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sábado, 17 de junho de 2017

Náutico perde no jogo do desespero

Na zona do rebaixamento: Boa 2 X 1 Náutico é o placar final. 
Náutico é o lanterna. O club faz a pior campanha de todas as edições que já disputou a série B do brasileirão. Não sabe o que vencer até o presente. O time soma 2 pontos na tabela. Para sair do rebaixamento precisa vencer 4 partidas para sair do rebaixamento. Em oito jogos perdeu seis partidas e empatou duas. Faltam 30 rodadas. Ainda há esperança...
O técnico Beto Campos vai precisar de um milagre para salvar o Alvirrubro em 2017.

Diferente das últimas partidas, em que priorizou um esquema com três atacantes, o Náutico voltou ao 4-4-2. A novidade foi a saída de Gerônimo na frente para a entrada do volante João Ananias. Com muita lentidão nos dois lados, a partida era nivelada por baixo. Dificilmente as equipe conseguiam trocar mais de três passes no meio sem que a bola caísse no pé do adversário. O jeito foi apelar para os cruzamentos. Os mineiros chegaram perto de abrir o placar por duas vezes. Primeiro, Diones acertou o travessão. Depois foi a vez de Vinícius, do Timbu, quase marcar gol contra em cabeçada que bateu na trave. Quem não fez, levou. Giovanni cobrou escanteio e Aislan subiu lá no alto para colocar os pernambucanos na vantagem em Varginha.

Com mais posse de bola após o gol, o Boa Esporte cresceu no jogo. A pressão deu resultado aos 42 minutos. O lance começou com um corte atrapalhado de Joazi. Na sequência, Tiago Cardoso fez grande defesa em chute na cara do gol. No rebote, porém, o camisa 1 derrubou Douglas na área. Pênalti cobrado e convertido por Fellipe Mateus. Levar o empate para o intervalo já era uma boa notícia para o Boa, mas os mandantes foram além. Dois minutos depois, Rodolfo acertou um chute espetacular na entrada da área, no ângulo, virando o marcador.

Logo nos primeiros minutos do segundo tempo, o Náutico saiu do 4-4-2 e se reorganizou no 4-3-3, com a entrada de Iago na vaga de Renan Paulino. Mais velocidade, mesma quantidade nos erros de passe. Visivelmente nervoso, o Timbu ainda sentia o baque da virada e não conseguia encaixar as jogadas pelas pontas com Erick. O Boa não precisa nem fazer força para encontrar espaço para os contra-ataques. 
O "tudo ou nada" do Náutico começou a partir dos 23 minutos, com Gilmar entrando no lugar de João Ananias. Jeanderson chegou perto de iniciar uma reação, mas o chute da entrada da área foi defendido por Daniel. Mesmo precisando da vitória, o time visitante ficou mais próximo de sofrer o terceiro gol do que de empatar. Sob os olhares o novo técnico Beto Campos, o Náutico perdeu e segue na lanterna da Série B, sendo o único representante da competição que ainda não venceu. A má fase não tem fim.
Ficha do jogo

Boa Esporte 2

Daniel Luiz; Ruan (Oliveira), Júlio Santos, Douglas Assis, Paulinho; Geandro (Escobar), Reis (Gil Mineiro), Diones, Fellipe Mateus; Rodolfo e Wesley. Técnico: Nedo

Xavier

Náutico 1

Tiago Cardoso; Joazi, Aislan, Feliphe Gabriel e Jeanderson; Amaral, João Ananias (Gilmar), Renan Paulino (Iago) e Giovanni; Erick (Esquerdinha) e Vinícius. Técnico

interino: Levi Gomes

Local: Melão (Varginha/MG)
Árbitro: Bruno Rezende Silva (GO). Assistentes: Tiago Gomes da Silva e Hugo Savio Xavier Correa (ambos de GO)
Gols: Aislan (aos 18 do 1ºT), Fellipe Mateus (aos 42 do 1ºT), Rodolfo (aos 44 do 1ºT)
Cartões amarelos: Tiago Cardoso, Iago (N); Geandro (B)

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Santa Cruz e Inter empatam pela Série B

Final do jogo 0 X 0


Final do primeiro tempo de jogo entre Santa Cruz 0 X 0 Internacional, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro da série B, no estádio Arruda, neste sábado (17). As duas equipes brigam diretamente pelo acesso para série A. Iniciado o segundo tempo, o Santa joga melhor... Fim de jogo.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 13 de junho de 2017

Diego Souza faz história na seleção


Além da vitória no amistoso contra a Austrália, a partida também serviu para o atacante Diego Souza quebrar uma marca histórica: o de gol mais rápido da história da seleção brasileira.

Com apenas dez segundos de jogo, o jogador do Sport recebeu bola do meia Giuliano e bateu cruzado, sem chances para o goleiro Langerak.

O primeiro gol do atleta rubro-negro pelo Brasil superou a marca de Neymar como tento mais rápido da história da "Amarelinha". O do atacante do Barcelona, nas Olimpíadas de 2016 contra Honduras, foi realizado em apenas 16 segundos. 

"Tô muito feliz. É um trabalho bem feito, realizado. É um sonho também estar aqui. Só tenho a agradecer por ter feito dois gols e poder ajudar", disse o atleta em entrevista pós-jogo.
Com Informação de Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Rede Globo de Luto:Sport, o Campeão Brasileiro de 1987 vence o Flamengo por 2 a 0



Veja os melhores momentos aqui https://www.youtube.com/watch?v=UEsuHAen9eI
No duelo rubro-negro, Pernambuco fez a festa diante do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (07), na Ilha do Retiro. Em jogo de alto nível técnico, o Sport bateu o Flamengo por 2x0, com gols de Osvaldo e Thomás, e respirou aliviado no Brasileirão, chegando aos sete pontos e assumindo a nova colocação provisória na tábua de classificação. Mais do que isso, essa foi a primeira vitória sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, que se afastou da zona de rebaixamento e enfim terá tranquilidade para trabalhar. 

Com as duas equipes se respeitando bastante nos minutos iniciais, o jogo começou truncado e com muita disputa no meio de campo, sem grandes jogadas ofensivas. Com mais qualidade, o Flamengo conseguia ter um pouco mais de controle do jogo, inclusive marcando sob pressão. Bastante acionado, o atacante Leandro Damião fez a torcida flamenguista sentir saudade de Paolo Guerrero, que está na seleção peruana. Assustado, o Sport demorou um pouco para acordar. E isso aconteceu em jogada pela esquerda ofensiva, com Osvaldo, melhor em campo ao lado de Thallyson, cruzando rasteiro para Rithely perder boa chance, chutando para a defesa de Muralha. 

