio não aceita e não quer.
Marcinkus, americano de vigoroso aspecto, jogador de tênis e amigo de senhoras esguias, veio ao Brasil em 1979 à testa da comitiva papal e teve papel destacado ao longo da visita. Muitos anos depois, aos 84, morreu como bispo de uma diocese insignificante no interior dos EUA. João Paulo II abandonou-o ao seu destino. Creio que Marcinkus não apreciaria as palavras de Francisco, pronunciadas na quarta-feira passada 24 em Aparecida: “É verdade que hoje mais ou menos todas as pessoas, e também os nossos jovens, experimentam o fascínio de tantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o poder, o sucesso, o prazer”. Francisco traça o perfil de uma humanidade desesperançada. Recomenda, no entanto, o retorno a valores esquecidos, tais como solidariedade, fraternidade, generosidade, sem descurar da alegria.
A presidenta Dilma cuidou de expor, no discurso de acolhida, a sua interpretação das recentes manifestações de rua, que no Rio, aliás, ainda se repetem. É possível que temesse um discurso político do papa, para condenar a desigualdade social. Mas, até quinta 25, Francisco roçou indiretamente a política, nada além disso, e a partir de um enfoque universal, a esclarecer o exemplo buscado do santo poverello d’Assisi, pobrezinho de Assis.
Há situações medievais neste enredo, mas se João Paulo II reeditou o passado, Francisco, o santo, foi de alguma maneira o futuro, como, a seu modo, precursor de Wyclif, de Huss, de Lutero. Desta visita papal emergem duas certezas, sem detrimento de melhores considerações. Primeiro, Bergoglio toma rumo contrário àquele de Wojtyla. Mostra com toda a nitidez estar interessado na restauração da fé em lugar de uma vitória política do momento, no caso a do capitalismo, entendido como o Bem contra o Mal vermelho. Sem esquecer que o empenho a favor dos pobres é a própria busca da igualdade.
A segunda certeza é mais comezinha, de certa forma mais banal: o Brasil, na perspectiva da Copa do Mundo, prova não estar maduro, nos dias de hoje, para ser cenário de eventos grandiosos. Por exemplo, vimos Francisco vítima de congestionamentos de trânsito e desarranjos do metrô que imaginávamos reservados exclusivamente a mortais comuns.
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