LOC: O PLENÁRIO REJEITOU, NESTA QUARTA-FEIRA, A INDICAÇÃO FEITA PELA PRESIDENTE DA REPÚBLICA PARA O CARGO DE DIRETOR GERAL DA ANTT, A AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES.
LOC: COM A DECISÃO, DILMA ROUSSEFF TERÁ QUE INDICAR AO SENADO UM NOVO NOME. OS DETALHES, COM O REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) Bernardo Figueiredo teve o apoio de apenas 31 senadores; outros 36 votaram contra o nome do economista. Bernardo Figueiredo, que exerceu o cargo de diretor geral da ANTT nos últimos quatro anos, já tinha passado por sabatina na Comissão de Infraestrutura e contava com o apoio do relator, o senador Lindbergh Farias, do PT fluminense:
(Lindbergh Farias) Houve uma sabatina de cinco horas com o Sr Bernardo Figueiredo, que respondeu a todas as perguntas e nenhum questionamento ficou sem resposta.
(Repórter) Mas em plenário, Roberto Requião, do PMDB do Paraná, liderou a reação e listou irregularidades que o indicado teria cometido em sua gestão à frente da Agência. Ele citou representação da Procuradoria Geral da República em que a ANTT é investigada por omissão na fiscalização de contratos de transporte ferroviário. Bernardo Figueiredo é suspeito de atuar em favor de uma concessionária privada. O senador também destacou relatório do TCU, o Tribunal de Contas da União, que, segundo ele, desabona o nome do indicado:
(Roberto Requião) O relatório do Tribunal de Contas é de ontem e o senhor Bernardo Figueiredo não respondeu a nenhuma das 30 questões que levantei. Se furtou a todas as respostas e seguramente não tem condições de ser diretor da ANTT.
(Repórter) Agora, o Senado vai levar a decisão à presidente Dilma Rousseff, que deve então indicar outro nome para a direção da ANTT. Os senadores também votaram, e aprovaram, as indicações do ministro Alfredo José Cavalcanti Camargo para o cargo de embaixador da Costa do Marfim, e de Roberto Tadeu Antunes Fernandes para o cargo de Diretor da Comissão de Valores Mobiliários, a CVM. O plenário aprovou ainda a criação de cerca de 1300 cargos para o Ministério das Relações Exteriores e outros dois cargos para a Justiça Militar.
LOC: COM A DECISÃO, DILMA ROUSSEFF TERÁ QUE INDICAR AO SENADO UM NOVO NOME. OS DETALHES, COM O REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) Bernardo Figueiredo teve o apoio de apenas 31 senadores; outros 36 votaram contra o nome do economista. Bernardo Figueiredo, que exerceu o cargo de diretor geral da ANTT nos últimos quatro anos, já tinha passado por sabatina na Comissão de Infraestrutura e contava com o apoio do relator, o senador Lindbergh Farias, do PT fluminense:
(Lindbergh Farias) Houve uma sabatina de cinco horas com o Sr Bernardo Figueiredo, que respondeu a todas as perguntas e nenhum questionamento ficou sem resposta.
(Repórter) Mas em plenário, Roberto Requião, do PMDB do Paraná, liderou a reação e listou irregularidades que o indicado teria cometido em sua gestão à frente da Agência. Ele citou representação da Procuradoria Geral da República em que a ANTT é investigada por omissão na fiscalização de contratos de transporte ferroviário. Bernardo Figueiredo é suspeito de atuar em favor de uma concessionária privada. O senador também destacou relatório do TCU, o Tribunal de Contas da União, que, segundo ele, desabona o nome do indicado:
(Roberto Requião) O relatório do Tribunal de Contas é de ontem e o senhor Bernardo Figueiredo não respondeu a nenhuma das 30 questões que levantei. Se furtou a todas as respostas e seguramente não tem condições de ser diretor da ANTT.
(Repórter) Agora, o Senado vai levar a decisão à presidente Dilma Rousseff, que deve então indicar outro nome para a direção da ANTT. Os senadores também votaram, e aprovaram, as indicações do ministro Alfredo José Cavalcanti Camargo para o cargo de embaixador da Costa do Marfim, e de Roberto Tadeu Antunes Fernandes para o cargo de Diretor da Comissão de Valores Mobiliários, a CVM. O plenário aprovou ainda a criação de cerca de 1300 cargos para o Ministério das Relações Exteriores e outros dois cargos para a Justiça Militar.
Nilo Bairros
Professor Edgar Bom Jardim - PE