Com mais confiança, o Leão conseguiu criar mais chances, principalmente pelo lado esquerdo, com Pará dando muito espaço para Osvaldo e para o estreante Patrick. A resposta do Flamengo veio com Leandro Damião acertando belo chute para a grande defesa de Magrão, em falha generalizada do sistema defensivo rubro-negro. No final, Osvaldo ainda chegou com perigo, chutando cruzado por cima para assustar Muralha, que não chegaria caso a bola fosse no gol.

Na segunda etapa, mais um começo frio, mas com o Sport tomando o controle das ações. Aos nove minutos, o Leão perdeu boa chance em falta cobrada de dentro da área, após recuo. Um minuto depois, os pernambucanos foram fatais em falha de Muralha. O goleiro flamenguista bateu mal o tiro de meta, Osvaldo carregou e bateu com estilo para abrir o placar e fazer a festa na Ilha do Retiro. O gol não relaxou os rubro-negros, que continuaram com a mesma intensidade, inclusive mantendo o time no campo de ataque maior parte do tempo. Apagado em campo, Diego não conseguia mais controlar o ritmo da partida e acabou substituído. 

Com inteligência, o Sport passou a administrar o relógio com muita maturidade, sem correr grandes sustos. E aos 39, Thomás foi premiado. Com personalidade, o meia aproveitou novo cochilo da zaga carioca e bateu rasteiro, com a bola desviando num jogador adversário antes de entrar no canto de Muralha. O Flamengo ainda chegou com Mancuello e Vinícius Júnior, mas Magrão fez grandes defesas e garantiu a festa na Ilha do Retiro.
Sport 2
Magrão; Samuel Xavier (Raul Prata), Ronaldo Alves, Durval e Patrick; Anselmo, Thallyson (Thomás), Rithely e Everton Felipe (); André e Osvaldo. Técnico: Vanderlei Luxemburgo. 

Flamengo 0
Alex Muralha; Pará, Réver, Juan, Renê; Márcio Araújo (Mancuello), Willian Arão e Diego (Felipe Vizeu); Ederson (Vinícius Júnior), Everton e Leandro Damião. Técnico: Zé Ricardo. 

Local: Ilha do Retiro (Recife). 
Árbitro: Anderson Daronco (RS). Assistentes: Rafael da Silva Alves e Elio Nepomuceno de Andrade Junior (ambos do RS). 
Gols: Osvaldo (aos 10 do 2ºT) e Thomás (aos 39 do 2ºT). 
Cartões amarelos: Ronaldo Alves e Thallyson (Sport). Juan e Réver (Flamengo). Público: 12.617. Renda: R$324.976,00
Com Informações da Folha de Pernambuco.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Rogério e Ney Franco deram o título da Copa do Nordeste ao Bahia

PRA QUÊ ISSO, ROGÉRIO?
Em um intervalo de menos de dez minutos, Rogério recebeu dois cartões amarelos e deixou o campo da Arena Fonte Nova. A expulsão veio após o atacante simular um pênalti, quando o Sport já perdia por 1 a 0, e era dominado pelo Bahia. Com uma menos, o time pernambucano ficou em situação ainda mais delicada dentro do jogo.


NEY FRANCO
Esses devem ter sido os últimos minutos do técnico Ney Franco no comando do Sport. O comandante já vinha sendo muito pressionado e, agora, tem apenas uma vitória nos 11 jogos. A atuação fraca do Leão deve pesar contra ele.


O JOGO
Fazia tempo. Muito tempo. As fotos que serviam de lembrança já estavam até desbotadas. Em 2002, o Bahia conquistou pela última vez a Copa do Nordeste. E, na noite desta quarta-feira, 15 anos depois, redescobriu a sensação de ter nas mãos o título da principal competição regional do país. Na Arena Fonte Nova, o Tricolor bateu o Sport por 1 a 0, com gol marcado por Edigar Junio, e muita festa nas arquibancadas. O público pagante foi de 40.739 pessoas, com renda de R$ 1.620.453,50.

Fonte: G1
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Tricolor é favorito, diz imprensa da Bahia


Para ser campeão esta noite na Arena, o Sport precisa vencer o Bahia. Mas os números não favorecem o Rubro-negro pernambucano, que tem 28 anos que não vence o Tricolor baiano. A última vez numa foi em 1989, quando venceu 2 a 1 pelo Campeonato Brasileiro.  Na sequência se enfrentaram 12 vezes em Salvador, com oito vitórias do Bahia e quatro empates. Desses, três foram por 1 a 1, que levaria a decisão de hoje para a disputa de pênaltis, enquanto outro foi por 0 a 0, que se repetido dará o título ao Tricolor de Aço.
Fonte: Tribuna da Bahia.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 21 de maio de 2017

Náutico foi derrotado pelo Figueirense



Figueirense passeou em Florianópolis
Figueirense passeou em FlorianópolisFoto: Divulgação
O Náutico foi derrotado para o Figueirense por 3x0, neste sábado (20), no Orlando Scarpelli, pela segunda rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Quem assistiu ao jogo, sabe que não foi preciso esperar os 90 minutos para descobrir qual seria o desfecho da história. Do início ao fim, o embate foi construído da seguinte forma: o Figueira dominou a partida, não foi ameaçado em momento algum e aproveitou da melhor forma as fraquezas do adversário. O Timbu, apático, voltou a mostrar que está longe de caminhar no rumo certo. A derrota colocou os alvirrubros na zona de rebaixamento da Segundona, ocupando a 19ª posição.

Sem vitórias nos dois primeiros jogos pelo Náutico, o técnico Waldemar Lemos decidiu mudar o esquema, saindo 4-3-3 para o 4-4-2. Tática que duraria menos de 45 minutos. Jefferson Nem foi para o banco de reservas e Maylson ganhou espaço entre os titulares, ao lado de Cal na armação. Reserva no duelo passado, Anselmo voltou a ficar entre os 11, ocupando o ataque com Erick.

Figueira e Timbu jogavam em ritmos diferentes. Os visitantes eram lentos e resumiam suas investidas em cruzamentos de bola parada na área, enquanto os mandantes faziam transições rápidas, aproveitando a falha de marcação dos laterais. Nessas condições, é fácil entender qual time marcou o gol que abriu o placar no Orlando Scarpelli. Livre pela direita, o lateral-direito Dudu cruzou rasteiro. A bola passou por todos da defesa até encontrar Jorge Henrique, que completou de carrinho para o fundo das redes. E sim, esse é o mesmo atacante que já vestiu a camisa do Timbu e foi campeão estadual em 2004. Mais uma vez, pesou a famosa "lei do ex".

