Grupo usou máscaras e fantasias neste sábado (13) em Tóquio. FMI se reuniu com o Banco Mundial na cidade.
Do G1, em São Paulo
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Ativistas japoneses anti-globalização fizeram uma manifestação contra uma reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial realizada neste sábado (13)em Tóquio, no Japão. Com máscaras e fantasias, eles se manifestaram contra o poder do dinheiro.
O grupo fez uma passeata nas proximidades do local onde ocorria a reunião. Em seguida, os manifestantes também protestaram contra o plano do governo japonês de voltar a usar energia nuclear após a crise de Fukushima em 2011.
A manifestação ocorre um dia após a empresa responsável pela usina nuclear admitir que minimizou os riscos de um acidente com medo de ter prejuízos
Ativistas japoneses anti-globalização protestam contra uma reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) realizada neste sábado em Tóquio, no Japão. Com máscaras e fantasias, eles se manifestaram contra o poder do dinheiro. (Foto: Rie ISHII/AFP)
O grupo fez uma passeata nas proximidades do local onde ocorria a reunião, com membros do FMI e do Banco Mundial (Foto: Rie ISHII/AFP)
Os manifestantes também protestaram contra o plano do governo japonês de voltar a usar energia nuclear após a crise de Fukushima em 2011. O protesto ocorre um dia após a empresa responsável pela usina nuclear admitir que minimizou os riscos de um acidente (Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters)
Festa na Espanha alimenta polêmica sobre independência da Catalunha
Catalães contra separatismo fazem passeata em Barcelona. Em desafio ao feriado nacional, algumas instituições, escolas e comércio abrirão suas portas
BBC|
No dia em que se celebra o Dia da Pátria na Espanha, esquenta a polêmica sobre a independência da Catalunha, região no nordeste, cuja principal cidade é Barcelona.
Por um lado, estão os separatistas que afirmam que não se identificam com a festa nacional que comemora o descobrimento da América. Em desafio ao feriado, visto como uma celebração nacionalista espanhola, algumas instituições, escolas e comércio na região abrirão suas portas.
Divulgada nesta semana, uma pesquisa do Centro de Estudos de Opinião do governo da Catalunha mostra que 74,1% dos catalães são a favor de que se convoque um referendo sobre se a região deve ser um novo Estado da Europa, e 19,9% se declararam contra.
A enquete também indica que 31% se identificam somente como catalães, 28,3% se dizem mais catalães do que espanhóis e 31,9% se sentem tanto espanhóis quanto catalães. Consequências Segundo o cientista político e escritor Josep Ramoneda, Madri não está aberta ao diálogo sobre o referendo.
"Ao nacionalismo espanhol custaria muito aceitar a ferida narcisista se uma parte se desgarra", disse à BBC Brasil.
A viabilidade política do projeto separatista esbarra no que Ramoneda chamou de "nacionalismo espanhol". Ele vê, no entanto, viabilidade econômica numa possível ruptura, uma vez que a região é rica e com expressivo potencial industrial e exportador.
Ramoneda analisa que crise atual na Espanha não é fator desencadeante da onda separatista, mas sim o "catalanismo" político, que retomou o debate, e, principalmente, a mudança de mentalidade das gerações. Nos últimos 30 anos, com a restauração da democracia, questionamentos sobre a independência puderam vir à tona após um longo período de repressão da ditadura franquista.
Ele ressalta que a crise serviu para fomentar a ideia da injustiça fiscal, "que é real". De tudo o que Catalunha arrecada com impostos, somente a metade é devolvida.
Segundo ele, o maior temor para o governo central é que a economia espanhola sem a Catalunha se torne insolvente e isso represente a saída do euro. A ruptura significaria para a Espanha a perda de 18% a 20% do PIB.
Esta semana, o ministro da Educação, José Ignacio Wert, afirmou que o interesse do governo é "espanholizar os alunos catalães", o que esquentou ainda mais a polêmica.
Para Ramoneda, o comentário reflete "um nacionalismo primitivo".
