População de Bom Jardim sofre com a falta de água nas torneiras desde a noite de terça-feira (11). A situação é uma ameaça para saúde pública. A situação pode comprometer o bom funcionamento funcionamento de escolas, comércio, hospital, mercado de carne e o abastecimento residencial. Estamos em época de chuvas e sem o precioso líquido nas torneiras.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Latifundiários querem terras do "indio" e o fim da Funai
Eles pedem mudanças nas regras para demarcação de terras indígenas.
Ministério do Desenvolvimento Agrário não quis comentar as reivindicações.
Produtores rurais fizeram protestos nesta sexta-feira (14) em todo o país contra a invasão de fazendas por índios. Eles pedem mudanças nas regras para a demarcação de terras indígenas.
Máquinas agrícolas no asfalto. No Rio Grande do Sul, cinco rodovias foram bloqueadas pelos produtores. No Paraná, o protesto foi na região oeste, em Guaíra. Em Minas Gerais, protesto na BR-352, em Divinópolis. "A minha propriedade hoje não vale nada, porque eu não posso investir, eu não posso vendê-la”, diz o produtor rural Joeider Campos.
O protesto teve distribuição de arroz em Mato Grosso. Produtores criticaram a Funai nos processos de demarcações de três milhões de hectares, área maior que todo o estado deAlagoas.
Em Mato Grosso do Sul, os produtores escolheram as BRs 163 e 267 para fazer os protestos. São as principais vias de escoamento das safras. Eles não interditaram as pistas, fizeram panfletagem.
Foram mais de cinco mil produtores. Hoje, 66 fazendas estão invadidas por índios no estado.
"Não dá mais para conviver com isso. Não dá mais pra conviver com invasões, com depredações e sem a solução do problema", afirma o presidente da Farmasul, Eduardo Riedel.
"Não dá mais para conviver com isso. Não dá mais pra conviver com invasões, com depredações e sem a solução do problema", afirma o presidente da Farmasul, Eduardo Riedel.
Em todo o país, os protestos pedem a aprovação do projeto de emenda constitucional que transfere do poder executivo para o Congresso Nacional, a atribuição de criar de novas reservas indígenas, a inclusão de mais instituições na elaboração de estudos antropológicos e o respeito ao direito de propriedade.
"Nós reivindicamos a imediata desocupação das fazendas que estão tituladas pelo governo para dar uma demonstração ao Brasil e ao mundo que aqui neste país a segurança jurídica vale", diz a presidente da CNA, a senadora Katia Abreu (PSD-TO)
No Pará, três rodovias foram interditadas. Em Roraima, a BR-174 também foi fechada pelos produtores.
Procurado pelo Jornal Nacional, o Ministério do Desenvolvimento Agrário não quis comentar as reivindicações dos produtores rurais. Com informações do G1/
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Segurança:Mobilização contra crimes na tríplice fronteira
Operações visam a desarticulação de quadrilhas.
Mais de 70 pessoas já foram presas na região do Juruá.
Francisco RochaCom informações do G1
Reunião definiu ações de combate aos crimes de
fronteira (Foto: Francisco Rocha/G1)
Autoridades da área de Segurança Pública do Acre se reuniram nesta quinta-feira (13), na Delegacia Geral de Polícia Civil em Cruzeiro do Sul (AC), para traçarem metas de combate aos crimes fronteiriços.
O objetivo das forças de segurança estadual e federal é desarticular as quadrilhas que atuam no tráfico de drogas, contrabando, tráfico de pessoas, armas e animais, além da exploração ilegal de madeira, na região de fronteira do Acre com o Peru e a Bolívia.
As ações de combate aos crimes fronteiriços vão ser reforçadas nos próximos dias no interior do estado, através do Plano de Estratégia Nacional de Fronteira (Enafron), programa do Governo Federal.
Os reforços nas operações devem começar pela região do Vale do Juruá que é composta por cinco municípios acreanos e um do Amazonas, que estão todos na faixa de fronteira com o Peru.