O gol dos catarinenses revelou o maior ponto fraco do Náutico na partida: seu lado esquerdo defensivo. Por ali, Dudu e Luidy tinham total liberdade. Manoel estava perdido na marcação e não tinha força para atacar. Mas David não estava imune aos ataques do Figueirense. Quando se imaginava que o segundo tento da partida sairia novamente pela esquerda, eis que os mandantes mostraram sua variedade de jogadas. Robinho passou como quis do marcadores e acertou um chute espetacular de longe, sem chances para Jeferson. Um golaço. Antes mesmo do intervalo do jogo, o técnico Waldemar Lemos fez duas alterações de uma só vez. Saíram David e Cal para as entradas de Joazi e Alison, voltando ao 4-3-3.

Qualquer esperança de reação do Náutico no segundo tempo terminou logo aos quatro minutos. Darlan fez falta em Jorge Henrique, recebeu o segundo cartão amarelo e foi embora mais cedo da partida. A partir daí, o jogo foi uma contagem regressiva para sacramentar o que fora escrita desde o primeiro segundo do confronto. A superioridade técnico e numérica transformou a partida em ataque contra defesa. Aos 28, o Figueirense chegou ao terceiro gol da partida. Henan recebeu bom passe pelo meio e tocou com tranquilidade na saída do goleiro, decretando o 3x0 no Orlando Scarpelli.
Ficha do jogo

Figueirense 3

Thiago Rodrigues, Dudu, Leandro Almeida, Bruno Alves e Iago; Zé Antônio, Dudu Vieira, Jorge Henrique (Henrique), Robinho (Clebson) e Luidy; Henan. Técnico: Márcio Goiano

Náutico 0

Jeferson; David(Joazi), Tiago Alves, Nirley e Manoel; Rodrigo Souza (João Ananias), Darlan, Maylson e Cal(Alison); Anselmo e Erick. Técnico: Waldemar Lemos

Local: Orlando Scarpelli (Florianópolis/SC)
Árbitro: Rodrigo Carvalhaes de Miranda. Assistentes: Wendel de Paiva Gouveia e Thiago Rosa de Oliveira (RJ)
Gols: Jorge Henrique (aos 11 do 1ºT), Robinho (aos 31 do 1ºT) e Henan (aos 28 do 2ºT)
Cartões amarelos: Maylson, Darlan (N);
Cartão vermelho: Darlan (N)
Renda: R$ 78.840,00
Público: 3.735 torcedores 
Fonte:Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Santa Cruz vence Guarani



Lances de Santa Cruz x Guarani, pela Série B 2017
Lances de Santa Cruz x Guarani, pela Série B 2017Foto: Paullo Allmeida/FolhaPE
Tarde feliz para os torcedores do Santa Cruz. Neste sábado (20), no Arruda, o time tricolor venceu o Guarani por 2x1 e assumiu a liderança da Série B 2017. Quem salvou o clube coral foi Ricardo Bueno, que marcou o gol da vitória em seu primeiro jogo com a camisa do time pernambucano.

O Santa Cruz começou melhor no jogo e abriu logo o placar. Aos quatro minutos, em boa jogada pela direita, Nininho cruzou para Halef Pitbull, que só fez empurrar para o gol. Após o tento, entretanto, os visitantes foram tentar o empate.

A pressão do Guarani foi aumentando, enquanto que os donos da casa buscavam boas jogadas em velocidade, tendo William Barbio do lado direito e Éverton Santos na esquerda. Porém, o Bugre não teve efetividade no primeiro tempo, deixando a meta de Júlio César intransponível.

Na segunda etapa, os times retornaram com a mesma postura. O Guarani, buscando a igualdade no marcador, pressionava, tendo maior posse de bola. Já o Santa esperava uma falha dos paulistas para deixar o placar mais tranquilo.

A saída de bola pela direita não funcionava mais, enquanto que na esquerda as jogadas saíam apenas quando Halef Pitbull voltava para “buscar jogo”. O Bugre cresceu, e foi cada vez mais cercando o time coral.

O Santa apresentava a mesma postura do segundo tempo em Criciúma, no sábado passado. Mais recuado, tentava de toda forma impedir as ações adversárias. Porém, os esforços do time de Vinícius Eutrópio foram momentaneamente em vão.

Aos 35 minutos da segunda etapa, Eliandro recebeu boa bola na área, trombou com Júlio César e completou para o gol, igualando o marcador. O tento foi o terceiro do atacante na Série B.

O Santa Cruz logo reagiu, e contou com a estrela de Ricardo Bueno, que estreava no lugar de Halef Pitbull. O atacante apareceu na área após cruzamento de Tiago Costa e cabeceou forte para o gol, dando números finais no confronto: 2x1.

Na próxima rodada, o time tricolor vai até Alagoas enfrentar o CRB, na terça-feira (23). O Guarani, por sua vez, entra em campo no mesmo dia, em casa, contra o Figueirense.

FICHA DE JOGO

SANTA CRUZ 2

Julio Cesar; Nininho, Anderson Salles, Bruno Silva e Tiago Costa; Elicarlos, David, Everton Santos, William Barbio (Thiago Primão) e André Luís (Roberto); Halef Pitbull (Ricardo Bueno). Técnico: Vinícius Eutrópio

GUARANI 1
Leandro Santos, Lenon, Diego Jussani, Genilson e Eron (Souza); Auremir, Evandro e Juninho (Caíque); Bruno Nazário, Claudinho (Edinho) e Eliandro. Técnico: Vadão

Local: Estádio do Arruda (Recife)
Horário: 16h30.
Árbitro: Daniel Nobre Bins (RS).
Assistentes: Elio Nepomuceno de Andrade Júnior e José Eduardo Calza (Ambos do RS).
Cartões amarelos: Auremir, Lenon (Guarani) / André Luís (Santa Cruz)
Cartões vermelhos: -
Gols: Halef Pitbull (Santa Cruz, 4’), Ricardo Bueno (Santa Cruz, 36'ST) / Eliandro (Guarani, 34'ST)
Público: 6.090 torcedores
Renda: R$ 52.870,00
Fonte: Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 14 de maio de 2017

