quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Fidel Castro felicita graduados da Escola de Medicina



Líder escreveu para graduados de escola de medicina.
Cinco dias antes, o filho Alex Castro disse que seu pai 'está bem'.

Da AFP
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O líder Fidel Castro reapareceu nesta quarta-feira (17) na imprensa cubana ao enviar uma mensagem de felicitação aos graduados da Escola de Medicina de Havana, após três meses de ausência e rumores sobre o agravamento de seu estado de saúde.
"Felicito a todos neste 50º aniversário, particularmente aos fundadores do Instituto de Ciências Básicas e Pré-clínicas 'Victoria de Girón', os quais merecem especial felicitação", escreveu Fidel.
Fidel, de 86 anos e afastado do poder desde julho de 2006, afirmou que os diplomados no Instituto levaram Cuba "aos mais altos níveis de prevenção e saúde" e realizaram "destacadas missões em distantes rincões do mundo, nas mais difíceis condições".
A mensagem, que também foi lida nesta quarta pelo ministro da Saúde, Roberto Morales, em um ato no Instituto, é divulgada cinco dias após Alex Castro, filho de Fidel Castro, garantir que seu pai "está bem" e mantém suas atividades cotidianas.
As últimas imagens de Fidel Castro publicadas correspondem a seu encontro com o Papa Bento XVI em Havana, no dia 28 de março, e com a líder estudantil chilena Camila Vallejo, em 5 de abril.
A mensagem de Fidel Castro no site do Cubadebate. (Foto: Reprodução / Cubadebate)A mensagem de Fidel Castro no site do Cubadebate. (Foto: Reprodução / Cubadebate)


Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Trabalhadores da imprensa de Cabo Verde(África) entram em greve



Os trabalhadores da Rádio e Televisão de Cabo Verde (RTC) vão estar em greve na quinta e sexta-feira, depois de as suas reivindicações não terem sido atendidas pela administração da empresa.

Em causa está, segundo os representantes sindicais dos cerca de 260 trabalhadores, a falta de garantias quanto à sustentabilidade financeira da empresa pública de Rádio e Televisão de Cabo Verde.
Em declarações à agência Lusa, Carla Lima, presidente da Associação de Jornalistas de Cabo Verde (AJOC), indicou que o pagamento dos salários, apesar de importante, não é o essencial para justificar por si só a paralisação, até porque, apesar dos 15 dias de atraso, o referente a setembro já foi pago.
"O que é essencial é a incerteza quanto ao futuro da empresa", disse Carla Lima, lembrando que o funcionamento da RTC depende das transferências das taxas de rádio e televisão cobradas pela Electra (empresa pública de produção e distribuição de energia e água), mas não são passadas à RTC.
"Isso põe em causa não só o pagamento dos salários dos 260 funcionários, mas também todo o funcionamento da empresa", explicou, lembrando que cerca de 60 por cento da faturação da RTC provem das taxas de eletricidade.
Neste momento, acrescentou Carla Lima, a dívida da Electra ascende a 160 mil contos (1,45 milhões de euros).
"A Electra tem problemas sérios de tesouraria, mas está a utilizar o dinheiro para se financiar e a arrastar a RTC para o buraco", justificou, denunciando a "passividade" do governo, que é, em última análise, o "dono" das duas empresas
"Por se tratar de duas empresas públicas, entendemos que deve haver da parte do governo uma posição firme. Queremos uma solução para o problema de financiamento da RTC", afirmou.
A presidente da AJOC sugeriu que, se o financiamento do serviço público de rádio em televisão continuar a ser feito através das taxas, a transferência seja feita via Tesouro ou que o governo obrigue a Electra a transferir os montantes arrecadados.
Hoje, os sindicatos e o Conselho de Administração da empresa estiveram reunidos, mas não se conseguiu nenhum entendimento, pelo que foi mantido o pré-aviso para a greve de dois dias.
O Movimento para a Democracia (MpD, maior partido da oposição) vai ouvir a 23 deste mês o ministro que tutela a Comunicação Social em Cabo Verde, para que Rui Semedo explique a situação na RTC.
O Conselho de Administração da RTC alega que a Electra não tem estado a entregar os montantes arrecadados na cobrança da taxa de rádio e televisão, pagos através das faturas de eletricidade.
TAGS:RTC,