Segundo dados de operações realizadas em Cruzeiro do Sul (AC) pelas polícias Federal, Civil e Militar, mais de 70 pessoas já foram presas este ano, por envolvimento com tráfico de drogas e caça ilegal. Foram aprendidos também mais de 80 quilos de droga, mais de 200 quilos de carne de animais silvestres, 350 m³ de madeira, além de veículos, armas e munição.
O coordenador operacional da Secretaria de Segurança Pública do Acre (SESP), Alberto Paixão, destacou a importância desse monitoramento feito pelas Polícias Estadual, Federal, Exército, Aeronáutica e Marinha do Brasil.
“Vamos unir cada vez mais nossas forças, para defender nossa fronteira e a população do Acre que precisa da segurança oferecida pelo estado. Nosso trabalho vai estar voltado também para a área urbana das cidades”,explicou Paixão.
Segundo o coordenador, o maior problema na região de fronteira do Acre, é o tráfico de drogas. "O estado tem uma área de fronteira muito extensa, e é toda cercada por floresta e rios, o que torna difícil o combate, principalmente ao tráfico de drogas”, afirmou.
Paixão disse ainda que até 2014, o estado vai receber cerca de R$ 70 milhões do Governo Federal para ser investido no policiamento de segurança na fronteira
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Ponte que liga cidade do Acre à Bolívia desaba
Ponte estava interditada para veículos pesados.
Motorista sofreu ferimentos leves no acidente.
Veriana RibeiroDo G1 AC
Ponte que liga Plácido de Castro à Bolívia desabou nesta quarta-feira (Foto: Beto Faustino/ Arquivo pessoal)
Uma carreta carregada de brita caiu nesta quarta-feira (12) no Igarapé Rapirrã quando uma ponte que liga o município de Plácido de Castro (AC) com a Vila Puerto Evo Morales, naBolívia, desabou. O motorista é brasileiro e estava saindo do Brasil para entregar o produto no lado boliviano. A ponte estava bloqueada para veículos pesados.
De acordo com o assessor da prefeitura de Plácido de Castro, Cristiano Passareli, o único ferido no acidente foi o motorista que teve apenas escoriações leves. Passareli afirma que a ponte é de responsabilidade da Bolívia. "Nós sabemos que a ponte estava interditada, só permitida para carro de passeio, mas ele optou por fazer a travessia", afirma.
O secretário de Obras do município e o diretor de pontes e ramais estão no local para auxiliar na retirada da carreta e discutir sobre a construção da ponte com os responsáveis na Bolívia. "Não é uma responsabilidade do município de Plácido de Castro, mas vamos ver o que dá pra fazer", assegura.
A ponte é a única ligação entre Plácido de Castro e a Bolívia (Foto: Beto Faustino/ Arquivo pessoal)
A ponte é a única ligação do município com o país vizinho. "Hoje, 80% dos visitantes que vão a Plácido de Castro é para fazer compras na Bolívia. E essa ponte é o único acesso que se dá ao país", disse Passareli.
Segundo o assessor, existe há anos um acordo para a construção de uma ponte entre os dois países, mas até agora o projeto não foi iniciado.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
UFRN altera notas e pesos das provas para o SIsu
Nova resolução foi aplicada já nesta segunda-feira (10).
Com mudança, área biomédica é dividida em duas - com pesos diferentes.
Arthur BarbalhoCom informações do G1
Após um erro no cadastro dos cursos no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) decidiu alterar a resolução que definia os pesos das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A nova resolução, que foi aplicada nesta segunda-feira (10), altera as notas mínimas exigidas e os pesos das provas para a edição 2013.2 do Sisu na instituição de ensino federal. Com a nova resolução, a área biomédica foi dividida em duas - com pesos diferentes.