Vexame total do Sport. É hora de mudar de treinador

Lucca abriu o placar para a Ponte  / Estadão Contéudo
Lucca abriu o placar para a Ponte
Estadão Contéudo
FELIPE HOLANDA 
Twitter: @f_holanda1 
Uma estreia para o Sport esquecer. Atuando sem seis jogadores titulares (visando a final do Nordestão com o Bahia), o Leãofoi goleado por 4x0 para a Ponte Preta, neste domingo (14/11), no Moisés Lucarelli, em Campinas, e estreou com o pé esquerdo na Série A do Campeonato Brasileiro. Aproveitando a fragilidade de um adversário desfigurado, a Macaca marcou dois gols em cada tempo e comemorou a vitória.
Além da derrota, a atuação do Sport foi abaixo do esperado para um clube que segue vivo em todas as cinco competições que disputa na temporada. Mesmo com desfalques importantes (como Diego Souza, Rithely, Durval e Ronaldo Alves), o Leão poderia ter feito muito mais do que fez contra a Ponte. A única chance clara de gol do rubro-negro no jogo, por exemplo, veio num cabeçeio do contestado Matheus Ferraz, ainda no 1º tempo de jogo.
Com a derrota, o Sport aparece nas últimas posições do Campeonato Brasileiro, ainda sem pontuar. Na próxima rodada do Brasileirão, tem a chance de pontuar ao lado de seu torcedor. Próximo domingo (21/7), o Leão enfrenta o Cruzeiro, no Recife estreando na Ilha na Série A.

O JOGO

Sem entrosamento, o Sport não conseguiu se encontrar nos primeiros minutos de jogo no Moisés Lucarelli. Na reta oposta, a Ponte Preta engatilhava uma "blitz" no campo de ataque, obrigando o Leão a se desfazer rapidamente da bola. Aos dez, Lucca cobrou escanteio fechado e quase marcou um gol olímpico. Magrão estava ligado e chegou para afastar o perigo.
E o o duelo permaneceu nos mesmos moldes: o Sport tentando se defender e a Macaca buscando o gol que abriria o placar. Lucca, de novo ele, quase marcou. O camisa 9 da Ponte saiu cara a cara com Magrão e só não fez o primeiro por conta de uma intervenção salvadora do camisa 1 leonino.
Se não conseguia chegar ao ataque tocando a bola, o Sport encontrou com uma opção para agredir o adversário: as jogadas em bolas paradas. Numa delas, aos 22, o meia Everton Felipe cobrou falta precisa na cabeça de Matheus Ferraz. Livre de marcação, o zagueiro rubro-negro não conseguiu mandar para as redes, com a cabeçada saindo acima da meta do goleiro Aranha.

Ainda no 1º tempo, o Sport se complicou de vez e sofreu dois gols em cinco minutos. Primeiro, após cobrança de escanteio, aos 39 minutos de jogo, Neto Moura dormiu no ponto e Lucca, que não tem o cabeceio como o forte, testou no canto direito de Magrão para abrir o placar. Em seguida, aos 44, também cabeça, foi a vez do lateral-direito Nino Paraíba anotar o segundo da Macaca, no último lance de destaque da etapa inicial.
No início do segundo tempo de bola rolando no Moisés Lucarelli, tanto o Sport quanto a Ponte Preta não conseguiam criar chances claras de gol. Ambos erravam muitos passes em campo, travando a criação de jogadas. Fragilidades que culminaram num jogo em "banho-maria" em Campinas.
Até que, outra vez em bola parada, a Ponte conseguiu fazer o terceiro. Evandro colocou a mão na bola dentro da grande área o árbitro marcou pênalti. Na cobraça, Clayson, que está praticamente fechado com o Corinthians, bateu firme, sem floreios e sem chances para Magrão.
Satisfeito com a vantagem, o time da Ponte Preta tirou um pouco o pé do acelerador. Afinal, o 3x0 no placar já era bom o suficiente para os campineiros. O Sport, praticamente entregue, nao conseguia esboçar reação. Mas ainda havia tempo para a Macaca fazer mais um. No último minuto, Clayson recebeu cruzamento e estufou as redes pernambucanas no último lance do jogo.
Com informações do Jornal do Commercio
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Magrão brilha e classifica Sport na Sul-Americana

Danubio venceu por 3x0 no tempo normal  / Miguel Rojo/AFP
Danubio venceu por 3x0 no tempo normal
Miguel Rojo/AFP
FELIPE HOLANDA 
Twitter: @f_holanda1
O Sport sofreu muito para conquistar sua classificação à segunda fase da Copa Sul-Americana. Depois de perder por 3x0 para o Danubio no tempo normal, o goleiro Magrão pegou dois pênaltis e classificou o Leão. Foi a 30ª defesa de penalidades do camisa 1 leonino.

O JOGO

Nos primeiros instantes do jogo no Centenário, o Sport começou sem velocidade. "Anestesiado", o time da Ilha via o adversário trocar passes com tranquilidade no campo de ataque sem esboçar qualquer reação. O Danubio, vendo a falta de garra do Leão, resolveu partir para cima e passou a levar perigo. Principalmente nas bola aéreas. Numa delas, Arroyo desviou de cabeça e Zarfino ficou com o rebote. O camisa 21 do "La Franja" finalizou à queima roupa e obrigou Magrão a fazer grande defesa para colocar para escanteio.
Com a perplexidade do Sport, o primeiro gol do Danubio na partida parecia questão de tempo. E foi, aos 14 minutos de bola rolando. Depois da confusão na grande área do Leão, Zarfino bateu firme e carimbou a trave esquerda de Magrão. Na sobra, Jonathan dos Santos dorminou e completou para as redes pernambucanas para abrir o placar a favor do time da casa.
Acusando o golpe, o Sport começou a expor ainda mais suas fragilidades. O sistema defensivo, por exemplo, não conseguia se encontrar em Montevidéu. Pior que isso, ia deixando o goleiro Magrão em maus lençóis quando era pressionado. A partir daí, o zagueiro Matheus Ferraz, destaque negativo do Leão na partida, colocou "suas manguinhas de fora". Primeiro, se atrapalhou com a bola e deixou Arroyo na boa para marcar. O arremata do uruguaio, contudo, saiu na rede pelo lado de fora.
Mas o pior para os rubro-negros ainda estava por vir. Na sequência, Matheus Ferraz fez falta na grande área e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Olaza, de perna esquerda, bateu sem floreios. Firme, no meio do gol, estufando as redes de Magrão para fazer 2x0 ainda aos 22 minutos de jogo.
Sabendo que o Sport precisava entrar no jogo, o técnico Ney Franco alertou seus pupilos no gramado. A primeira chance clara do Leão no jogo, contudo, só veio aos 27. Raul Prata tabelou bem, avançou pela direita e cruzou para área. Fábio, livre, tentou o chute, mas bateu fraco, facilitando a defesa de Ichazo. Quatro minutos mais tarce, foi a vez de Mena fazer grande jogada pela esquerda e tentar o cruzamento. Rodrigo chegou tesando firme, mas a defesa uruguaia fez o corte.
Ainda no 1º tempo, o Danubio tentou ampliar a vantagem. Criou chances de perigo, mas não teve o capricho de finalizar para fazer o terceiro. Sorte do Sport, que podia ir para os vestiários perdendo por mais de 2x0.