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Moradores de Teresina sofrem com falta do abastecimento de água


Blog do Efrem

Após o desabastecimento iniciado às 20 horas de terça-feira (16), a água começa a voltar em Teresina pelos bairros da zona sul, como Promorar, Vila Santo Antônio, Km-7 e Conjunto Saci.
Grandes filas, porém, foram formadas nas hortas comunitárias da avenida Ulysses Guimarães, no conjunto Promorar e no campo de futebol daquela região.
Nas hortas comunitárias, a coordenadora Osmarina de Sousa Borges Rodrigues disse que resolveu liberar a água para a população por que a agonia das pessoas sem água é muito grande. “Eu fiz essa ação por que sei que água é vida. Não se pode viver sem água, e milhares de pessoas estavam sem isso”, declarou Osmarina. O operário João Paca disse que para conseguir água nas hortas, as pessoas precisam entrar na lama dos esgotos que passam no local. “É uma disputa muito grande, é como se estivéssemos na pior seca”, declarou João Paca.
Em frente ao campo de futebol do centro esportivo do Promorar, uma grande fila se formou de pessoas com latas, tambores pequenos, baldes de plástico, a procura da água fornecida pela entidade. “Desde a manhã de hoje que tento conseguir água”, declarou o soldado da Polícia Militar Lisboa Santos, que trabalha na Assembleia Legislativa.
Edvaldo Marinho presidente do Centro de Esportivo do Promorar disse que fez essa boa ação para a população, distribuindo água no campo, por que muitas pessoas estão sem água para beber e tomar banho em suas casas. “As famílias levavam as crianças tanto para pegar água como para aproveitar e tomar banho no local. As crianças jogavam garrafas pet cheias de água sobre suas roupas, para banhar mesmo vestidas”.
A agonia se espalhou em toda a cidade. A cabeleleira Maria do Amparo disse que teve de comprar água mineral para lavar o cabelo das pessoas e fazer seu trabalho. “Eu tinha vários clientes que iam para um casamento, não podia deixar na mão: comprei a água mineral com preço mais alto do que o normalmente, por que desde o inicio da tarde estava faltando água mineral em toda a cidade”, falou a cabeleleira.
Nos lava-rápidos, também os funcionários estavam com os braços cruzados, sem poder lavar carros. 80% das escolas da rede pública de ensino liberaram as crianças também por falta de água.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Crise e variação no preço do combustivel no Amapá


Imagem:portalamazonia


Desde que o problema passou a ser registrado, a variação no preço do produto também foi sentida no bolso dos consumidores. De R$ 2,63 o custo saltou para R$ 2,69 até ser encontrado a R$ 2,93. Os taxistas aproveitam o faturamento relâmpago em função da escassez de gasolina para aumentar o valor das corridas. “É para compensar as perdas com o desconto dos dias parados no transporte de clientes com quem temos contrato”, justifica Adailton Souza. Uma corrida que custa R$ 10, subiu para R$ 15, por exemplo.

O gás de cozinha também pode sofrer reajuste se o problema persistir. O empresário Carlos Reis contabiliza prejuízo na ordem de R$ 1,5 mil com o aumento no preço do combustível para abastecer os veículos que entregam o gás em domicílio. “Não vejo alternativa a não ser embutir esse custo na conta do consumidor”, avalia.

Os produtores rurais viram o movimento das feiras cair em Macapá depois que o problema se instalou no Estado. Apesar de os ônibus e os caminhões – que transportam os hortifrutigranjeiros e os agricultores do interior do Estado para a capital – funcionarem a diesel, as vendas diminuíram com a baixa frequência da população.

