Fonte: O Povo

sábado, 3 de setembro de 2011
Apesar do incêndio, shopping funciona neste sábado
O incêndio que atingiu 13 das 240 lojas do Shopping Guararapes, na madrugada deste sábado (03), não impediu que o centro de compras abrisse as portas nesta manhã. O estabelecimento começou a operar em seu horário normal, às 9h, com exceção do Hiper Bompreço, que abre às 7h.
Segundo a assessoria do Guararapes, a área atingida pelo incêndio, que durou cerca de 1h30 para ser controlado, foi isolada e ficará indisponível para circulação dos clientes até que as lojas sejam recuperadas. O Instituto de Criminalística já foi acionado para iniciar o trabalho de investigação que irá definir as causas do incêndio em um prazo de até quinze dias.
Do Folha Digital
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Começa o Congresso da Mocidade da Igreja Assembléia de Deus em Bom Jardim
O ano 2011 é um marco para todos os cristãos da Assembléia de Deus. O Centenário da Igreja no Brasil é um motivo e uma alegria a mais para a realização do Décimo Sexto Congresso da Mocidade da Assembléia de Deus do Bom Jardim.
Os Evangélicos convidam toda população da região à participarem nesta sexta-feira, dia 02 de setembro, da abertura festiva do Congresso Anual da Mocidade, que será realizado na quadra esportiva da cidade, com início às 18:30h. Consta da programação dessa noite a participação de caravanas de jovens, cantor Ivonaldo Albuquerque e o Pb. Preletor Isaac Avelino e cantores locais. A programação se estende até o próximo domingo no mesmo horário e local. Por Blog Professor Edgar Bom Jardim- PE
Os Evangélicos convidam toda população da região à participarem nesta sexta-feira, dia 02 de setembro, da abertura festiva do Congresso Anual da Mocidade, que será realizado na quadra esportiva da cidade, com início às 18:30h. Consta da programação dessa noite a participação de caravanas de jovens, cantor Ivonaldo Albuquerque e o Pb. Preletor Isaac Avelino e cantores locais. A programação se estende até o próximo domingo no mesmo horário e local. Por Blog Professor Edgar Bom Jardim- PE
Especial: Orobó 83 anos de História
Por Edgar Severino dos Santos
Olha eu aqui !
Fotos: Professor Edgar Santos

Foto: orobonews

Foto: orobonews
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
URGENTE:Concursos Públicos em Pernambuco
CONCURSO PÚBLICO EM PERNAMBUCO-INSCRIÇÃO ATÉ ESSE MÊS DE SETEMBRO:IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Agente de Pesquisas e Mapeamento - Câmara de São Bento do Una(Níveis fundamental e superior) - IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco (Médio/Técnico e Superior) - Prefeitura de Chã Grande(Todos os níveis de escolaridade) - Prefeitura de Petrolina (Nível médio )- Prefeitura de Recife Guarda Municipal - Prefeitura de Santa Filomena( Todos os níveis de escolaridade) - Prefeitura de Triunfo(Todos os níveis de escolaridade)
Bom Jardim: moradores revoltados com situação da estrada fazem apelo ao prefeito
Moradores da comunidade de Caiana, zona rural, próximo ao distrito de Tamboatá, pedem providências imediatas ao prefeito João Lira, para que resolva o problema da estrada de terra nas imediações do açude comunitário, localizado na propriedade de Biu Camará.
Desde o período das fortes chuvas, ocorridas no mês de maio deste ano, que estudantes,agricultores e moradores enfrentam muitas dificuldades de acessibilidade pelo principal caminho que liga diversas comunidades a Caiana . Tem sido muito complicado, afirmam, moradores . Por Blog professor Edgar Bom Jardim-PE
Desde o período das fortes chuvas, ocorridas no mês de maio deste ano, que estudantes,agricultores e moradores enfrentam muitas dificuldades de acessibilidade pelo principal caminho que liga diversas comunidades a Caiana . Tem sido muito complicado, afirmam, moradores . Por Blog professor Edgar Bom Jardim-PE
Heloisa Helena Tem Alta Hospitalar
A ex-senadora e atual vereadora de Maceió Heloísa Helena (PSOL-AL) teve alta por volta das 14h desta quinta-feira (1º) do Hospital Geral do Estado de Alagoas, onde estava internada desde terça por conta de uma queda brusca de pressão, segundo sua assessoria de imprensa.
Segundo boletim médico divulgado, ela foi liberada após avaliação da equipe de neurologia do hospital e após realizar exames de sangue e tomografia computadorizada. "A equipe médica não constatou nada que viesse a prejudicar a saúde da paciente", diz o boletim.