"É um erro político grave, que pode influenciar o rumo das eleições na Catalunha", disse Ramoneda, referindo-se ao fortalecimento de políticos pró-independência.
Clamor de gerações O arquiteto Aléx Garcia Fernández, 25 anos, é um jovem engajado pela independência da Catalunha. Desempregado, ele enfrenta as dificuldades de um país em crise, mas conta que sua prioridade é lutar pela independência.
Garcia integra a ala jovem de um partido político, Jovens pela Independência.
"Estamos cansados de tanto desemprego juvenil e dessa incerteza. Em um referendo, seremos maioria consolidada em favor da Catalunha independente", prevê.
A catalã Montserrat Llopart Treviño, 59 anos, compartilha do mesmo sentimento e diz que este é um momento histórico.
Ela viveu a infância e juventude sob a ditadura franquista, quando se proibiu o ensino de catalão, basco ou galego, línguas cooficiais da Espanha.
Embora seu idioma materno seja o catalão, Llopart foi alfabetizada em castelhano.
Filha de um soldado que combateu na guerra civil espanhola pelo lado dos republicanos, desde pequena ela tomou consciência do que historiadores chamam de "genocídio cultural".
Com a morte de Franco, em 1975, e a restauração da democracia, Llopart decidiu estudar catalão e foi professora do idioma por quase 20 anos. Agora trabalha na Òmnium Cultural, entidade que atua na promoção e normalização da língua.
Para ela, a falta de apoio ao movimento de independência fora da Catalunha, em outras regiões da Espanha, se explica pela falta de conhecimento sobre, por um lado, o processo de formação da identidade cultural catalã e, por outro, do traumático período em que o povo foi violentamente reprimido pelo governo central.
A presidente da entidade, Muriel Casals, ressalta que o governo espanhol sempre teve um trato economicamente injusto com a Catalunha.
"Para viver como catalães, é necessário uma separação amistosa. Vamos em um caminho imparável, mas temos de seguir a legalidade para que sejamos reconhecidos no exterior."
Òmnium Cultural é uma das entidades que funcionará nesta sexta-feira normalmente, como faz há três anos. Para eles, não há o que comemorar.
Movimento espanholista Na contramão da independência, o movimento espanholista na Catalunha ganhou força com a convocatória para a concentração desta sexta-feira.
O porta-voz do movimento, Manel Parra, explica que será uma concentração cívica, festiva e apartidária. "Queremos seguir sendo catalães e espanhóis. Não desejamos mais riscos do que já temos com a crise econômica e social. Lutamos por um futuro longe de incertezas."
A principal reivindicação da plataforma é que as forças políticas catalãs sejam claras. "A cidadania tem o direito de saber qual é o preço desse movimento (independentista). Essa ruptura não nos leva a nada."
O governo estadual encaminhou ao JC uma nota de esclarecimento sobre o possível primeiro pedágio dentro do Recife. A medida foi tomada após a revelação, nesta quinta-feira (11), pelo JC, da existência do projeto, uma proposta de parceria público-privada (PPP) da Odebrecht para ligar a Zona Norte à Cidade da Copa, em São Lourenço. O assunto teve muita repercussão. No JC Online, foi o assunto mais lido e comentado do dia, além de a matéria ter sido “curtida” quase 220 vezes por usuários do Facebook.
Quando a reportagem procurou o Estado para tratar do assunto, na última quarta-feira (10), as áreas do governo envolvidas com a proposta evitaram detalhar o assunto e forneceram apenas dados gerais. A Odebrecht e a Prefeitura do Recife também foram procuradas, mas não se pronunciaram. A reportagem apresentou o quarto possível pedágio já cogitado no governo Eduardo Campos, um estudo da Odebrecht previsto para entrega ao Estado no próximo dia 20, duas semanas após as eleições.