Sem contar os que transportam seus produtos em veículos próprios. O resultado é o estoque das mercadorias e o prejuízo com o estrago das frutas e verduras. Sem combustível para abastecer sua motocicleta, a agricultora Carmosilda Ferreira, reclama da dificuldade encontrada para se locomover. “Fico parada em Porto Grande sem poder resolver meus problemas. Muita gente está na mesma situação lá no município”.


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Sexo três vezes por dia! No sábado e domingo a lapada é maior .... Será ?

Esse cidadão indiano é pai aos 96 anos de idade. Jura que faz sexo 3 vezes por dia. 


O agricultor indiano Ramjeet Raghav, de 96 anos, se tornou o pai mais velho. O bebê nasceu totalmente saudável, segundo relata a imprensa britânica.

Ramjeet bateu seu próprio recorde — em 2010, aos 94 anos, ele teve um outro filho com sua mulher, Shakuntala, que na época tinha 52 anos. R7

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Impacto gigante pode ter formado a Lua



Isótopos de zinco pesados foram encontrados em pedras lunares.
Pesquisa foi publicada na 'Nature' nesta quarta-feira (17).

Do G1, em São Paulo
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Cientistas da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e da Universidade de Bristol, no Reino Unido, divulgaram um estudo com evidências que reforçam a ideia de que a Lua pode ter sido formada após o impacto gigante de um corpo celeste contra uma versão primitiva da Terra.
A pesquisa, publicada na edição online da "Nature" desta quarta-feira (17), compara isótopos de zinco encontrados em pedras vulcânicas lunares com a composição do zinco encontrado na Terra e em Marte.
Concepção artística de uma colisão planetária mostram um impacto similar ao que teria ocorrido na Terra, levando à criação da Lua (Foto: Divulgação/Nasa/JPL-Caltech)Concepção artística de uma colisão planetária mostra um impacto semelhante ao que teria ocorrido na Terra e levando à criação da Lua (Foto: Divulgação/Nasa/JPL-Caltech)
Segundo os cientistas, os isótopos lunares são mais pesados e parecem ter sido formados em um grande processo de vaporização, mais do que em atividade vulcânica ocorrida na Lua. O zinco serve como uma "pista" para a história da formação dos planetas, diz o estudo.
A evaporação estaria ligada à origem do satélite, segundo os pesquisadores. Para eles, o estudo dá "evidências consistentes" que podem confirmar um modelo de formação da Lua pelo impacto de corpo celeste com tamanho parecido ao de Marte contra a Terra.
Segundo eles, há "fortes indícios" de condensação de zinco em escala planetária na formação da Lua. Isótopos de zinco mais pesados teriam condensado mais rápido do que átomos mais leves do mesmo elemento, e sua presença indicaria que nuvens de vapor de rocha estariam presentes no surgimento do satélite.
"Uma colisão com muita energia pode ter derretido o corpo causador do impacto, e a maioria do seu material pode ter permanecido na Terra", sugerem os cientistas no estudo. Já materiais de silicato devem ter entrado em órbita e mais tarde foram acrescidos de outras substâncias vaporizadas que originaram a Lua, segundo a pesquisa.
Mais duas
Outras duas pesquisas sobre o mesmo assunto foram publicadas na edição online da revista "Science" desta quarta-feira (17). Cientistas da Universidade Harvard e do Southwest Research Institute, ambos nos EUA, simularam em computadores como seria a colisão de uma Terra primitiva com um grande corpo celeste, para analisar a viabilidade da teoria.
Tanto o estudo de Harvard quanto o do instituto reforçam a ideia do impacto e apontam que a teoria pode estar certa, levando em conta o formato que a Lua tem atualmente e a angulação da Terra.