A partir de agora, existem a biomédica I, que segue utilizando peso 1,5 para a prova de Linguagem e Códigos e peso 3 para Ciências da Natureza; e biomédica II, que reúne os cursos que foram cadastrados com erro no Sisu. Com isso, a área biomédica II (que reúne os cursos de Ecologia - noturno, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapeuta, Medicina, Nutrição e Odontologia), passa a utilizar peso 3 para a prova de Linguagem e Códigos, e peso 1,5 para a prova de Ciências da Natureza.
Em entrevista coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (10), o pró-reitor de graduação, Abelardo Medeiros, falou sobre a nova resolução e garantiu que os candidatos a uma vaga na UFRN não serão prejudicados. "Ninguém será prejudicado. Essa nova resolução dividiu a área biomédica, criando uma nova área que vai utilizar os pesos que foram cadastrados no Sisu", disse.
Ainda de acordo com o pró-reitor, a resolução é válida somente para o processo seletivo 2013.2. Em 2014, ambos os processos seguirão as normas estabelecidas pelo Consepe (Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão). "A alteração no texto é válida apenas para o segundo semestre de 2013. Cometemos um erro no cadastro dos cursos, erro esse que não deve acontecer no próximo ano. Ano que vem apenas a resolução do Consepe é que será válida para o processo seletivo", afirmou.
Mesmo com a surpresa de alguns estudantes com a mudança, o pró-reitor disse que não espera contestações, uma vez que a resolução, de acordo com ele, é bastante clara. "Não creio que irão acontecer muitas contestações. Sabemos que alguns cursos estão entre os mais concorridos, mas a nova resolução não prejudica ninguém, até porque quem vai participar desse processo seletivo já fez o Enem. Quem se preparou para a prova com certeza vai se sair bem em todas as provas. Isso não nos preocupa, a resolução é bastante clara", disse Abelardo.
Confira a resolução da UFRN:
"O Reitor em exercício da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, tendo em vista o disposto no artigo 23 do Estatuto e no parágrafo 1º do artigo 33 do Regimento Geral, resolve:
Aprovar a alteração, exclusivamente para a edição 2013.2 do Sistema de Seleção Unificada (SISU) na UFRN, da Resolução nº 078/2013-CONSEPE, de 07/05/2013;
Considerando que em alguns cursos houve discrepância entre os parâmetros informados pela UFRN ao Ministério da Educação para a edição 2013.2 do SiSU e os parâmetros que foram definidos pela Resolução 078/2013;
CONSIDERANDO que não é mais viável alterar os dados inseridos no sistema para o SiSU 2013.2, tendo em vista que as inscrições já estão em andamento;
Resolve:
Art.1º Esta Resolução altera as notas mínimas exigidas e os pesos das provas para a edição 2013.2 do SiSU na UFRN.
Parágrafo único: Para edições posteriores do SiSU, permanece válida em sua totalidade a Resolução 078/2013-CONSEPE"
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1964: entre as “memórias” e as “verdades”
Antônio Rezende/astuciadeulisses.com.br.
Não há história uniforme, sem discordâncias. O paraíso ficou misturado com as lendas e os mitos. Não desprezemos os pecados, mas sigamos costurando ações e sentimentos sem sabermos quando tudo isso terminará. Talvez, sejamos atores de um drama infinito, haja um escritor astucioso e transcendental. Não faltam espaços para especulações. Pensar a vida é sempre um desafio, nunca um sossego definido. As palavras honram os poetas e os poetas honram as palavras. Mas o mundo possui muitas linhas e labirintos, apenas traçamos pinturas de cenas avulsas e, às vezes, descartáveis.
A luta política acende as sociedades. Mostra que há privilégios, desigualdades e razões cínicas justificando desgovernos. As reclamações não se aquietam, trazem disputas, deixam as pessoas confusas. Fala-se em transparência. Sem ela, a democracia sucumbe. Como concebê-la num vaivém de negócios e consumos e concentrações de armas discursivas? E os desejos que nos cercam? A complexidade humana não é uma ficção tola. Se não conhecemos o começo como julgar os méritos do juízo final? No entanto, tudo se movimenta e as religiões tomam conta de templos. Estão envolvidas nas compras e vendas de mercadorias.