Um embrião da proposta foi apresentado oficialmente pela empresa em 31 de janeiro passado. Na época, o ex-deputado federal Maurício Rands (PT) estava à frente da Secretaria de Governo (Segov) e do Comitê Gestor do Programa Estadual de PPPs (CGPE). Os estudos foram autorizados pelo governo em 20 de março, em uma reunião com a presença do então secretário de Desenvolvimento Econômico Geraldo Júlio (PSB), prefeito eleito do Recife.
Após a publicação da história pelo JC e sua repercussão, o Estado enviou a nota de esclarecimento e disponibilizou porta-voz para tratar do assunto.
Na nota, o projeto é chamado de “Rota do Capibaribe-Ramal da Copa”, uma “alternativa qualificada de ligação da região norte e do Centro do Recife à região do oeste metropolitano, onde se instalará a Arena Pernambuco e a Cidade da Copa.”
O governo informa que autorizou a Odebrecht a investir R$ 9,5 milhões nos estudos para verificar a viabilidade do projeto. Caso a proposta seja considerada viável e licitada, o gasto será ressarcido pelo vencedor do contrato à Odebrecht.
Existem PPPs de duas naturezas diferentes: concessões administrativas, bancadas exclusivamente pelo Estado, e patrocinadas, com dinheiro público e cobrança direta aos usuários.
Segundo a secretária-executiva do CGPE, Clélia Freitas, existiria a possibilidade de a Rota Capibaribe ser uma concessão administrativa, bancada inteiramente pelo Estado – embora Maurício Rands, em janeiro, tenha apresentado a proposta como uma área urbana pedagiada, citando inclusive os casos da Linha Amarela, no Rio de Janeiro, e das vias expressas de Miami.
Em "Gabriela", coronel Jesuíno espalha para Ilhéus que Dorotéia já foi quenga
Globo Convidada a depor sobre a morte de Sinhazinha (Maitê Proença) e Osmundo (Erik Marmo), Dorotéia surpreende a todos com uma declaração. Na presença de Osório (Raoni Carneiro), Ezequiel (José Rubens Chachá) e Maurício (Claudio Mendes), a beata afirma: "Dona Sinhazinha era uma santa!". No ar em 13/9/12. Do UOL, em São Paulo Os dias de paz de Dorotéia (Laura Cardoso) estão contados em “Gabriela”, folhetim apresentado na Globo. Depois da beata ser obrigada a abençoar o casamento de Zuleika (Leona Cavalli) e Manoel das Onças (Mauro Mendonça), o coronel Coriolano (Ary Fontoura) contará para Jesuíno (José Wilker) que Dorotéia já foi quenga e atendia pelo nome de guerra “Dodô Tanajura”, além de dançar nua para os clientes. O machão espalhará para todos de Ilhéus o segredo da “coronel” da cidade e a deixará desmoralizada. A cena está prevista para ir ao ar na sexta-feira (19). Ainda nesta semana na novela, Dorotéia e Berto (Rodrigo Andrade) descobrirão que Miss Pirangi (Gero Camilo) é amante de Amâncio (Genézio de Barros).
Senador leu a mensagem durante seu discurso na tribuna do Senado. Suplicy disse que PT precisa 'tirar lições' do julgamento do mensalão.
Do G1
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O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) chorou em vários momentos, na tarde desta quarta-feira (10), enquanto lia na tribuna do Senado uma carta escrita pela filha do ex-deputado e ex-presidente do PT, José Genoino. A carta foi escrita por Miruna Genoino nesta terça, após oSupremo Tribunal Federal confirmar a condenação de Genoino por corrupção ativa no julgamento do mensalão.
Na tribuna, antes de começar seu discurso, Suplicy pediu um tempo extra para ler a carta. "Fiquei particularmente comovido com a bonita carta que Miruna Genoino fez em defesa do pai. Antes que eu leia meu discurso, permita que eu use um tempo extra, porque é uma carta bonita ".
O senador então iniciou a leitura da mensagem. Logo no início, quando a filha de Genoino escreve sobre as dificuldades que o pai teve na infância, quando morava no sertão do Ceará e tinha que caminhar quilômetros para ir à escola, Suplicy ficou com a voz embargada.