Conforme o hospital, Heloísa Helena deu entrada no pronto-socorro após mal estar, seguido de tontura. A equipe médica decidiu transferir ela para a Unidade de Dor Torácica (UDT), responsável pelo atendimento de pacientes com problemas no coração, "por acreditar ser importante para a saúde da vereadora para ficar em observação médica".
De acordo a assessoria do hospital, a UDT é espécie de UTI e ela foi encaminhada ao local para ter mais "privacidade", uma vez que a presença dela no local causou "alvoroço" entre funcionários e pacientes.
A assessoria de Heloísa Helena disse que ela estava em um hospital público porque não tem convênio médico por "convicção" e que a ex-senadora "está bem". A vereadora e ex-senadora tem problemas de hipertensão. Fonte; G1
Carta às esquerdas
Carta às esquerdas
Por Boaventura de Sousa Santos
Não ponho em causa que haja um futuro para as esquerdas, mas o seu futuro não vai ser uma continuação linear do seu passado. Definir o que têm em comum equivale a responder à pergunta: o que é a esquerda? A esquerda é um conjunto de posições políticas que partilham o ideal de que os humanos têm todos o mesmo valor, e são o valor mais alto. Esse ideal é posto em causa sempre que há relações sociais de poder desigual, isto é, de dominação. Neste caso, alguns indivíduos ou grupos satisfazem algumas das suas necessidades, transformando outros indivíduos ou grupos em meios para os seus fins. O capitalismo não é a única fonte de dominação, mas é uma fonte importante.
Os diferentes entendimentos deste ideal levaram a diferentes clivagens. As principais resultaram de respostas opostas às seguintes perguntas. Poderá o capitalismo ser reformado de modo a melhorar a sorte dos dominados, ou tal só é possível para além do capitalismo? A luta social deve ser conduzida por uma classe (a classe operária) ou por diferentes classes ou grupos sociais? Deve ser conduzida dentro das instituições democráticas ou fora delas? O Estado é, ele próprio, uma relação de dominação, ou pode ser mobilizado para combater as relações de dominação?
As respostas opostas as estas perguntas estiveram na origem de violentas clivagens. Em nome da esquerda cometeram-se atrocidades contra a esquerda; mas, no seu conjunto, as esquerdas dominaram o século XX (apesar do nazismo, do fascismo e do colonialismo) e o mundo tornou-se mais livre e mais igual graças a elas. Este curto século de todas as esquerdas terminou com a queda do Muro de Berlim. Os últimos trinta anos foram, por um lado, uma gestão de ruínas e de inércias e, por outro, a emergência de novas lutas contra a dominação, com outros atores e linguagens que as esquerdas não puderam entender.
Entretanto, livre das esquerdas, o capitalismo voltou a mostrar a sua vocação anti-social. Voltou a ser urgente reconstruir as esquerdas para evitar a barbárie. Como recomeçar? Pela aceitação das seguintes ideias.
Primeiro, o mundo diversificou-se e a diversidade instalou-se no interior de cada país. A compreensão do mundo é muito mais ampla que a compreensão ocidental do mundo; não há internacionalismo sem interculturalismo.
Segundo, o capitalismo concebe a democracia como um instrumento de acumulação; se for preciso, ele a reduz à irrelevância e, se encontrar outro instrumento mais eficiente, dispensa-a (o caso da China). A defesa da democracia de alta intensidade é a grande bandeira das esquerdas.
Terceiro, o capitalismo é amoral e não entende o conceito de dignidade humana; a defesa desta é uma luta contra o capitalismo e nunca com o capitalismo (no capitalismo, mesmo as esmolas só existem como relações públicas).
Quarto, a experiência do mundo mostra que há imensas realidades não capitalistas, guiadas pela reciprocidade e pelo cooperativismo, à espera de serem valorizadas como o futuro dentro do presente.
Quinto, o século passado revelou que a relação dos humanos com a natureza é uma relação de dominação contra a qual há que lutar; o crescimento econômico não é infinito.
Sexto, a propriedade privada só é um bem social se for uma entre várias formas de propriedade e se todas forem protegidas; há bens comuns da humanidade (como a água e o ar).
Sétimo, o curto século das esquerdas foi suficiente para criar um espírito igualitário entre os humanos que sobressai em todos os inquéritos; este é um patrimônio das esquerdas que estas têm vindo a dilapidar.
Oitavo, o capitalismo precisa de outras formas de dominação para florescer, do racismo ao sexismo e à guerra e todas devem ser combatidas.