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Conflitos na Síria



17.out.2012 - Montagem com imagens retiradas de um vídeo disponível no YouTube nesta quarta-feira (17) mostra um helicóptero da Força Aérea síria, supostamente derrubado por membros do exército rebelde sobre a estrada entre Damasco e Aleppo, segunda cidade mais importante do país Mais AFP Photo/YouTube


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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Coisas de pobre


Coisas que todo pobre faz Todo pobre faz. (Sacizento)
E se você não é pobre mas faz algumas dessas coisas você tem grandes possibilidades de parecer um.
Sabemos que você não é tão rico né? Se fosse com certeza não estaria trabalhando agora, estaria em Miami gastando seus dólares, ou escovando os dentes com champanhe…
Grita ou fala muito alto.
Acredite, você já ouviu alguém gritando: Ô Maria Luiza Albuquerque, já fiz a transferência de dois milhões para a conta da Suíça! Com certeza que não. Você ouve coisas tipo: Desliga a panela do feijão! “Corre pra vê se o fio já vestiu o uniforme pra ir pra escola”… Coisas assim.
Alho, muito alho na comida.
Pobre a gente reconhece de longe! Admita, todo pobre gosta de exagerar no alho, quanto mais pobre mais tem cheiro de alho! será que é para espantar vampiros?
Garrafa pet cheia de água em cima do relógio da luz.
Quem inventou isso? Pobre adora inventar essas coisas né? E acreditam que funciona realmente, está comprovadamente provado que isso tudo é mentira e nunca funcionou! O registro de luz lá em casa está cheio de garrafas de água e não mudou nada? A única coisa que mudou foi o cara que vai medir a luz que esses dias me chamou e disse: O colega, será que é pedir muito, será que dava pra você colocar uma coca, ou uma soda limonada aqui? Já estou cansado dessa água
Colocar nomes com “Y” ou “W” nos filhos.
Acredite segundo pesquisas se seu nome tem um Y ou um W você tem 98% de chances de ser pobre.
Pintar a casa de verde e de azul
Repare, todo mundo que é pobre pinta sua casa na cor verde ou na cor azul. Se ela não estiver no “reboco” ela estará pintada numa dessas duas cores.
Criam uma língua própria
Palavras com : “Garage, lage, bagage, criadage” são constantes em suas conversas.
Bombril na antena da TV
Pobre adora uma gambiarra, e o bombril na antena é a mais clássica de todas, quando não colocam o caçula no telhado pra ficar girando a antena e gritando: E agora tá pegando? E agora?
Falam mal do Brasil
No Brasil nada funciona! Nos Estados Unidos sim que as coisas são boas…
Nunca escovei os dentes com champanhe mas sei bem o que é escovar com cerveja quente!


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Os segredos da previdência complementar



Contribuição que cabe no bolso

Com planos a partir de 25 reais, seguradoras se desdobram para conquistar o grupo que mais cresce no país: o consumidor emergente

Por Bárbara Ladeia (redacao.vocesa@abril.com.br)  09/08/2012
Crédito: Thinkstock
 - Crédito: Thinkstock
Quando a chamada classe emergente começou a tomar conta do noticiário nacional, houve quem questionasse a capacidade de consumo desse público. No entanto, hoje não restam dúvidas de que essa turma veio para ficar e revolucionar o mercado. São essas pessoas que enchem os olhos das grandes companhias no Brasil como um importante nicho de mercado a ser explorado.

De olho nesse filão, as seguradoras não demoraram a perceber que, assim que a nova classe C sanar suas necessidades mais básicas de consumo, começará a se preocupar com a aposentadoria e, para fisgá-la, criaram planos de previdência a partir de 25 reais.

Embora já tenha avançado muito sobre os produtos financeiros, a classe emergente ainda resiste quando o assunto é previdência privada. Segundo pesquisa da Data Popular, companhia de pesquisas voltada para o público de baixa renda, 56,1% da aposentadoria complementar ainda é composta por indivíduos de alta renda (chamadas classes A e B). Entre os clientes da Brasilprev, uma das maiores gestoras de planos de previdência do país, apenas 25% dos clientes têm renda de até 4 000 reais e saldo de até 10 000 no plano.
Depois da estabilidade econômica, o conceito de longo prazo vem passando por várias transformações. Exatamente por isso, a maior parte do movimento do público emergente na direção do mercado de previdência ainda está por vir. Renato Meirelles, sócio-diretor da Data Popular, vê no aumento da longevidade o principal gatilho para a ampliação do mercado de aposentadoria privada.