Suplicy não resistiu e chorou abertamente logo depois, quando a carta começa a mencionar as torturas sofridas por Genoino no período da ditadura militar.
Dali em diante, em várias passagens do texto o senador se esforçava para continuar a leitura. Quando a carta fala das lembranças de Miruna na infância, em que ela reclamava das ausências dos pai por conta da atuação na política, Suplicy chora abertamente e interrompe sua fala por alguns instantes.
Ao todo, a leitura da carta durou cerca de sete minutos. Quando desceu da tribuna, Suplicy falou com jornalistas sobre sua relação com Genoino.
Julgamento do mensalão "é doído", disse Eduardo Suplicy (PT-SP) (Foto: André Borges/Folhapress)
"O que sei de toda a vida, tudo que convivi com Genoino, é que ele é uma pessoa extremamente séria, que tem uma vida muito modesta, simples, mora sempre na mesma casa, onde eu o conheci com sua família, e tem um procedimento retílineo de nunca querer ter vantagens pessoais que não fosse o normal da sua remuneração como um deputado", afirmou.
Suplicy comentou ainda as condenações de petistas do julgamento do mensalão. "O que quero dizer é que isto é doído para mim. Não estou dentre os que foram indiciados, sou membro do Partido dos Trabalhadores, mas pra mim é algo sofrido. Acho que o Partido dos Trabalhadores precisa saber tirar lições desse episódio. Isso considero importantísimo", disse o senador.
Veja a íntegra da carta escrita por Miruna Genoino:
"A coragem é o que dá sentido à liberdade.
Com essa frase, meu pai, José Genoino Neto, cearense, brasileiro, casado, pai de três filhos, avô de dois netos, explicou-me como estava se sentindo em relação à condenação que hoje, dia 9 de outubro, foi confirmada. Uma frase saída do livro que está lendo atualmente e que me levou por um caminho enorme de recordações e de perguntas que realmente não têm resposta.
Lembro-me que quando comecei a ser consciente daquilo que meus pais tinham feito e especialmente sofrido, ao enfrentar a ditadura militar, vinha-me uma pergunta à minha mente: será que se eu vivesse algo assim teria essa mesma coragem de colocar a luta política acima do conforto e do bem estar individual? Teria coragem de enfrentar dor e injustiça em nome da democracia?
Eu não tenho essa resposta, mas relembrar essas perguntas me fez pensar em muitas outras que talvez, em meio a toda essa balbúrdia, merecem ser consideradas…
Você seria perseverante o suficiente para andar todos os dias 14km pelo sertão do Ceará para poder frequentar uma escola? Teria a coragem suficiente de escrever aos seus pais uma carta de despedida e partir para a selva amazônica buscando construir uma forma de resistência a um regime militar? Conseguiria aguentar torturas frequentes e constantes, como pau de arara, queimaduras, choques e afogamentos, sem perder a cabeça e partir para a delação?
Encontraria forças para presenciar sua futura companheira de vida e de amor ser torturada na sua frente? E seria perseverante o suficiente ao esperar 5 anos dentro de uma prisão até que o regime político de seu país lhe desse a liberdade?
Você seria corajoso o suficiente para enfrentar eleições nacionais sem nenhuma condição financeira? E não se envergonharia de sacrificar as escassas economias familiares para poder adquirir um terno e assim ser possível exercer seu mandato de deputado federal? E teria coragem de ao longo de 20 anos na câmara dos deputados defender os homossexuais, o aborto e os menos favorecidos? E quando todos estivessem desejando estar ao seu lado, e sua posição fosse de destaque, teria a decência e a honra de nunca aceitar nada que não fosse o respeito e o diálogo aberto?
Meu pai teve coragem de fazer tudo isso e muito mais. São mais de 40 anos dedicados à luta política. Nunca, jamais para benefício pessoal. Hoje e sempre, empenhado em defender aquilo que acredita e que eu ouvi de sua boca pela primeira vez aos 8 anos de idade quando reclamava de sua ausência: ‘a única coisa que quero, Mimi, é melhorar a vida das pessoas...’