Nono, o Estado é um animal estranho, meio anjo meio monstro, mas, sem ele, muitos outros monstros andariam à solta, insaciáveis à cata de anjos indefesos. Melhor Estado, sempre; menos Estado, nunca.
Com estas ideias, vão continuar a ser várias as esquerdas, mas já não é provável que se matem umas às outras e é possível que se unam para travar a barbárie que se aproxima.
Não ponho em causa que haja um futuro para as esquerdas, mas o seu futuro não vai ser uma continuação linear do seu passado. Definir o que têm em comum equivale a responder à pergunta: o que é a esquerda? A esquerda é um conjunto de posições políticas que partilham o ideal de que os humanos têm todos o mesmo valor, e são o valor mais alto. Esse ideal é posto em causa sempre que há relações sociais de poder desigual, isto é, de dominação. Neste caso, alguns indivíduos ou grupos satisfazem algumas das suas necessidades, transformando outros indivíduos ou grupos em meios para os seus fins. O capitalismo não é a única fonte de dominação, mas é uma fonte importante.
Os diferentes entendimentos deste ideal levaram a diferentes clivagens. As principais resultaram de respostas opostas às seguintes perguntas. Poderá o capitalismo ser reformado de modo a melhorar a sorte dos dominados, ou tal só é possível para além do capitalismo? A luta social deve ser conduzida por uma classe (a classe operária) ou por diferentes classes ou grupos sociais? Deve ser conduzida dentro das instituições democráticas ou fora delas? O Estado é, ele próprio, uma relação de dominação, ou pode ser mobilizado para combater as relações de dominação?
As respostas opostas as estas perguntas estiveram na origem de violentas clivagens. Em nome da esquerda cometeram-se atrocidades contra a esquerda; mas, no seu conjunto, as esquerdas dominaram o século XX (apesar do nazismo, do fascismo e do colonialismo) e o mundo tornou-se mais livre e mais igual graças a elas. Este curto século de todas as esquerdas terminou com a queda do Muro de Berlim. Os últimos trinta anos foram, por um lado, uma gestão de ruínas e de inércias e, por outro, a emergência de novas lutas contra a dominação, com outros atores e linguagens que as esquerdas não puderam entender.
Entretanto, livre das esquerdas, o capitalismo voltou a mostrar a sua vocação anti-social. Voltou a ser urgente reconstruir as esquerdas para evitar a barbárie. Como recomeçar? Pela aceitação das seguintes ideias.
Primeiro, o mundo diversificou-se e a diversidade instalou-se no interior de cada país. A compreensão do mundo é muito mais ampla que a compreensão ocidental do mundo; não há internacionalismo sem interculturalismo.
Segundo, o capitalismo concebe a democracia como um instrumento de acumulação; se for preciso, ele a reduz à irrelevância e, se encontrar outro instrumento mais eficiente, dispensa-a (o caso da China). A defesa da democracia de alta intensidade é a grande bandeira das esquerdas.
Terceiro, o capitalismo é amoral e não entende o conceito de dignidade humana; a defesa desta é uma luta contra o capitalismo e nunca com o capitalismo (no capitalismo, mesmo as esmolas só existem como relações públicas).
Quarto, a experiência do mundo mostra que há imensas realidades não capitalistas, guiadas pela reciprocidade e pelo cooperativismo, à espera de serem valorizadas como o futuro dentro do presente.
Quinto, o século passado revelou que a relação dos humanos com a natureza é uma relação de dominação contra a qual há que lutar; o crescimento econômico não é infinito.
Sexto, a propriedade privada só é um bem social se for uma entre várias formas de propriedade e se todas forem protegidas; há bens comuns da humanidade (como a água e o ar).
Sétimo, o curto século das esquerdas foi suficiente para criar um espírito igualitário entre os humanos que sobressai em todos os inquéritos; este é um patrimônio das esquerdas que estas têm vindo a dilapidar.
Oitavo, o capitalismo precisa de outras formas de dominação para florescer, do racismo ao sexismo e à guerra e todas devem ser combatidas.
Nono, o Estado é um animal estranho, meio anjo meio monstro, mas, sem ele, muitos outros monstros andariam à solta, insaciáveis à cata de anjos indefesos. Melhor Estado, sempre; menos Estado, nunca.
Com estas ideias, vão continuar a ser várias as esquerdas, mas já não é provável que se matem umas às outras e é possível que se unam para travar a barbárie que se aproxima.
Postado por Edilson Silva PSOL PE Fonte: blog Edilson Silva
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