"Eles ainda estão muito jovens, têm uma demanda de consumo reprimida e, para completar, eram menos longevos. A preocupação com a velhice tende a aumentar daqui para a frente", analisa. O atraso no planejamento financeiro para a velhice tem a ver com a lista de prioridades. Antes da aposentadoria, foi necessário suprir uma série de demandas antigas, como a qualidade da alimentação, a aquisição de alguns eletrodomésticos, a compra do computador pessoal, entre outras. "Para que possam se preocupar com o futuro e projetar a velhice, é necessário rever a qualidade de vida hoje", afirma Renato. No segundo momento, as famílias irão buscar gerir a velhice por meio do empreendedorismo, atividade que sustentaria o presente e também o futuro se bem-sucedida.
O fato é que os produtos financeiros voltados ao planejamento da aposentadoria acabaram em terceiro plano. O presidente do Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio de Oliveira, diz que, embora as vendas desses produtos tenham crescido, não há perspectiva de uma grande onda nessa direção. Na instituição, os produtos de baixo tíquete (a partir de 50 reais de colaboração mensal) não ultrapassam 25% do total de 2,1 milhões de clientes de planos de previdência aberta do Bradesco. "Estamos experimentando um interesse maior, mas a grande onda não deve vir por enquanto", afirma Lúcio Flávio.

Desde cedo
Os produtos de previdência com tíquete mais barato também têm conquistado os jovens profissionais, que estão dando os primeiros passos no mercado de trabalho. O caso de Luís Felipe Paixão Pereira, consultor de vendas da Tim, de 23 anos, do Rio de Janeiro, é um exemplo da nova safra de investidores em previdência. 

Desde dezembro do ano passado, quando começou a trabalhar em uma loja da operadora na capital fluminense, ele contribui mensalmente com 80 reais para seu Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) corporativo. A empresa aplica outros 80 reais. "Esse dinheiro é para a minha aposentadoria mesmo, não toco nele. Se amanhã eu sair da empresa, vou levar meu plano comigo para outro banco", conta. 

Embora não entenda o extrato detalhado que recebe mensalmente, Luís Felipe tem certeza de que está garantindo seu futuro com essas aplicações. "É um complemento da previdência social", diz. O caso do dentista Fabiano Ahualle, de 33 anos, de São Paulo, mostra como as contribuições podem aumentar conforme o momento da vida.
No começo, oito anos atrás, só conseguia tirar 50 reais de seus ganhos para investir na aposentadoria. Conforme os rendimentos aumentavam, ele elevava seus aportes. Hoje, a aplicação mensal em seu VGBL é quatro vezes maior do que no início. "Foi pensando no longo prazo que escolhi a tabela regressiva de tributação", conta. Embora ele não acompanhe de perto o investimento, prefere deixar o dinheiro lá, reservado. Casado há cinco anos, sua mulher também tem um plano de aposentadoria. O mais novo a entrar na onda da família é o filho do casal, Fabiano — que tem o mesmo nome do pai. Todo mês, seu plano de previdência recebe aportes de 50 reais, investidos pelo pai. "Minha ideia é que o dinheiro vá para a pós-graduação dele."

Só para menores

Por ora, a maior atenção recai sobre os planos para menores, uma vez que o custeio da educação dos filhos também é uma das prioridades além da aposentadoria. Por meio de pequenos aportes, a partir de 25 reais, o público tem adotado planos voltados para o futuro da prole. Esse é o produto com mais apelo para essa categoria de clientes, que está dando os primeiros passos no mundo das finanças. Do 1,6 milhão de clientes da Brasilprev, 54% estão na previdência jovem. Para o superintendente de produtos da Brasilprev, João Batista Mendes Angelo, a expectativa de oferecer uma melhor formação para os filhos é o que alimenta esse mercado.

Em contrapartida ao baixo valor de contribuição mensal, há o alto custo da operação. As taxas de administração giram em torno dos 3% quando a contribuição é baixa, o que come boa parte dos rendimentos da previdência e tende a ir diminuindo conforme aumenta o tíquete mensal do cliente. "A expectativa de 100% desse público é que essa poupança possa financiar desde um curso de inglês até uma faculdade ou uma pós-graduação no exterior.