Este seu desejo, que tanto me fez e me faz sentir um enorme orgulho de ser filha de quem sou, não foi o suficiente para que meu pai pudesse ter sua trajetória defendida. Não foi o suficiente para que ganhasse o respeito dos meios de comunicação de nosso Brasil, meios esses que deveriam ser olhados através de outras tantas perguntas...
Você teria coragem de assumir como profissão a manipulação de informações e a especulação? Se sentiria feliz, praticamente em êxtase, em poder noticiar a tragédia de um político honrado? Acharia uma excelente ideia congregar 200 pessoas na porta de uma casa familiar em nome de causar um pânico na televisão? Teria coragem de mandar um fotógrafo às portas de um hospital no dia de um político realizar um procedimento cardíaco? Dedicaria suas energias a colocar-se em dia de eleição a falar, com a boca colada na orelha de uma pessoa, sobre o medo a uma prisão que essa mesma pessoa já vivenciou nos piores anos do Brasil?
Pois os meios de comunicação desse nosso País sim tiveram coragem de fazer isso tudo e muito mais.
Hoje, neste dia tão triste, pode parecer que ganharam, que seus objetivos foram alcançados. Mas ao encontrar-me com meu pai e sua disposição para lutar e se defender, vejo que apenas deram forças para que esse genuíno homem possa continuar sua história de garra, honestidade e defesa daquilo que sempre acreditou.
Nossa família entra agora em um período de incertezas. Não sabemos o que virá, e, para que seja possível aguentar o que vem pela frente, pedimos encarecidamente o seu apoio. Seja divulgando este e/ou outros textos que existem em apoio ao meu pai, seja ajudando no cuidado a duas crianças de 4 e 5 anos que idolatram o avô e que talvez tenham que ficar sem sua presença, seja simplesmente mandando uma palavra de carinho. Neste momento, qualquer atitude, qualquer pequeno gesto nos ajuda, nos fortalece e nos alimenta para ajudar meu pai.
Ele lutará até o fim pela defesa de sua inocência. Não ficará de braços cruzados aceitando aquilo que a mídia e alguns setores da política brasileira querem que todos acreditem e, marca de sua trajetória, está muito bem e muito firme neste propósito, o de defesa de sua inocência e de sua honestidade. Vocês que aqui nos lêem sabem de nossa vida, de nossos princípios e de nossos valores. E sabem que, agora, em um dos momentos mais difíceis de nossa vida, reconhecemos aqui humildemente a ajuda que precisamos de todos, para que possamos seguir em frente.
Voto de Marco Aurélio Mello pela condenação configurou maioria dos votos no tribunal
Do JC Online
Foto: AFP
BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello deu o sexto voto pela condenação por corrupção ativa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, formando a maioria no Supremo. Além de Dirceu, também foram condenados pela maioria do tribunal o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares.
Marcos Valério, seus ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, a ex-diretora financeira da SMP&B Simone Vasconcelos e o ex-advogado da agência Rogério Tolentino também foram condenados pelo mesmo crime. O julgamento deste capítulo será retomado nesta quarta (10) com os votos de Celso de Mello e do presidente do STF, Carlos Ayres Britto.
Responsável por dar o voto que selou a condenação do homem forte do governo Lula, Marco Aurélio iniciou sua abordagem dizendo não ser possível acreditar que Delúbio tivesse montado um esquema dessa proporção sem o conhecimento da cúpula partidária.
"Tivesse Delúbio a desenvoltura intelectual e material a ele atribuída certamente não seria apenas tesoureiro do partido, quem sabe tivesse chegado a um cargo muito maior", disse. "Apontar Delúbio, e ele parece concordar, como bode expiatório como se tivesse autonomia suficiente para levantar milhões de reais e distribuir esses milhões ele próprio definindo os destinatários sem conhecimento da cúpula do PT, subestima a inteligência mediana", reforçou.