Se a expectativa do Sport era se reerguer na 2º etapa, o futuro foi cruel para os rubro-negros. E a fraca atuação continuou nos mesmos moldes dos primeiros 45 minutos de jogo. O zagueiro colombiano Henríquez, que havia entrado na vaga de Matheus Ferraz, fez pênalti em Arroyo e recebeu cartão amarela. Na marca da cal, Olaza deslocou Magrão e faz o terceiro do Danubio, placar que levava a decisão da vaga para a disputa de pênaltis.
Após sofrer mais um gol, o Sport tentou esboçar uma reação, mas não surtiu o efeito. O Danubio, inclusive, chegou a marcar o quarto, mas o árbitro Eduardo Gamboa anulou a jogada assinalando toque de mão do zagueiro uruguaio, que recebeu o cartão vermelho e foi para o vestiário mais cedo.
Mesmo com um a mais, o Sport não conseguiu se impor no jogo. Para agravar o quadro, o lateral-esquerdo Mena sentiu a perna direita. Como o técnico Ney Franco já havia feito as três substituições, o Leão ficou com 10 homens em campo. Do outro lado, o Danubio tentou aproveitar. Arroyo fez grande jogada pela direita e rolou para trás. Ignácio Gonzalez chegou batendo, finalizou firme, mas mandou por cima da meta de Magrão.
Nos minutos finais, o atacante Paulo Henrique teve a grande chance de classificar o Sport. Durval lançou para área, Rogério escorou de cabeça e o camisa 12 do Leão teve grande chance. No entanto, pegou muito mal na bola e a bola caiu mansamento nas mãos de Ichazo. Com isso, a decisão da vaga seria decidida nos pênaltis.
Nas penalidades, mais uma vez brilhou a estrela de Magrão no Sport. O goleiro leonino defendeu duas vezes e chegou à sua 30ª defesa de pênalti. Everton Felipe, Raul Prata Fabrício e André converteram suas cobranças.
Jornal do Commercio
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 7 de maio de 2017

Com uso de árbitro de vídeo, Salgueiro arranca empate no fim


André marcou para o Leão, mas mandantes sofreram empate no fim
André marcou para o Leão, mas mandantes sofreram empate no fimFoto: Arthur Mota
Momento histórico no futebol brasileiro. Pela primeira vez na América Latina um jogo foi definido com influência do "árbitro de vídeo", em pênalti marcado já nos descontos da partida. Com isso, o Sport empatou em 1x1 com o Salgueiro e deixou tudo em aberto para o segundo e decisivo duelo, marcado para acontecer apenas no dia 18 de junho, no Cornélio de Barros. Na atual fórmula do Estadual, não existe o critério do gol qualificado, marcado fora de casa. Portanto, empate por qualquer resultado leva a decisão para os pênaltis.

A maratona de jogos expôs um certo cansaço no Sport, sem aquele "clima de decisão" no olhar dos rubro-negros. Talvez por isso, o jogo demorou a engrenar. Com um sistema defensivo forte e compacto, o Salgueiro controlava as investidas leoninas. A primeira chance veio aparecer apenas aos 25 minutos, quando Mondragon tirou com a ponta do dedo um chute rasteiro de Everton Felipe. Dois minutos depois veio a explosão na Ilha do Retiro. Após cabeçada de Rithely, o goleiro salvou como pode e a bola sobrou para André, cheio de confiança, mandar uma bomba para abrir o placar: 1x0.

Na segunda etapa, o Leão continuava com mais volume de jogo, mas também sem poder de penetração. Assim, a primeira oportunidade surgiu de bola parada. Em escanteio batido por Everton Felipe, Durval subiu sozinho e obrigou Mondragon a fazer grande defesa. O lamnce acordou o Carcará, que aos 12 perdeu chance incrível com Luís Eduardo sozinho e aos 19, com William Lira acertando o travessão de Magrão. Aos 49, o lance polêmico e decisivo. Após Raul Prata derrubar Toty, o árbitro José Woshington deu pênalti. Para ter a certeza, foi consultar o vídeo e demorou cinco minuitos para tomar a decisão de confirmar a penalidade. Na cobrança, Jean bateu firme e deixou tudo igual. Decisão aberta para o Sertão.

SPORT 1

Magrão; Samuel Xavier (Raul Prata), Henríquez, Durval e Mena; Fabrício, Ronaldo e Rithely (Fábio); Everton Felipe (Lenis), Rogério e André. Técnico: Ney Franco

SALGUEIRO 1

Mondragon, Tamandaré, Luiz Eduardo, Ranieri e Daniel; Rodolpho Potiguar, Moreilândia, Toty e Valdeir; Álvaro (Jean) e William Lira. Técnico: Evandro Guimarães

Local: Ilha do Retiro (Recife). Árbitro: José Woshington da Silva (PE). Assistentes: Marlon Rafael Gomes e Fabrício Leite Sales (PE). Gols: André (aos 27 do 2ºT) e Jean (aos 55 do 2ºT). Cartões amarelos: Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Rogério Raul Prata e Rithely (Sport). Mondragon (Salgueiro). Público: 22.757 Renda: R$ 501.165,00
Fonte:Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Sport bate o Santa e está na final da Copa do NE



Todos os ingredientes estiveram no caldeirão do Arruda nesta quarta-feira (3). Desde os mais saborosos, como lances de técnica e gols, até os mais amargos, como brigas e provocações. No final, a emocionante classificação do Sport, que aplicou os 2x0 diante do Santa Cruz, que carimbaram o passaporte do time para a grande final da Copa do Nordeste 2017, contra o Bahia, que eliminou o Vitória na outra semifinal, em outro clássico local. O gol histórico da classificação foi marcado pelo tão criticado André, aos 32 minutos do segundo tempo, para delírio dos rubro-negros presentes na casa tricolor. 

Provocações à parte, o jogo foi tenso também dentro de campo. Não tanto pelas jogadas ríspidas, mas pelos lances de perigo para os dois times. Tirando como lição a retranca extrema armada contra o Salgueiro, o Santa Cruz entrou com uma postura menos defensivista, não deixando de atacar o adversário. No Leão, Ney Franco repetiu o esquema com três volantes, apostando na dupla Rithely/Diego Souza para furar o bloqueio coral. Com poucos minutos, André arriscou de fora e fez Júlio César trabalhar. 