O montante acaba sempre associado à vida profissional dos filhos", afirma João Batista. Segundo o executivo, esse produto é, por essência, o maior retentor de clientes. Isso porque o público vê grande valor emocional nesse tipo de plano. "O que os clientes dizem nas consultas em que fazemos é que lançar mão do dinheiro da previdência do filho é como quebrar o cofrinho da criança. Entende-se que é um dinheiro quase ‘sagrado’."

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Programa Espacial Brasileiro

Marcelo Gripa /OD


Imagem:ambientalismo

Em 1961, a União Soviética impressionava o mundo ao enviar pela primeira vez um homem para o espaço. O piloto da Força Aérea Yúri Gagarin tornava-se então um dos maiores símbolos da extinta Guerra Fria, embate travado por décadas entre a potência europeia e os Estados Unidos.

Longe dali, no Brasil, o governo aproveitava o momento histórico para dar o passo inicial rumo ao espaço. O Grupo de Organização da Comissão Nacional de Atividades Espaciais nascia naquele ano, às vésperas da ditadura, pelas mãos do ex-presidente Jânio Quadros. O investimento mais efetivo, no entanto, viria 33 anos depois.

Em 1994 o governo lançou a Agência Espacial Brasileira e, juntamente com ela, um programa dedicado a capacitar o país em tecnologias. O desafio era agregar ciência e inovação na exploração do uso espacial, fomentar a fabricação de sistemas de satélites, foguetes e aplicações que envolvem meteorologia e comunicações. 

Doze anos depois, por meio da Missão Centenário, o tenente coronel e astronauta Marcos Pontes tornava-se o primeiro brasileiro a viajar pela órbita. Mas o objetivo central do Programa Espacial Brasileiro não era este, e sim utilizar as pesquisas para sanar deficiências que afetam a sociedade.

“Nenhum país vive sem os benefícios e serviços vindos do espaço. As atividades tornaram-se indispensáveis”, diz a AEB ao Olhar Digital. "O Brasil é um patrimônio fantástico de recursos naturais de toda ordem. É preciso conhecê-lo, estudá-lo, controlá-lo, administrá-lo, vigiá-lo e, em especial, explorá-lo de forma sustentável", completa. 

A ampla extensão territoral dá ao país “especial vocação espacial”. Por ser um 'gigante', as iniciativas impactam diretamente na melhor exploração das telecomunicações, uso sustentável de recursos naturais, acompanhamento das mudanças ambientais e climáticas, vigilância nas fronteiras marítimas e alertas sobre desastres naturais. “Tudo isso exige mais sistemas, lançadores e lançamentos, satélites, informações e imagens vindas do espaço, atividades e mais indústria competente e eficaz. Ciência e tecnologia espaciais são essenciais”, explica a AEB.

O Brasil é uma das principais potências em competitividade espacial. Rankingdivulgado em agosto deste ano pela publicação Futuron's lista o país em 11º lugar, uma posição atrás da conquistada em 2010, mas ainda à frente de todos os vizinhos latinos. O levantamento relaciona aspectos do governo, desenvolvimento de competências e propensão ao uso de aplicações e tecnologia da indústria.

Em três décadas, o Brasil investiu R$ 6,1 bilhões no desenvolvimento de programas, valor corrigido em 2011, nas contas da AEB. Deste total, 40% foram destinados a satélites e infraestrutura associada, 28% a veículos lançadores e infraestrutura associada, 25% aos centros de lançamento e outros 7% em projetos não especificados. Para 2012, o orçamento previsto é de R$ 443 milhões e a maior parte dos recursos provem da própria AEB e do MCTI, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. 

Mas por que é tão importante compreender o que existe além da Terra? Segundo a agência, pelo simples fato de que, como parte do espaço cósmico, os planetas estão expostos a benefícios e problemas decorrentes deste pertencimento, como asteroides, raios cósmicos e explosões solares. Daí a necessidade de assimilar as características para se precaver e entender o universo no qual os países estão inseridos.  