O ministro destacou as relações de Dirceu com os outros réus. Deu especial atenção ao fato de a ex-mulher dele, Ângela Saragoza, ter conseguido um financiamento imobiliário no Banco Rural, ter sido contratada pelo Banco BMG e vendido um apartamento a Tolentino. Todas essas ações ocorreram com envolvidos no esquema.
"José Dirceu valeu-se da estrutura do grupo para resolver problemas particulares da ex-cônjuge", disse. "Restou demonstrado, não bastasse a ordem natural das coisas, que José Dirceu realmente teve uma participação acentuada a meu ver nesses escabroso episódio", concluiu.
Ele destacou que Genoino assinou em nome do PT um dos empréstimos do esquema. Ressaltou que o ex-presidente do partido também participava de reuniões em que eram discutidos temas dos acordos políticos e que também se debatia ajuda financeira. Por esses motivos, para Marco Aurélio, não seria possível que Genoino não soubesse do esquema. "Poupem-me de atribuir a José Genoino, com a história de vida que tem, tamanha ingenuidade".
Dos dez réus julgados neste capítulo, apenas dois foram absolvidos. Anderson Adauto, ex-ministro dos Transportes, foi inocentado pelos oito ministros que já votaram. Geiza Dias, ex-funcionária de Valério, recebeu sete votos favoráveis à sua absolvição. Até agora, apenas Marco Aurélio Mello a condenou por entender que ela seria a autora material da corrupção, ainda que não fosse autora intelectual da ação.
DE SÃO PAULO A tão esperada morte de Max já tem data para acontecer em "Avenida Brasil". De acordo com o jornal "Diário de S.P", o ex amante de Carminha deve ser morto nesta quinta-feira dando início a um típico suspense de "quem matou" de fim de novela. Na hora em que o malandro for morto a tiros no lixão, doze pessoas estarão no local: Carminha, Nina, Jorginho, Lucinda, Nilo, Santiago, Muricy, Leleco, Ivana, Tufão, Lúcio e Janaína. No últimos capítulos, Max tentou ser morto por Carminha, que o dopou e afundou seu barco. Ele foi salvo pela mãe Lucinda. A experiência de quase-morte não acalmou o coração do vigarista, que voltou com sede de vingaça. Com as famosas fotos em que aparece com Carminha, ele expõe a ex-parceira, que acabou desmascarada e, desde ontem, está no olho da rua. Reprodução Max vai morrer na quinta-feira
Heloísa Helena sumiu do cenário político nacional após sua derrota em 2006 nas eleições para presidente Foto: Reprodução
Heloísa Helena (PSOL - AL) foi a candidata mais votada em Maceió. Com 19.216 votos, ela que já tentou ser presidente do Brasil, obteve o dobro do número de votos que elegeu o segundo mais votado na capital alagoana.
Eleita pelo PSOL, Heloísa ganhou o apoio da ex-ministra do meio ambiente Marina Silva que viajou à Maceió para fazer campanha ao lado da candidata. Em comícios, Marina apelidou Helena de "flor do cacto" da política brasileira.
Em 2006, Heloísa Helena tentou ser presidente do País e conquistou, na época, 6,5 milhões de votos. Na eleição deste domingo, a candidata do PSOL recebeu apenas 1% dos votos recebidos quando tentou a Presidência.
Em 2010, Marina Silva foi candidata à Presidência e conquistou, na época, 20 milhões de votos. Agora, Marina se articula para criar um novo partido para tentar concorrer novamente em 2014. Fonte:extralagoas
Apesar de ter tido a terceira maior votação para vereadores do Recife, o presidente estadual do PSOL, Edilson Silva, prometeu, em artigo enviado à Imprensa, que vai desempenhar suas funções de “vereador de fato”. Para isso, o esquerdista avisou que seu partido vai alugar uma sala ao lado da Câmara de Vereadores para funcionar como gabinete. Edilson prometeu fiscalizar o governo do prefeito eleito Geraldo Julio (PSB) e sinalizou que seu mandato será financiado por voluntários.
13.661 vezes muito obrigado! Vamos assumir nosso mandato. Somos o 40º vereador do Recife!