Mas, aos 15 minutos, um duro golpe nas esperanças dos visitantes. Com dores na coxa direita, Diego Souza caiu no gramado e pediu a substituição. Por ironia dos deuses da bola, Everton Felipe entrou no seu lugar e um minuto depois aproveitou cruzamento rasteiro para abrir o placar: 1x0.

O gol teve efeito reverso no Sport, que recuou. Em evolução, o Tricolor chegou próximo do gol com Thomas, melhor em campo, com Durval salvando em cima da linha. Aos 37, a melhor chance. Em boa defesa, Magrão deu rebote e a bola caiu no pé de Pereira, que tinha apenas o trabalho para empurrar para o gol, mas furou e perdeu oportunidade incrível.

Na etapa final, o jogo continuou equilibrado. Mas, a partir dos 23 minutos a coisa esquentou. Ou melhor, começou a ferver. Em lance polêmico, Rithely foi acusado de agressão e a confusão se instalou. No final, Rithely e Elicarlos expulsos. E aos 32 o caos se instalou. Após rebatida da zaga coral, André marcou o gol da classificação leonina. 

Ainda no banco de reservas, Rithely saiu para comemorar provocando os rivais e gerou revolta dos tricolores. Confusão generalizada não só no campo, mas também nas arquibancadas. No final, apenas o reserva Evandro foi expulso. Desequilibrado, o Santa Cruz não conseguiu reagir, com Wellington Cezar ainda sendo expulso após falta dura em André.

FICHA DO JOGO 

SANTA CRUZ 0 
Júlio César; Vítor, Anderson Salles, Bruno Silva e Tiago Costa; David (Júlio Sheik), Elicarlos, Pereira (Wellington Cezar), Thomás e Léo Costa (André Luis); Halef Pitbull. Técnico: Vinícius Eutrópio 

SPORT 2
Magrão; Samuel Xavier (Raul Prata), Ronaldo Alves (Henriquez), Durval e Mena; Fabrício, Ronaldo, Rithely, Diego Souza (Everton Felipe) e Rogério; André.Técnico: Ney Franco. 

Local: Estádio do Arruda. 
Árbitro: Pericles Bassols Pegado Cortez (RJ). Assistentes: Clovis Amaral da Silva e Marcelino Castro de Nazare (ambos de PE). 
Gols: Everton Felipe (aos 16 do 1ºT) e André (aos 32 do 2ºT). 
Cartões amarelos: Pereira (Santa Cruz). Samuel Xavier, Durval, Rithely e Everton Felipe. 
Cartões vermelhos: Elicarlos, Vítor e Wellington Cezar (Santa Cruz). Rithely e Evandro (Sport.)
Público: 35.231. Renda: R$ 375.850,00.
Com Informações da Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 23 de abril de 2017

Jogando futebol fraco Sport se classifica para final do PE.



Sem doses cavalares de dramaticidade, um morno Clássico dos Clássicos definiu o Sport como finalista do Campeonato Pernambucano 2017. Neste domingo (23), na Arena de Pernambuco, o Leão empatou em 1x1 com o Náutico e por ter vencido o primeiro jogo, na Ilha do Retiro (3x2), conseguiu carimbar o passaporte para a decisão, contra o Salgueiro, que eliminou o Santa Cruz no último sábado (22).

Na ordem lógica das cartilhas futebolísticas, o Náutico precisava entrar em campo a mil por hora, sufocando o adversário para reverter o prejuízo do primeiro jogo, vencido pelo Sport, na Ilha do Retiro. Não foi bem isso que aconteceu. Apesar de ter mais volume de jogo, o Timbu ensaiou uma pressão que não se traduzia em chances claras criadas. O melhor lance veio aos oito minutos, num chute de média distância de Erick, que desviou em Matheus Ferraz e parou na trave de Magrão.

A resposta do Leão veio numa oportunidade incrível desperdiçada por André, aos 22 minutos. Em bola levantada por Mena, o atacante não precisou nem pular, mas cabeceou para fora. E como futebol nem sempre segue a lógica, quando os visitantes estavam um pouco melhor em campo, o Náutico abriu o placar, aos 31 minutos. Em escanteio batido, Giovanni subiu no primeiro pau e fez 1x0. Enquanto ainda fazia a festa, a torcida alvirrubra lamentou quando, dois minutos depois, Matheus Ferraz também cabeceou sozinho e deixou tudo igual no placar.

Por toda a tensão e pelo caráter decisivo, esperava-se um segundo tempo pegando fogo dentro das quatro linhas. No entanto, não foi esse o cenário que se desenhou. O Náutico chegava apenas com chutes de longa distância sem muito perigo, criando muito pouco para uma equipe que precisava vencer. O Sport soube gastar o relógio e carimbou a classificação para final do Campeonato Pernambucano.
Ficha do jogo

Náutico 1
Tiago Cardoso; David, Tiago Alves, Ewerton Páscoa e Manoel; Darlan, Giovanni (Giva), Marco Antônio (Alisson) e Dudu (Maylson); Erick e Anselmo. Técnico: Milton Cruz

Sport 1Magrão; Samuel Xavier (Raul Prata), Matheus Ferraz, Durval e Mena; Fabrício, Ronaldo, Rithely (Rodrigo), Diego Souza e Rogério; André (Lenis). Técnico: Ney Franco

Local: Arena de Pernambuco (São Lourenço da Mata/PE).
Árbitro: Anderson Daronco (Fifa/RS).
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse (ambos do RJ).
Gols: Giovanni (aos 31 do 1ºT) e Matheus Ferraz (aos 33 do 1ºT).
Cartões amarelos: Ewerton Páscoa e Maylson (Náutico). Samuel Xavier e Rithely (Sport).
Cartão vermelho: Ewerton Páscoa (Náutico).
Público: 19.541. Renda: R$ 283.440,00.
Com Informações da Folha de Pernambuco.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 31 de março de 2017

Sport é freguês do Campinense na Copa do Nordeste

Sport joga sem garra. Muito rebolado e pouco futebol. Mais uma humilhação.

Carrasco do Sport nos Nordestões 2013 e 2016, o Campinense parece ter assumido de vez o papel de algoz leonino. Na primeira partida das quartas de final da Copa do Nordeste 2017, a Raposa bateu o Leão por 3x1 na noite desta quarta-feira (30), no Amigão, e deu grande passo para se classificar às semifinais na competição regional. No segundo e decisivo jogo, marcado para este domingo (02), na Ilha do Retiro, os paraibanos podem perder até por 1x0 que garantem a vaga. Vitória por 2x0 classifica o Leão pelo critério de gols marcados fora de casa. 