As atividades deste setor movimentam US$ 270 bilhões anualmente no mundo todo e vivem um momento de efervescência. “Está em marcha uma espécie de inclusão espacial em nível planetário”, estima a AEB, sobre o crescente número de países que se armam para atender a demanda. Segundo a agência, o Brasil é um dos que defende a necessidade de todas as nações contarem com infraestrutura, ainda que mínima, para processamento, análise e uso de dados e imagens de sátelite.


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Italianos compram bicicletas em tempo de crise

 Em 2011, foram vendidas na Itália 1,75 milhão de bicicletas, contra 1,748 milhão de carros. A marca pode representar uma mudança comportamental dos italianos, já que é a primeira vez desde a 2ª Guerra Mundial que isso acontece. De acordo com o texto publicado pelo site "Business Insider", no país dos superesportivos Ferrari e Lamborghini, muitas famílias estão deixando os carros em casa para usarem as bikes como meio de transporte. Segundo a publicação, um carro na Itália custa por ano € 7 mil, com a gasolina a € 2 o litro. Realidade que fez com que os italianos investissem mais nas bicicletas. Hoje, dos 60 milhões de italianos, 6,5 milhões usam a bicicleta para se locomoverem até o trabalho ou escola, enquanto 10,5 milhões utilizam de forma ocasional, principalmente nos finais de semana


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Obras de artes roubadas em museu da Holanda



Kunsthal em Roterdã, na Holanda, foi invadido nesta terça-feira (16).
'Quadros representam quantia considerável', dizem investigadores.

Da France Presse
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Sete quadros de grande valor, incluindo obras de Picasso, Matisse, Monet e Gauguin, foram roubados do museu Kunsthal de Roterdã, oeste da Holanda, nesta terça-feira (16).
As obras são "O louco (cabeça de Arlequim)", de Pablo Picasso, "Leitora em branco e amarelo", de Henri Matisse, "A ponte de Waterloo" e "A ponte de Charing Cross", de Claude Monet, e "Mulher diante de uma janela aberta", de Paul Gauguin.
Quadros de Meyer de Haan, Lucian Freud, Henri Matisse, Pablo Picasso, Paul Gauguin e Claude Monet que foram roubados do museu Kunsthal em Roterdã, na Holanda, nesta terça-feira (16) (Foto: Reprodução/AFP/Polícia holandesa)Quadros de Meyer de Haan, Lucian Freud, Henri Matisse, Pablo Picasso, Paul Gauguin e Claude Monet que foram roubados do museu Kunsthal em Roterdã, na Holanda, nesta terça-feira (16) (Foto: Reprodução/AFP/Polícia holandesa)
Também foram roubados "Autorretrato", de Meyer de Haan, e "Mulher com os olhos fechados", de Lucian Freud. "Iniciamos uma investigação e há especialistas no local", afirmou a porta-voz da polícia de Roterdã, Patricia Wessels.
"Tentamos descobrir como tiveram acesso, que horas aconteceu e quem são os autores do roubo", completou. O roubo aconteceu durante a madrugada, segundo a polícia, que negou que uma obra de Van Gogh tenha sido levada.
"A polícia está interrogando as eventuais testemunhas e estuda as imagens do circuito de TV do museu. De acordo com os primeiros elementos, o roubo foi muito bem planejado", afirma um comunicado.
A polícia foi alertada durante a noite por um alarme, mas quando chegou ao local os ladrões já haviam deixado o museu. O Kunsthal exibe uma mostra de obras da Fundação Triton como parte da celebração de 20 anos, incluindo quadros de Picasso, Van Gogh, Marcel Duchamp e Piet Mondriaan.
Polícia holandesa investiga museu Kunsthal, em Roterdã, após várias obras terem sido roubadas nesta terça (16) (Foto: Robin Utrecht/AFP)Polícia holandesa investiga museu Kunsthal, em Roterdã, após várias obras terem sido roubadas nesta terça (16) (Foto: Robin Utrecht/AFP)


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