Por Edilson Silva
Recifenses e todos aqueles que mesmo não estando ou sendo do Recife contribuíram para a grande vitória de nossa candidatura a vereador da cidade, quero aqui expressar publicamente meu mais profundo agradecimento pelos votos de confiança, de apoio e solidariedade antes, durante e depois das eleições. Nosso povo foi protagonista de uma campanha linda, emocionante, limpa, coerente, corajosa. Estamos todos de parabéns!
Há, contudo, uma disfunção em nosso sistema eleitoral, que permite que mesmo uma candidatura sendo a terceira mais votada nas eleições, como foi a nossa, não assuma o mandato institucional. Não alcançamos o quociente eleitoral. Sobre isto, já expressamos por várias vezes que precisamos no Brasil, como mínimo, de uma reforma eleitoral, que respeite e fortaleça os partidos, mas que antes de tudo respeite a vontade dos eleitores. Lutemos por isto.
Mas o momento não é para lamentações – muito pelo contrário, mas para muita comemoração. O povo do Recife elegeu Edilson Silva vereador da cidade. Vamos assumir este mandato e encaminhar todas as demandas e reivindicações que trabalhamos durante a campanha. Recife, a partir de hoje, por vontade popular, já tem um 40º vereador. Nosso mandato não terá o diploma do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), mas o diploma da legitimação da população. Trata-se da obediência cidadã contra a desobediência antidemocrática da formalidade das regras eleitorais.
Vamos alugar uma sala ao lado da Câmara que funcionará como nosso gabinete. Teremos assessorias colaborativas, voluntárias, qualificadas, acompanharemos e fiscalizaremos, com rigor, todos os atos do Executivo e do Legislativo. Cumpriremos o mandato que o Recife nos delegou.
Vamos estabelecer com a Câmara, em audiência com seu futuro presidente, uma relação política altiva e de colaboração na defesa dos interesses da cidade, começando por buscar reverter o aumento salarial de 62% que os vereadores se concederam e a redução de alguns benefícios que podem ser interpretados como privilégios, como 14º e 15º salários.
Vamos marcar audiência com o presidente do TRE, na condição de Presidente do PSOL-PE e vereador de fato da cidade, e estabelecer com a instituição uma relação de colaboração e respeito no intuito de qualificar nossa democracia e seu funcionamento cotidiano.
Vamos marcar audiência com o prefeito eleito Geraldo Julio é colocarmo-nos totalmente à sua disposição para colaborar com sua gestão na reversão do projeto Novo Recife no Cais José Estelita; na ampliação das ciclovias e ciclofaixas na cidade; na recuperação do Programa Saúde da Família e do SUS; para pagar o piso nacional do magistério aos professores; para cuidar de nossos rios, mangues, lagoas e açudes; para garantir estrutura e políticas públicas que combatam as opressões em nossa cidade; para colocar no ar a Rádio Frei Caneca; para regularizar a situação das creches públicas e profissionais que nela trabalham; para democratizar a gestão administrativa e financeira dos mercados públicos; para reorganizar e modernizar a legislação que trata da ocupação e uso do solo em nossa cidade; para garantir finalmente que tenhamos licitação pública na concessão da exploração dos transportes coletivos na cidade; para garantir Passe Livre aos estudantes e desempregados no transporte público de nossa cidade; para garantir banda larga de internet a toda a cidade; etc. O prefeito poderá contar, portanto, com mais um vereador para apoia-lo na defesa de nossa cidade e do povo que nela vive.
Nosso mandato será financiado por apoiadores voluntários. Por exemplo, você, que está lendo este artigo. Não contaremos com verbas públicas. Os recursos arrecadados de forma transparente e gastos de forma também transparente, serão utilizados para alugar o gabinete, pagar funcionários e assessorias especializadas quando necessárias e para garantir estrutura para realizarmos o projeto “mandato na rua”, quando vamos aos bairros e comunidades informar e mobilizar a cidade para acompanhar o ciclo orçamentário, votações importantes, preparar proposições legislativas, viabilizar projetos de lei de iniciativa popular, ações civis públicas, etc.