Em relação ao jogo, o Sport contrariou a expectativa da maioria e começou encurralando os donos da casa, atuando os primeiros 15 minutos praticamente todo no campo de ataque. A melhor chance criada neste período caiu nos pés de Ronaldo Alves, aos seis minutos, após rebote de Glédson. A partir dos 20 minutos, apagão geral no time pernambucano. E ele custou caro. Dois gols para ser mais exato, um atrás do outro. Primeiro, aos 25, Magrão fez um milagre em cabeçada de Reinaldo Alagoano. 

Mas, três minutos depois o primeiro golpe. Em bola afastada para a entrada da área, Magno arriscou de fora, a bola desviou na zaga e entrou no cantinho, sem chance para o arqueiro leonino. Ainda tentando se refazer do golpe, o Leão foi duramente ferido novamente um minuto depois. Em falha na saída de bola do Sport, Reinaldo Alagoano bateu, Magrão deu rebote e Augusto chutou rasteiro para ampliar para a Raposa: 2x0. Sem forças para reagir, os visitantes foram para o vestiário em desvantagem. 

No retorno para o segundo tempo, nenhuma modificação na escalação, mas sim de postura. Um Sport com mais fome de jogo corria para diminuir o prejuízo. A única alteração foi estratégica, com Everton Felipe invertendo de lado do Rogério. E a primeira oportunidade veio com o próprio Everton Felipe, aos quatro minutos, que bateu torto. Aos dez, a melhor chance, com André aproveitando para bater rasteiro. A bola passou raspando. 

Aos 32, Ney Franco decidiu colocar Juninho no lugar de André. E brilhou a estrela do prata-da-casa. Com apenas três minutos em campo, o garoto aproveitou chute cruzado d Rogério e diminuiu o placar. Melhor em campo e pressionando, o Leão sofreu um balde de água fria. Em falha de Ronaldo Alves, Reinaldo Alagoano tocou na saída de Magrão deu números finais na partida.

Ficha do jogo
 
Campinense 3

Glédson; Osvaldir, Joécio, Paulo Paraíba e Gilmar; Negretti, Magno, Augusto e Jussimar (Ronaell); Reinaldo Alagoano e Maranhão (Fernando Pires). Técnico: Ney da Matta. 

Sport 1
Magrão; Samuel Xavier (Raul Prata), Ronaldo, Durval e Mansur; Rithely, Rodrigo, Diego Souza, Everton Felipe (Leandro Pereira) e Rogério; André (Juninho). Técnico: Ney Franco.

Estádio: Amigão, em Campina Grande (Paraíba). 
Árbitro: Denis da Silva Ribeiro Serafim (AL). Assistentes: Pedro Jorge Santos de Araujo (AL) e Wagner José da Silva (AL). 
Gols: Magno (aos 28 do 1ºT) e Augusto (aos 29 do 2ºT). Juninho (aos 35 do 2ºT) e Reinaldo Alagoano (aos 38 do 2ºT) 
Cartões amarelos: Maranhão, Oswaldir, Flávio e Reinaldo Alagoano (Campinense). Rogério, Ronaldo Alves e Juninho (Sport).
Com Informações da Folha de Pernambuco.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 12 de março de 2017

Náutico vence Santa Cruz e segue vivo no Nordestão

JC Online


Em seu terceiro clássico à frente do Náutico, o técnico Milton Cruz conheceu a sua segunda vitória no comando do Timbu. Jogando na Arena de Pernambuco, o alvirrubro bateu o Santa Cruz por 1x0 e manteve viva as chances de classificação para as quartas de finais da Copa do Nordeste. Agora, os comandados de Milton têm sete pontos no Grupo A do Nordestão, ocupando a terceira colocação na tabela. Já o Santa Cruz permanece em segundo do mesmo grupo, mas com 10 pontos ganhos. 
O Náutico começou o jogo em cima do Santa Cruz. Era quem tomava as iniciativas da partida. E, aos 17 minutos da primeira etapa, foi contemplado com o gol. Nirley, que havia acabado de entrar no lugar de Tiago Alves, fazia a sua estreia pelo Timbu e subiu mais alto que a defesa do Tricolor do Arruda após o escanteio. No seu primeiro toque na bola, com apenas 11 segundos em campo, cabeceou a redonda no canto esquerdo do gol defendido por Júlio César. O gol acordou a Cobra Coral, que cresceu na partida, mas sem muitas chances claras de gol. 
No segundo tempo, o Náutico voltou melhor. O goleiro do Santa Cruz fez três grandes intervenções no começo da etapa complementar. Com Halef Pitbull e Léo Costa apagados, os corais pouco faziam no ataque e foram presa fácil para o Timbu. O time agora precisa vencer o Uniclinic, na última rodada do Nordestão, e torcer para que o rival perca para o Campinense. Caso haja a combinação de resultados, o Timbu ainda precisará reverter a vantagem de quatro gols dos tricolores no saldo de gols. 
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Sport vence CSA por 4 a 1 na Copa do Brasil.


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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

André é Sport.Veja a chegada de André


https://www.facebook.com/jornaldocommercioPE/?hc_ref=PAGES_TIMELINE
https://www.facebook.com/jornaldocommercioPE/videos/1686623471353810/?hc_ref=PAGES_TIMELINE


https://www.facebook.com/jornaldiariodepernambuco/?fref=ts


Depois de uma curta passagem pelo futebol português, no Sporting, o atacante André está de volta para o Brasil. Em negociação com o clube de Portugal e o Corinthians, o Sport de Recife comprou 70% dos direitos do jogador, que assinou contrato de cinco anos.
Segundo o Sporting, a equipe pernambucana irá pagar 1,2 milhão de euros (cerca de R$ 4 milhões) para comprar 50% dos direitos que a equipe portuguesa tinha sobre o jogador. Ainda de acordo com os Leões lusitanos, o Corinthians teria dado o aval para a negociação do atleta.
Trocando o Leão verde e branco pelo Leão rubro-negro, André tem chegada prevista a ser confirmada para essa segunda-feira. O atacante volta à Ilha do Retiro após uma temporada. Em 2015, André jogou 34 partidas pelo clube e marcou 14 gols, sendo um dos importantes jogadores da equipe na boa campanha do Campeonato Brasileiro.
Revelado pelo Santos na época de Neymar e Paulo Henrique Ganso, André teve passagens pelo Dínamo de Kiev e Bordeaux, mas não conseguiu se fixar no futebol europeu. De volta ao Brasil pela primeira vez em 2011, fez parte do elenco do Atlético-MG campeão da Copa do Brasil de 2014.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 11 de dezembro de 2016

Inter rebaixado

Nem o milagreiro Danilo Fernandes nem os deuses do futebol foram suficientes para livrar o Inter do primeiro rebaixamento de sua história. Mas, acima de tudo, o próprio time colorado não teve condições sequer de bater o Fluminense na tarde quente deste domingo no Estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, no Rio de Janeiro. E foi com ares de crueldade. Abatido em campo, o Colorado saiu atrás, mas conseguiu empatar em 1 a 1 no fim. O resultado, combinado com a vitória do Sport sobre o Figueirense, decreta a queda colorada para a Série B.