Buscam-se referências. A existência da relatividade não impede que as verdades apareçam. Muitos não aceitam seus limites. Querem permanências, seguram valores, avivam passados. A sociedade divide-se. É o movimento da história. Guerra, greves, revoluções, teorias, escândalos. Certos acontecimentos marcam. O golpe de 1964, no Brasil, apagou esperanças e distribuiu autoritarismos. Foram anos de censuras e violências. Muitos colaboraram para que não houvesse mudanças. Não só os militares coordenaram suas atividades. As memórias existem para que o esquecimento tenha abalos e a crítica não se esvazie.
O Brasil refez alguns caminhos. Continuam as insatisfações e maioria da população ainda padece. As corrupções encontram moradias e as armadilhas preparam ganhos para as minorias. Contudo, os debates são frequentes, a vida partidária mobiliza-se e as denúncias balançam as hipocrisias. Criaram-se comissões para avaliar dissonâncias, rever documentos, descobrir os esconderijos da opressão. A história não pode aliciar a memória, nem celebrar o presente como verdade incomum. É preciso lembrar, embora nem tudo possa ser desvendado. Quem duvida das mesquinharias, das necessidades de confrontos?
Aprendemos lições quando a sociedade não se afoga na apatia. Atiçamos direitos, combatemos covardias, aprimoramos os cenários dos sonhos. Se as divergências afloram é porque as diferenças não se foram. Há violências, tradições, conservadorismos persistentes. Por isso a inquietude e o desejo de superar o tempo vivido. O sonho democrático exige que haja descompassos, para que a luta política traga outras verdades. Mesmo que a democracia não alcance plenitude, o sonho não deve ser eliminado.
Pior é sacralizar as verdades e obscurecer a força da reflexão. A marcha do progresso é uma expressão cansada e ilusória. Os contrapontos merecem ser ativados. A história não é propriedade privada. O coletivo anônimo cuida de socializá-la, apesar das resistências e das hierarquias. A relação entre permanência e mudança nos traz pesadelos e também descortina possibilidades. O território das certezas está sempre cheio de sombras. Elas se agitam com medos e contradições.
domingo, 9 de junho de 2013
Inflação e desemprego derrubam popularidade de Dilma, diz pesquisa encomendada pela Folha de São Paulo
Em dezembro do ano passado, 62 % avaliavam o governo Dilma como ótimo ou bom. Em março, o índice foi a para 65%. E agora caiu para 57%, segundo a pesquisa do Datafolha.
A aprovação da presidente Dilma teve a primeira queda desde a posse - segundo a pesquisa do Datafolha, publicada neste domingo no jornal Folha de S. Paulo. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Em dezembro do ano passado, 62 % avaliavam o governo Dilma como ótimo ou bom. Em março, o índice foi para 65%. E agora caiu para 57%.
Os que consideravam o governo regular eram 30%, em dezembro. Depois, 27% . E agora, são 33%.
Sete por cento avaliaram o Governo como regular em dezembro e em março. Agora, são 9%. Um por cento dos entrevistados não soube responder, nas três pesquisas.
Um dos motivos para a queda na aprovação, segundo a pesquisa, é o crescimento da preocupação com a inflação: 51% disseram que a inflação vai subir; 30%, que ela vai ficar como está; e 12%, que a inflação vai cair.
Mesmo com a queda, a aprovação da presidente Dilma ainda é maior do que a dos seus antecessores. Com dois anos e meio do primeiro mandato, Lula tinha 36% de avaliação positiva e Fernando Henrique Cardoso, 39%.
O Datafolha ouviu 3.758 pessoas, nos dias 6 e 7 de junho. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que acompanha a presidente Dilma Rousseff em viagem a Portugal, avaliou o resultado da pesquisa como uma oscilação normal. Mercadante disse que o motivo da queda foi a inflação de alimentos que, para ele, já está superada. Segundo o ministro, o cenário econômico vai melhorar no segundo semestre.
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