Portanto, enganaram-se aqueles que imaginaram que a vontade popular não seria levada em conta nesta eleição. As transformações que nossa cidade precisa não cabem nas regras formais de uma democracia que apresenta sinais de fadiga. Recife conquistou um mandato cidadão e faremos o nosso melhor para honrar cada voto recebido, unindo em torno de nosso mandato os melhores espíritos de nossa cidade. Obrigado, Recife!
Presidente do PSOL-PE, vereador eleito, de fato, pela população do Recife
Meus sinceros amigos e amigas, gente consciente da minha querida Bom Jardim, quero agradecer os votos recebidos nestas eleições. Muito obrigado de todo coração e espiritualidade !
Fiz o bom combate, lutei muitas e muitas vezes solitariamente nas ruas, sítios e povoados divulgando propostas e ideias que acredito serem possíveis realizar em favor da Comunidade, pelas Crianças, Jovens, Fam
ílias...
Mais uma vez não fomos reconhecidos, considerados pela maioria dos eleitores, das pessoas: jovens, professores, funcionários públicos, mães, mulheres e homens... mais uma vez o dinheiro, a(s ) fome(s),a falta de princípios republicano definiram as eleições para Câmara do Bom Jardim. Mais uma vez faltou compreensão e solidariedade de muitos ... Respeito a decisão do povo diante da fragilidade de nossa Democracia e da nossa Justiça.
Não perdi as eleições ! Bom Jardim Mais Uma Vez Perdeu a Oportunidade de Ter um Bom Vereador... Mais uma vez diversos segmentos da sociedade não será representado e não terá força suficiente no conjunto das lutas sociais. Nossa luta pelo Ensino Superior(Faculdade em Bom Jardim) permanecerá no imaginário das pessoas... Uma faculdade é vital para nosso crescimento e desenvolvimento. Compartilho esse desafio com os candidatos eleitos. Espero que as comunidades não sejam esquecidas, que haja avanços na saúde e educação, que não haja mais violência contra as mulheres, que não falte atendimento na saúde em Bom Jardim.
Muito obrigado aos eleitores do Professor Edgar, muito obrigado aos colaboradores, divulgadores, companheiros do partido que nos apoiaram e votaram em nossas propostas. Muito obrigado, muito obrigado! Muito obrigado !!!!!! Somos vencedores porque jogamos limpo, porque acreditamos na liberdade como princípio base da sociedade.
Fui o candidato das propostas, que devem ser posta em prática pelos eleitos para o bem da comunidade... Lamento que muitos eleitores tenham perdidos seus votos ao votarem por dinheiro, chapa, cachaça, um punhado de terra, tijolos e cimento... Isso é velho... Esses eleitores são os destruidores de sonhos e de esperança para milhares de crianças e jovens.
Lamento que as escolas não promovam o debate entre candidatos para conscientizar os jovens, para tornar-los cidadãos livres, independentes. É lamentável que nas escolas um grupo de professores mantenham os velhos currais da alienação, da miséria , da escravidão, do culto ao personalismo e do analfabetismo politico ao se negarem a fazer o debate democrático da politica. É a velha e famigerada educação bancária da opressão do pensamento e das liberdades.
Peço aos eleitores fingidos ( aqueles que depois das eleições dizem: votei em você) que não tenham pena de mim, tenham pena de suas consciências, fiquem tranquilos estou bem, venci, aprendi, fiz o que gosto, sou um homem realizado, livre. Renovei meus conhecimentos em História, Sociologia, Geografia, Antropologia, Cultura e Economia, estive do lado de Bom Jardim, do lado do Jovem !
Boa sorte, Miguel ! Estou feliz por sua vitória, estou disposto a contribuir com sua administração pelo avanço de nossa Educação, da nossa Cultura e de nossa Juventude em favor de nossas Comunidades. Amo Bom Jardim ! Bom Jardim é Minha Paixão !