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Gols de Sport 2 x 0 Figueirense - Brasileirão 2016

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sábado, 3 de dezembro de 2016

A tragédia nos transformou em uma torcida só, diz repórter colombiana sobre ‘experiência mais difícil da carreira’

A queda do avião que levava a Chapecoense para a tão sonhada disputa da final da Copa Sul-Americana gerou comoção no mundo inteiro. Mas além do Brasil, um outro país em especial acolheu a dor da tragédia como se fosse dele também.
Palco do acidente aéreo que deixou 71 vítimas na terça-feira, a Colômbia mostrou solidariedade e respeito aos brasileiros com diversas homenagens ao longo da semana.
A mais impressionante delas veio justamente no dia e horário do jogo que não aconteceu.
Na quarta-feira, data da primeira partida da final da Copa Sul-Americana - que seria disputada por Atlético Nacional e Chapecoense em Medelín -, a bola não rolou no estádio Atanasio Girardot, mas as arquibancadas se encheram como se ela estivesse no centro do gramado.
Mais de 40 mil pessoas vestiram branco e, com uma vela na mão, passaram 90 minutos cantando "Vamos, Vamos Chape" ou ainda "Que escutem em todo o continente, para sempre lembraremos da campeã Chapecoense" - a música que eles próprios fizeram em homenagem ao time brasileiro
Quem esteve tanto do lado de fora - onde outras dezenas de milhares de pessoas se reuniam - como do lado de dentro relata que nunca viveu uma experiência igual.
"A tragédia nos converteu em uma só torcida, em uma só voz", disse a repórter esportiva da TV colombiana RCN e apresentadora do Notícias RCN, Melissa Martinez.
A BBC Brasil conversou com ela sobre como a tragédia com o voo da Chapecoense impactou a vida dos colombianos do outro lado da fronteira.


Melissa MartinezImage copyrightARQUIVO PESSOAL
Image captionMelissa Martinez diz que o dia da homenagem do Nacional à Chapecoense foi um dos "mais inesquecíveis de sua carreira"

Confira o depoimento:
"Recebi a notícia da tragédia de uma forma muito impactante, porque quando desapareceu o avião eu já estava dormindo. Eu costumo dormir muito cedo, meu turno no trabalho começa às 4h da manhã. Quando levantei às 3h, li a notícia de que só tinham resgatado 6 pessoas com vida. A única coisa que fiz foi pegar duas camisas pretas e correr para o trabalho. Às 5h já estava no aeroporto.
Eu já havia feito uma outra cobertura forte, da explosão de uma mina na Colômbia, em uma região que se chama Sardinata. Mas naquele lugar não foi permitido às famílias se aproximarem, então foi de alguma forma menos dramático. Agora foi muito duro. Foi a experiência mais difícil que já tive na minha carreira.
No caso da mina, foi algo muito diferente, porque era uma mina de extração de carvão e eles entendem que podem estar expostos a esse tipo de acidente.
Mas quando alguém vem por um sonho e isso se torna algo tão traumático como foi essa tragédia, a gente começa a pensar... se o (goleiro) Danilo não tivesse tirado aquela bola (na semifinal, contra o San Lorenzo) no último minuto, a história poderia ser diferente.


Estádio do NacionalImage copyrightCLUBE ATLÉTICO NACIONAL
Image caption'Que escutem em todo continente, para sempre lembraremos a campeã Chapecoense', cantavam os torcedores

Cheguei ao estádio na quarta muito cedo. Desde às 6h da manhã, e as homenagens já estavam começando. O sentimento era muito estranho, porque eu só havia ido lá para transmitir os jogos do estádio no fim de semana, como repórter de campo. Nunca havia sentido antes algo parecido.
O povo colombiano está familiarizado com desastres naturais, também sofremos muito com a violência que deixou milhares e milhares de vítimas, acidentes aéreos por conta de erros humanos e também por conta de terrorismo. Mas a Colômbia mostrou que não perdeu a sensibilidade para esse tipo de acontecimento.
Eu fiz a cobertura de centenas de jogos e viajava com a equipe. Mas nunca antes tinha estado em um estádio cobrindo um time que cantava músicas para o seu rival.


Vídeo mostra homenagem do Atlético Nacional à Chapecoense

Fiquei extasiada. Assim como todos os que estavam lá vendo tudo aquilo. Porque a Colômbia sempre teve uma fama ruim por causa do narcotráfico, mas o que mostramos é que somos pessoas sensíveis. Pessoas boas, solidárias. E diante de tudo, diante da nossa história dramática e de superação, jamais perdemos a sensibilidade.


HomenagemImage copyrightAFP
Image caption'A tragédia nos converteu em uma só torcida, em uma só voz', disse a repórter colombiana

A percepção dos colombianos da tragédia é que ela afetou todo mundo. Você encontra taxistas na rua que dizem que não conseguem dormir à noite. As pessoas falam que 'se o goleiro não tivesse salvado aquela bola no último minuto, talvez nada disso teria acontecido'.
No meu caso, até fico pensando que, se no último minuto aquela bola tivesse entrado, nós poderíamos ter voado para a Argentina no voo com o Nacional. Com a mesma empresa, com o mesmo avião, com o mesmo piloto. E talvez nós mesmos, jornalistas, que sempre acompanhamos o Atlético Nacional, teríamos sido as vítimas. Talvez teria sido com alguns dos meus companheiros.
Mas mais uma vez o esporte mais popular do mundo faz com que a gente se dê conta de que devemos permanecer unidos. Que devemos viver em alegria e que devemos deixar de lado a mesquinharia ou esse ódio a torcidas rivais. (A tragédia) nos converteu em uma só torcida, em uma só voz. E à Colômbia, deixou um exemplo claríssimo de união, de afeto. Para o mundo, foi uma perda terrível." Fonte:BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE